NEW WAR ; Dramione escrita por Mrs Delacour


Capítulo 4
Capítulo IV


Notas iniciais do capítulo

OPA OPA OPA... Como assim eu tenho 14 leitores e só 6 reviews ? Leitores fantasmas do meu coração, comentem. Eu tenho o maior trabalho pra escrever os capítulos - mentira - e será que você não podem deixar um comentáriozinho, não ? Eu sei que podem, mas mesmo assim... Obrigado aos fantasminhas que leem, eu sei que vocês estão acompanhando, tá ?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/323247/chapter/4

- Córmaco, o Dino disse que precisa falar com você – a imagem de Simas no vidro da cabine assustou os três adolescentes.

- Dino Thomas? O que ele quer agora?

- Não sei, só disse que precisava falar com você. URGENTE! – Simas saiu andando pelo corredor levando com si sapos de chocolate, varinhas de alcaçuz, tortinhas de abóbora e muitas outras guloseimas. Córmaco saiu logo em seguida.

Hermione continuou na cabine, encolhida no canto e com a cabeça encostada no vidro da janela. Não demorou muito até a noite chegar. Draco adormeceu, jogado no banco da cabine e com seu casaco por cima do corpo. Hermione permanecia acordada, pensando no que havia acontecido mais cedo. O trem já não corria como antes, ele estava estranhamente mais lento. Era inverno, a neve branca caia devagarzinho. O tempo praticamente não passava e cada segundo mais parecia horas ou milênios. Até que depois de horas acordada, a castanha se viu caindo para o lado de puro sono. Sua visão turva lhe permitiu ver apenas um Malfoy todo largado e completamente embaçado. Suas pálpebras pesavam mais que mil toneladas de chumbo e lentamente e com muito esforço iam se fechando, até seus olhos ficarem cerrados.

{...}

- Jean, acorda.

- Só mais cinco minutinhos, mãe.

- Jean, acorda – a voz lhe perturbava, e uma mão lhe dava leves tapas no rosto. Hermione se mexia constantemente – Acorda, Jean.

- Mãe, eu prometo que acordo daqui cinco minutos.

- ACORDA LOGO, CRIATURA!

Hermione praticamente pulou e abriu os olhos com urgência. Procurando por algum trasgo, dementador ou algo que realmente desse motivo para que alguém pudesse acordá-la com tanta impertinência. O bendito que a tirou de um lindo sonho era ninguém menos que Draco Malfoy, de novo.

- O que é você quer agora, Doninha? – ela falou, com as costas da mãos ela coçava os olhos, mas ainda estava entorpecida pela sono.

- Não estamos indo para Hogwarts.

Ela o encarou com o cenho levantado. O que essa peste está falando?, Hermione pensou.

- É claro que estamos indo para Hogwarts. Não viaja, Malfoy... E como sabe que meu segundo nome é Jean?

Ele revirou os olhos e a fitou com os olhos em fendas. Mas que diabos de explicação ele daria agora? Lista de chamada? Não, espera... Uma explicação mais convincente, por favor.

- Isso é outro detalhe – ele falou ás pressas – Já que é a sabe-tudo, me diga onde estamos, porque não me lembro de ter visto aquela cabana durante todo o percurso que fazemos quando vamos á escola.

- É claro que vemos aquela cab... Tem razão, Malfoy. Não vemos. Mas se não estamos indo para Hogwarts, então pra onde estamos indo? – a castanha passou a se preocupar com o que estava acontecendo. Mas como assim eles não estavam indo para Escola de Magia? Por um instante Hermione pareceu não ter ouvido a voz de Draco, ele se calou como se estivesse escondendo algo. Estava sentado novamente e com o olhar baixo, começou a resmungar algo quease inaudível.  Hermione desconfiou do comportamento do loiro, como uma bela curiosa que é logo tratou de perguntar – O que você sabe que eu não sei?

A Granger se virou para encarar o garoto, andou lentamente até se sentar ao lado dele. Draco permaneceu calado. Sentiu um frio na espinha ao ser questionado pela castanha. Ela pressionou e pressionou até que ele abriu a boca para falar.

- Não posso te contar, Granger.

- O que? Conte logo, Malfoy.

- Eu não posso, se eu contar eles vão me matar! – ele gritou. Os olhos de Hermione saltaram para fora e suas pupilas se dilataram de medo. Ela não sabia se estava maluca ou se realmente ouviu direito o que Malfoy acabara de falar.

- Malfoy, me diz logo o que está acontecendo – ela esperou uma resposta, mas ele sequer abriu a boca – DIZ!

Draco se levantou e foi em direção á porta, por um momento a castanha pensou que ele iria embora sem dar satisfações, mas ele apenas fechou a porta da cabine. Voltou a se sentar e com suas mãos firmes e fortes agarrou os braços da castanha como se não quisesse que ela “fugisse”.

- Já disse que não posso! Escuta aqui, sangue ruim... Meu pai estava em Azkaban e pronto para receber o beijo do Dementador. Minha passava dias trancada num quarto escuro, deitada em cima de uma cama e um pingo de luz a fazia chorar.

- Você disse estava? – ela ressaltou, dando ênfase á estava, mas nem se importou com o insulto. Além do mais ela já estava acostuma a ser chamada de sangue ruim.

- O que? – ele finalmente soltou os braços da garota.

- Você disse que seu pai estava em Azkaban. Do verbo estar no passado? – ela gelou de medo, o que Lúcio Malfoy estava fazendo fora de Azkaban? Se ele conseguiu fugir, outros também conseguem.

Castanho no cinza.  Seus olhares fixos pareciam não querer desgrudar. Malfoy se aproximou de Hermione, ela estranhava o comportamento do garoto além de não o momento apropriado para Draco tentar flertar com ela. A intenção de Draco era outra, ele encostou seus lábios no ouvido da garota e sussurrou para que somente ela ouvisse:

- Granger, presta atenção. Todos eles fugiram. Eles estão voltando. Querem matar o Trio de Ouro.

Hermione, atenta, sentiu o sangue ferver.

- E é por isso que eu estou aqui, forçado a ficar do seu lado – ele continuo na posição em que estava, imóvel, apenas sussurrando as palavras no ouvida da castanha. – Não comente com ninguém sobre isso, as paredes têm ouvidos.

Hermione se distanciou com medo de que Malfoy fizesse algo com ela. Abriu às pressas a porta da cabine e disparou em direção a cabine de Harry e Ronald. Todos estranharam a reação dela e pensaram que ela estava maluca. Draco pensou na consequência que o que ele havia dito para Hermione lhe traria. Obviamente a sua morte, ou iria se contorcer horrorosamente com o efeito da maldição Cruciatus. Malfoy mordeu o lábio inferior e levou a mão até a têmpora. Que merda eu fiz?

- Harry! Ronald! – ela gritava. Quando finalmente chegou, encarou o moreno e o ruivo, ofegante e assustada – Eles armaram para nós! 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É, não tem "DRAMIONE" que eu havia dito que ia ter, é mais um momento dos dois, descobrimentos, sabe comé? rs Até o próximo capítulo, fantasminhas. Beijos da Thata.