Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 56
PPMAX-056: O esperto Bruno




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Marshall colocou a mão na ponta do tecido e se preparou para puxar, porém um dos piratas correu até a praia e avisou que Bruno desaparecera.

— Como assim? Explique-me melhor.

— Não sabemos como ele desapareceu, senhor. Apenas não o encontrei em seu quarto.

O homem foi obrigado a deixar Benny e o bote de lado para voltar ao quarto do garoto e investigar o suposto sumiço. Os demais também acompanharam o seu chefe.

Benny sentiu um alívio quando nenhuma pessoa ficou por ali. Os aliados emergiram e caminharam até a praia.

— Você fez um ótimo serviço. — Falou Noah.

— Eu não tive escolha.

— Teve sim. A tornozeleira estava quebrada — Noah deu um golpe com a coronha da arma na cabeça dele. — Mas uma coronhada é sempre bom para apagar as pessoas.

O capitão, o marinheiro e Jason arrastaram o pirata até uma brecha entre duas casas. Um homem abriu a janela e viu apenas o bote flutuando ali perto.

Eles levaram Benny mais a fundo e adentraram no matagal. Amarraram-no em uma árvore.

Nesse ínterim, Jason libertou o Zubat. O morcego bateu as asas e foi embora.

— Eu preciso me ausentar um pouco. Vocês encontrem um jeito de libertarem os prisioneiros.

— Espera, capitão! — Falou Jason, segurando o braço do homem. — Acho que não deveríamos nos separar.

— Eu confio em ti, menino Jason. Confio no senhor Khan. Ele é um bom marujo.

Khan era o nome do marinheiro.

Eles se separaram. Jason, Pyro e Khan andaram pelas plantas enquanto Noah seguia passando por trás das casas.

...

Os botes dos passageiros foram salvos pela guarda-costeira de Hokkaishin. Entretanto, um barco desviou o seu caminho. Havia entre quinze a vinte marinheiros com bolsas pretas.

— Nosso destino, rapazes.

Um barco grande se aproximou do bote. Os homens ali salvaram os marinheiros e as bolsas.

— Conseguiram tudo? — perguntou um homem vestido de preto.

— Claro. Tudo está nessas bolsas.

Homens do barco de resgate pegaram as bolsas e abriram. O conteúdo era nada mais nada menos do que diamantes.

— O chefe Dark Ling mandou reforço até a ilha dos piratas. Logo eles serão aniquilados. — Revelou o homem do barco de resgate.

Os marinheiros daquele bote eram da Equipe Black disfarçados e muito bem treinados. Levavam um carregamento milionário de diamantes.

Aproximando-se das águas próximas à Isla de la Luna, um navio militar equipado com canhões e um submarino em forma de Sharpedo.

— Estamos quase lá. Em uma hora chegaremos na ilha — disse o blacker no submarino.

...

Enquanto isso, Marshall entrou no quarto e não viu o filho. Procurou em vários lugares do dormitório, no entanto sem sucesso.

— Eu pedi que ficassem de olho!

— Desculpa, chefe.

Flint e Bonney tentaram acalmar Marshall.

No local ao lado, Bruno aproveitou que havia pouca gente no Q.G para entrar sem ser visto. Ele era pequeno e dava para enganar as pessoas. O objetivo maior era achar as pokébolas dos prisioneiros. Escondeu-se num armário e ouviu de um pirata sobre uma boa aquisição ao grupo. Mais um pouco e ouviu sobre pokémons roubados. Entrou na sala de reuniões e viu cinco pokébolas sobre a mesa. A sua sorte era que naquele momento ninguém estava no recinto.

— Hã?

Era o notebook do seu pai. Sem saber o que fazia, mexeu em todos os botões, desligando a conexão.

— Ops...

Uma pokébola se mexeu constantemente. Ele segurou e abriu. Um pokémon surgiu na sua frente. Era Zoroark.

O menino ficou encantado e gesticulou para pedir ajuda.

A raposa bípede observou Bruno e sentiu um leve cheiro do seu dono.

Piratas entraram na sala de reunião, mas não viram Bruno e Zoroark. Ambos estavam na parede, e Zoroark usando uma ilusão de camuflagem.

— O quê? Aonde foram as pokébolas? Você pegou?

— Eu não... Peraí. Olha isso.

A dupla se tremeu ao ver o notebook desligado. Seu chefe deixou bem claro para continuarem observando o aparelho para caso o governo entrasse em contato. Eles foram atrás do carregador.

...

Após ver a recepção de Benny, o pirata que fazia guarda na cela caminhou até o seu posto original, acompanhado por outro.

— Ei, vocês! — Jason exclamou.

Ambos olharam para trás e viram os três aliados defronte a eles.

— Quem são vocês?

O garoto se apresentou como o maior treinador pokémon do mundo. Os piratas riram da audácia.

— Do que vocês estão rindo?

Khan e Charmander sentiram vergonha alheia por Jason.

A dupla pirata parou de rir e sacou as suas pokébolas. Um deles usou o seu Spearow, e o outro o seu Koffing.

 

Nome: Koffing

Designação: Pokémon gás venenoso

Número: 109

Tipo: Venenoso

Sexo: Macho

Grupo de ovos: amorfo

Peso: 1 kg

Altura: 0,60 metro

Razão de gênero: 50% masculino e feminino

Estado: Defesa

 

O menino achou interessante a forma daquele pokémon. Ele era redondo, roxo, com um rosto aparentemente alegre e com um símbolo de caveira abaixo da boca. Havia buracos ao redor do seu corpo que eram poros gigantes que expeliam gás tóxico.

— Você tem certeza de que pode dar conta desses dois? — Questionou o Khan.

— Claro que posso.

Spearow e Koffing atacaram.

 

Marshall pediu a seus subordinados que procurassem Bruno imediatamente. Segundo ele, seu filho fazia birra já que havia feito amizade com um dos cativos.

— Ele está em qualquer lugar dessa ilha, e ela possui apenas o tamanho de poucos quarteirões. Não há a menor possibilidade de ele fugir fora dos limites da ilha.

Os piratas se juntaram em duplas para que as buscas fossem mais bem sucedidas.

Enquanto isso, Benny aos poucos foi recobrando a consciência. Percebeu que havia uma fita tampando-lhe a boca, e com o corpo amarrado numa pequena árvore. Por mais que ele gritasse, sua voz era abafada tanto pela mordaça quanto pelo som das ondas do mar.

Dois dos piratas voltaram até o bote e olharam todos os objetos ali nele. Pegaram algumas coisas para si, deixaram outras, mas havia algo que chamou a sua atenção: pegadas na areia.

— Olha isso.

— O quê?

Ambos viram pegadas de um pokémon. Eram as pegadas do Charmander. No mínimo algo curioso, haja vista nenhuma pegada de nenhum pokémon pirata era assim.


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