A Profecia escrita por Annabel Lee


Capítulo 15
CAPÍTULO XV


Notas iniciais do capítulo

Dia do Conselho!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/325395/chapter/15

ZYAH

Papai está mais agitado que nunca. A resposta dos Quintos veio imeditamente. E a data do Conselho idem. Pois foi marcada para hoje.

Correção: daqui a duas horas.

Os Quintos acrescentaram na carta que gostariam que Helena assistisse ao debate. Eu tenho direito de assistir também por ser filho do Governante, embora eu tenha jurado nunca ir no Conselho de novo.

O único Conselho no qual assisti foi para resolver a discórdia entre minha Aldeia e a Aldeia Segunda... Bom, você já sabe o resultado.

A questão é que eu só vou para acompanhar Helena e tentar ajudá-la caso algum Governante julgá-la no Conselho.

Eu já estou pronto. Mas estou esperando Helena colocar uma roupa que minha mãe emprestou a ela.

- Zyah - ela chama do banheiro do quarto.

- Eu!

- E se... e se alguém quiser me executar?

- Por que executariam você?

- Podem me culpar pela morte do Kirin... ou do Torin. Ou até mesmo a morte de Sollun...

- Temos o depoimento do Capitão, Helena. Nada vai te acontecer. Eu prometo.

Ela sai do banheiro. Está... Incrível. E não me sinto nenhum pouco culpado em dizer que está muito mais bonita que Faya. A beleza dela é muito diferente. É como se eu pudesse tocar em seu rosto, como um igual. Não hesitar por ela ser praticamente uma fada.

O vestido azul escuro caiu muito bem. E ela prendeu os cabelos.

Ela sorri envergonhada.

- Zyah, você está com uma expressão estranha.

Pisco os dois olhos bem forte.

- Desculpa.

Ela ri baixinho.

- Tudo bem.

- Agora só temos que esperar meu pai dar o aviso.

Ela assente. Então senta em sua cama, que fica no canto do quarto. Vou até ela.

Sento a seu lado e a observo.

- Já teve algum companheiro em seu Mundo?

- Quer dizer um namorado? Só um. Mas eu não curtia muito ele.

Não entendi muito o que ela dizia.

- Desculpe - ela diz - eu sei que você não conhece minhas gírias.

- Não é isso - eu digo - é que... se você não gostava dele... nem queria evitar uma guerra entre sua Aldeia... por que ficou com ele?

Ela dá de ombros.

- Eu não sei. Ele pediu. E Márcia falou que eu não tinha nada a perder... Então eu aceitei.

Devo admitir que fiquei mais confuso ainda.

- Qual era o nome dele? - pergunto.

- Júlio César.

- Ele é da sua Aldeia?

- Bom, lá chamamos de bairro, cidade ou estado! Ele era da minha cidade e do meu estado. Mas não é do meu bairro... Ele é do Catete.

- Da onde?

Ela ri.

- Deixa pra lá.

Não entendo porque me senti tão atraído por ela naquele momento. Mas quando ela olha para mim não consigo evitar. Eu toco em seu rosto e vou em direção a ele. E a beijo nos lábios.

Por um momento é só aquilo. Eu e ela. Mas então ela se afasta rapidamente.

- Zyah você tem noiva.

E a realidade é puxada para mim como um pedaço de ferro.

Ouço papai berrar:

- ESTÁ NA HORA, ESTÁ NA HORA.

Puxo a mão dela e saímos do quarto. Descemos até a Sala Principal, onde todos estão prontos.

Papai estava muito agitado.

- Vão entrando na carruagem!

A criada abre a porta e vamos correndo entrar dna droga da carruagem.

- Mãe, pra que a agitação?

- Estamos 0,6 segundos atrasados - mamãe diz com voz de tédio.

Papai entra correndo.

Graças a Lyra a carruagem é grande.

Sinto que a carruagem começou a andar. Estamos rumo a Aldeia Quinta, onde maioria das reuniões acontece, por eles estarem no centro de Nitha.

..................................................................................................

Estamos pela estrada, então só vemos as outras Aldeias de relance. Como a Floresta Verde, da Aldeia Quinta, e a Floresta do Verão, da Segunda.

Ao longe se pode ver o enorme Rio Quarto. E o Grande Salgueiro que nasce em suas águas.

Enfim chegamos na Aldeia Quinta.

Saímos da carruagem.

O portão Quinto é de ferro rude. Com alguma plantas enroscando-se nele. Não há nada mágico na Aldeia Quinta, mas ela é a mais importante.

O velho porteiro pede que indentifiquemos nossa Aldeia e meu pai estufa o peito antes de responder:

- Aldeia Primeira.

O porteiro abre a porta.

Caminhamos pelo caminho de paralelepípedo que leva até o Castelo Quinto e observamos as casas simples de madeira e as enormes árvores.

Os aldeianos quintos nos observavam enquanto cochichavam entre si.

Então entramos no Castelo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Profecia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.