Angels Hammer escrita por Oribu san


Capítulo 6
Capítulo 5 - O relógio do Apocalipse. (Parte 1)


Notas iniciais do capítulo

Neste capitulo estaremos ajustando algumas coisas na equipe e desajustando outras, antes da parte dois CHEIA de personagens e fatos diferentes. além da primeira aparição oficial de KAMAEL. leiam com cuidado ♥



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✫¸.•°*”No Submundo”*°•.✫

– Como assim Íncubo foi destruído?! QUEM O DESTRUIU?!!! – Os gritos podiam ser ouvidos por todo o castelo amaldiçoado que flutuava sobre uma foço de lava.

– Pa... Parece que foram dois anjos da terra dos humanos meu comandante. – O lacaio dizia temeroso de joelhos.

– Os Hammer?

– Não Senhor. Acho que ainda não fazem parte dos Hammer.

– Isso é péssimo. Se o senhor Kamael fica sabendo disso...

– Se eu ficar sabendo de quê?

O filho do mal entrava na sala, seguido de perto por dois enormes cães que ao invés de pelos possuíam escamas escuras e babavam sangue. Kamael tinha exatamente a mesma forma de Gabriel, forte, bonito, olhos claros e fios de prata. Pois possuía uma imensa inveja da aparência de arcanjo. A única diferença entre eles era o cabelo que sempre mantinha curto, uma cicatriz negra da ultima batalha que ele possuía subindo pelo peito sempre a mostra, e suas expressões. Gabriel matinha sempre com sigo, um sorriso acolhedor de irmão que cuida. Já Kamael era sempre frio, nunca demonstrava a mínima emoção, nem mesmo quando estava furioso como agora, o rosto era sempre o mesmo e a voz não se alterava.

– OH! Mi lorde! – Ajoelhou-se também. – Magnânimo, príncipe das trevas, senhor da escuridão..

– Não me bajule. – Ergueu a mão para que parasse. – Você! – Com o mais fraco. – Conte o que aconteceu.

Passou direto por eles sentando em seu trono com cada uma das feras de um lado.

– Sim senhor. O demônio da intriga nos informou que o Íncubo está morto.

– E quem o matou? – Parecia não dar bola, enchendo um cálice de sangue na baba do animal.

– Dois anjos que nem faziam parte dos Hammer ainda. – Inflamava a noticia, afim de ver o que aconteceria ao comandante.

– Agora, explique comandante. Como esses “Hammer” de que tanto falam. Podem ainda nem estar totalmente unidos. – Lançou o cálice sobre ele. – E já estão nos vencendo?!

– Eu... Eu...

– Matem.

Disse a seus cães que avançaram na direção dele, mas passaram direto, estraçalhando o outro individuo.

– P... Por quê?

– Odeio quem me traz más noticias. Encare isso como uma segunda chance comandante.

– Obrigado, mi lorde, obrigado...

– Ah! E falando nisso... Senti que uma das armas celestes despertou. Fomos nós que a encontramos?

– Ehr... Nã...

Um novo grito de dor ecoou pelas paredes.


✫¸.•°*”O ninho/ 7:15 da Manhã”*°•.✫





– Como assim você ainda não contou?!!!! – Aos gritos.







– Que confusão é essa aqui?





Sebastian finalmente abria a porta de seu quarto, dando de cara com a casa revirada e Lara correndo atrás de JC.


– Acredita que esse inútil ainda não contou toda a nossa história pro novato?!!!

– Ei!!! Não me chama de inútil não. Eu fiquei aqui e treinei o moleque! Seh, você me acha inútil?

– Acho.

– O QUÊ?!

– Mas isso não tem importância agora. Você treinou ele?

– Pff! Venham ver.

Abriu as portas do terraço, indo com eles ao jardim de onde sempre partiam e lá estava Lenny girando um bastão de aço entre os dedos.

– Pronto?

– Pronto!

– Ok, vocês dois. Tentem pega-lo.

Sebastian puxou suas espadas e avançou com calma para não feri-lo, mas com decorrer da luta foi acelerando e aumentando a força ao perceber o bom trabalho que JC havia feito em poucos dias.

– Bom. Acha que já pôde suportar meus ataques de elemento?

– Vamos ver.

Lenny até agora estava se defendendo bem, e arriscava poucos ataques contra Sebastian que sempre os defendia com sua dupla de espadas, mas como será que se sairia contra um poder especial?

– KORIN!!!

Seh bateu uma arma contra outra e uma rajada de vento se formou empurrando o garoto que só pôde cravar o bastão no chão e aguentar firme pra não ser jogado.

– E então? Aguenta mais?

– Pode mandar!!!

Ele achou que fosse sério, então perdeu mais uma vez o controle de sua força.

– TUFÃO!!!

A intensidade do golpe dobrou de tamanho lançando Lenny contra a grade de segurança da cobertura, mas nem ela aguentou tamanha força sobrenatural rompendo-se e deixando o garoto ser soprado pra fora do prédio.

– E caramba. Será que ele vai lembrar de abrir as asas dessa vez? – JC correu para a beirada olhando para baixo, mas “alguém” pousou em suas costas olhando também..

– Quem?

– Ora! Saia dos meus ombros engraçadinho! Estava falando de você!

– Ainda bem que Lara também não veio me atacar, caso contrario eu já estaria lá embaixo.

– Já MANDEI VOCÊ SAIR!

Levantou a mão fazendo uma árvore agarrar o menino pelos pés o deixando novamente de cabeça pra baixo. Quando o fez, sentiu uma vibração diferente das de Lara, Sebastian e Lenny se movimentar escondido entre suas plantas.

– Quem está ai?

Abriu outra mão e outra árvore tentou pegar o intruso, mas pelo o que JC sentiu, o intruso pareceu desaparecer quando foi pego.

– Realmente o garoto parece ter aprendido alguma coisa de luta com bastão, mas não foi muito. – Demetria e Emi foram saindo das sombras.

– E você quem é?

– Ela é uma dark! – Respondeu Lenny. – Elas são. – Se aproximou delas pra sentir melhor.

– Ei quando foi que você se soltou? – Jack olhou para sua árvore. O rastreador havia ficado descalço para escapar, deixando pendurado apenas as meias e os sapatos.

– Eu sou Lenny, aquele é Sebastian, JC e aquela é Lara. “Não Brinquem com ela” – Sussurrou a ultima parte.

– Demetria e Emi.

– Anjos das trevas... E do fogo. Dezessete e dezoito anos. – As íris de Lara mudaram de cor ficando iguais as de Demetria, enquanto mantinha a mão sobre ela deixando seu poder de leitura agir. – Nossa. Que passado... Pesado vocês duas carregam. – Tirou a mão voltando ao azul acinzentado. – Por que não as deixa sair Dem? Estão seguras aqui.

Demetria assentiu e com um esforço maior tirou duas garotas gêmeas de seu próprio espectro.

– Estás são Liah e Sophie. Digam oi meninas.

– Oi.

Apenas Liah disse. A pequena Sophie mais tímida, apenas ficou agarrada as pernas de Emi.

– Não precisa ficar assustada. Gosta de chocolate? – Lara abaixou-se, parecia ter jeito com crianças.

– U-hum.

– Ótimo eu também. Sabe. Tenho uma cesta escondida no meu quarto, “ONDE QUEM TENTAR PEGAR VAI MORRER” – Disse aos rapazes mais velhos. – Mas você e sua irmãzinha podem vir comigo se quiser.

– Tá bem tia. – Disse tímida quando Lara a pegou nos braços, levando-a pra dentro com Liah.

– Cara. Não intendo essa bruxa. – Disse Jack um pouco enciumado, depois voltando sua atenção para Demetria.

– De onde vocês são?

– Emi é da Alemanha. Eu e minhas irmãs somos de Lisboa, Portugal.

– E elas são..?

– Humanas? Sim são. Cuido delas desde que nossos pais morreram.

– Desculpe, mas elas não podem ficar aqui. – Referiu-se as gêmeas.

– Tudo bem. Vamos embora garotas.

– Não! Não foi isso eu quis dizer.

– Deixe comigo senhor comunicação. O que JC quis dizer, é que elas não podem ficar “aqui” no ninho. Não é seguro, entendeu?

– Oh Sim. Agora sim, mas não vou largar minhas irmãs em qualquer lugar.

O rapaz do ar teve um estalo e então pediu para que todos entrassem apesar do céu azul.

– Jack vai chover.

– Oh claro! Onde estão meus modos? Por favor, senhoritas entrem.

– Eu carrego as malas. – Lenny pegou a mala da mão de Emi encostando de leve em sua mão, mesmo assim foi o suficiente para que Ficassem ambos envergonhados.

– VOCÊS MORAM AQUI? – As grandes orbes negras cintilavam.

– Eu já fiz essa pergunta antes. – Ria “Onde devo por as malas? Há tantos quartos...”

– Só na parte de cima. O andar abaixo de nós está vazio. Aluguei ele todo pra evitar bisbilhoteiros. Os demais estão ocupados por celebridades e gente de poder financeiro acessível. Então dificilmente alguém vira aqui pedir uma xicara de açúcar. – Sentou em sua poltrona marrom tomando um gole de chá com um livro na outra mão.

– E mesmo que fizesse, o grandão veria quando viesse. Não é isso Sebastian?

– Exatamente linda.

Lara sentou no braço da poltrona, tomando o livro de JC, o fechando e batendo em sua cabeça com ele.

– Isso não te pertence.

– Mas, como vou aprender mais se não ler?

– Não há nada que você precise aprender em meu diário. – Abaixou o encarando com a ponta da faca no queixo. – E se o tocar. Não, melhor. Se pensar nele já sabe como meu instinto de vingança funciona não é?

– Nossa. Vocês se amam mesmo não é?

– Xi. Emi, você ainda não viu nada.

– Er... Como licença. Lara não é? Onde estão Liah e Sophie.

– Dormiram em minha cama. Espero que não se importe.

Lenny voltava agora, lembrando a Lara o motivo da ultima discussão com JC.

– E então Jack. Por que não aproveita e conta logo.

– Temos problemas maiores do que esse no momento. Demetria...

– Dem. – Emi lembrou.

– Dem, não quer deixar as gêmeas em qualquer lugar. Estava dizendo a ela que podemos coloca-las em qualquer uma das minhas casas e Sebastian poderia cuida da proteção. Você ainda tem alguma moral no exercito, não é Seh?

– Sim. Posso botar até metade do exercito nacional ao redor da casa.

– Mesmo assim ela se nega a deixa-las “em qualquer lugar”

– Ehr... Dá licença aqui. – Lenny levantou a mão. – Lara. Tá com vontade de rever o Luca? Por que minha mãe sempre quis ter gêmeas.

– Quem é Luca?

– Meu irmão.

– Confiou seu irmão a mãe dele? Posso confiar?

– Ei está falando da minha mãe. Ela pode não ter poder algum, mas aquela mulher põe mais medo que todo exercito junto.

– Então estamos acertados. – JC se levantou rápido e foi à biblioteca suando de nervosismo.

– Não! Volte aqui! – O anjo da água o seguiu, dando uma nova visão a Sebastian.

– Devíamos ir atrás deles?

– Não. – Sorriu para o único menino ali.

– Aconteceu alguma coisa?

– Também não, mas vai acontecer.

– ?


✫¸.•°*” Biblioteca”*°•.✫





– Nossa... Quase não escapei. – JC escorava as costas em uma estante de livros sobre botânica.







– Jack? – Ela aparecia uma pouco transtornada. – Jack. O que foi aquilo? Por que saiu da sala daquele jeito? – Ele a encarou e depois fechos os olhos tremendo um pouco. – Jack eu estou falando!!! JACK!!!





– PARE!!! – Gritou a ela que ficou surpresa com o tamanho nervosismo que só agora reparava em seu olhar, aquele homem sempre tão culto e forte estava falando meio choroso aparentando o pânico de uma criança, com pequenas marcas do que poderiam ser lagrimas se ele não insistisse em suporta-las. – Eu estava com medo ok? – Desabafava a ela entre o desespero e a vergonha – Estava com medo de abrir esse maldito relógio e ver que nosso tempo acabou.


Tirou algo que parecia ser apenas um relógio de bolso comum, mas não era. E quando justamente achava que sabia o que Lara ia fazer. Se enganou de novo. Estava esperando um tapa, um soco ou até mesmo um corte, mas o que Lara fez foi muito pior.


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Notas finais do capítulo

('.../')

(◕.◕) Ehrr... era pra eu dizer alguma coisa aqui?

(,,)(,,) não. melhor deixar que vocês falem.