POV de Ishiro

Depois daquele tempo todo teclando com Kiura-senpai, me vi completamente insatisfeito, a coisa que mais desejava naquele momento, era ouvir sua voz.

Assim que pude, pedí a Kiura-senpai, seu número de telefone, para que pudéssemos conversar, e assim feito, trocamos nossos telefones e ficamos horas conversando...
Durante a conversa, discutimos alguns conceitos sobre oque é amor verdadeiro, chegando a várias conclusões, de várias hipóteses, finalizamos a conversa as 4:00 AM.
Completamente cativado pela voz de Kiura-senpai, não pude não perguntar, digamos que, eu dei uma possível ideia.

– Ora, porquê não viajamos ambos para nos conhecer?

– Claro que não, nós temos uma diferença estrondosa de idade, como isso poderia acontecer?

– Mas não foi você mesmo que disse ontem a noite no telefone, que o amor não tem restrições, nem mesmo a idade?

– Mas quem aqui está falando de amor?

Naquele momento, quase entreguei absolutamente tudo, por sorte Kiura-senpai não entendeu, que alívio.

POV de Kiura

Já descontente por conversarmos quase sempre, esse Ishiro ainda insiste em querer viajar para me conhecer, eu acho isso um ultraje, sou 7 anos mais velho que o mesmo.

Como tenho já minha idade, tenho de cumprir minhas responsabilidades, tenho que ir trabalhar.

POV de Ishiro

Que horas são? 14:00... Havia me esquecido que Kiura-senpai trabalha a tarde, sai esse horário e só volta quase de madrugada. Espero que fique tudo bem, voltando assim sozinho todos os dias.

Reflexão

Mas, ei, eu sou um garoto também, já não seria o primeiro garoto por quem me apaixonei, mas ele é incrivelmente mais velho, será que tudo isto é certo?
Oquê será que Kiura-senpai sente por mim? É algo semelhante? Ou algum sentimento completamente controverso? (...)

POV de Kiura

Mais um dia cansativo, com as mesmas noticias, as mesmas pessoas e as mesmas coisas a se fazer, chegando ao fim, só quero chegar em casa, tomar um banho e cair na cama...

20 minutos depois

Ah, aquele banho foi rápido, mas foi revigorante, até oque pode. Certo, agora vou cair na cama

Celular toca ~~~

– Erm, alô?

– Alô, te acordei?

– Mas é claro, quem fala?

– É o Ishiro.

– Ah, oquê você quer?

– Nada, oque eu queria, já consegui

– Ah é? E o que era?

– Ouvir a sua voz. Boa noite

tu tu tu tu ~~~

Nossa, me ligar assim tão repentinamente, pra me zuar dizendo que quer ouvir a minha voz, bem a cara do Ishiro mesmo. Porra, estou muito cansado, não aguento fazer mais nada.

POV de Ishiro

Ele parecia zangado ao telefone, será que atrapalhar seu sono foi tão ruim assim? Pelo menos eu consegui oque queria. Acho que vou conseguir dormir mais feliz agora, eu espero.

No dia seguinte, me pareceu supreendente ver o Kiura-senpai online o dia todo, não foi trabalhar, ou estava de folga.

POV de Kiura

Tinha me esquecido, hoje é minha folga, vou poder dormir até um pouco mais tarde. Depois eu entro no e-mail para conversar.

Bem, já dormi e aqui estou, só me parece estranho que o Ishiro ainda não veio falar comigo, será que aconteceu alguma coisa? Espero que esteja tudo bem ~ sorriso
Bem, pensando bem mesmo, já que hoje é minha folga, eu vou sair pra curtir um pouco.

POV de Ishiro

Não vou conversar com Kiura-senpai hoje, estou tentando chamar a atenção dele, mas ele acabou de sair, deve ter ido curtir a folga dele. Quem dera estivesse junto, para darmos uns amassos...

Confesso que já não me aguento, não consigo conter minha vontade de conhecer Kiura-senpai...
Com todo o dinheiro que eu tenho aqui, acho que juntando consigo grana pra comprar uma passagem até lá, pegando o endereço dele pelo e-mail eu embarco amanhã (...)

Aqui estou, na estação, esperando o metrô para poder ir conhecer alguém que já alvejava a um bom tempo. Cá entre nós, espero que seja recebido calorosamente.

POV de Kiura

Novamente Ishiro nem entrou hoje, de qualquer maneira, minha vida continua, vou trabalhar. ~ bufa

POV de Ishiro

Cá estou, cheguei, agora só preciso pegar algumas informações, para poder chegar até a casa dele.

– Olá, sabe como me ajudar a chega nessa rua? ~ mostra mapa

– Sei sim, siga reto aqui nesta direção ~ aponta ~ e você vai acabar chegando na praça central, chegando lá, você vai ver um cinema, vire duas vezes a esquerda e já estará nesta rua.

– Obrigado.

Chegando na tal rua, lembrei que talvez ele tivesse ido trabalhar, então sentei em um banquinho perto de sua casa, esperando que o mesmo chegasse, isso era em torno de umas 16:00 (...)

POV de Kiura

Enfim o dia acabou ~ suspira ~ chegando em casa, vou comer alguma coisa, tomar um banho e despencar na cam... Ei, quem é aquele garoto sentado no banco? (Fui me aproximando cautelosamente) Não pode ser, é o Ishiro, não tomei outra atitude a não ser segurar seu maxilar, beijá-lo, e tornar a ir embora, quando dei as costas ao mesmo, ele me puxou novamente, me tornando a beijar.

Fiquei completamente aflito. Ele me jogou no banco, montou por cima de mim, me agarrando e me beijando com um calor, muito sexy por sinal. Imóvel naquela posição, mas ciente de quê sou muito maior que ele, pois sou muito mais velho, poderia facilmente inverter a situação, eu a mantive daquele jeito, continuei beijando-o, vasculhando sua boca com minha língua, ele fazia o mesmo, e tudo isso em perfeita sincronia.

POV de Ishiro

Já entediado e completamente sem esperanças, acabo percebendo que alguém sentou, bem do meu lado no banco, segurou meu maxilar e me beijou, depois tornou a ir embora, eu o puxei e o beijei novamente, para minha surpresa, era o Kiura-senpai, quando vi seu rosto, pulei em cima do mesmo, sentando em seu colo, deixando-o tecnicamente imobilizado, beijando-o e tocando-o, naquele momento, eu me senti mais excitado, Kiura-senpai não se conteu e me carregou para sua casa no mesmo instante, ao entrarmos em sua casa, ele me jogou violentamente em sua cama, assim desabotoando a minha camisa.
Deitando-se sobre mim, tornando a me beijar.
Começou a se despir, tirando sua calça e sua camiseta, arrastou minha mão, até seu membro, que já estava ereto, quando toquei o mesmo, fiquei espantado, com o tamanho de seu membro, aquilo me fez ficar completamente apreensivo, parando de tocá-lo, comecei a estimular seu membro, apenas esfregando minha perna no mesmo, ele começou a descer, seus toques começaram a chegar em minha genital, mesmo por dentro da calça, me senti completamente excitado, arranhando suas costas, sem nem mesmo conseguir me conter, a sensação de ser usado foi ótima, e ainda imaginei isso, sem nem se quer, ter começado algo de verdade, após todas aquelas carícias, beijos e etc.

Insisti para que ele fosse mais a fundo, assim, Kiura-senpai, levantou-se da cama, e começou a me despir por completo, tocando sua boca em meu membro, e eu me contorcendo na cama, de puro tesão, aquilo tudo foi tomando uma intensidade, inimaginável.

– Oh, Ishiro-san, posso entrar?

– Entre.

POV Kiura

Depois disso, peguei-o no colo e o levei para minha casa, jogando-o em minha cama, ele me olhando nos olhos, sentindo desejo, eu retribuí.

Comecei a me despir, peguei a mão dele e passei sobre meu membro, sussurrei em seu ouvido "Você gosta, não é?", após isso ele começou a ficar mais quente, e eu pude sentir o calor de nossos corpos, levando tudo aquilo mais a diante, com um pequeno diálogo, entrei dentro de Ishiro-san. Aquilo foi maravilhoso.

– Kiura-senpai, você colocou tudo, não é?

– Claro que não, não quero te rasgar ao meio.

– Está doendo. É uma dor deliciosa

– Continue assim, você está indo bem

– Estou te agradando, Kiura-senpai?

– Ishiro-san, eu te amo.

POV de Ishiro

Depois de me finalmente penetrar, ele foi testando várias posições em mim, que particularmente, eu amei, ele me colocou de lado, levantou minha perna, e começou a me usar mais e mais rápido, beliscando meus mamilos, e beijando minha nuca, aquilo foi me deixando louco, até que o mesmo deitou na cama, segurou em meus quadris, me locomovendo por seu membro, com aquele calor do momento, ele ejaculou dentro de mim, mas não parou, me colocou de bruços na cama, e começou novamente.
Aquilo tudo foi me deixando mais e mais excitado, até que ele trocou novamente de posição, me deitando na cama, ele ergueu minhas duas pernas, sem parar, sem parar ele continuou a me amar, mais e mais profundamente, até que atingimos o orgasmo juntos.

Depois de tudo aquilo, eu deitei sobre seu peito cabeludo, beijando-o lentamente, ambos estavamos ofegantes.