Unbroken escrita por Annabeth Chase


Capítulo 17
Uma surpresa?


Notas iniciais do capítulo

I'm back guys. =D Já tenho mais uns 3 capítulos prontos ;) então falta de inspiração não é um problema (por enquanto).



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/322594/chapter/17

“-Ei, eu não sei se pode me ouvir, Sophie, mas se puder, espero que eu saiba disso um dia. Você foi ótima, em tudo. O modo como lutou com todos aqueles caras, e como me salvou, foi incrível. Você salvou minha vida, quando esse era meu dever. Eu te devo muito por isso, de verdade. Eu só peço que fique comigo, Sophie. Por favor, tenta, não desiste. Á água não pode ter levado sua vida. Eu não sei o que eu vou fazer sem você aqui pra mandar em mim, e me chamar de ladrãozinho de quinta. Então fica, por favor. Eu preciso de você.”

[...]

Me sentei e olhei em volta. Era um quarto bonito, grande. Eu estava em uma cama confortável.

Coloquei a mão na cabeça, doía como se eu tivesse levado uma pancada.

O que aconteceu afinal?

Aquilo tudo, foi um sonho?

Só um sonho?

Olhei a janela, uma roseira quase entrava pela janela. A porta se abriu e eu olhei assustada, um garoto entrou. Eu o conhecia, com certeza. Mas não lembrava seu nome.

Assim que me viu sentada, ele derrubou a bandeja que carregava, quebrando um copo e derrubando toda o líquido de dentro do copo, fora. Ele driblou isso e veio até mim.

-Sophie!

 Nesse exato momento, me lembrei do seu nome, me lembrei de quem ele era, me lembrei de tudo o que tinha acontecido conosco, inclusive o exato momento em que nossos lábios se tocaram (talvez acidentalmente, quem sabe)

 Fiquei de pé na cama, com as forças que tinha e sorri pra ele.

-Edward.

 Ele sorriu, quase não acreditando. O brilho em seus olhos era tanto, que eu quase podia chamar de chuva de estrelas. Ele estendeu a mão, pra que eu descesse da cama e eu o fiz. Então ele me abraçou, com força, sem dizer nada. Apenas um abraço, com rótulo de “eu cuido de você”. Um abraço que disse tudo.

-Eu senti sua falta, Sophie.-Ele disse me puxando mais pra perto se é que era possível e fazendo suas mãos se perderem no meio de meus fios loiros de cabelo.-Não faz mais isso, tá?

-Eu vou tentar.-Respondi, abrindo um sorriso. Nos afastamos e eu me sentei, por ainda estar tonta.

-Olha só o que eu fiz.-Ele disse, rindo, juntando alguns cacos de vidro do chão.

-Não, Ed. Não mexe com isso agora. Vem aqui. Eu quero que me conte tudo, tudo o que aconteceu. Minha cabeça está numa confusão terrível.

-Eu sei como deve ser.-Ele riu, e sentou na cama.-Por onde começo?

-Pode começar dizendo que lugar é esse.

-Bem, nada mais do que a casa de um velho rabugento, que decidiu nos acolher. E por um motivo sinistro, ele sabe seu nome. Bem, prefiro não comentar isso. Ou o modo estranho que ele te olhou, como se já te conhecesse a anos. Vamos ignorar isso, certo?

-Nossa. Onde ele está?

-Regando suas plantas.-Ele rolou os olhos, o empurrei.

-O que você tem contra ele?

-Ele é chato, só isso.

-Quem pisou nas minhas margaridas?-Escutamos uma voz grossa, do outro lado da porta.-Se eu pegar você, menino, vou te ensinar uma lição como seus pais nunca ensinaram.

A porta se abriu bruscamente e de repente um senhor pela casa dos 60, um pouco grisalho, nos olhava. Ele desviou seus olhos azuis pra mim, e nós trocamos olhares por um tempo.

Eu me lembro dele. Eu o vi, com certeza, em algum lugar, mas onde?

-O que está fazendo aqui, menino? Esse por acaso é seu quarto? Por acaso ficou cego? Perdeu o rumo? – O senhor disse, vindo até Edward com sua expressão brava, mas ele viu minha expressão assustada, e se acalmou, com um suspiro.-Vá para o seu quarto, garoto. Vamos. E se pisar de novo nas minhas margaridas, ou quebrar meus copos eu te devolvo aonde encontrei, ouviu?

-Sr. Will, eu só estava...

-No quarto da garota, e só Deus sabe sobre  quê vocês estavam falando!

-Sr.Will, não é nada disso. Com todo o respeito, o senhor está imaginando coisas.

-Eu não mandei você ir pro seu quarto?-Sr.Will deu um tapa em sua cabeça e ele saiu do quarto praguejando. Ri baixo e senti o olhar do senhor sobre mim, abaixei a cabeça. Ele ficou me observando por um tempo, parado.

-Roupas no guarda-roupa, banheiro logo ao lado do guarda roupa. Tente não se perder.-Ele disse só isso, antes de bater a porta. Suspirei e fui tomar um banho.

[...]

 “Depois das margaridas do velho rabugento, tem uma surpresa.

Ladrão de quinta categoria.”

Eu me revirava na cama, sorria e pensava, lendo o bilhetinho. Eu sei que deveria ir, mas eu simplesmente não conseguia largar aquele bilhetinho que eu achei perto da porta, depois do banho.

Agora eu vestia um vestido até os joelhos, verde e branco. Tão delicado. E era incrível como caia perfeitamente em mim. Mas por quê eu estava perdendo tempo aqui?

 Me levantei, e fui procurar essas “margaridas”. Bem, deveriam ser do lado de fora certo?

Continua...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hm hm qual será a surpresa? UAUHAUHAHA



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Unbroken" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.