A Profecia escrita por Annabel Lee
Notas iniciais do capítulo
Eis o capítulo nove para voces!!!!
HELENA
Faz dois dias que estou presa no Inferno mágico onde todos me odeiam.
Não estou suportando mais passar pelas ruas e ver que as pessoas estão me olhando como se a morte de Sollun e o roubo do Espelho tivessem sido minha culpa. Sem falar naquela insurpotável noiva do Zyah.
Os únicos que são legais comigo são Zyah, sua irmã Cyra e seu amigo, Lert. Mas Lert e Zyah saíam bastante para caçar e para saber mais sobre a investigação do sumiço do Espelho.
Só dois dias. E eu morro de vontade de poder falar com Marcy. Morro de vontade de brigar com André de novo. E de receber M&M's da Amanda... E da mamãe, principamente da mamãe! E também vovó...
Devo parar de pensar nisso. Senão as saudades pioram. E ficar aqui parada, olhando a janela do quarto do "elfo" não adianta em nada.
Levanto da cama e abro a porta. Começo a caminhar por todo aquele castelo branco e prateado. Sem saber muito no que pensar.
- Helena! - ouço me chamarem.
Viro de costas e vejo Zyah correndo em minha direção. Ainda não me acostumei com os cabelos brancos das pessoas naquele lugar. Tem variações, claro. O cabelo de Zyah era curto e um pouco picotado, batendo nas orelhas.
- Que foi? - pergunto, franzindo o cenho.
- O Capitão Reyn quer te interrogar... Saber detalhadamente como você chegou aqui.
- Desconfiam de mim.
Ele dá de ombros.
- Algumas pessoas...
- Tudo bem. Então vamos!
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Quando chegamos em frente à pequena casa de granito do Capitão, começo a ficar nervosa. E se eles me prenderem? E se desconfiarem de mim? E se por um acaso eles me executarem em rpaça pública?
- Mart. Helena? - pergunta o Capitão quando abre a porta.
- Não, é só Helena - respondo.
- Helena, Mart. é como... "senhorita" no seu Universo!
- Ah sim - sinto-me corar.
- Entrem!
Entramos. Sua casa era confortável e simples, longe daquele beleza do Catelo de Zyah. Por dentro havia muitas coisas azuis. Azul escuro, marinho, celeste. E haviam quadros e fotos de Sollun.
- O senhor conheceu Sollun?
- Quem é Senhor? - pergunta Zyah franzindo o cenho.
- É como Zart. no nosso universo, Zyah - responde o Capitão. Nós três rimos um pouco.
Ele nos leva a uma sala confortável, onde haviam dois sofás fofuchos azul-escuros. Ele fez um gesto para que sentássemos.
Nos sentamos.
- Respondendo sua pergunta, Mart. Helena, sim eu o conheci. Ele era meu pai.
- Sinto muito. - digo.
- Tudo bem. Vocês querem algum chá antes de começarmos. Ou quem sabe um hidromel.
Hidromel? Estou na Idade Média?
- Não, obrigado - Zyah responde.
O Capitão se senta no sofá a nossa frente. Ele pega um bloquinho e um lápis azul-claro que estava em cima da mesinha de vidro. Depois olha para mim.
- Pode começar, Mart. Helena.
Conto tudo a ele detalhadamente. Como vim parar aqui, os sinos que ouvi, como Sollun havia me recebido muito bem depois de praticamente salvar minha vida....
Quando termino o Capitão relê tudo, confuso.
- Disse que ouviu badaladas? - ele pergunta.
- Sim.
- E que ficou em transe?
- Sim.
Ele reflete um momento.
- Qual é o problema? - pergunto.
- Bom, Helena - diz Zyah - não há nenhum relato de nenhum dos nossos poucos "visitantes" que eles tenham ouvido badaladas antes de entrar no Espelho.
- Nenhum?
- Nenhum.
- Isso é confuso - diz o Capitão pensativo - muito confuso.
- Por que? - pergunto.
- Nitha só possui dois sinos. Um fica aqui. E ambos foram forjados na Aldeia ondes haviam ferreiros nos tempos antigos, é lá onde está o outro sino.
- Que Aldeia é essa?
O Capitão faz uma parada sombria e enfim responde:
- A Aldeia Décima.
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