O circo estava andando até sua próxima parada, onde continuaria com seus costumes.

Chegando ao lugar destinado, todos começam descarregar as lonas, barras metálicas e outras muitas coisas. As pessoas consideradas atrações, ajudavam montando os trapézios.

Uma menina de cabelos longos, pouco ondulados, observava tudo ali perto e esta usava uma roupa vermelha, preta e branca, assim parecendo quase que como uma coringa. Ela sorria de um jeito estranho e usava muita maquiagem, permitindo somente ver seus olhos acinzentados. A mesma caminha por toda a construção, vigiando todos e entra em um dos vagões.

Dentro deste era bastante escuro, mas era possível ver um enorme sorriso em meio do escuro e este fala. – Minha coringa... O que viu hoje...?

– Senhor, vejo que esta cidade será ótima para seus queridos... – Ela fala ainda sorrindo.

– Muito bem... Saia. – O tal fala, fazendo um gesto com uma das mãos.

A menina sai e volta vigiar os outros do circo, todos ainda arrumavam as coisas. Ela caminha até uma jaula, onde estavam dois rapazes.

Os dois estavam sentados, um encostado no outro e não usavam roupas. Eles tinham um corpo magro e estatura relativamente alta, eram os trapezistas.

– Kurai! Kuro! Levantem seus inúteis! Temos coisas para fazer. – A menina fala fazendo barulho perto dos dois e sai andando.

Kurai, o mais velho possuía cabelos que chegavam ao seu calcanhar, negros com as pontas vermelhas, ele tinha orelhas e rabo de um lobo, seus olhos eram bem azuis e possuía um olhar triste. Este acariciava a cabeça do mais novo que era conhecido como Kuro, tinha cabelos curtos espetados e muito negros, seus olhos eram de cor cinza, diferente de Kurai, possuía rabo e orelhas de uma pantera negra.

– Kuro... Vamos... – Kurai tenta acordar o outro e depois se levanta, caminhando até o canto da jaula, assim pegando suas roupas apertadas e sua mascara, depois colocando as mesmas e ficando com um sorriso sarcástico.

Kuro se levanta lentamente e começa se vestir, enquanto coloca seu traje apertado observa outra jaula, pouco distante, onde se encontrava a nova dançarina do circo, se via que a mesma estava rabiscando algo enquanto o encarava de forma fria. Seus cabelos eram estranhamente da cor vermelha, possuía uma cara muito inocente e esta parecia não sem importar muito com o ambiente a sua volta. Quando este se sente intimidado pelo olhar da menina, coloca sua mascara ficando com o sorriso sarcástico de todos do circo.

A coringa volta e abre a jaula dos dois e se vira andando enquanto os dois a seguiam para fora da construção do circo. Eles caminham até a cidade que estava meio deserta, devido o horário. Os três começam se aquecer, fazendo uns exercícios e começam fazer leves acrobacias, pois eram os acrobatas do circo ou os que atraiam o povo.

Aos poucos o enorme pátio, da rua das lojas, começa encher de pessoas que paravam para observar os cartazes do circo e os acrobatas que começavam seu show, saltando, dando cambalhotas e cantando algo para chamar as pessoas para o circo.

Em outra parte da cidade se encontrava outro grupo responsável por atrair as pessoas e este era composto pelo apresentador, que usava as roupas comuns dos mesmos, ele tinha cabelos até a cintura de cores negras, chifres de 20 cm cada, um enorme sorriso sarcástico e uma faixa que tampava seus olhos. Uma menina que havia se juntado ao circo recentemente, ela tinha uma aparência doce, que atraia as pessoas, cabelos lisos e também negros, esta somente sorria e entregava folhetos do circo.

Nos dois grupos era cantada a seguinte canção:

“ Venham ao Circus Mascarede, vocês vão se impressionar!
Vamos nos apresentar, logo após vos saudar!
Temos certeza que vão gostar!”