The Princess And The Thief escrita por Pacheca


Capítulo 9
Found Out Something


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoas! Eu sei que os capítulos estão ficando pequenos, mas é que eu estou um pouco sem ideia.
Enfim, comentem o que acharam :D



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Apertei uma das teclas com mais força do que de costume com a frustração. Respirei fundo e tentei tocar a música no piano novamente, mas novamente sem sucesso.

Me levantei e parei em frente a um dos espelhos. Olhei minha roupa, percebendo que minha coroa verde não combinava em nada com o o vestido laranja, os sapatos e as jóias de cornalina, igualmente laranjas.

Desde que o duque e a duquesa se instalaram no castelo minha mãe decretou que eu deveria andar ainda mais arrumada. Voltei para o piano, tentando novamente a canção.

Consegui tocar ao menos as primeiras notas, até que o som de passos me interrompeu. Peeta parecia surpreso com algo, talvez minha repentina falta de habilidade musical.

– Alteza... – Ele fez uma reverência um pouco estabanada, mas não fiz caso disso.

– Como vai, Peeta?

– Bem. Vossa Alteza está bem?

– Só um dia ruim para o piano. – Ele se aproximou a passos curtos e rápidos.

– Uma pena. Vossa Alteza toca muito bem.

– Obrigada, mas, por favor, não me chame de alteza. – Ele concordou com o queixo.

– Perdão. – Dei-lhe espaço na banqueta do piano, e ele sentou hesitante. – Não tive uma boa oportunidade para lhe perguntar se gostou do vilarejo.

– Muito, Peeta. Mais até do que eu mesma imaginava que fosse. – Ele pareceu satisfeito com minha resposta. – Gostaria de ir novamente.

– Creio que será mais complicado, agora que o festival da Colheita está chegando. – Assenti um tanto desapontada, mesmo já sabendo a situação. – Mas não acho que seja impossível.

– Bom, avise-me se conseguir qualquer coisa.

Ele assentiu se levantando da banqueta, parecendo envergonhado. Se despediu com um movimento da cabeça e saiu, olhando pra baixo. Me virei novamente para o piano. Não conseguia tocar, minha mente sempre ia para o que Narrow poderia ter levado consigo.

Eu imaginava qual seria a história de Narrow. As jóias que ela carregava consigo me davam a impressão de que ela tivera uma outra vida antes, ao menos o colar o fazia.

Passos ecoando no corredor me tiraram do meu devaneio. Logo vi Madge entrando no cômodo, sorridente e simpática como sempre. Impecável, com suas roupas elegantes.

– Alteza – Ela fez uma meia reverência.

– Não me chame assim, por favor. – Ela assentiu com um sorriso suave.

– Como quiser. Mas se me permite, está tendo problemas para tocar?

– Nada além da minha falta de atenção.

– Entendo. Bom, talvez precise de um tempo para se livrar de alguma preocupação, não?

– Talvez. Obrigada, Madge. Posso te chamar pelo nome, não?

– Claro que sim. – Madge me convenceu a acompanhá-la até a biblioteca, com o argumento de que eu poderia estudar documentos se precisasse. Eu não precisava, mas talvez alguma coisa de útil pudesse surgir.

Concordei e fui caminhando com ela, ouvindo e contando coisas que já aconteceram na minha vida e na dela. Madge se provou boa ouvinte e boa colega.

Entramos no imenso ambiente que era a biblioteca. Madge foi pegar algum livro de romance ou algo parecido, e eu me dirigi para os documentos.

Existia todo tipo de documento ali, incluindo registros dos cidadãos do vilarejo. Procurei por Narrow um longo tempo, até que me cansei. Como se brincadeira do destino, assim que eu coloquei o último pergaminho de volta no lugar um outro caiu.

Não era o registro de Narrow. Era o registro de uma mulher, de seus quarenta anos, com o colar de Narrow no pescoço retratado na pintura.


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Notas finais do capítulo

Meus reviews lindos chegando, por favor :)