Hate At First Sight escrita por Bia Red


Capítulo 3
O Quê?


Notas iniciais do capítulo

Meus leitores divos e fodões, eu acho que esse capítulo talvez não tenha ficado muito bom, porque eu estava doente. Tipo beeeem doente. E eu NÃO tomo remédio a não ser que eu esteja morrendo, e não ligo se é infantil (já tive uma convulsão porque não estava com 40 graus de febre e não tomei remédio). Enfim, aqui está o cap. :D
Ah, não se impressione com a quantidade de "~*~*~*~*" porque a fic é meio que dividida em momentos.
Que tal um reviewzinho para mim melhorar? *o*



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– Pensei que tinha dezesseis.

Argh, que garoto estúpido! Sim, eu tenho dezesseis! Ninguém entende isso, não?! Eu nem sou tão baixinha!

– Eu tenho – Disse entre dentes. Ele se virou para o meu pai e disse:

– Harry, você não disse que sua filha era anã.

Foi aí que eu grudei a cabeça dele na parede.

.

.

.

.

Certo, eu não fiz isso. Mas foi quase.

– Anã é a sua vó!

– Ela era mais alta que você.

– Argh, seu...

– Amy!

– Foi mal, pai.

Sabe o que meu pai fez em seguida? Pegou em cima do armário do ser, também conhecido como Ryan Miller, um colchão inflável. Isso, inflável.

~*~*~*~*

– Vai, fôlego, garoto, assopra mais! Isso, você tá ficando roxo, que legal! Morre, morre, mor...

– Quer ficar quieta, sua pirralha? – Disse Ryan parando de encher o colchão.

Meu pai saiu e mandou ele encher o colchão. Só que não compraram bomba. E Ryan teve que encher com a boca. Legal né? E eu fiquei olhando e rindo, como uma moça fina e educada. Ou só chata e folgada, mesmo.

– Eu tenho a mesma idade que você.

– Mas não parece. E você não vai me ajudar? Eu que estou cedendo minha cama para você!

– Se fosse ainda para ser legal eu ajudaria. Mas não, você foi obrigado. Então não foi uma gentileza de verdade – Ok, é mentira, eu não ajudaria de qualquer jeito.

– Você não me ajudaria de qualquer jeito – Nossa, ele lê pensamentos? Ah, foda-se. Dei de ombros. – Viu? Ainda admite.

Quando ele terminou de encher (e quase de viver, por falta de oxigênio) fui ao banheiro e coloquei um pijama rosa claro cheio de pegadas de cachorro. É, eu sei, bem infantil, mas era o único que eu tinha de calça comprida, e Nova Iorque é fria (principalmente pra alguém de Los Angeles).

Estava esperando ele voltar do banheiro para apagar a luz enquanto cantarolava músicas idiotas na minha cabeça.

Quando ele saiu do banheiro, percebi (como também notei que estava ficando meio vermelha) que ele estava sem camisa, só de abrigo. Quem ele pensa que é pra ficar se exibindo assim? Idiota, tomara que pegue uma pneumonia. Eu acho que ele percebeu que eu estava olhando, porque sorriu maliciosamente antes de se deitar. Na cama dele. Quer dizer, o colchonete. Não que tivesse chance de ele deitar comigo. Digo, no bom sentido. Se bem que qualquer sentido era bom, se pensar bem. OK, AMY, VOCÊ TRATE DE TIRAR ESSAS MERDAS DA CABEÇA, ME OUVIU!? Você não é cadela para entrar no cio.

– Belo pijaminha, heim? – Ah, foi por isso que ele estava sorrindo. Menos mal.

– Eu... Vai a merda! – Deve ser o ar poluído de Nova Iorque, só pode ser.

–Há! Nem sabe o que dizer!

– Você vai ver quem... Hei, peraí, me reponde uma coisa?

– Já estou respondendo – Disse sorrindo. Af, idiota.

– Se você tem dezesseis anos, quantos a sua mãe tem? – Não é possível que ela tenha vinte e cinco. Daí ela teria Ryan com... Ok, você consegue, Amy... Força... Nove anos! Não, ela não pode ter vinte e cinco.

– Ela tem trinta e sete.

Ok, agora eu estou rindo histericamente. TRINTA E SETE?! Há, parece que não foi só no nariz que a vaca velha fez plástica (é, agora posso chamá-la de velha).

– Ei, está rindo de que?

– Nada, nada.

~*~*~*~*~*~*

Ao acordar senti algo estranho. O lugar em que eu estava deitada parecia diferente. Meio... plástico... Abri os olhos e vi que não estava mais naquela cama confortável. Estava em um colchão inflável. Enquanto um ser dormia serenamente na minha nova cama.

Levantei sem fazer barulho e comecei a pensar em qual seria o melhor jeito de matá-lo e fazer parecer um acidente. Talvez eu possa só estrangulá-lo e alegar insanidade.

Como sou gentil e educada, cheguei pertinho dele e sussurrei no ouvido dele:

– MILLER!!!!!!!!

– AAAAHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!! – Berrou enquanto caía da cama. Quem mandou mecher comigo? – Sua... sua... Argh, eu odeio você!

– O sentimento é recíproco – Comentei o olhando de cima, com os braços cruzados, no total estilo “eu sou foda”.

~*~*~*~*~*

Quando já estava arrumada com um jeans e uma camiseta do Pacman (é, eu sou meio nerd, nada sério), desci para tomar café da manhã.

A primeira coisa que notei é que a comida estava na mesa. Não era cereal. Onde estava o cereal? O que havia na mesa eram panquecas. Deliciosas, gordurosas, doces panquecas com calda de caramelo. Então notei algo ainda mais estranho. Tinha gente sentada na mesa. Lá em casa não era assim. Eu pegava o meu cereal (Nescau, o cereal radical) e comia olhando televisão. No entanto, tinha três seres (mais conhecidos como vaca, pai, e insuportável) sentados na mesa, comendo panquecas. Tinha mais uma cadeira. O que eu deveria fazer?

– Não vai sentar, pirralha? Ou a cadeira é muito alta pra você? – Zombou Ryan.

– Não, só não estou a fim de sentar do seu lado.

– Então não come. Como se eu ligasse – Revidou rolando os olhos.

– Pai, posso comer no sofá? – Tentando fazer carinha de Gato de Botas. Infelizmente, não treino a um tempo e ela está enferrujada (ok, confesso, ela nunca foi minha especialidade).

– Não – Au, essa doeu. – Você vai comer com a família, querida, é uma tradição aqui.

Bem, eu queria gritar que a Vaca Velha e o Insuportável NÃO ERAM MINHA FAMÍLIA, mas de qualquer forma, eu sentei e comi com eles, porque eu sou vendida e amo panquecas.

~*~*~*~*~*

Ryan foi para o quarto pegar a mochila e tals, enquanto eu falava com meu pai.

– Entãããão... Onde eu vou estudar? – Não com o insuportável, não com o insuportável, com o insuportável...

– Na escola do Ryan, é claro – Disse parecendo surpreso com minha esperança de ser feliz (o que quer dizer sem Ryan).

– E por que eu não vou hoje? – Não que eu queira ir, mas não custa perguntar.

– Temos que ir hoje mais tarde buscar o uniforme.

Peraí? Uniforme? AH, FUDEU.

~*~*~*~*~*~*

Certo, o idiota do Ryan já foi para o inferno (vulgo escola) e eu já fui pegar meu uniforme. Você acredita que ele ligou para minha mãe para perguntar minhas medidas para poder encomendar mais rápido? Qual é o problema de eu ir pra aula sem uniforme? Ou nem ir? Ok, eu sei que a aula é importante e blá, blá, blá, mas isso não quer dizer que eu gosto.

Agora vou explicar como é o uniforme da escola. Uma camisa branca de mangas compridas, uma saia xadrez azul, uma gravata azul escura com o símbolo da escola, e um casaquinho idiota para completar o show. Quem foi o idiota que inventou o uniforme? Deve ser amigo de quem inventou a matemática, porque os dois se divertem acabando com a vida dos adolescentes.

~*~*~*~*~*~*~*

Olha, o idiota finalmente chegou!

Desci as escadas correndo (pra ver se ele usava uniforme, porque eu não vi Ryan quando ele foi para a escola, acho que ele saiu escondido para eu não ver), e, sim ele usava uniforme. Mas se bem que nele não ficava tããão ridículo. Ah, e ele não estava sozinho. Não, estava acompanhado de uma morena alta (já não gosto dela), peituda e provavelmente muito burra (também, se anda com ele é porque não tem cérebro).

– Parker, essa é a Jessica, minha namorada.


                 


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Notas finais do capítulo

E aí? Muito ruim? Muito bom? Dá pro gasto? Deixem reviews, pq eles me deixam feliz :D