Chapeuzinho Vermelho - A Caçadora De Lobos escrita por P P Gonçalves


Capítulo 9
**Capítulo Bônus**


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco, mas isso deve-se a ENEM e estudos e cursinho, mas vamos ao capítulo.



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Bryan

Cheguei a meu quarto de hotel e me atirei em minha cama, eu estava furioso, possesso. Juro que poderia matar o primeiro que viesse me incomodar e o motivo da minha raiva?

Eu gostaria de acreditar que fiquei bravo com Lucia porque ela não deixou ninguém avisado de que ela estaria comigo. Sabe de vez em quando é perigoso andar perto de mim, mas a quem estou querendo enganar. Eu fique furioso com ela, por não admitir que estava treinando comigo.

É um sentimento egoísta eu sei, mas eu também não sei explicar a origem dele. Tudo bem, eu estou tentando passar a perna em mim mesmo, eu fiquei meio que caído, ou melhor, eu estou totalmente de quatro por ela desde que há vi pela primeira vez.

Nunca gostei muito de loiras, mas ela tem algo a mais que me atrai. Nunca pensei que pudesse gostar de alguém e quando eu finalmente encontro alguém que me chame a atenção e que consiga me prender de alguma maneira eu encontro fatores que me impedem de ficar com ela.

Um deles é bem simples: eu. Infelizmente sou o que eu sou e estou lutando para mudar isso, mas como se só isso não bastasse tem ainda aquele almofadinha que esta com ela, sinceramente o garoto mais parece que esta indo a um desfile do que a uma caçada.

Decidi ir tomar um banho gelado pra esfriar as ideias e depois dar um cochilo. Já estávamos no terceiro dia de lua crescente e eu teria mais alguns dias de descanso antes da lua cheia.

[...]

Acordei com um barulho vindo da sala do quarto de hotel. Sabe, eu não dispenso conforto. Levantei-me e fui logo pegando a minha arma. E me escondi atrás da porta, que logo foi arrombada por alguém que entrou e me procurou. Logo reconheci a pessoa. Era o almofadinha.

- O que você esta fazendo aqui? – o assustei pegando-o de surpresa.

- Vim acertar as contas, mas vejo que a sua forma é meio diferente da minha. – Ele disse olhando para minha arma e foi ai que eu percebi que ele estava desarmado, mas algo no olhar dele me dizia que ele queria me matar e seria uma morte bem lenta.

- Acertar contas?! – questionei com sarcasmo. – Desculpe, mas não devo nada a você. – disse enquanto colocava minha arma na mesinha que ficava próxima da porta bem onde em me encontrava.

- Deve sim. – ele disse. – E eu vim cobrar. – assim que ele disse isso ele partiu pra cima de mim.

Tudo bem se ele queria brigar ele que arcasse com as consequências depois. Devo admitir ele é rápido e conseguiu me acertar um soco no olho, mas nada que ficasse roxo. Acho que ele mais se machucou do que a mim. Eu estava com tanta raiva. Ela era pela Lucia me esconder dos amigos e por ele ter invadido meu quarto querendo briga que eu e descontrolei. Só percebi que eu estava exagerando na força quando percebi que o garoo estava sangrando. E foi nesse momento que eu decidi parar.

Ele estava no chão meio desacordado e eu fui ate o telefone e liguei para a recepção do hotel e pedi que enviasse o chefe de segurança com alguns seguranças com urgência para meu quarto e guardei minha arma.

Eles chegaram e perceberam os moveis quebrados e viram o garoto no chão.

- O que houve aqui? – questionou o cara que deveria ser o chefe.

- Meu quarto foi invadido e eu ainda tive que me defender. A segurança deste lugar é péssima. – disse com naturalidade. – E espero que isso não se repita. Agora, gostaria de saber se vocês podem tira-lo daqui e se possível mandar a arrumadeira dar uma ordem nessa bagunça? – perguntei.

Os dois brutamontes que entraram com o carinha magrelo – chefe de segurança – pegaram o almofadinha pelos braços e retiraram dali enquanto o outro ficou para conversar comigo.

- Vai querer dar queixa senhor?

- Não, mas gostaria que não me cobrassem nada quebrado ou estragado do quarto devido a briga, pois a culpa foi totalmente de vocês. – disse.

- Olhe senhor nós... – o interrompi.

- Sem explicações, eu poderia estar seriamente ferido ou morto e isso por culpa de vocês, então, não quero desculpas e sim trabalho, e se puder me dar licença eu vou tomar um banho. – disse e me direcionei ao banheiro.

Não queria nem saber o que iam fazer com o garoto. O que eu queria agora era sossego.

Arthur

Eu acordei dolorido e com a plena certeza de que havia sangue seco na minha boca. Abri meus olhos e percebi que o esquerdo estava totalmente inchado e que eu me encontrava em uma viela suja e fedorenta.

Me levantei e caminhei, ou melhor me arrastei ate a saída e percebi que não ficava tão longe do hotel do desgraçado. Ele havia me nocauteado legal. Ele era rápido e forte e eu tinha plena certeza de que meu pulso direito estava quebrado depois do soco que eu tentei dar nele, mas o cara parecia de ferro.

Localizei meu carro e fui em direção a ele e assim que eu entrei der partida e voltei para o motel onde eu e as meninas estávamos hospedados. Sei que fui infantil em ter procurado briga com o cara e foi difícil para meus contatos localiza-lo, mas acredito que a culpa da Lu não ter nos contado absolutamente nada dos treinos com ele tenha sido por influencia dele.

Conheço a Lu há tempos desde que ela entrou no acampamento e sei que ela não faria algo assim, mas que poderia ser muito facilmente manipulada, e isso eu sabia devido a ver a Debby fazer isso com ela.

Assim que cheguei ao motel fui o mais rápido que eu consegui para meu quarto e assim que eu entro no mesmo escuto um coro.

– Ah Meu deus?! – Lu e Debby falaram juntas e levantaram-se da minha cama e correram até mim.

– O que houve com você? – perguntou Lu. Juro que fiquei feliz por ela estar ai e preocupada comigo, mas eu ainda estava bravo com ela e não a perdoaria tão cedo.

– Já não havia dito pra sair do meu quarto? – questionei e a senti se afastar de mim.

Vi que Debby olhou para a Lu assustada. Ela nunca havia me visto tratar mal à amiga e agora que não queria ela nem um pouco perto de mim.

– Sim, mas você está machucado e precisa de ajuda. – ela respondeu tentando chegar perto de mim novamente.

– Mas não é da sua ajuda que eu preciso. – disse e me sentei me minha cama. – Saia. – pedi.

– Tudo bem. – ela disse e olhou para a Debby. – Cuida dele. – pediu e a vi sai do quarto.

Debby foi ao banheiro e trouxe de lá um quite de primeiro socorros e veio ate mim.

- Mas o que aconteceu com vocês?! – questionou e começou a tratar de meus ferimentos.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?!
Diana Silva Seja Bem-vinda.
Espero que tenham gostado e vejam as dicas, mas ainda tem muita coisa para acontecer.
Beijinhos até o próximo! :)



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