Shall Never Surrender escrita por Light Angel


Capítulo 11
Chapter X - War


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeey seus demons! Tudo bem com vocês? Ó, como prometido, sabado chegou e tem cap novo!! HAHAHAHAH espero que vcs gostem e ah! Antes de tudo, queria indicar uma outra história da minha fdp Enid Black: Ela se chama Severely. E acho que a história tem um caráter para cada um! Por isso, eu a estou indicando! Espero que vcs gostem! E leiam ela, senão, eu viro um Sanctus e vou assombrar vcs com a minha dentadura do mal até vcs lerem! KKKKKKKKKKKKKKKKKKKK brincadeirinha (ou não ^^)
Beeem, espero que vcs gostem do cap ♥ E Enid, o cap é pra vc! Te amo muito, sua peste!
Boa leitura, my demons ♥



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Eu não sabia discernir o que era real.

Minha vida havia chegado ao fim? Ou ela havia acabado de começar?

A escuridão estava imperceptível. Eu não sabia discernir o que estava presente naquele lugar, mas de uma coisa eu estava certa. Aquilo não era meu mundo.

Mas de alguma forma, eu sentia que passaria a ser.

De repente, uma luz fraca e impotente iluminou o local. Meus pés não sentiam qualquer superfície sólida sob eles, e eles pareciam elevar-se cada vez mais.

Flutuando, percebi que a luz me envolvia e eu pude ver da mesma forma como eu estava antes de... Morrer? Eu não sabia ao certo.

Olhei minhas mãos pálidas, imundas por causa da pólvora e levemente feridas. Meus braços estavam cobertos pela minha surrada jaqueta vermelha e eu conseguia ver parte de meus jeans escuros desbotados.

Olhei para baixo e vi meu pequeno colar que Nero havia me dado, contrastando com a minha camiseta cinza.

Apeguei-me aquele colar e fechei os olhos, deixando as lágrimas decaírem e meu coração afundar. Cada vez mais perto de encontra-lo e... Agora eu morri, é isso?

Solucei descontroladamente, esperando que o mundo caísse em cima de mim e essa dor desaparecesse. Pelo que eu sabia, quando nós morremos, todas as dores desaparecem, certo?

– Kyrie – Sussurrou uma voz. A voz que eu pensei que nunca mais iria ouvir.

Abri os olhos desesperada e virei em volta trezentos e sessenta graus. Literalmente.

A luz que me iluminava se estendeu a alguns metros a minha frente, e iluminou uma forma indistinta. A forma começou a ganhar forma, uma forma alta e bem definida.

E de repente, como em uma explosão, Nero surgiu a minha frente.

Abri a boca para gritar, mas o grito ficou preso em minha garganta. Tentei me aproximar para toca-lo, mas eu não conseguia. Chorei de raiva.

– Kyrie – Ele repetiu, mais alto e mais forte. – Eu estou aqui. Vai ficar tudo bem. Não chore, princesa.

Contive o impulso de chorar novamente, e olhei em seus grandes olhos azuis. Todas as minhas forças desapareceram e eu tremia por dentro e por fora.

Ele deu um pequeno sorriso torto, seus cabelos caindo em torno de seu rosto, mas sem oculta-lo. Mesmo a sua parte demoníaca, Devil Bringer, parecia atraente.

Sem conseguir tirar os olhos dos seus, agarrei o meu precioso colar, e arranjei uma determinação onde eu não conseguiria minutos antes.

– Nero – Eu disse determinada. – Eu vou encontrar você. Tudo vai ficar bem. Confie em mim.

Ele sorriu, seus olhos brilhando. De alguma forma, eu sabia que aquilo não era real. Mas ao mesmo tempo, era.

– Eu te amo. – Ele sussurrou. E começou a desaparecer.

Soluçando, eu gritei:

– Não importa o que eles tenham feito! Está me ouvindo, Nero? – Eu gritei para a sorridente imagem, já não tão nítida, com o orgulho em seus indiscutíveis olhos azuis. – Eu vou te encontrar. Eu juro que vou!

– Hora de acordar, meu amor. – A voz dele, sussurrou em meu coração.


Minha garganta queimava. Minha cabeça doía. Todo o meu corpo parecia uma bolha de sabão. Frágil, exposta e prestes a se desintegrar.

De repente, meu corpo virou um vulcão. Lava estava queimando minhas veias. E estava querendo sair.

E então, uma claridade explícita invadiu meus olhos, queimando-os. A lava saiu.

Comecei a tossir e a vomitar descontroladamente. Braços fortes me seguravam e delicadamente direcionaram minha cabeça ao chão, fazendo com que a água e tudo o mais que estava em meu estômago (que não era muita coisa) se depositasse ali.

– Kyrie, devagar. Não queremos que seu estômago saia também, certo? – Dante me segurava enquanto eu vomitava até a alma. – E, a propósito, se você vomitar em meu casaco, eu te mato.

Tossi e comecei a respirar. Minha visão estava turva. Minha mente mais ainda.

– D-Dante? – Eu tremia, precisando de alguém que me amparasse. – O que... Aconteceu?

– Agora não é uma boa hora. Vamos, você precisa se acalmar. – Ele me pegou nos braços. – Lady? Ela está bem. Chame Trish e vamos dar o fora daqui.

– Entendido.

Fechei os olhos e me entreguei. Eu não conseguia me suportar mais. Minhas forças haviam se esvaído.

Deixei que a escuridão tomasse conta novamente.


Acordei em um quarto escuro, envolta em lençóis e cobertores. Minhas roupas haviam sido trocadas por uma camisola e minhas mãos estavam enfaixadas.

Tentei me lembrar do que havia acontecido, mas minha mente era um turbilhão de pensamentos. Eu não conseguia me lembrar do que havia acontecido, mas eu sabia que de algum motivo... A culpa era minha.

Uma batida na porta me sobressaltou.

– Kyrie? – A voz de Lady interpôs meus pensamentos. – Posso entrar?

Como ela sabia que eu estava acordada? Depois me lembrei de onde estava e decidi não questionar o sobrenatural.

– Claro. Entre.

A figura de Lady apareceu bem a minha frente, com uma expressão divertida. Ela havia tirado as roupas de batalha, e estava confortável, ao modo dela.

Uma figura com um micro shorts preto e regata branca apareceu bem a minha frente, sentando-se aos pés de minha cama.

– Então... A bela adormecida acordou, sim?

Suspirei. Lady estava apenas sendo... Lady. Com tantas coisas me aborrecendo, não era com isso que eu iria me irritar.

– Quanto... Quanto tempo eu fiquei dormindo?

– Quase três dias. – A expressão divertida de repente desapareceu, tomada por uma de preocupação. – Foi muito perigoso o que você fez, Kyrie. Poderia não ter sobrevivido.

– Morrido...? – De repente, a confusão se dissipou de minha mente, dando lugar a imagens de três dias atrás, quando eu tentara executar meu plano de explodir os dois navios com os demônios.

Mas se eu estava ali... E ela também... Então...

– Quer dizer que deu certo? – Minha voz se elevou a uma oitava acima do normal.

A risada de Lady inundou o quarto.

– Pelo que parece você é mais forte do que imaginávamos, garota. Depois de seu pequeno ataque, vimos o que você havia visto.

– Quase todos os demônios no navio foram liquidados com a explosão. Os que não foram, demos conta do recado. Nunca em toda a minha vida como caçadora eu vi uma ideia tão brilhante assim. Você poderia ser minha parceira.

Minha expressão deve ter sido uma maravilha, contanto que Lady riu ainda mais. Minha mente estava anuviada. Três dias atrás, eu era considerada como mascote/incômodo/saco de pancadas. Agora... Eu estava sendo convidada para ser... Caçadora?

Mas não era esse meu objetivo. Eu precisava continuar em frente.

– E depois? – Eu tentei me levantar, mas ela segurou meus ombros. Pareceu uma boa ideia, já que a tontura começou a me dominar. – O que houve?

Obviamente, conseguimos atrasar o plano de Sanctus quanto a invadir o continente. Mas ele não vai parar por aí. Acontece que ganhamos tempo. Por isso, saímos de Limbo.

– E onde estamos?

– Em Bellone. Pretendíamos ir até Fortuna, mas seria arriscado demais. Bellone é a única das Três Grandes que sobreviveu aos ataques. É seguro ficar aqui por enquanto. Mas vamos ter que sair da Ilha.

– Por quê? – Eu comecei a me desesperar. A única forma de resgatarmos Nero era se fôssemos até... Bem até o Submundo. E a única forma de conseguirmos isso era em Fortuna.

– Ouça, Kyrie. – Ela me encarou nos olhos. – Nero não é a nossa prioridade agora. E não! Deixe-me terminar. Sanctus está meio que irritado com a nossa brincadeirinha em Limbo, por isso, está nos perseguindo. Não será muito difícil nos pegar dentro desta Ilha, não é mesmo?

– O que quer dizer? Temos que sair daqui? Mas é loucura, Lady! Se formos para o continente, é exatamente o que ele quer!

– Nem tanto. – Ela sorriu. – Precisamos de reforços. Essa guerra não pode ser travada só com nós quatro. Muitos dos membros do Castelo de Fortuna estão espalhados pelo mundo, portanto, precisamos recruta-los. E, alguns amigos, também.

Eu sabia que isso não seria tão fácil. Sanctus era muito poderoso. Era uma guerra. Disso eu tinha certeza.

Suspirei cansada, vendo o quão tola eu fora por ter pensado que tudo acabaria ali. Naquela hora em que Nero havia me salvado. Mal sabia ele que agora era a vida dele que estava em jogo.

Pois bem. Iria jogar conforme o jogo.

Se era guerra que o velhote queria...

Bem, isso eu não iria negar a ele.


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Notas finais do capítulo

Heeeeeeeey! E então? Gostaram? Enfim, mandem reviews, (e vcs tbm seus fantasminhas com cara de Sanctus u.u KKK) e enquanto o próximo não sai, que eu vou tentar trazer segunda ou terça-feira, deem uma conferida na história da Enid! E em outras dela também, como The Fear e Bad, que eu sou megamente apaixonada! Te amo, fdp!
Até mais, meus lindos! Feliz Páscoa pra vcs, que vcs se empanturrem de chocolate e que tenham muita dor de barriga depois, pq é isso que vc acontecer comigo KKKKK (e eu nem posso ficar comendo, ai mamãe, não me mata :P)
Amo vocês ♥



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