Forbidden Hearts escrita por Teh Hayashi, T e h


Capítulo 3
Capítulo 3 - Let’s Go Together


Notas iniciais do capítulo

Todos os personagens me pertencem!
No theifing hands! ò.ó



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     No dia seguinte, Kayo acordou mais cedo. Mal conseguia se mexer na cama, portanto, demorou a levantar. Enfim conseguiu. Foi ao banheiro, tomou um banho demorado, e refez seus curativos. Foi tomar café, e encontrou com o irmão na cozinha. Estava tomando café, de costas pra porta, de maneira que não notou a entrada da irmã no cômodo.
     - Ohayou, Daisuke! - disse ela, com alegria. - Como você está hoje?
     - Ah, bom dia! - ele respondeu olhando para traz. - Eu estou bem! E você, está melhor?
     - Estou. - sorriu a moça.
     Os dois tomaram café da manhã e conversaram, sem falar do acontecimento do dia anterior. Contudo, era isso que não lhes saía da cabeça.
     Depois do café, Daisuke dispôs-se a levar a irmã no colégio. Ela aceitou contente. Enfim teria a oportunidade de apresentá-lo às amigas. Todas elas já o conheciam de tanto ouvir falar. Terminaram de se arrumar e saíram.
     Andaram de mãos dadas na rua. Daisuke sentia sua irmã um tanto indefesa, machucada daquele jeito. Ele se culpava por não ter impedido sua mãe de agredir Kayo. Quase não conversaram, e em pouco tempo, a moça já estava em sua escola.
     Daisuke ainda tinha tempo de sobra para chegar ao curso, e decidiu ficar com Kayo esperando suas amigas.
     Não muito tempo depois elas chegaram. Ficaram conversando um pouco e logo depois entraram, quando o sino bateu.
     - Kayo, seu irmão é lindo! - disse uma das meninas, quando chegaram na sala de aula.
     - Sim, ele é um gato! Não dá pra convidar ele pra sair com gente não? - brincou outra.
     As garotas passaram o dia todo falando de Daisuke, o que estava deixando Kayo um pouco irritada. Afinal, para ela, ele era um garoto normal, seu irmão. Não havia motivo para tanta algazarra...
     - Ai, chega! Que droga! - gritou Kayo durante o intervalo. Era visível que já não agüentava mais ouvir as amigas falando do irmão.
     - Nossa, ela está com ciumezinhos do irmãozinho! - debocharam.
     A moça foi para longe, puxar conversa com outras meninas. Nada foi muito diferente a partir daí. Mas havia algo perturbando a cabeça dela. Por que explodira daquele jeito? Não era normal, afinal... Era seu irmão!
     Quando o sino da saída tocou, Daiki estava em frente ao colégio de Kayo, esperando-a. Tinha um convite a fazer para a menina e estava certo de que ela aceitaria. Claro, com a permissão da mãe.
     - Daiki-chan! - gritou Kayo, de longe ao vislumbrar a presença do namorado.
     - Olá, Kayo! - saudou o homem, dando-lhe um beijo longo e apaixonado, que não fora de todo retribuído.
     - O que veio fazer aqui? - Perguntou ela, meio confusa. - Não tínhamos marcado nada hoje, tínhamos?
     - Não, não. É que eu vim te convidar para fazermos algo no próximo feriado! Vai ser prolongado, serão cinco dias! Não dá pra ficar na cidade, né?
     - Vamos andando pra casa, e no cominho você me conta. Não posso chegar atrasada, pois minha mãe está em casa hoje, e ela não quer que eu chegue tarde.
     - Claro! - E andaram.
     No caminho, Daiki contou a Kayo que recebera a proposta de um dos seus amigos de irem acampar na praia. Iriam vários meninos e meninas, da sala dele. Sem falar de amigos de outros colégios, inclusive do colégio onde Kayo estudava. Iriam passar os cinco dias na praia, sozinhos.
     Seria uma ótima experiência. Kayo achou a idéia maravilhosa, e queria muito ir. Mas suas mãe provavelmente não permitiria isso. Seria querer demais da boa vontade quase escassa da mulher.
     Ao chegar em casa, ela prometeu que iria ligar para o namorado e responder. E entrou. Sua mãe estava em casa. A mulher foi cumprimentada pela filha e a garota foi para o seu quarto. Ao passar pelo quarto do irmão viu a porta entreaberta, e o homem estava se trocando.
     Bateu na porta, e lhe foi permitida a entrada.
     - Kayo! - Sorriu ele abraçando-a, ainda sem camisa.
     - Daisuke-chan! - respondeu, retribuindo o abraço. - Tenho que falar com você, aniki.
     - Fale. - E sentou-se na cama, puxando a irmã para sentar-se ao seu lado.
     - Daiki me convidou para ir à praia no próximo feriado... Passar os cinco dias acampados lá, ao ar livre...
     - Que demais! - disse ele, animado. Ainda sim, uma ponta de ciúmes espetou seu peito.
     - Mas você sabe que a mamãe não vai permitir que eu vá sozinha... Mas eu quero muito ir, Daisuke!
     - E você quer que eu a convença, a deixar você ir? - Perguntou ele, apreensivo. Apesar de não querer, não conseguiria negar.
     - Não... Eu quero que você vá comigo. Tenho certeza que ela não vai negar a sua ida! E serão apenas cinco dias! Você não teria curso mesmo, e ficar alguns dias sem estudar não iria prejudicar seus estudos tanto assim...!
     - Hm... - resmungou. Não sabia se ia agüentar tanto tempo vendo a amada irmã com o namorado. Mas que seja! Seria uma oportunidade para lhe contar... Ao fim, abriu um sorriso. - Vou sim! E pode deixar que eu mesmo falo com a mamãe!
     - Obrigada, aniki! - E abraçou o irmão. Estava feliz e seu coração estava a mil.
     Ao falar com a mãe, Daisuke deixou bem claro que ele fora convidado, e coincidentemente, a irmã recebera o mesmo convite. Akemi não foi contra a ida deles, mas disse que Daisuke poderia ter sua diversão atrapalhada pela "presença indesejável da garota estúpida", como ela mesma dissera. Mas acabou por permitir a viajem.
     Kayo ligou para Daiki e disse que iria, mas Daisuke teria que ir junto. Não houve contestações. Naquela tarde mesmo, começaram a arrumar as malas. Era uma terça, e o feriado começaria na quinta, o mesmo dia que iriam deixar a cidade.
     Á noite, depois do jantar, Daisuke foi ver Kayo terminar de arrumar sua mala. Eles conversaram um pouco, mas nada muito relevante. O homem não tirava os olhos da irmã, e vice-versa. Não entendiam aquilo, mas era melhor que ficassem afastados.
     - Kayo... - sussurrou o homem, ao ver a irmã sentada ao seu lado, cansada.
     - Ai, aniki... Isso cansa! Cinco dias não é pouca coisa, não! - disse ela, olhando para ele. - E além disso, eu ainda não-... - Sua frase fora cortada pelo homem, que repentinamente beijara a moça.
     Pelo menos, naqueles próximos momentos, poderiam ficar despreocupados. Daisuke havia trancado a porta discretamente ao entrar. Ao comunicar tal fato à irmã, puderam continuar aos beijos.
     As mãos do homem percorreram o corpo de Kayo, parando nas suas costas, e puxando-a para cima de si. Jogando o corpo para trás, deitou-se na cama. A moça, seguindo seus movimentos, deitou-se por cima dele, enquanto o mais velho acariciava o peito da moça, tirando sua blusa, para tomar firmemente seu seio em uma das mãos, por cima do sutiã. A garota, rapidamente desabotoava a camisa do irmão, intercalando seus beijos entre a boca do homem e seu peito desnudo.
     O casal já estava na tentativa de ir mais à frente, quando Daisuke já estava a ponto de tirar a peça íntima da irmã, e esta já havia aberto a calça que o homem usava. Assustando os dois, ouviu-se Akemi batendo na porta, e tentando abri-la.
     - Sua imprestável, vá jantar! E por que essa maldita porta está trancada? - gritou a mulher.
- Já vou, mamãe! Estou trocando de roupa! - disse a garota, pulando da cama, e fazendo sinais para o irmão sair pela janela e entrar no quarto dele, que era ao lado.
     - Abra essa porta, sua idiota!
     - Já vou! - disse ela, arrumando a saia, e vestindo a blusa rapidamente. Daisuke carregou todas as suas roupas e saiu pela janela, vestindo a blusa, e abotoando a calça. - Pronto! - disse ela, abrindo a porta.
     - Sua idiota! - gritou a mulher, dando um tapa no rosto da garota. - O que você estava fazendo aqui dentro?!
     - Nada, mamãe! - respondeu ela, chorando. - Estava trocando de roupa.
     - É bom que não esteja mentindo! - gritou a mulher novamente, pegando a garota pelos cabelos. - Você está??
     - Não! - disse ela em baixo tom de voz, chorando.
     - Solta ela, mãe! - ordenou Daisuke, na porta do quarto. - Ela não pode mais trocar de roupa, agora?
     Ao sentir o tom de voz do filho penetrando por seus ouvidos, instintivamente a mulher largou a filha, e olhou assustada para o homem, encontrando sua expressão não muito contente com aqueles atos.
     Sem pronunciar uma palavra, ela deixou o quarto. Daisuke abraçou a irmã, protegendo-a. Kayo se agarrou ao irmão e deixou algumas lágrimas mais caírem.
     - Me descupa, Kayo... - disse ele, sentindo-se culpado por ter feito a irmã passar novamente pela agressividade da mãe.


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