Naraku Apaixonado? escrita por Amanda Catarina


Capítulo 18
Rancor




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Capítulo 18

 

Não se pode ganhar sempre... Foi o que Yeda pensou quando ergueu os olhos ao céu, e viu a pena voadora de Kagura se afastando com rapidez. Inspirou fundo e depois se endireitou.

 

Já fazia algumas semanas que chegara à mansão de Naraku e, desde então, seu convívio com Kagura quase não progredira. Era frustrante. Nunca na vida tinha se deparado com uma pessoa tão teimosa, até o rabugento Inuyasha era uma doçura se comparado a ela. Tudo que a pequena Kanna tinha de gentil e amável, Kagura tinha de antipática. E se Kagura não era de dar o braço a torcer, Yeda era do tipo que quando encasquetava com uma coisa, não descansava enquanto tudo não ficasse do seu jeito... ou seja, ambas, uma péssima combinação.

 

A youkai lobo cismara que deviam ser uma “família feliz” assim como foi com os grupos de Inuyasha e Sesshoumaru. A ideia de que Kagura não a suportava era intragável... mas, depois do doído bofete que acabara de levar dela, Yeda começava a entender, da pior forma, que afinidade não podia ser conquistada a força.

 

– Pra onde será que ela foi?! - indagou, preocupada, e saiu a sua procura.

 

As horas foram passando e trovões iluminavam o começo da noite. Fatigada, Yeda esperava pela caçula de Naraku no portão da mansão, remoendo-se, sentindo-se péssima por ter aborrecido a jovem a ponto dela fugir de casa.

 

– ...achei que seria mais fácil lidar com isso... moleca mimada... - resmungou e desistindo finalmente, adentrou a mansão. Um pouco depois, chegava ao salão principal, onde Naraku estava.

 

– Boa noite, querida... já posso mandar servir o jantar?

 

– Naraku, Kagura sumiu! Eu procurei ela a tarde toda, por toda parte! - anunciou exaltada, sem dar a mínima à pergunta dele. – Ela só pode estar ocultando seu youki com uma barreira... - concluiu mal humorada.

 

– A Kagura? - retrucou confuso.

 

– Claro! Kanna nunca aprontaria uma dessa!

 

O meio-youkai estreitou os olhos, um tanto surpreso diante da zanga dela, deduzindo que as duas deviam ter brigado de novo. Definitivamente, aquela situação entre Yeda e Kagura começava a incomodá-lo.

 

– Se tivesse falado comigo antes não teria perdido seu tempo - rebateu com frieza, então uma luz avermelhada circundou o corpo dele. – Kagura, volte agora. - ordenou com certa severidade.

 

Yeda arregalou os olhos quando, em muito pouco tempo, passou a sentir o youki da jovem Mestra dos Ventos se aproximando.

 

– Mas como você fez isso?! Como a localizou?! - indagou, desconcertada com fato dele conseguir num instante o que ela tentara a tarde inteira.

 

– Ela é uma parte de mim... não importa o quanto esteja longe, não está apta a ignorar um chamado meu... faz parte da natureza dela.

 

– Quer dizer que ela está ligada a você de todo jeito?! - Yeda indagou alto.

 

– Exato... - retrucou, atento ao tom exaltado dela – ...qual o problema nisso?

 

– Ora, você não devia fazê-la vir assim então! Não vê que ela vai saber que foi por minha causa que você a chamou! - vociferou ainda mais nervosa.

 

– E não foi mesmo?! - replicou com simplicidade.

 

Antes que Yeda pudesse rebater, a jovem em questão adentrou o recinto. Caminhando em direção a Naraku, sem sequer olhar para a youkai lobo, Kagura parou à frente do mestre, e depois se curvou.

 

– Aqui estou - falou baixo, claramente mal humorada.

 

– Não sou eu quem precisa de você... - disse ele e apontou para Yeda.

 

– Pois não, senhorita Yeda... - disse seca, voltando o rosto a youkai.

 

Indignada com a situação, a youkai lobo lançou um olhar furioso ao companheiro, mas não teve alternativa a não ser prosseguir com aquilo.

 

– Pretendo reorganizar umas coisas... venha comigo... - chamou altiva.

 

– Sim, senhorita - falou Kagura, servilmente.

 

Depois que elas saíram, Naraku inspirou fundo, achando tudo aquilo até engraçado, intrigado com o exagerado sentimentalismo das mulheres, na concepção dele, é claro. Assim como a maioria dos homens, ele não compreendia, o quanto pequenos detalhes podiam ser enormemente significativos.

 

ooo ooo ooo ooo

 

Uns dias atrás, no vilarejo onde o grupo de Inuyasha morava, Sesshoumaru procurou a senhora Kaede para tratarem acerca do casamento dele com Rin. Apesar da idade já bastante avançada, a anciã mantinha plena lucidez e disposição.

 

– Pretendo desposar Rin o quanto antes... - anunciou ele, causando uma expressão de assombro na velha senhora, mas que logo se transformou em contentamento.

 

– Isso é formidável! Minhas sinceras felicitações... - disse, curvando um pouco a cabeça.

 

– Obrigado. Além de comunicá-la... eu vim aqui pedir que a senhora me ajude para que a cerimônia seja conforme as tradições humanas.

 

– Fico honrada com o pedido, senhor Sesshoumaru.

 

Ele assentiu com um balançar de cabeça.

 

– Apenas do traje nupcial eu me encarregarei, desejo que um certo conhecido meu o prepare... ele vive distante daqui... e é a mesma pessoa que confecciona os quimonos que dou de presente a ela em cada um de seus aniversários.

 

– Como quiser.

 

– Parto hoje ainda para encomendar isso, nesse meio tempo, peço que a senhora inteire melhor Rin da situação.

 

– O senhor pode contar comigo.

 

Ao mesmo tempo, Kagome e Sango estavam junto com Rin, no quarto dela, na ala oeste.

 

– O que?! Ele a beijou?! - indagou entusiasmada a ex-exterminadora.

 

– Foi... - confirmou Rin, cabisbaixa e corada.

 

– Céus... deve ter sido emocionante! - vibrou Kagome. – Eu ainda me lembro do meu primeiro beijo com Inuyasha... - disse com os olhos brilhando - foi um momento tão incrível.

 

– É... - a mais jovem começou, reunindo coragem para dar seguimento à conversa - confesso que fiquei meio assustada, mas depois me tranqüilizei.

 

– Sesshoumaru mudou muito nesses anos, se ele fosse tão frio e assustador como antes, aí sim você teria motivos para temer - falou Kagome.

 

– Você tem razão... só não estou bem certa como ficam as coisas agora.

 

– Não se preocupe... - alentou Sango – com certeza ele mesmo cuidará das formalidades.

 

Rin assentiu com a cabeça e um discreto sorriso.

 

– Quando eu era pequena, já sonhava em ser a esposa do senhor Sesshoumaru, mas depois que entendi a diferença de nossas origens, tinha perdido as esperanças disso acontecer.

 

– Mas por quê? - adiantou-se Sango.

 

– Por eu ser humana e por ele... sempre prezar a pureza de seu sangue youkai. Por isso eu achava que ele jamais iria querer ter a mim como sua esposa.

 

– Eu entendo você... - disse Kagome depois de alguns instantes – mesmo que Inuyasha seja apenas meio-youkai, eu também achava que depois de grande eu não poderia ficar com ele.

 

– Pensando bem... - ponderou Sango – o caso de vocês duas não é muito comum mesmo.

 

As três moças ficaram conversando ainda por um bom tempo até que as visitantes partiram cada qual para sua própria ala da mansão.

 

No cair da tarde, Miroku e Inuyasha estavam na varanda da ala central.

 

– ...então ele pretende formalizar sua situação com a jovem Rin? - indagou o monge.

 

– Foi o que ouvi por alto... Do jeito que ele é, pode até ser que faça uma festança e nem nos convide... - implicou o meio-youkai.

 

– Até parece... - desacreditou Miroku.

 

– Não importa quantos anos se passem, Inuyasha ainda pensa muito mal a meu respeito... - ouviram os dois a voz altiva do youkai branco bem atrás deles, e imediatamente, voltaram-se a ele com expressões acuadas.

 

– Boa tarde, Sesshoumaru - saudou o monge, depois de se recompor do susto.

 

Hunf... - foi a resposta de Inuyasha, que cruzando os braços, voltou o corpo à frente, mas mesmo assim, Sesshoumaru dirigiu a palavra a ele.

 

– Quero te pedir um favor... querido irmão - disse dando um tom bem irônico àquele “querido”.

 

– Que é? - retrucou sem encará-lo.

 

– Sendo que tivemos tanto lucro com o último serviço, imagino que esteja com algum tempo livre.

 

– Hum... e daí? - resmungou impaciente.

 

– ...gostaria que tentasse localizar Yeda pra mim.

 

– Ora, como assim?! - estranhou. – Pra quê?!

 

– Não aja como se não soubesse de meu casamento... um bisbilhoteiro como você, já deve estar a par de tudo... - falou num tom irritantemente calmo e cínico.

 

Inuyasha corou até as raízes dos cabelos e Miroku não conseguiu conter o riso.

 

– Ora! Se o casamento é seu, você quem deveria ir atrás dela! - esbravejou.

 

– Inuyasha, ele por certo tem muitas outras coisas pra resolver - apaziguou Miroku. – Claro que o atual líder de nossa família não poderá fazer um festim qualquer, todo o vilarejo deverá ser convidado...

 

– Mas...

 

– Além disso, a senhorita Yeda não pode ficar de fora - enfatizou o monge.

 

– ...eu sei, mas...

 

Sesshoumaru permaneceu em silêncio por alguns instantes, conhecia o irmão o suficiente para saber que ele não concordaria de pronto, então pensou em algo que pudesse motivá-lo.

 

– Veja por esse lado, se fizer isso por mim, não precisará trazer um presente tão valioso... - disse na típica ousadia e, em seguida, deixou o local.

 

– ...ele não é nada bobo - observou Miroku.

 

– Que folgado! - vociferou Inuyasha.

 

– É sempre assim... você xinga, xinga, mas no fim acaba fazendo exatamente o que ele quer.

 

– Nada disso! - berrou, mas logo refletiu um pouco – ...só que pensando bem, ando mesmo sem ter o que fazer por aqui. Está tudo tão parado... uma viagem assim soa bem interessante... - disse com um brilho no olhar. – Será que Kagome vai topar?

 

– Você não muda... - falou Miroku num tom bricalhão.

 

ooo ooo ooo ooo

 

Bem distante dali, perto da região onde Naraku e Yeda estavam vivendo...

 

A margem de uma estrada de terra, havia um tipo de bar que era um ponto de encontro de mercenários e salteadores. Um casebre miserável, no interior do qual havia um balcão pequeno e quatro mesas retangulares. Junto a cada mesa, havia dois bancos cumpridos, um disposto do lado direito e o outro do lado esquerdo. Numa dessas mesas, três homens conversavam.

 

– O desgraçado continua vivo! Vivo! Estão ouvindo!? Naraku está vivo! - falou afoito um deles, num misto de raiva e euforia.

 

– Você tem certeza disso, Satoru? - indagou descrente um outro, que estava sentado do lado oposto aos dois companheiros.

 

– Sim! Eu vi ele! Com meus próprios olhos! - afirmou exaltado. – Aquele rosto odioso que jamais esquecerei... e ele estava acompanhado de uma aberração como ele... uma youkai de orelhas de lobo!

 

Os outros dois se entreolharam. Um silêncio pesado reinou por vários instantes, até que aquele mesmo que tinha inquirido o chamado Satoru, soltou uma risada estridente.

 

– Se isso é um sonho... não me acordem! - falou alto e tomou um gole de sake.

 

– Não é sonho, Seiji! - assegurou Satoru.

 

– Então é um alento ouvir isso... - manifestou-se o terceiro – eu já começava a me arrepender de ter vindo tão longe guiado por aquele mero boato.

 

– Que descobrimos não ser só boato agora - emendou Satoru.

 

– Eu sabia... sabia que ele estava vivo... foi só mais uma de suas sumidas... - disse Seiji.

 

– É, mas essa durou anos... - retrucou o terceiro que parecia o menos empolgado.

 

– Kai... - chamou Satoru, virando-se ao amigo a seu lado – vamos poder finalmente nos vingar! Não entende? Como consegue não estar feliz?!

 

– Feliz? - retrucou irônico. – Não é coisa que eu consiga mais ser graças ao maldito... quem sabe um rastro de alegria passe pelo meu rosto, quando eu ver aquele verme agonizando diante de meus olhos.

 

– Faço minhas suas palavras... - falou Seiji.

 

Satoru abaixou a cabeça, sem saber o que dizer. Sentia-se da mesma forma com relação à felicidade, mas a descoberta do paradeiro de Naraku tinha ejetado um certo ânimo nele.

 

– Seja como for... o que iremos fazer agora? Qual é o plano, Seiji? - indagou Kai.

 

Endireitando-se no banco, o tal, que devia ser o líder do trio, encarou os amigos, por alguns instantes, pensativo.

 

– Precisamos de mais informações... Que motivo fez ele sumir por tanto tempo? Quem é essa youkai que está com ele? Qual seu poder? São muitas perguntas sem resposta ainda...

 

Os dois assentiram com gestos de cabeça.

 

– O primeiro passo agora é arranjarmos um lugar pra ficar... - continuou Seiji.

 

– Eu cuidarei disso... - adiantou-se Kai.

 

– E eu posso dar uma passada no mercado ver se descubro mais alguma coisa! - completou Satoru.

 

– Façam isso... - aprovou Seiji como que encerrando o assunto.

 

Voltaram a ficar em silêncio por algum tempo, então Seiji mesmo tornou a falar:

 

– Fomos criticados todos esses anos, tentaram nos fazer desistir, disseram que não teríamos qualquer chance... bando de covardes... - divagou ele.

 

– Mas isso tem sua verdade... - pontuou Kai. – Claro que humanos como nós, não teriam chance alguma contra o temível Naraku, não fossem as armas que aquela bruxa nos deu.

 

– ...a troco das quais tivemos que abandonar a vila e a possibilidade de recomeçar - lamentou-se Satoru, que era o mais emotivo entre eles.

 

– Recomeçar?! - urrou Seiji. – De que jeito? Sem que nossa honra seja lavada com sangue é impossível recomeçar! - decretou furioso.

 

Um tanto acuado, Satoru ponderou uns instantes e então concordou:

 

– Você tem razão... eu vivo insistindo nisso, mas no fundo sei que teria sido impossível viver sabendo que este monstro anda por aí fazendo o mesmo que fez com minha família.

 

– Eu só não te condeno por ser tão sentimental, Satoru, por você ter tido coragem de vir com a gente... - declarou Kai, um tanto cruel.

 

– Deixe-o... - mandou Seiji, amansando – sempre foi mais difícil pra ele... assim como eu, você já não tinha seus pais e seu irmão era sua única família, enquanto a Midori era tudo que eu tinha.

 

A menção de seus infortúnios fez nublar ainda mais os semblantes dos três homens.

 

– Aqui reafirmo meu juramento de que não descansarei enquanto essa minha adaga não rasgar a garganta de Naraku! - falou solene Seiji.

 

Erguendo seu copo Kai, propôs um brinde:

 

– À morte de Naraku! - bradou e foi acompanhado pelos companheiros.

 

– Enfim nossa sede de sangue será saciada! - emendou Seiji.

 

– É! - exclamaram em uníssono os outros dois.

 

Eram três homens, jovens ainda, tomados de tristeza, determinação e muito ódio. Dispostos a tudo para alcançar a única meta que restava em suas vidas: exterminar Naraku, a qualquer custo sob qualquer circunstância. Talvez não representassem uma séria ameaça, mas a vida costuma ter o peculiar hábito de nos surpreender.

 

ooo ooo ooo ooo

 

Em menos de cinco dias, desde o último desentendimento, Yeda e Kagura se estranharam novamente. Dessa vez, elas estavam no quarto de Kagura.

 

– Mas não é possível que não exista algo que possamos fazer juntas sem brigar! - desesperou-se Yeda. – Céus, Kagura, não há nada que você goste? Dançar? Cantar? Lutar? Fazer compras?

 

– Compras?! - deixou escapar com certo entusiasmo, mas logo mordeu o dedão, inconformada com a própria brecha.

 

– Fazer compras? - repetiu Yeda, animada. – Então por que não saímos? O mercado da vila é tão cheio e interessante...

 

– Não! - exclamou a jovem, irredutível, e virou-se de lado, de nariz empinado.

 

– Óh, vamos... - insistiu Yeda. – O festival da primavera está chegando, podíamos aproveitar para comprar trajes novos! Quimonos, adornos... o que me diz, heim? - sugeriu com um sorriso sincero e convidativo.

 

– Que idéia adorável! Nós vamos sim! - ouviram as duas a voz de Kanna, que entrou no quarto, de repente, toda empolgada. – Vamos, Kagura! Por favor! Por favor! - implorou, puxando a caçula pela mão.

 

– Não, Kanna... - reclamou sendo puxada. – Não quero...

 

– Deixa disso, Kagura, vai ser divertido! - assegurou a youkai lobo.

 

Naraku, que ouvia escondido a conversa, até se animou ao notar que todo aquele esforço de Yeda estava surtindo algum efeito. Kagura parecia ceder aos poucos. Com um levíssimo sorriso, ele acompanhou com os olhos as três mulheres de sua vida seguindo apressadas pelos corredores da mansão.

 

– Ah, esqueci meu chapéu... - falou Yeda.

 

– Eu pego pra você! - ofereceu-se Kanna.

 

Deixando o lugar, num andar vagaroso, Naraku veio até a varanda onde ficou mirando o nada, pensando na vida.

 

– Que tranqüilidade... só espero que nada perturbe essa nossa paz.

 

Apesar do forte anseio, bem no íntimo, ele sentia como se algo ruim estivesse para acontecer. Ultimamente, pesadelos estranhos perturbavam seu sono e muitas vezes acompanhados de um horrível mal estar.

 

Talvez fosse nada menos que peso na consciência, afinal, não seria de se estranhar que os crimes passados ainda o atormentassem, uma vez que compreendia agora a gravidade deles, mas... podia bem ser que estivesse tendo algum tipo de premonição.

 

Sabia que sua amada era poderosíssima, mas aquela mania dela de confiar demais nos seres humanos não o agradava em nada. Fazia tão pouco tempo que ela chegara ao vilarejo e já angariara amizades por toda parte. Ele precisou insistir muito, na verdade, impor mesmo que ela ocultasse sua origem youkai e que se passasse por uma humana, ao menos quando fosse ao mercado, certo de que o sossego que desfrutavam naquele lugar dependia e muito disso.

 

Um calafrio agitou-lhe o corpo e ele temeu, não por si mesmo, mas por Yeda e até por suas crias.

 

CONTINUA...

 


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo, espero que tenham gostado!
Aqui no Nyah, a “Naraku apaixonado?” está para ultrapassar o número de comentários que obteve no Fanfiction Net.
Estou muito contente com isso!
Obrigada mesmo todos que tem acompanhado, de coração!
Forte abraço!
=^.^=