Hermione olhava para o loiro completamente descrente do que tinha acabado de ouvir. Harry, Rony, Luna e Lilá conversavam com Pansy sobre a suposta mudança de comportamento de Theodore Nott. Hermione sentiu o sangue ferver e a raiva tomar conta de si. Levantou-se e apontou o dedo para Malfoy.

Ótimo, eu sabia que você iria continuar a ser um merda. Toma vergonha nessa sua cara pálida e faça algo de útil, criatura!

Ficou maluca? Olha só como você fala comigo, sua sangue sujo! Abaixa esse seu tom! ele gritou.

Os olhares foram direcionados para os dois. Mais que diabos eles estavam fazendo? Todos preocupados com o ataque dos Comensais e eles discutindo sem motivo...

Mione, o que foi dessa vez? Luna perguntou, tocando levemente o ombro da castanha.

Foi essa Doninha que...

Os gritos desesperados foram ouvidos. Pés batendo com força contra o chão e correndo ás pressas.

ELES ESTÃO AQUI! ELES ESTÃO AQUI! Neville gritava.

Quem, Neville?

Os Comensais da Morte.

O barulho ensurdecedor do freio do trem. A parada brusca. Alunos jogados contra o chão. Varinhas á postos. Os Comensais chegaram.

Merda! Hermione soltou. Rastejou até pegar sua varinha.

Você está legal? É que você está sangrando. disse Draco. Sua mão esquerda foi até a testa da castanha e lhe mostrou que havia sangue escorrendo pelo seu rosto.

Tire sua mão imunda de mim, imbecil! Não vem querer dá um de preocupado, todos nós sabemos que seu ego é muito grande.

Tudo bem, estúpida. Eu só estava querendo ajudar! ele retrucou.

Ah, legal! Agora a Doninha quer ajudar... ela disse com seu tom sarcástico.

Foi quando Gina apareceu, procurando por Hermione. Todos não estavam mais na cabine, apenas os dois. Gina fez que não viu e saiu de fininho...

Mas será possível que você não entende, peste! ele gritou, vermelho que nem tomate. Ele apontou sua varinha para castanha, esta lhe olhou feio. Uma coisa é querer e outra totalmente diferente é não poder.

Você só não pode nos ajudar por causa da vidinha miserável do seu pai? ela gritou, tão vermelha quando Draco. A vontade do garoto era de lançar um Avada Kedavra e acabar com aquela história.

Expelliarmus!

O que pensa que está fazendo? Hermione gritou.

Como pode a garota mais esperta de Hogwarts não ligar os pontinhos e descobrir o que está acontecendo? Bota essa cabeça pra funcionar, menina!

Do que você está falando? soou quase como um sussurro.

Draco pensou antes de contar, mas ele precisava falar. Dizer o que estava entalado em sua garganta. Desembuchar. Oh, não! Ele já havia se arriscado demais ao falar sobre o ataque dos Comensais. Pensou uma, duas, três vezes. Criou corajem que tanto lhe faltava e gritou:

NOTT ORDENOU QUE EU A MATASSE.

Parecia que todo o sangue que Hermione tinha em seu corpo perfeito simplesmente sumiu. Ela ficou branca, pálida, puro pacote de trigo. Seus olhos saltaram. Suas pupilas dilataram. Ela estremeceu. Mas o orgulho falou mais alto.

E por que não faz isso de uma vez?

Porque... Porque... Eu não consigo. Eu preciso, mas não consigo! os olhos do garoto estava transbordando em água. Draco nunca se mostrou tão fraco na frente de alguém.

Como na noite em que você precisava matar Dumbledore? Que Voldemort lhe deu uma missão e você fracassou? Perdedor, isso sim. Você é um perdedor Malfoy. ela cuspiu as palavras. Seu olhar de desprezo era tão grande que Draco achou esquisito. Espera, Granger é você?

EU NÃO SOU PERDEDOR!

Sim você é... ela disse, sua intenção era acabar com a enrolarão do Malfoy Anda, acaba logo com isso, criatura!

Hermione fechou os olhos e sentiu a coisa mais estranha do mundo. Esperou dois, quatro, cinco minutos e nada. A mão de Draco nas suas e um puxão. Quando ela esperava um choque enorme e fim do batimento do seu coração, ela sente... Um puxão?

O que? ela perguntou confusa.

Vamos logo, idiota. Corre!

Malfoy, espera! ela parou de correr, e dessa vez foi ela quem o puxou.

O que é agora? Draco gritou.

Porque?

Porque você precisa salvar a minha mãe, a única coisa importante pra mim. Nott está com ela, é por isso que eu entrei nesse jogo. Mas eu não consigo te matar. Nós vamos fazer uma troca, entendeu? ele disse rapidamente, com pressa, obviamente.

Sim, quero dizer NÃO.

É tão difícil entender isso, Granger? Você salva a minha mãe e eu te deixo viva.

A ta, ta bom... seus olhos em fendas o encaravam.

Toma, seu vira-tempo. Vai precisar dele. Agora corre! Vai! ele ordenou e ela fez. Saiu correndo pelo corredor enquanto ele a olhava partir.

{...}

Hermione continuou a correr e achar tudo bizarro. Procurou por todos os cantos e não achou os amigos. O trem estava escuro. Frio. Vazio. Misterioso. A lua reinava no céu. A Granger ofegava. Tremia. Sentia medo. Pensou em aparatar para longe dali, e deixar os amigos? Não sinta medo, era o que ela pensava. Correu até chegar perto do último vagão. A saída de emergência estava aberta. Seus passo diminuíram. Sua varinha estava apontada.

Harry, Rony, Gina, Luna, Neville e muitos outros estavam lado a lado e o mais esperado estava lhes enfrentando. Os Comensais realmente estavam lá. Draco, Narcisa, Bellatrix e Lúcio também estavam. E Theodore Nott. Á frente, como Voldemort. Com uma cobra enorme enrolada em seu pescoço.

Eu sou o mais novo Lorde de todos vocês Nott gritou. Alguns deram risadas, além do mais Nott continua a ser um aluno de Hogwarts estupidamente normal. Onde está aquela sangue ruim patética?

Hermione decidiu protestar, mas sentiu uma mão tapar sua boca.

Zabini? Hermione sussurrou ao ver o moreno.

Nós decidimos te ajudar. Pelo Draco. Pela mãe dele, mas não vai se animando muito. ele sussurrou. Logo atrás dele estavam Parkison e Goyle. Também temos a Marca Negra, mas raramente participávamos das reuniões de Voldemort. Nott não nos chamou para suas reuniões. Acho que ele nem sabe que também somos Comensais.

A Granger assentiu. Estava confusa em relação á tudo. Theodore continuava a gritar coisas absurdas para todos. Blásio escondia a castanha atrás de uma moita e a mantinha calada. Vários alunos foram Cruciados para que falassem o paradeiro de Hermione Granger. Por várias vezes ela tentou ajudar, mas Zabini sempre a puxava de volta. Até não escutarem mais nada, apenas o silêncio e resmungos. Blásio começou a empurrá-la para sair de trás da moita e a levou até os amigos. Rony estava com o rosto enfiado nas mãos. Harry estava com a aquela cara de preocupação.

Eles levaram a Gina.