Ironic escrita por Viviane Morais


Capítulo 38
Te ver e não te querer é improvável, é impossível♫


Notas iniciais do capítulo

Oi amores :)
Obrigada pelos reviews e continuem mandando, eu amo mt.
Boa leitura!

Música do título -> http://www.vagalume.com.br/skank/te-ver.html



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A aula terminou, Bruno se despediu das alunas e foi até a recepção falar com Fatinha.

Fatinha: E aí como foi a aula com as gringas periguetes? - perguntou amigável, esquecendo que ainda devia estar com raiva dele.
Bruno: Foi ótima. - disse rindo - E então, será que a gente pode conversar?
Fatinha: Tô trabalhando, não tá vendo? - disse caindo em si.
Bruno: Desarme-se por favor. - disse respirando fundo - Que horas você sai?
Fatinha: Onze.
Bruno: Poxa é bem tarde.
Fatinha: É.
Bruno: Tudo bem se eu vier aqui às onze?
Fatnha: Pra?
Bruno: Conversar ué.
Fatinha: Deixa isso pra amanhã.
Bruno: Por favor Fatinha, eu quero muito conversar com você.
Fatinha: Digamos que eu tope conversar com você hoje, aonde seria?
Bruno: Hum... - disse pensativo - Pode ser na minha casa. A Ju vai dormir no Gil hoje, aí a gente pode ficar à vontade.
Fatinha: Bruno eu quero conversar e não transar.
Bruno: Quem aqui falou disso?
Fatinha: Você querendo me levar pra sua casa onze horas da noite, não precisa dizer mais nada.
Bruno: Nada disso, é que eu presumo que ninguém precisa saber do assunto que vamos conversar e seria bom que tivéssemos privacidade.
Fatinha: Tá né.
Bruno: Vô ficar te esperando então, não tem necessidade de vir aqui, tem?
Fatinha: Não Bruno, não tem. Vai pra sua casa e me deixa trabalhar, assim que eu sair eu vou pra lá.
Bruno: Tá bom, tchau.
Fatinha: Tchau.

Bruno foi embora e Fatinha resolveu ligar para casa para avisar que chegaria mais tarde.

Ligação on
Fatinha: Alô!
Bianca: Oi Fat, tudo bem?
Fatinha: Oi Bia, minha mãe tá aí?
Bianca: Ela tá tomando banho.
Fatinha: Avisa à ela que eu vou chegar mais tarde hoje.
Bianca: Ok, aviso sim.
Fatinha: Diz pra ela que eu vou resolver umas coisas e talvez eu demore um pouco, mas pra ela não se preocupar.
Bianca: Nossa fiquei até curiosa.
Fatinha: Coisas do trabalho. - mentiu.
Bianca: Tá bom então, até mais.
Fatinha: Até, beijo.
Bianca: Beijo
Ligação off

Aquelas foram as horas mais demoradas da vida deles, assim que deu a hora, Fatinha fechou tudo, rapidamente, e seguiu para à casa de Bruno.
Ela chegou, tocou a campainha e esperou o moreno atender. Quando ele ouviu, foi rapidamente abrir a porta, pois já sabia quem era.

Bruno: Oi Fatinha, entra. - disse abrindo espaço.
Fatinha: Oi. - disse entrando.
Bruno: Senta. - disse se sentando e fazendo gesto para que ela também se sentasse.
Fatinha: Bom, eu não vou enrolar e vou direto ao assunto, acho que a gente já adiou demais.
Bruno: Eu não tô entendendo. - disse sonso.
Fatinha: Jura que você não sabe do que eu tô falando? - perguntou irônica.
Bruno: Fala logo Fatinha, você disse que não ia enrolar.
Fatinha: É sobre o nosso filho.
Bruno: Eu sabia que uma hora essa conversa ia ter que rolar.
Fatinha: Então Bruno... - disse se sentando ao lado dele - Tá sendo difícil pra mim, sabia? Eu sonho acordada imaginando minha barriga crescendo, a carinha dele... Ia ser muito difícl, eu não tava preparada pra ser mãe agora, mas mesmo assim.
Bruno: É difícil pra mim também. Eu ia ser pai Fatinha, eu ia amar muito essa criança.
Fatinha: Você ia rejeitar com certeza.
Bruno: Não, para. Da mesma forma que você tá sofrendo eu também tô. Nós dois perdemos um filho, não foi só você.
Fatinha: Eu te conheço Bruno, você é todo politicamente correto, vive em função da opnião dos outros.
Bruno: Isso não é verdade. Eu posso ser todo politicamente correto como você diz, mas rejeitar um filho por medo do que os outros iam pensar? Não sei como você pode pensar que eu faria isso. - disse triste - Eu não sou essa pessoa horrível que você diz.
Fatinha: Desculpa Bruno, mas é muito difícil saber a sua reação. Se você já tem vergonha de mim agora, imagina se tivesse um filho.
Bruno: Para com isso Fatinha, por favor. Eu sofri sim, e sofri muito. Eu perdi meu filho, perdi meu amigo.
Fatinha: E eu Bruno? Eu não tive o apoio de ninguém, a não ser do Dinho que me ajudou muito. - disse com os olhos marejados.
Bruno: Eu quis te ajudar Fatinha, eu quis ficar do seu lado.
Fatinha: Mas eu não queria a sua pena, eu queria seu amor.
Bruno: Queria?
Fatinha: Adianta eu dizer que ainda quero?
Bruno: Eu só quero que você você saiba que eu sofri tanto quanto você.
Fatinha: Como se saber disso fosse me fazer ficar feliz. Eu te amo Bruno, sua tristeza nunca vai me fazer bem. - disse chorando.
Bruno: Não chora loira. Você não sabe como eu me sinto quando vejo uma lágrima escorrer por esse seu rostinho lindo, ainda mais quando eu sei que eu sou o causador dela.
Fatinha: Então para com essa vergonha e fica comigo.
Bruno: Eu não tenho vergonha de você.
Fatinha: Ah é, esqueci que você não fica comigo porque eu sou uma periguete oferecida e não porque tem vergonha de mim.
Bruno: Desculpa, eu fui um idiota, me arrependi amargamente de ter dito isso pra você.
Fatinha: Mas disse, disse e me magoou muito.
Bruno: Não foi a minha intenção.
Fatinha: Se não foi a sua intenção então porque você me disse tudo aquilo?
Bruno: É porque eu fiquei com raiva de ver que você seguiu a sua vida tão rápido, eu achei que tudo o que você me disse era mentira.
Fatinha: Bruno se eu não te amasse eu não tinha suportado nem dez porcento do que você fez comigo. Mas que diferença faz? Se você não quer ficar comigo, porque não quer que eu siga em frente?
Bruno: Tem razão, eu não tenho que me meter na sua vida. Segue em frente sim, vai ser melhor. Tomara que você encontre um cara que te faça bem e não te faça sofrer como eu faço.
Fatinha: Acho que niguém nunca vai me fazer sofrer assim novamente.
Bruno: Eu fui a pior coisa que aconteceu na sua vida né? Me perdoa?
Fatinha: Não, apesar de tudo que eu sofri eu não me arrependo. Eu precisava viver isso.

Apesar de todo o sofrimento que Bruno havia feito ela passar, ela não se arrependia, e isso mexeu muito com ele, mexeu tanto que ele não conseguiu segurar as lágrimas e chorou ali mesmo, na frente dela.

Fatinha: Bruno por favor não chora. - disse levantando a cabeça dele.
Bruno: Me perdoa princesa, eu sou um covarde.
Fatinha: Vem cá. - disse abraçando-o.
Bruno: Vamos tentar ficar numa boa? - disse ainda abraçado com ela.
Fatinha: Apesar de ser muito difícil pra mim ficar numa boa com você, eu posso tentar.
Bruno: Você ainda não me perdoou né? - disse saindo do abraço.
Fatinha: Claro que eu perdoei seu idiota, é difícil porque eu queria mais do que isso.
Bruno: Fatinha... - disse em tom de súplica.
Fatinha: Tudo bem Bruno, esquece isso e vamos ficar numa boa. - disse ficando de pé.
Bruno: Vai ser bom pra a gente. - disse levantando também.
Fatinha: Espero que sim.

O silêncio pairou pelo local, até que Bruno começou a encarar a boca de Fatinha e se aproximar dela até colar os seus corpos. Ele a pegou pela nuca delicadamente e a envolveu em um beijo calmo. Eles ficaram ali se beijando por alguns minutos, até que o beijo começou a se intensificar e Fatinha tirou a camisa dele ali mesmo. Os beijos estavam cada vez mais quentes e quando foram perceber já estavam no quarto.
Ele tirou a blusa dela e então começou a beijar o pescoço seu fazendo com que ela se contorcesse de desejo e arranhasse as costas dele, que ficou mais excitado ainda e foi descendo os beijos para o colo dela e logo após tirando seu sutiã e o seu short. Eles se deitaram na cama, terminaram de se despir e logo após algumas carícias se entregaram um para o outro. Ele dava leve puxões no cabelo dela, mordidas e beijos no pescoço, ela mordia a orelha dele, arranhava suas costas. E assim foi por boa parte da noite, até se satisfazerem por completo e depois adormecerem.



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Notas finais do capítulo

E aí gostaram?
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