Shall Never Surrender escrita por Light Angel


Capítulo 10
Chapter IX - Burn


Notas iniciais do capítulo

Heeeey my demons! Como estão? Epa... Pera ae... ABAIXEM ESSAS REBELLIONS IMEDIATAMENTE, AI MEU DEUS, É HOJE QUE EU VOU MORRER.
Gostaria que vocês lessem até o final, se é que eu tenho alguma chance de perdão KK
Como colocado na minha página inicial (e eu vou deixar o aviso lá até o final de semana), eu voltaria a ativa somente depois do dia 26/03.
Pois bem, muitas coisas aconteceram e eu não quero ficar enrolando vocês. Mas além da escola (que ta fudida para caralho KKKK), eu passei por um problema de saúde no qual eu tive que me afastar da escola e de tudo. Está tudo bem agora, mas eu terei que passar por exames em abril pra confirmar a situação, mas o pior já passou. Com isso, eu perdi algumas aulas e precisei me dedicar em dobro para poder recuperar tudo, que graças a Deus, eu consegui. Meu notebook resolveu brincar comigo e deu problemas também (eu nem sou cagada, ok? 2 bjs) e a minha vida tava assim. KKKK,
Eu queria pedir desculpas por essa demora toda, mas não havia outro jeito. Estou postando o capítulo 9 agora, e tentarei voltar com a rotina anterior, mas talvez só um dia por semana, já que a minha outra história (Assassin's Creed: Legião) está em reta final. Por isso, me desculpem mesmo. Agora, quero desejar-lhes uma boa leitura e a gente se ve la nas notas finais!



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Dante, Trish e eu corremos para pegar o carro, certos de que a pé demoraríamos mais.

Lady já devia ter chegado aos portos, mas duvido de que ela sobreviveria sozinha. Quando soube que ela estava só, uma determinação feroz ocorreu no rosto de Dante, como se ele se sentisse culpado por deixar a amiga sozinha.

Eu também me sentia culpada, apesar de Lady as vezes ser um pouco impertinente. Mas ainda assim, ela estava se sacrificando por nós e não podíamos falhar com ela.

- Ah, merda! – Trish gritou. – Esses demônios estão indo mais rápido do que nunca. Eles não podem atravessar.

- E não vão, Docinho – Dante disse entredentes, os dedos fortemente entrelaçados no volante do jipe. – Não se depender do Papai aqui.

Revirei os olhos, contendo um suspiro. A situação podia estar mais preta do que carvão em brasa, mas Dante sempre tinha uma piadinha besta na ponta da língua.

A velocidade que Dante dirigia era inumana, o que com certeza faria uma pessoa normal ter um ataque cardíaco.

Eu poderia ser essa pessoa, mas não me considerava exatamente normal. Não depois de tudo o que vi e vivi. Estava mais como uma intrusa neste mundo surreal e moderno, mas longe de ser normal.

Quando chegamos perto do porto, Dante saltou do carro com Trish em sua cola. Ele nem teve o trabalho de desligar o motor, já que a sua preocupação obviamente era outra.

Um número surpreendente de demônios surgiu na costa, alguns já prontos para o embarque. Mas muitos deles, estavam distraídos com o novo alvo.

Lady.

Ela corria em uma velocidade rápida demais para um humano comum, mas totalmente insignificante perto da de um demônio.

- Aguente firme, Lady – Dante gritou, aparentemente sem o seu sarcasmo evidente. – Estamos chegando.

- Já não era sem tempo! – Ela devolveu, enquanto corria de uma horda furiosa de monstros sobrenaturais. Eles pareceram esquecer seus objetivos iniciais, totalmente concentrados em caçar seu novo brinquedo.

Dante e Trish entraram na brincadeira, ambos sacando suas pistolas e espadas.

Dante sacou imediatamente as suas duas princesas, como ele mesmo as chamava: Ebony e Ivory. Enquanto que Trish se contentou em lutar com a precisa Alastor.

Eles estavam em desvantagem, vendo que o número era imensamente menor, comparados aos demônios. Mas Trish e Dante eram como eles, e Lady poderia dar conta do recado.

Já eu, tentei ao máximo não me machucar e nem atrapalhar ninguém, já que não seria de muita ajuda.

Dante saltou com  um familiar grito de guerra e rasgou a garganta de um demônio próximo, com a Rebellion.

Já Lady distraía os monstros com as suas metralhadoras, enquanto Trish os golpeava minunciosamente por trás.

Os golpes eram sincronizados e eles estavam ganhando terreno. Percebi que os monstros eram de pouquíssima inteligência, já que eram criados apenas para matar.

Haviam esquecido seu objetivo inicial, mas estavam preocupados demais em eliminar os adversários, que pelo que parecia, sabiam como lidar com a situação.

- Vocês tem que aprender a brincar direito, gracinhas – Dante gritava para ninguém em particular. – O Papai está começando a ficar entediado.

Com essa fala, ele rasgou um monstro no meio, metralhando logo em seguida o outro com as pistolas.

- Espero que essa fala tenha sido para os monstros, Papai – Lady gritou, enquanto desviava de uma investida de um monstro. – Caso contrário...

- Entenda como quiser, princesa – Ele piscou para Lady. – Mas adoraria brincar com você mais tarde.

- Vá para o inferno.

- Pelo amor de Sparda, agora fiquei excitado.

Lady mirou um tiro em Dante, que gargalhando desviou a bala com a Rebellion e continuou metralhando os demônios.

Percebi que os demônios estavam sincronizados com os movimentos de Trish, Lady e Dante, e acabaram esquecendo o que tinham para fazer. E olhe que eram muitos!

Esses tipos de monstros eram os mais fracos, em questão de memória e força. Claro que eles seriam totalmente letais para alguém como eu, mas ainda assim, em comparação com o grupo, eram uns completos imbecis.

Dante esmagou um demônio com um golpe, e partiu para outro, quando Trish veio em sua cola para dar apoio.

Com aquela graça e aquela beleza, os monstros ficavam até meio tontos com a sua beleza. A hora perfeita para ela pegar e decepar com vontade a cabeça de um dos demônios.

No momento em que Trish esmagava um monstro próximo, Lady apareceu bem a seu lado e executou uma de suas manobras, as duas pousando juntas em poses nada exemplares.

- Santo sundae de morango, essas mulheres ainda me matam! – Dante explodiu, apreciando a cena.

Dei uma risada e continuei me movimentando, tentando não estorvar muito.

Foi quando eu percebi.

Não eram todos os demônios que eram incapacitados de raciocínio. Poucos deles podiam perceber uma ou duas coisas.

E era o que estava acontecendo agora.

Enquanto Dante, Trish e Lady estavam ocupados com a carnificina sobrenatural, poucos demônios ficaram de fora da luta.

Eu não sabia muito que eu tinha de fazer, já que estragaria tudo se tentasse ajudar. Mas ainda assim, eu percebi que tinha de fazer alguma coisa.

Observei bem aqueles demônios e percebi que eles eram um pouco diferentes dos que estavam combatendo. Eram mais astutos e espertos, quase como se agissem por conta própria.

Na hora em que os outros foram combater com meus amigos, eles ficaram observando, mas sem dar muito alarde. Para Dante, Trish e Lady não perceberem.

Só que eles não estavam contando com uma quarta pessoa, já que eu estava escondida.

Apavorava-me o fato de eu ser vista novamente, ser perseguida e machucada. Mas esses desgraçados estavam por trás do que havia acontecido com Nero e isso eu jamais iria perdoar.

Escondi-me atrás de um barco abandonado e percebi que estávamos em uma armadilha. Isso fora projetado para que pensássemos que fosse uma fuga, e de fato era.

Mas o que acontecia era que não era uma simples fuga. Não com aqueles demônios com o qual Dante, Trish e Lady estavam lutando. Aqueles eram apenas fetiches, para distrai-los dos verdadeiros demônios.

Esses pareciam diferentes dos outros. Possuíam a mesma altura e corpos musculosos, mas eles tinham armas mais específicas e eram com olhares quase humano. Porém, o olhar desses era frio como a noite e malignos como as trevas.

Esses demônios estavam mais afastados e quando viram que Dante, Trish e Lady estavam ocupados com os alicerces, eles foram diretamente para os barcos. Eles iriam começar com o plano, esperando que aqueles demônios dessem conta de atrasar o trio.

Quando Dante e as meninas percebessem, já seria tarde demais. O número dos demônios espertos era menor do que os de apoio, mas ainda assim, era grande para causar estragos a simples humanos.

Foi nessa hora que eu percebi que tinha de intervir.

Mas não sabia como.

Dante ergueu-se em um giro de trezentos e sessenta graus, deixando o sobretudo sobrevoar ao seu redor e seus músculos se destacarem nas roupas de couro, retesados com a força que ele estava aplicando.

Retalhou dois demônios com a Rebellion, mas ainda assim, não era tempo suficiente para impedir o plano dos demônios espertos.

Eu não tinha mais tempo para avisa-los e quase entrei em pânico quando eles começaram a entrar discretamente nos grandes navios de carga, que aparentemente, estavam abandonados.

Foi aí que eu descobri o que tinha de fazer.

Seria uma missão suicida, mas ainda assim, era a única forma de não deixa-los matar pessoas inocentes. Milhões delas.

Eu iria explodir os navios.

Discretamente, eu corri atrás deles, esperando poder embarcar sem ser vista.

Os demônios eram muitos, e não perceberiam minha presença de imediato. Mas ainda assim, eu não podia vacilar.

Quando eles começaram a embarcar, eu me escondi atrás das embarcações. Usando toda a minha força de vontade, escalei a parte oposta a fronte do navio, onde eles não me veriam de início.

Rezei para que a minha ideia não falhasse, ou tudo estaria perdido.

Quando entrei no navio, desci imediatamente ao deque inferior.

A explosão precisava ser iniciada ali, onde levantaria até o deque superior e o compartimento todo.

Eu sabia no que ia resultar. Não sairia viva daquele navio, nem se tentasse. Mas isso os atrasaria. E chamaria a atenção de Dante, Trish e Lady, que colocariam fim naquela bagunça.

Só rezei para que eles não fossem atingidos. Não daria em nada os três morrerem junto.

Para não atingir meus amigos, esperei o navio começar a se afastar. Surpreendentemente, ele era silencioso até certo ponto, onde a atenção dos três não fora chamada.

Os demônios eram mais espertos do que eu imaginava.

Coloquei meu plano em prática, corri até o máximo que podia a procura de alguma coisa explosiva. Em navios como esse, sempre haveria. Em uma pior hipótese, eu iria improvisar.

Dei-me conta da sorte que eu possuía. Os demônios abasteceram o navio com todos os armamentos que podiam, inclusive munições e pólvora. O navio possuía até canhões!

Contive um grito de euforia, e coloquei meu plano em prática.

Graças a inteligência desses estúpidos (ou não), havia até gasolina no navio, onde eu pude abusar dos seus deslizes.

Infectei o deque inteiro com gasolina e preparei a pólvora, junto com uma banana de dinamite.

Iria ser muito feio, mas eu não tinha outra saída.

Quando me dei por satisfeita, ouvi um barulho vindo do deque superior. Passos apressados vinham em minha direção.

Eu havia sido descoberta.

A hora havia chegado.

Mas a sorte começava a virar para o meu lado também. Vi que havia uma pequena janela no fundo do deque, e arrombei com toda a minha força.

Poderia não sobreviver à explosão, mas eu teria uma saída.

Quando os estúpidos estavam se aproximando, corri até a pólvora e a banana de dinamite, e a acendi. Imediatamente, joguei a pólvora no chão.

Não tinha tempo algum. Iria explodir. Milésimos de segundos depois me joguei da janela em direção ao mar e no exato momento joguei a banana de dinamite.

Imediatamente tudo ficou escuro.


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Notas finais do capítulo

E entãão? Gostaram? Não irei dizer nada, mas o capítulo 10 sai logo, se depender aqui. KK, enfim, vou tentar postar ele o mais rápido possível, me desculpem mais uma vez pela demora.
Espero que vocês tenham gostado e entendido meus motivos. Enfim, amo vocês, se cuidem e até o próximo! Beeeijos enormes, seus demons lindjos ♥



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