- SEU IDIOTA! FILHO DE UM ÉGUA! O QUE ESTAVA PENSANDO? - Ezra gritava com Bob.

- NÃO PRECISÁVAMOS DELA! FALHAMOS OK? - Bob retrucava.

- NÓS PODÍAMOS TER CONSEGUIDO UM RECOMPENSA COM ELA! SEU IDIOTA! Ezra estava muito nervoso

- Er...er...err, eu não pensei nisso. - Bob respondeu gaguejando 

- E DESDE QUANDO VOCÊ PENSA? 

- SEU FILHO DA ....- Bob foi cortado por Ezra.

- DO QUÊ? ESQUECEU QUE EU NÃO TENHO MÃE? E AGORA AQUELA MENINA TAMBÉM NÃO TEM. FELIZ?

- Um assassino se preocupando? Me poupe. - bob disse tirando sarro.

- Já chega! 

Ezra abriu a porta e chutou Bob para fora. E seguiu viagem.

Enquanto isso na mansão dos Mafra.

Ouviram um tiro, as meninas acordaram. Lisbela saiu correndo em busca da mãe, que não estava no quarto dela. Quando as meninas dormem na casa de Lisbela, sua mãe dorme em seu quarto. Mas ela não estava lá.

- Calma meninas, fiquem aqui. Eu vou ver de onde  veio esse barulho.

- NÃO PAI! E se quem deu o tiro ainda estiver lá fora. E cade a mamãe? - Lisbela disse aflita.

- Filha, eu preciso ir ver.Fique aqui com as meninas.

- Ok pai.

Assim que o Sr Mafra saiu, Lisbela levantou-se e saiu em direção a porta.

- LIZZIE! PARE! FIQUE AQUI! - Bea gritava

- Parece até que não me conhece. - lisbela disse e saiu porta a fora. 

As meninas ficaram lá dentro, quando ouviram um grito. Era de Lisbela. Elas saíram correndo em direção a porta. Chegando lá viram o pai de Lisbela e a própria em choque, olhando para o chão. Quando as duas olharam viram o corpo da mãe de Lisbela, ensanguentado, morto. Lisbela chorava, o Sr Mafra não, ele estava paralisado olhando o céu.

- Fui eu. - Lisbela disse.

- Você? - Mi disse espantada.

- Eu a matei. Ela estava no MEU quarto, MINHA bolsa está do lado dela, eles ME queriam.Mas eu não estava lá. Devia ter sifo eu. - Lisbela disse olhando para baixo.

- Não fala isso Lizzie. Não é verdade. - Mi dizia

- É CLARO QUE É! EU A MATEI! SE EU ESTIVESSE NO QUARTO EU ESTARIA MORTA NÃO ELA! DEVERIA TER SIDO EU! -  Lis gritava muito.

- Filha! Não é verdade ! PARE! Ela te protegeu, imagine a dor que ela estaria sentindo de fosse você aí. - O pai de Lisbela finalmente disse alguma coisa.

- MAIOR QUE A DOR QUE EU ESTOU SENTINDO? DEVIA SER EU PAI. ELA NÃO TERIA QUE ME PROTEGER SE EU ESTIVESSE NO MEU QUARTO. - Lis se abaixou e ficou de joelhos ao lado da mãe.- Me perdoe mãe, por favor. A culpa é minha, eu devia estar aí, não você. Me perdoa. - E nesse momento ela desmaiou, caindo no sangue da mãe.

-FILHA! Me ajudem a tirar ela daqui. - Nesse momento o Sr Mafra estava com o rosto úmido por causa das lágrimas, que não paravam de sair. Eles pegaram Lisbela e a tiraram dali. O Sr Mafra a colocou no sofá e saiu porta a fora. Deitou-se do lado do corpo e começou a cantar, a música de quando deles.

Veja você, onde é que o barco foi desaguar
A gente só queria um amor
Deus parece às vezes se esquecer
Ai, não fala isso, por favor
Esse é só o começo do fim da nossa vida
Deixa chegar o sonho, prepara uma avenida
Que a gente vai passar

Veja você, quando é que tudo foi desabar
A gente corre pra se esconder
E se amar, se amar até o fim
Sem saber que o fim já vai chegar
Deixa o moço bater
Que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar

Abre a janela agora
Deixa que o sol te veja
É só lembrar que o amor é tão maior
Que estamos sós no céu
Abre as cortinas pra mim
Que eu não me escondo de ninguém
O amor já desvendou nosso lugar
E agora está de bem

Deixa o moço bater
Que eu cansei da nossa fuga
Já não vejo motivos
Pra um amor de tantas rugas
Não ter o seu lugar

Diz, quem é maior que o amor?
Me abraça forte agora, que é chegada a nossa hora
Vem, vamos além
Vão dizer, que a vida é passageira
Sem notar que a nossa estrela vai cair