Hidden Enemy escrita por laurazanchi


Capítulo 7
Freaking out.


Notas iniciais do capítulo

Oi, postei esse bem rápido pra compensar, espero que gostem :)



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No dia seguinte quando Megan acordou Jason estava sentado ao seu lado.

– Que horas são? – Perguntou chamando a atenção de Jason.

– Megan, você acordou! – Jason se levantou se sentou-se na beira da cama de Megan, se inclinou e lhe deu um leve beijo nos lábios.

– Que bom que você veio. – Megan sorriu para Jason.

– Eu fiquei muito preocupado quando a Molly me ligou dizendo que você havia sofrido um acidente, eu quis vir pra cá imediatamente mas sua mãe disse que era melhor eu vir hoje.

– Muito obrigada por ter vindo.

– Como eu poderia te deixar sozinha nesse hospital chato? – Jason sorriu enquanto acariciava o rosto de Megan com sua mão. – Eu trouxe um presente pra você. – Jason levantou e pegou uma caixinha pequena, de lá de dentro tirou um colar dourado com um M.

– Jason, não precisava.

– Claro que precisava, quero ver você usando ele assim que você sair daqui.

– Vou sim, mas o melhor presente que eu recebi hoje não foi esse.

–E qual foi?

– Você ter vindo. – Megan sorriu para Jason que sorriu de volta.

– Vamos sair pra jantar assim que você sair daqui.

– Se eu conseguir andar, já deu uma olhada na minha perna? – Megan apontou para baixo e Jason levantou o lençol para olhar.

– Não é tão ruim assim, todos vão poder assinar no seu gesso.

– Jason, não temos mais 7 anos de idade. – Megan deu um tapinha no ombro de Jason.

– Ainda bem que não temos. – Jason se inclinou e beijou Megan novamente, mas dessa vez foi mais intenso e longo.

– toc, toc, toc. – Esther bateu na porta. – Desculpe interromper, eu só não sabia que você viria tão cedo, Jason.

– Ah, eu vim o mais rápido possível, quase nem dormi essa noite pensando em como a Megan estava. – Jason sorriu para Megan e segurou sua mão.

– Tudo bem, nesse caso você pode tomar café da manhã com a gente, eu trouxe algumas coisas que o médico liberou.

– Ah, tudo bem. – Jason sorriu para Esther sem soltar a mão de Megan.

– Então, alguém vai querer bolo de chocolate? – Esther ofereceu e todos concordaram, comeram e conversaram, quando terminaram Esther guardou tudo.

– Então, eu preciso ir, tenho que ir trabalhar. – Esther disse para Megan. – Você se importa, querida?

– Claro que não, o Jason vai ficar comigo, não é? – Megan apertou a mão de Jason.

– Tudo bem, se cuide, eu volto depois. – Esther se despediu e partiu. Jason foi se sentar na cama de Megan novamente quando algo chamou sua atenção.

– Megan, o que é isso? – Disse Jason pegando a carta que Megan recebera na noite anterior, como poderia ter se esquecido daquela maldita carta?

– Ah, não é nada, é só um papel com as anotações de um trabalho de matemática. – Disse Megan puxando a carta da mão de Jason que não parecia muito convencido com aquela história.

– E por que isso tá ai?

– Estava dentro da minha bolsa.

– Ah, ok. – Jason ainda estava desconfiado mas resolveu ignorar isso. Jason fez carinho na cabeça de Megan até ela pegar no sono, então ela começou a sonhar.

Megan estava andando no corredor da escola, era um dia normal, manhã ensolarada, as pessoas apressadas, estressadas, irritadas, um dia comum. Megan avistou Jason ao final do corredor e foi andando até ele, mas quando ele se virou a encarou com um olhar furioso, seus olhos faiscavam, chegava a ser medonho e surreal.

– A culpa é toda sua!

– O que? – Megan perguntou sem entender. Então Jena apareceu atrás de Megan e gritou.

– Não! A culpa é toda dela! – Jena apontou para Katie.

– Sua vadia mentirosa, a culpa é dela! – Katie apontou para Molly.

– A culpa é dela. – Molly apontou para Anna Shields.

– Não, a culpa é dele! – Anna apontou para Jason.

– A culpa é toda sua. – Jason disse novamente para Megan. Então todos a encararam e repetiram juntos.

– A culpa é sua! A culpa é sua! – Aquilo parecia um coro protestante, Megan começou a andar para trás, tentando se equilibrar em suas pernas bambas que insistam em vacilarem a cada passo que ela dava, foi andando, andando, até que suas pernas cederam e ela caiu esbarrando em alguém, quando Megan olhou achou que estava completamente louca, aquilo era mentira, tinha que ser! Lucy estava atrás dela a encarando com a mesma furia de Jason no olhar.

– A culpa é sua! – Então Lucy a deu um chute na cabeça de Megan e ela apagou.”

Megan acordou gritando, suando, tremendo, Jason não estava mais lá, então Megan imediatamente levantou e tentou andar, conseguiu ir até a porta e abri-la, conseguiu dar mais uns 4 passos sem que suas pernas cedessem, então ela caiu lá, no meio do corredor do hospital, Megan gritava e esperneava caída no corredor, enfermeiros vinham de todos os lados e tentavam segura-la mas ela continuava balançando as pernas, chutando todos eles, Megan gritava e lágrimas escorriam de seus olhos, estava completamente fora de si, aquela não era a Megan, aquela garota estava completamente perturbada, chutava todos a sua volta sem se importar, então ela levou as mãos ao rosto e o arranhou com as unhas compridas, uma mistura de sangue e lágrimas preencheu seu rosto.

– Enfermeiro, enfermeiro! – Uma voz feminina gritava enquanto tudo girava e Megan continuava a se debater. – Enfermeiro! – Megan continuava a se debater e soluçar quando sentiu algo pontiagudo perfumar seu braço, soltou um gemido de dor e então se acalmou enquanto via tudo ficar embaçado até não conseguir mais enxergar nada.

Quando Megan acordou estava novamente em seu quarto de hospital, sua mãe estava novamente sentada na poltrona como no primeiro dia, e novamente lhe encarava com um olhar triste. Sem dizer nada Esther se levantou e foi até a cama da filha, segurou sua mão e as duas choraram ali, juntas, mãe e filha, colocaram tudo que guardaram para fora, as duas se abraçaram e ficaram ali por uns 5 minutos daquela maneira, em sintonia, até que o médico como de costume interrompeu novamente um momento precioso.

– Está tudo bem? – Ele perguntou encarando Megan como se ela fosse uma doente mental.

– Tudo ótimo. – Esther respondeu enquanto secava as lágrimas.

– Está se sentindo melhor, Megan? Está com fome?

– Estou ótima, não quero nada, obrigada. – Megan respondeu de uma maneira meio grosseira.

– Quer conversar com a psicóloga do hospital?

– Eu já disse que não quero nada! – Megan respondeu elevando um pouco o tom de sua voz.

– Tudo bem, mais tarde voltarei para trazer os remédios. – O médico disse enquanto passava pela porta.

– Megan, você gosta de ficar aqui?

– Claro, eu adoro! – Megan respondeu irônica.

– Querida, você precisa entender que quanto mais você colaborar, mais rápido sairá daqui.

– Como assim?! Você disse que eu iria sair em dois dias!

– Eu disse, mas depois de sua crise no corredor hoje de manhã talvez os dias possam aumentar...

– Talvez? Mãe, o que você está escondendo de mim?

– Nada... Quer comer uma maça? – Esther desconversou.

– Mãe, não minta pra mim!

– Megan, sinto muito... Os médicos acham que você não está mentalmente bem, eles querem que você frequente um psicologo e se você não melhorar...

– Se eu não melhor? – Megan perguntou preocupada.

– Eles querem te internar numa clinica.

– O QUE? – Megan deu um grito. – Me internar numa clinica? Como se eu fosse uma drogada ou maluca!?! MÃE VOCÊ NÃO PODE DEIXAR ELES FAZEREM ISSO!

– Megan, pare de gritar! – Esther repreendeu.

– Ok, me desculpe, mas se coloque na minha situação! Querem me internar numa clinica como se eu fosse uma doente mental!

– Megan, isso só vai acontecer se você não melhorar, e você sabe que vai! Mas os médicos estão preocupados, você passou por muita coisa, não é a primeira vez que você tem um pesadelo e acorda gritando desde a morte da Lucy...

– Tudo bem, talvez você tenha razão.

– Seu pai está vindo para cá, liguei para ele hoje após sua crise.

– Nossa, vai nevar no deserto do saara?

– Megan, por favor.

– Por favor por que? Ele nunca se importou comigo mesmo!

– Claro que ele se importa, ele só é um homem muito ocupado.

– Mãe, eu não entendo por que você insiste em defender ele depois de tudo que ele te fez! Não sei se você se lembra mas ele te trocou por uma vagabunda que tem idade pra ser filha dele!

– Megan, chega! – Esther falou firme.

– Tudo bem, me desculpe. – As duas ficaram em silêncio por uns 5 minutos até que Esther quebrou o gelo.

– O que exatamente você sonhou?

– Eu não quero falar sobre isso.

– Tudo bem, mas se uma hora você quiser conversar sobre isso eu vou estar aqui, você é minha filha e eu só quero te ajudar.

– Tudo bem, obrigada. – A conversa foi interrompida por batidas na porta.

– Megan, você tem visitas. – A enfermeira disse e deu espaço para a visita entrar, era Molly.

– Oi Megan, me desculpe, eu só pude vir hoje.

– Sem problemas, você já me ajudou muito na noite do acidente.

– Ajudei? – Molly não entendeu.

– Não sei explicar, só me senti mais segura quando eu te vi.

– Eu já volto, vou pegar um café. – Esther disse e saiu do quarto.

– Então, está se sentindo melhor?

– Acho que sim...

– Quer conversar? – Megan hesitou mas acabou decidindo contar para Molly sobre sua crise.

– Essa noite eu tive um sonho muito esquisito, quando eu acordei eu não era eu mesma, caminhei até o corredor e eu tive uma crise, só me lembro de cair no chão e várias pessoas tentarem me segurar, ai eu senti algo pontiagudo no meu braço e desmaiei.

– Megan, isso é normal, eu também ainda não consegui esquecer, eu sei que é mais difícil para você que viu o corpo dela e tudo mais, mas temos que seguir em frente.

– Os médicos querem que eu frequente um psicologo, e se eu não melhorar eles querem me internar.

– Não se preocupe, você vai melhorar.

– Não tenho mais muita certeza.

– Vai sim, eu tenho certeza, você é forte, vai superar isso.

– Muito obrigada, não conte pra ninguém sobre isso, tudo bem?

– Claro, esse assunto morre aqui.

– Obrigada. – Megan sorriu agradecida.

– Eu adoraria ficar mas tenho um trabalho enorme de inglês, tudo bem? Que dia você vai sair daqui?

– Acho que amanhã.

– Então tá, aqui está o meu número. – Molly entregou um papel para Megan. – Me ligue quando sair, ok? Até mais.

– Até. – Então Molly foi embora deixando Megan sozinha.


O resto do dia passou muito devagar, Megan recebeu a visita de Jena, Katie e Jason, depois tomou seus remédios e voltou a dormir, talvez assim o tempo passasse mais rápido.

– Megan, acorde. – Esther chamou.

– O que? – Megan respondeu sonolenta enquanto abria os olhos

– Vamos pra casa, o médico te liberou, vista isso rápido pra podermos ir. – Esther entregou a Megan uma muda de roupas.

– Tudo bem. – Esther ajudou Megan a se levantar e se vestir, então as duas guardaram as coisas de Megan e foram pra casa. Chegando lá, Megan subiu para seu quarto e escondeu a carta que havia recebido no hospital junto com a outra carta, pegou o celular e discou o número de Jason.

– Oi, aqui é o Jason, não posso atender no momento, deixe seu recado.

– Oi Jason, é a Megan, fui liberada hoje, quando podemos nos encontrar? Me liga, beijos. – Então Megan desligou e deitou em sua cama, ficou encarando o teto por uns 10 minutos, queria sair fazer alguma coisa depois de ter passado uns 2 dias mofando naquele hospital, então Megan lembrou que Molly havia lhe dado seu número, provavelmente estava dentro de sua bolsa, Megan achou e ligou para Molly que atendeu imediatamente.

– Alô, quem é?

– Oi, Molly! É a Megan, acabei de sair do hospital, quer fazer alguma coisa?

– Ah, oi Megan! Agora?

– A hora que você quiser.

– Ok, tudo bem, que tal daqui 30 minutos no Big Coffe?

– Tudo bem, até mais.

– Até. – Então Megan desligou e foi tomar um banho para se livrar daquele cheiro de hospital, quando terminou vestiu uma roupa qualquer com um pouco de dificuldade, pegou sua bolsa e quando estava quase descendo ouviu seu celular tocar, era Katie.

– Oi, Megan, liguei pra me certificar que você já tinha saído do hospital.

– Sim, eu acabei de chegar em casa, até que enfim.

– Isso é ótimo! Quer sair fazer alguma coisa? – Megan pensou um pouco mas hesitou em chamar Katie, gostaria de conversar a sós com Molly.

– Ah, talvez amanhã, hoje ainda vou ficar repousando um pouco.

– Ah, ok, tudo bem. – Katie não escondeu a frustração em sua voz.

– Então, até amanhã.

– Até – Megan desligou e ficou pensando se deveria ligar de volta e convida Katie que parecia tão animada, mas acabou desistindo, então desceu para avisar sua mãe.

– Mãe, eu vou sair.

– Aonde você vai?

– No Big Coffe, marquei com a Molly.

– Ok, então espere só um pouquinho que eu vou te levar.

– O que? Não! Não se preocupe, eu vou sozinha.

– Megan, não quero que você se machuque.

– Eu não vou me machucar, vou ir andando, ok? Estou atrasada, preciso ir, tchau.

– Tchau, cuide-se.

Então Megan saiu pela porta arrastando sua perna direita e foi mancando até o Big Coffe, chegando lá Molly já estava a sua espera.

– Oi, me desculpa, eu me atrasei.

– Sem problemas, eu também me atrasaria se minha perna estivesse nas condições da sua.

– Pois é, espero que melhore logo.

– Tenho certeza que vai.

– Desejam alguma coisa? – Uma garçonete interrompeu as duas, ela era muito bonita e jovem, diferente das outras garçonetes ela usava uma fita vermelha no cabelo e uma calça jeans.

– O que você vai querer, Megan?

– Ah, um chocolate quente com chantilly.

– Então, sobre o que vamos conversar?

– Ok, dois chocolates quentes com chantilly, por favor. – Molly esperou a garçonete sair e continuou a conversa. – Então, sobre o que vamos conversar?

– Eu já te contei tudo que eu tinha pra contar.

– Ok, então vou te contar um sonho maluco que eu tive ontem de noite, estávamos no baile da primeira e... – Então as duas ficaram conversando até os chocolates chegarem, tomaram e continuaram conversando.

– Aqui está a conta. – Megan vasculhou sua bolsa inteira e percebeu que havia esquecido o dinheiro em cima da cama quando foi atender o celular.

– Droga, esqueci o meu dinheiro.

– Tudo bem, pode deixar que eu pago. – Molly tirou o dinheiro de sua bolsa e deu para a garçonete.

– Muito obrigada, Molly! Te devo essa.

– É como um presente de amizade.

– Muito obrigada, você está sendo uma amiga e tanto ultimamente. – Então as duas sorriram e se levantaram pra ir embora.

– Quer uma carona? – Molly ofereceu. – Eu estou de carro.

– Ah não, obrigada, eu moro aqui perto.

– Tem certeza? Vem logo, eu te dou uma carona. – Molly puxou Megan pelo braço e a levou até seu carro, então elas entraram e sentaram.

– Só me diga o caminho.

– Tudo bem, por aqui você pode ir reto.

– Ok. – O resto do caminho Megan foi explicando para Molly como chegar até sua casa, quando chegaram havia um garoto sentado na varanda, era Jason.

– Quem é aquele? – Molly perguntou curiosa.

– É o Jason, muito obrigada pela carona, até amanhã.

– Até. – As duas se despediram e Megan saiu do carro com um pouco de dificuldade e caminhou até Jason.

– Molly Walford? – Jason perguntou quando Megan se aproximou.

– É, ela é bem legal, ela não é sua amiga?

– Ela disse isso?

– Disse, também disse que me conheceu no primeiro dia de aula, eu não me lembro mas como eu não tenho uma boa memória.

– Você não se lembra porque não aconteceu.

– O que você quer dizer?

– A Molly é assim, ela tem dificuldade para fazer amigos, ela é muito gentil, faz você se sentir bem, é muito amigável, mas ela não é mentalmente muito bem equilibrada.

– Como assim? – Megan arregalou os olhos.

– Ela é órfã de pai e mãe, mora com os avós e a tia, ela sempre foi depressiva, geralmente ela inventa histórias pra se aproximar dos outros, é legal ser amigo dela, mas não deixe ela grudar em você.

– O que?

– Não deixe que ela se sentir intima sua, ela pode ficar obcecada.

– Você está brincando? Porque se está isso não tem graça! – Megan olhou séria para Jason.

– Não, eu não estou, ela já foi minha amiga na época que Lucy e eu namorávamos, a Lucy e ela eram como melhores amigas, depois de um tempo ela começou a ficar obcecada, ficava querendo estar conosco o tempo todo, não permitia que eu e a Lucy saissemos sozinhos, não estou te dizendo para se afastar dela, apenas tome cuidado.

– Jason, as vezes eu acho que quem está ficando obcecado é você! Acho que você está com ciumes porque eu e a Molly estamos bem próximas ultimamente.

– Não fala bobagem. – Jason se levantou e se aproximou de Megan. – Eu sou sim meio ciumento, mas eu me preocupo com você e não quero que você se machuque mais, estou apenas te dando um conselho, ok?

– Tudo bem, me desculpa. – Megan se desculpou e em seguida Jason a beijou, eles ficaram ali por um tempo, abraçados, até que Esther apareceu.

– Vão ficar ai fora no frio?

– Ah, eu já estou indo, só vim ver como a Megan estava.

– É, eu já estou entrando, fique tranquila.

– Tudo bem. – Esther disse e voltou pra casa.

– Ok, então te vejo amanhã? – Jason perguntou.

– Sim. – Megan deu um beijo de despedida em Jason e então então ficou parada na varanda esperando Jason caminhar até seu carro, liga-lo, e sumir por entre aquelas ruas escuras, então Megan entrou, apesar de estar cedo já estava muito frio.

Pelo resto do dia Megan ficou pensando no que Jason a havia dito, deveria ou não tomar cuidado com Molly? Ela precisava descobrir isso rápido.


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Notas finais do capítulo

espero que tenham gostado, o próximo capitulo sai em breve e aguarda surpresas :)



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