NEW WAR ; Dramione escrita por Mrs Delacour


Capítulo 5
Capítulo V


Notas iniciais do capítulo

Oi meus fantasminhas ;3
Fiquem tranquilos eu leio todos os comentários - lindos que eu amei - e sei que vocês estão acompanhando, eu acho. E obrigada.
Enjoy it.



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- Tem certeza de que ele realmente te falou isso, Mione?

O Trio de Ouro corria em disparada pelo corredor do trem para avisar á todos os alunos sobre o tal ataque. Hermione não sabia se chorava pelo fato de ter sido sentenciada a morte ou se contava á Harry e Rony tudo o que Malfoy havia lhe falado.

- Claro que tenho Ronald, acha que eu o chamaria se eu não tivesse certeza? Malfoy me disse que Lúcio não está mais em Azakaban e provavelmente muitos outros também não estão.

Ela apenas se esquecera do detalhe mais importante. Ou estava tentando não preocupar os amigos. O fato é que Draco havia lhe avisado que “eles” estavam querendo matar os três amigos. O trio havia lutado uma vez contra as trevas e contra o Lorde Voldemort, o que não os impediria de derrotar qualquer outro.

- Onde estamos indo? – Rony perguntou, mostrando-se meramente irritado. Como Hermione ousou a se aproximar de Malfoy? Era a pergunta que não quer calar. Pensamentos de horríveis á maliciosos passavam pela mente de Rony, ele não queria acreditar que os dois ficaram tão próximos. 

- Até o Malfoy, oras. Aonde acha que estamos indo? – ela respondeu no mesmo tom. – Ele nos deve uma explicação, e eu quero cada detalhe.

- Hermione, espera! – a voz de Luna lhes chamou a atenção. Seus cachos loiros e enormes estavam muito mais bonitos, seus olhos azuis muito mais brilhantes e seu rostinho muito mais angelical, foi por tudo isso que Neville se apaixonou.

- Luna, me desculpe, mas estamos com um pouquinho de pressa – a castanha falou no mais singelo arrependimento ao não dar atenção à loira.

- Eu acho melhor você me ouvir – ela insistiu.

- Luna, por favor, nós precisamos ir.

- Hermione Granger, você vai me escutar... E agora! – ela praticamente gritou, chamando a atenção dos três. Bom, Harry Potter já havia visto esse lado de Luna, aliás foi ela quem o avisou sobre com quem achar uma das Horcruxes, com muita insistência é claro. – Se eles chegarão até aqui nós não sabemos, mas eu tenho certeza de que tiveram ajuda de algum aluno. Obviamente Draco Malfoy, ele não é um Ex Comensal da Morte?

Hermione ficou tentada a não concordar com Luna. Mas sabia que havia um dedinho do Malfoy na história, ele estava preocupado demais com a situação.

- Mas se eles chegarem até nós, precisamos estar preparados, não é mesmo Harry? – sua voz doce, calma e sem qualquer sarcasmo fez com que Harry concordasse. Mas como ela podia saber sobre os Comensais? Hermione havia contado apenas á Harry e Rony. A Granger só não sabia se tinha certeza em relação os Comensais, não sabia se eram realmente os seguidores de Voldemort ou se eram rebeldes querendo atacar sem motivo algum. COMENSAIS DA MORTE, eram os mais prováveis, é claro.

“Querem matar o Trio de Ouro. Querem matar o Trio de Ouro. Querem matar o Trio de Ouro.” Ecoava pela cabeça da castanha. Ela se segurava para não entrar em detalhes e gritar o mais alto possível. Não queria dizer aos amigos o verdadeiro motivo de tanta preocupação.

Hermione... Hermione... Hermione... Eram quase sussurros. Ela apenas se deixava levar pela imaginação, pelas cenas de sua morte. Não confiava mais em si, não sabia como iria reagir. Não tinha mais forças e sanidade mental para enfrentar os tais inimigos. Nem ao menos passava pela sua cabeça o porquê do ataque. Revolta? Talvez.

- Hermione, estou falando com você – disse Harry.

- O que? Me desculpe eu estava perdida em devaneios, me desculpe Harry – ela disse, de cabeça baixa.

- Eu perguntei: como foi que Malfoy realmente te disse sobre o ataque? – ele repetiu. Encarou profundamente os olhos caramelo da castanha e viu que ela estava escondendo algo importante.

Ela agarrou o braço do Cicatriz e o levou para longe de Luna e Rony.

- Ele me disse que não podia me contar, mas eu tenho os meus charmes, sabe? – ela deu um sorriso fraco e viu que Harry a encarava com uma feição séria. Quem está de brincadeira, Hermione?, ele me disse que muitos outros podiam fugir de Azkaban e que... Estão nos procurando, querem nos matar.

- Comensais da Morte revoltados? Com o que?

- Não sei, Harry, mas estou com medo do que possa acontecer. Não conte a Rony, não quero preocupá-lo – ela sussurrou. Por mais que já estivesse rompido seu vínculo amoroso com Ronald, ela se preocupava com ele. Eram amigos há dez maravilhosos anos e namoraram durante... Seis meses. Como não se preocupar?

- Mas ele precisa saber, Mione. Além do mais o nome e a vida dele também está em jogo – Harry a lembrou.

- Você está certo, mas não estou a fim de contar isso á ele. Na verdade não quero falar diretamente com Ronald.

Depois de longo abraço entre os dois, voltaram até onde estavam Luna e Rony. Ronald os olhava com um olhar suspeito, mas Hermione logo o cortou, livrando-o de pensamentos maldosos. A conversa entre os quatro estava ficando cada vez mais tensa, o que fariam a final? Como se livrariam de todos os alunos? Como iriam sobreviver? Até serem interrompidos...

- Uon-Uon! Aqui, sou eu, meu amorzinho – ela sorria brilhantemente. Lilá tinha sua obsessão pelo ruivo, uma obsessão que ninguém entendia. Por mais que ela tenha levado um lindo fora continuava a amar seu Uon-Uon. 

- Lilá? O que faz aqui? Não estava na Índia com seus pais? – Hermione perguntou, sem demonstrar um pingo de interesse.

- Resolvi voltar, nada melhor do que voltar á Hogwarts depois de uma batalha épica e ser reconhecida. – debochou. – E também estava com saudades do meu leãozinho. Rawr.

 - Não é possível...

{...}

- O que fazem aqui? – disse Malfoy com uma indiferença enorme. – Não estou feliz em saber que o Cicatriz, o Cabeça de Fósforo, a Sangue Ruim – pareceu querer criar fôlego para citar os cinco, sim os cinco, Lilá tinha que estar junto – A De Lua e a Obsecada estão me procurando. Na verdade... Estou lisonjeado, só que não.

- Calado, Doninha.

- Nos diga, o que eles estão querendo? – disse Harry, apontando a varinha para o loiro.

- Do que você está falando, coisa ruim?

- Diz logo! – a castanha ficou enfurecida com tal desprezo e fingimento. Draco ficou surpreso pela reação de Hermione, ela o segurava pelo colarinho com uma cara nada boa. Sua posição era mais engraçada ainda, ela se ajoelhou entre as pernas do loiro e encarava o mar de cinza que eram seus olhos.

- Eu realmente não sei. – ele disse. Parecia estar hipnotizado.

- Mas eu sei... – a voz de Pansy surgiu. Ela estava perto da porta. Fechou a porta de vidro atrás de si e fez com que os cinco amigos entrassem dento da cabine. O espaço era pequeno demais para caber todos os alunos. Hermione tropeçou e acabou caindo no colo do loiro, este sorriu e ao se dar conta do sorriso inusitado logo fechou a cara. Hermione corou levemente e se ajeitou ao lado do loiro, ainda envergonhada. – Foi Theodore Nott. Foi ele quem ajudou os Comensais a fugiu de Azkaban. Foi ele quem mudou o rumo do trem utilizando a maldição Imperius no maquinista.  Foi ele quem ordenou o ataque.

- Pansy... – Blásio queria que a garota parasse de falar.

- Eu preciso contar, Blás... Nott estava interessado demais em magia negra, ultimamente era só sobre isso que ele falava. Eu comecei a achar estranho até porque Nott nunca foi de se envolver com coisas do tipo, por mais que sejamos sonserinos. Não faz mais que duas semanas que escutei uma conversa do Theo com o pai dele, quando ele me chamou para ir jantar na casa dele.

- E sobre o que eles conversavam? – perguntou Harry.

- Sobre Voldemort. A mãe de Nott era uma irmã distante de Tom Riddle. Ele tem uma ligação com o Lorde das Trevas. Herdeiro de Salazar Slytherin. Ele estava decidido a voltar no tempo para matar Tom Riddle e assim num futuro próximo ele iria ser o único Lorde, mas para voltar no tempo ele precisa do seu vira-tempo, Granger . E é por isso que ele precisa te matar. Sem vocês três no caminho, ele pode ser o que quiser.

O rosto de Hermione não escondia a tristeza. Quando ela se via imaginando uma nova guerra, estremecia. Theodore Nott, o garoto que parecia ser tão tranquilo, por mais que seja sonserino, determinado a fazer uma crueldade como aquela... Agora quer se transformar em um monstro? O havia de errado? Porque ninguém nunca soube que a mãe do pobre coitado era irmã de Tom Riddle?

Num canto estavam Hermione e Draco. Sentados um ao lado do outro. Ela chorava infinitamente, ele ficava olhando-a. Ninguém prestava atenção nos dois, mas eles estavam lá.

- Como você soube? Já que diz não ter nada a ver com essa história, Malfoy? – Hermione soluçava. Este lhe lançou um olhar magoado e confuso.

- Meu pai me falou. Por mais que ele me maltratasse quando eu era mais novo, ele continua sendo meu pai, não é? Eu não podia deixá-lo voltar para Azkaban. Quando eu soube que ele havia fugido, tive que dar um jeito de escondê-lo. – ele lhe respondeu.

- Eu entendo. Pena que o meu está morto. Muitas pessoas estão mortas por causa da ambição de Voldemort, por causa da guerra. É por isso que você precisa nos ajudar. Você vai, não é? – ela perguntou. Ele encarou os olhos caramelo de Hermione, querendo lhe dizer que não iria mais se envolver com as trevas. Que finalmente iria tomar coragem e enfrentar o pai. Que iria ser digno de aplausos e muitas pessoas iriam lhe agradecer por ter salvado o mundo de outra guerra...

- Eu sinto muito pelo seu pai, mas eu não posso ter ajudar, Granger. 


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Notas finais do capítulo

O ataque dos comensais acontecerá provavelmente no próximo capítulo. Kisses sabor Malfoy, ui !