The Princess And The Thief escrita por Pacheca


Capítulo 18
Explaining


Notas iniciais do capítulo

Ficou curtinho, mas tá ai!



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       – Vamos logo, Annie. Não vai ficar tão ruim.

       – Tem certeza de que é uma boa ideia, Katniss?

       – É claro que sim. – Entreguei-a o vestido branco com os sapatos e o colar, que ela aceitou relutante. Se algum dia ela se casasse, aquela seria uma roupa perfeita.

        Ela saiu do meu banheiro, jogando os cabelos escuros para trás. Tive que conter um suspiro, de tão linda que ela estava. Eu não conseguia ficar tão linda nem com minhas melhores roupas, como a que eu usava naquele instante.

        – Annie, você está maravilhosa.

        – Te pedi para não me deixar tão elegante, Katniss. Essa não sou eu. – Estiquei a mão peguei o colar de pérolas.

         – Melhor assim?

         – Tudo bem. Será que el vai gostar? – E ela se dizia iniferente a Finnick, claro. Sorri só de pensar na reação dele.

         – Espere aqui, tudo bem? Já volto. – Sai do quartoa ssim que ela se sentou na cama. Fui para o quarto de Finnick. Bati e esperei ele dizer que eu poderia entrar. Ele ainda estava com o peito descoberto.

         – Olá, Katniss. – Ele pegou a camisa de linho sobre a cama, um colete e uma longa capa. – Como estou?

         – Um verdadeiro duque. – Ri respondendo.

         – O que foi? Não está bom?

         – Não é isso, só estava imaginando sua reação ao ver Annie.

         – Ela deve estar incrível, como sempre.

         – Ela se parece mais uma princesa do que eu.

         Ele alternava olhares entre o espelho e mim. Naquele momento uma questão completamente avulsa me veio em mente.

         – Odair, por que não deixou que eu pedisse a Gale para me tratar apenas por Katniss? – Ele me encarou mais um momento antes de responder.

         – Achei que já tivesse percebido que sua mãe não gosta quando faz isso. Fazê-lo em público não era nada bom. Só te impedi por isso, achei que seria melhor. – Entendi o que ele quis dizer. Agradeci com um cumprimento real. Ele sorriu.

         – Acabou o questionamento? – Eu assenti com a cabeça,saindo do quarto atrás dele. – Ótimo, porque mais tarde quem vai ser interrogada é você. Quero saber aquela hitória de “ela”.

         Parei a sua frente com uma mão erguida e uma expressão dura.

         – Não fale dela assim, onde outros podem ouvir, nunca! – Ele concordou lentamente. – E, mudando de assunto, eu vou ter que ficar por perto, já que minha mãe mandaria enforcar Annie se achasse que ela furtou um dos meus vestidos, mas não se preocupe, não vou bisbilhotar.

         – Tudo bem. Mas eu e você vamos dar uma volta hoje. No vilarejo.

          – Para quê?

          – Você sabe o que! – Ele passou direto pelo meu quarto, indo para os jardins. Respirei fundo e chamei Annie. Ela saiu receosa, já acostumada com os saltos.

       

           A tarde de Annie e Finnick passou como um raio, tanto para eles, quanto para mim. Peeta me encontrou sentanda em uma banco próximo à fonte em que Finnick e Annie conversavam e me fez companhia.

           Ele conversou alegremente comigo, falando da vida em casa, da relação conturbada com a mãe e como descobriu o desenho. Logo, a tarde tinha se passado.

           Subi com Annie, o sol já estava se pondo. Finnick indicou a porta do próprio quarto quando passamos por ele, mostrando que queria falar comigo.

           Deixei Annie no quarto e fui até o dele. Ele estava agachado em um canto, pegando algo em uma arca. Parei depois de fechar a porta.

           – O que foi?

           – Depois do jantar, eu vou pedir uma carruagem para me levar até o vilarejo. Você vai até seu quarto, troca de roupas e vai até a carruagem e se esconde. Entendeu?

            Assenti. Ele realmente queria saber daquilo, não? Vi que ele tinha pegado uma capa escura dentro da arca, de viajante. Provavelmente ele a usava para fugir do ducado aonde vivia.

            Como combinado, depois do jantar eu fingi que ia me deitar e peguei as roupas de Annie, como eu já havia combinado. Também combinamos que ela se passaria por mim, se trancando no meu quarto. Ao menos ela dormiria como uma princesa, uma vez na vida.

            Sai do quarto, abaixando o rosto quando algum guarda se aproximava. Eles me cumprimentavam por Annie, me deixando um pouco menos tensa.

         Encontrei a carruagem de que Finnick falara e entrei, me escondendo. Olhei pela fresta da portinha, procurando quem nos levaria àquela hora da noite.

         E então um sorriso apareceu na fresta. De início me assustei, mas logo reconheci seu dono. Peeta, para meu alívio. Respirei fundo antes de dizer olá.

         – Me desculpe o susto, alteza. Digo, Katniss.

         Antes que eu respondesse, Finnick surgiu, correndo, olhando para trás.

         – Vamos? – Peeta assentiu e sumiu da fresta. Finnick se sentou à minha frente, respirando fundo.

         E começamos a nos mover lentamente, seguindo até os portões principais. Eu os imaginava sendo altos, mas eram bem mais do que eu pensava. Passamos sem problemas.

         Respirei fundo, dessa vez me sentindo ainda mais livre. Porque dessa vez eu estava fugindo, mas era por onde eu sempre quis passar, pelos portões da grande muralha.

         Finnick começou a fazer perguntas sobre Narrow. A apresentei como NightHunter, como ela teria se apresentado, falei como a conheci, e da forma como ela me intrigava. Falei até sobre os pais dela.

         E me senti mais leve quando terminei. Contei para Peeta também, que apenas ouvia. Finnick era quem perguntava. Tínhamos parado para tomar uma sopa ou algo assim enquanto falávamos.

         E em cada segundo eu a procurava nos telahdos, mas não a encontrava. Talvez ela não quisesse se mostrar aos outros, ou simplesmente não estivesse ali. Mas eu continuava procurando.  


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Notas finais do capítulo

Me deixem suas opiniões, extremamente valiosas!!