Pokémon Pyro Max escrita por Sensei Oji Mestre Nyah Fanfic


Capítulo 57
PPMAX-057: Pokémons super poder




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Mesmo com as pegadas misteriosas, os dois piratas não pararam para investigar. O foco principal era achar o filho do seu capitão.

Já na baía da ilha, Wailord não parava de soltar água pelo nariz e nem fazer movimentos bruscos e circulares. Isso fez com que os barcos e jetskis colidissem entre si por causa das ondulações, e a praia fosse tomada pela água.

Flint pediu para a baleia parar de fazer tais coisas. Era algo estranho. Wailord nunca fizera tais coisas. O que ninguém sabia era que o animal estava agitado por ter visto os invasores.

Bruno segurou no braço do pokémon. Zoroark guiou a criança por todo o local sem que fossem descobertos. A ilusão era perfeita.

Um pirata viu dois dos seus companheiros caminharem pelo corredor, carregando as pokébolas. Ele interceptou a dupla. Um deles respondeu que levavam os objetos ao capitão a pedido dele.

— Eu pensei que estavam procurando pelo filho dele. Mas se for isso, tudo bem.

Ambos saíram da base e caminharam tranquilamente pela praia. Naquele instante toda a extensão da areia estava com muitos homens e mulheres.

Zoroark sabia falar na língua dos humanos apenas quando transformado. Contou algo para Bruno. Eles precisavam continuar disfarçados de piratas até chegarem na cela.

...

A luta iniciou.

Koffing usou Smokescreen para criar uma fumaça branca não tóxica, mas que servia para dificultar a visão do campo.

Pyro correu na direção do venenpso, mas Spearow avançou. O lagarto desviou na última hora.

— Isso é mau. Se eu tivesse ao menos um pokémon para ajudar — lamentou Khan.

E tudo o que Charmander podia fazer era lançar seu fogo.

Na cela, os presos apenas viam fumaça saindo pelo caminho. Como a estrada fazia uma curva da praia até a caverna, não dava para ver o foco da batalha.

Koffing usou Sludge para cuspir lama tóxica. Por sorte, Pyro evadiu desse ataque. No entanto, o pássaro passou raspando nele. Charmander rolou pelo chão.

Os piratas cantaram vitória. Um deles ordenou Spearow a atacar uma vez mais. Uma descarga elétrica surgiu no meio da fumaça e eletrocutou Spearow.

— O quê?!

Galvantula apareceu. Mas dessa vez a ave foi derrotada.

Koffing utilizou Poison Gas para acertar a dupla, no entanto Pyro e Volty juntaram forças para derrotar o pokémon venenoso. Uma explosão ocorreu, chamando a atenção de muita gente.

— O que foi isso? — indagou Marshall ao ouvir a explosão. Ele foi até uma janela olhar.

Uma coluna de fumaça apareceu no céu. Foi o resultado da explosão provocada pela eletricidade e o fogo ao entrarem em contato com o gás inflamável.

Jason e Khan se levantaram. Por sorte Charmander e Galvantula estavam bem. Os piratas e os seus pokémons desmaiaram.

Imediatamente foram até a caverna e viram os prisioneiros.

— Papai?

— Filho... Espere! Não encoste nas barras da prisão. São elétricas.

O menino não se atreveu a fazê-lo. Pediu para Charmander derreter as barras, mas a única coisa que o lagarto fez foi esquentar.

— E agora?

— Com licença. Esses dois pokémons podem ajudar juntamente com o seu. — Disse Stone.

O líder de ginásio apontou para o Galvantula. Segundo Stone, Machoke e Machop tentaram socar as barras, mas apenas levaram choque.

 

Nome: Machop

Designação: Pokémon super poder

Número: 066

Tipo: Lutador

Sexo: Macho

Grupo de ovos: humanóide

Peso: 20 kg

Altura: 0,80 metro

Razão de gênero: 75% masculino e 25% feminino

Estado: Ataque

 

Nome: Machoke

Designação: Pokémon super poder

Número: 067

Tipo: Lutador

Sexo: Macho

Grupo de ovos: humanóide

Peso: 70,1 kg

Altura: 1,50 metro

Razão de gênero: 75% masculino e 25% feminino

Estado: Ataque

 

Machoke era a evolução direta de Machop. Enquanto a pré-evolução era baixinha, cinza, com uma cauda e mais parecida a um lagarto humanoide, a evolução era maior, musculosa, também com cara de lagarto, bastante músculoso e um tipo de cueca preta com cinturão dourado. Havia listras pelo seu corpo.

— Mas por que o meu Volty ajudaria?

— Ele cospe teia comum? Então ele poderá ajudar.

Conforme disse Stone, Galvantula cuspiu teia em cada mão dos dois pokémons lutadores. A teia fez um tipo de luva branca. Foi tiro e queda. Machop e Machoke socaram as grades da cela com tanta força que arrebentaram tudo.

Os prisioneiros pularam de alegria. No entanto, ficaram em silêncio ao verem dois piratas parados em frente.

— Vamos atacá-los? — questionou Khan.

Mas Simon saiu da caverna e foi o primeiro a por os pés para fora. Reconheceu a ilusão provocada por seu Zoroark. O pokémon e Bruno voltaram ao normal.

— Minhas pokébolas! Zoroark. — Abraçou o pokémon.

Stone segurou a sua pokébola. Ficou aliviado por não perder o seu Kabutops.

— Hey! Eu te conheço. Se lembra de mim? Te dei o sorvete.

O guri afirmou com a cabeça. Abraçou Jason.

...

Um foco de incêndio surgiu na base da Neptune. Os piratas tentaram apagar o fogo, mas este se alastrou.

Marshall não entendeu o que acontecia na ilha. Desde que voltou, coisas estranhas ocorreram.

— Mas que diabos?

Os piratas mais proeminentes surgiram e disseram que o incêndio se alastrou da cozinha para as salas.

— O notebook!

Marshall correu, atravessou a passarela e entrou na base. Havia muitos homens tentanto apagar o fogo.

— Senhor, a sala de reunião foi totalmente destruída pelo fogo. O notebook foi queimado.

— Droga! DROGA!!! E agora? O que vai ser da minha negociação com o governo?

O pirata perguntou o que fariam. Marshall ordenou que todos saíssem do local imediatamente.

— O que diabos está acontecendo?

Ele caminhou pela praia defronte à base e assoviou. Wailord apareceu perante a ele.

— Tá vendo aquilo? Apague.

Moby Dick soltou uma forte coluna de água do nariz. O líquido subiu uns vinte metros até cair na base. A água invadiu todos os cômodos do local.

Os piratas Neptune se prepararam para um possível ataque de dentro. Alguns correram para a direção da cela, outros continuaram as buscas por outras partes da ilha.

Um pirata escutou um grunhido vindo da mata. Caminhou mais um pouco. Viu Benny amarrado.

— O que houve contigo? — perguntou depois de tirar a fita da boca do outro.

— Invasores, idiota! A ilha foi invadida. Avise ao chefe... espera! Me desamarre!! Hey! Volte.


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