POV Lenny.

Eu já havia me separado do meu grupo, e agora meio distante, a adrenalina estava querendo baixar pra dar lugar ao medo, " Será que eu vou conseguir mesmo?" mas eu me forçava em me manter seguro e não pensar no pior.

– Eu vou conseguir, eu vou conseguir.

Dizia a mim mesmo com um sorriso, enquanto voava sobre o mar, girando e tocando a água, até tombar em mim mesmo e cair na água, quicando como uma pedra arremeçada até afundar, inconscientemente estava tentando curtir o tempo que restava ao mundo.

Fim da povizinha curta.

✫¸.•°*” Sakura park, Japão.”*°•.✫

JC havia acabado de atiça-los com a proposta de "temos um inferno pra invadir" e Dante já o questionava, desta vez apenas por curiosidade mesmo.

– E como é que agente vai fazer isso? que eu saiba, ninguém aqui sabe o caminho, nem tem tíquete inferno pra gente pegar um ônibus.

– Não precisamos de ônibus, nem de taxi. nos podemos...

Dizia Alice até ser interrompida por JC que não a deixou dizer o que ela queria.

– Alice tem razão. há outras maneiras de chegar lá, sem precisar morrer. existem muitas passagens secretas pelo mundo.

– Mas... – Alice.

– Claro! Os portões do mundo inferior, ficam na Grécia. – Dem também a interrompeu.

– Mas...

– É, mas quem tá afim de encarar o cão de três cabeças?– Jo.

– Mas...

– Isso é só mito, Jolie.

– CALEM A BOCA!!!

Todos esperaram que fosse Alice quem gritou pra ser ouvida, mas não foi.

– Emi!?– Perguntou Demetria surpresa. desde de que conheceu Emi, estava acostumada a vê-la tímida e quieta. Emi nunca havia demostrado tanta força própria. Ou teria?

– Ai, desculpa.– Ela cobriu a boca com as mãos.– É que... Alice estava... e eu...

– Sua tonta.– Dem disse isso, mas com um tom diferente do normal, mais feliz.– Não se desculpe, isso foi bom. Parece que depois de tanto tempo, você finalmente está ficando parecida comigo.

A pequena sentiu um calor bom, vindo de seu coração, aquele chamado "aprovação" e que não é tão difícil de se dar, mas que agrada muito a quem recebe.

– O... brigado. Pôde falar agora, Alice.

– O que eu estava querendo dizer, é que, nós podemos perder tempo viajando de novo, ou...

– Ou..?

– Ou isso.

Ela ergueu a foice e com um golpe, cortou o ar a frente deles e como quem rasga um tecido, ela abriu ali uma fissura de dimensões, com um brilho vermelho e chamuscante.

– Uma passagem.– Admirou-se Lara.– Porque não disse logo?

e ignorando a ironia, Alice apenas respondeu.

– Eu nunca entrei. não sei em que parte do inferno ela pode parar.

– Não importa. estamos sem tempo. tem certeza que ela dá no mundo inferior?

–Tenho.

– Então vamos embora. Deem as mãos pra não sermos lançados pra lugares diferentes.

assim que entraram, foram todos destruído. Literalmente, feitos em um milhão de pedaços. e justo quando pensaram que estavam todos mortos, seus corpos foram refeitos trás de uma enorme rocha, como muitas que haviam naquela dimensão seca e rochosa com gases e gêiseres urrando da terra sob o céu totalmente escuro e vermelho.

– Estamos... no... INFERNO!!! wuuuhuu!!!– Comemorava Crow até ser calado e puxado por Demetria para trás de um pedra.– Que foi? me larga.

– Fique quieto!

– Porquê? e por que esta sussurrando?

Eles todos ali acocorados, apontaram para trás da pedra em que estavam. Ele se virou com cuidado e mesmo assim faltou apenas meio centímetro pra ele ser estraçalhado pela mordida que uma das enormes cabeças gigantes do Cérberus deu, quase o arrancando o nariz pela proximidade da mordida e do rosto.

– Quê isso!?– Ele caiu sentado pra trás enquanto o bicho latia e puxava a corrente que o prendia aos portões.

– Pra quem tavá querendo evitar, acabamos caindo bem na toca do Cérberus.– Jo.– E agora? como vamos passar por ele?

– Agente mata ora!– Disse Dante estralando os dedos e o pescoço.

– Não é tão simples. Cérberus é imortal. está selado pra ser guardiões do inferno pro resto da eternidade. só um humano pode mata-lo, isso se não morrer antes é claro.

– E mesmo assim, ele volta a vida no instante em que essa pessoa sai do submundo.– Completou Lara.

– Cara... que pena que o Seth não tá aqui.– O corvo disse tentando provocar Sebastian que logo se manifestou a questão.

– COMO ASSIM!? Você acha que eu iria deixar o MEU protegido enfrentar uma fera dessas?!

– Tem razão... Ele morreria antes.

Ele ria malicioso, e Sebastian que o segurava pela gola da camisa ergueu o punho, pronto pra dar-lhe um soco, mas se conteve e o largou, deixando que caísse de novo no solo rochoso, dizendo.

– Não vale a pena.– Olhou pra Crow com um olhar superior que doeu mais do que o soco.– Vamos, não temos nada que fazer aqui. Vee, faça um túnel de terra, que nós passamos por debaixo dele.

Ela assentiu. Juntou as mãos fechadas, e ao abri-las separadas, um buraco cavernoso se formou afrente deles, passando por baixo da criatura e abrindo seu final do outro lado do portão.

– Prontinho.

– Vamos.– Disse Sebastian pulando lá dentro ainda sério, com a cabeça em outro lugar e outra pessoa.

todos o seguiram, exceto um. Como Dante não havia conseguido lhe tirar do sério, ficou com raiva e decidiu zuar com a gigante fera que ainda latia, urrava e babava, puxando as correntes.

– Ah... o Totó tá preso é? coitadinho.– Faz biquinho.– Babaca. – Ele piscou o olho e disparou uma pequena bala de sangue na intenção de provocar ainda mais o animal, mas ela passou por cima de uma das cabeças acertando o grilhão das corretes que rangeu, e fez ele implorar pra si mesmo e para o grilhão.– Por favor não se parta, por favor não se parta.

É logico que mesmo após a relutância, o grilão se partiu deixando caírem soltas as enormes correntes.

– Merda! tá de sacanagem? eu pedi por favor.

ao perceber que estava solto, Cérberus tacou sua enorme patada na boca do túnel, e ele desmoronou soterrando os que já haviam entrado e agora saiam a superfície cobertos de terra xingando Crow.

– O QUE VOCÊ FEZ SEU IDIOTA?!– Perguntava Violet.

– Soltei o bicho.

– O QUÊ?– Ela não ouviu, pela quantidade de terra que tirava do cabelo.

– Soltei o bicho!!! – Ele correu na sua direção com a espada e chutou o focinho da cabeça que ia devorar a garota.

POV Lenny continuação.

Já estava seguindo esse pontinho brilhante na tela do relógio à horas e ainda não sabia ao certo onde é que ele iria me levar, até que finalmente após baixar das nuvens eu pude ver a cidade que se formou a minha frente, e então não pude acreditar no que vi.

– Não acredito. NOVA YORK!? Tá brincando!

voei um pouco mais baixo, já que mais rápido do eu estava era impossível. minha surpresa não se deu pela localização, mas sim pelo estado em que a cidade se encontrava.

pousei no chão e fiquei atordoado, me senti girando enquanto via prédios rachando em fogo, e ouvia pessoas gritando e correndo, com o barulho das sirenes de ambulâncias e carros de policia batendo e esbarrando uns nos outros enquanto as pessoas que não estavam feridas, roubavam e saqueavam lojas quebrando seus vidros.

– É quase como um pre-apocalipse – Falei pasmo em ver que os mais fortes não defendiam os mais fracos, e sim se aproveitavam disso, em ver que os feridos não eram ajudados e que aquela raça a qual eu até pouco tempo pertencia, agia como um bando de animais. NÃO, mais baixo do que isso, pois até os animais tinham mais alma. Me senti tão mau e revoltado com a raça humana, que tive vontade de esquece-los e cuidar só de mim. "espera. mas não é justamente isso o que eles estão fazendo?" pensando mais em si do que nos outros?"

apenas abri novamente minhas asas e voei pra o auto, acima da cidade de Nova York, e então gritei de lá para que todos me ouvissem.

– PAAAAAAAAAAREMMMMMMMMMM!!!

E todos me ouviram, e fitaram a minha figura no céu enquanto continuei.

– O que estão fazendo? olhem em volta...

E eles o fizeram.

– Estão massacrando a seus parentes e vizinhos. Por quê?

– Estamos com medo!– Gritou uma mulher pra mim, e eu fiz sua voz ser ouvida por todos no pais inteiro, assim como a minha.

– Estão com medo?– Falei num tom que me lembrou Lara, me mandando deixar de ser criança.– Vou lhes dizer o que dá medo. Ser uma criança sozinha no meio de um bando de pessoas assustadas que por MEDO não a vem chorar, ser velhinho empurrado contra uma parede por que os mais jovens querem passar, e não estou falando isso por agora.– Uma lagrima que eu nem senti escorreu e minha voz ficou chorosa, mesmo contra minha vontade.– Estou falando isso, por quê isso e outras coisas, acontecem todos os dias em algum lugar. Vou lhes dizer o que é medo. é acordar um dia, dar de cara com um arcanjo no espelho. É ser arremessado do céu sem paraquedas e descobrir do dia pra noite que você é o que não era. É ser derrubado, explodido e massacrado para proteger pessoas que você não conhece. Ainda querem que eu diga o que dá medo? Descobrir que aqueles por quem você dedica sua existência não valem a pena, e mesmo assim não conseguir abandona-los.

Amesma mulher olhou pra mim e eu respondi antes que ela perguntasse.

– E quando digo essa ultima parte, não estou falando de mim.

– Mas é o fim do mundo! O mundo está acabando! – Um cara gritou e se escondeu pra que eu não visse sua face.

– O mundo acaba todos os dias seu panaca!– Eles me olharam espantados por eu ter dito aquilo. como podem? depois de tudo o que fizeram, me julgar por eu ter dito algo como "panaca"? São realmente uns serezinhos muito fracos de mente e coração.– Vocês são o fim do mundo.

"Nunca vão entender." Dei uma rabissaca e encerrei a transmissão desistindo deles, mas não os abandonando, já que estava disposto a continuar a minha missão. quando dei de costas, algo cortante me acertou arrancando algumas muitas de minhas plumas brancas.

– Belo discurso anjo, mas do que ele vai adiantar quando o lorde Kamael subir a terra?

Um Demo feminino me aplaudia sarcasticamente enquanto caminhava quase nua entre a multidão. com um salto auto de vidro, um corpete vermelho e um chicote de giletes vivo, ela abriu um par asas de morcego e se apresentou.

– Desgraçian, muito prazer.

Fim da POV

Enquanto isso, lá à mais de sete palmos debaixo da terra, os Hammer acertavam Cérberus com tudo o que tinham, queimavam, cortavam, despedaçavam e explodiam, mas não importava o que fizessem ele sempre se reconstituía.

– Isso não tá dando certo!– Emi e Jimmy tentavam barrar o grande volume de chamas que as cabeças cuspiam.

Estavam mesmo em desvantagem. Já que seus poderes estavam pela metade por estarem pisando em terras amaldiçoadas e a peste era imortal. como vencer?

– Sai da frente!!!

Nihal correu e arrastou os dois do fogo, antes de fraquejarem e serem tostados. Como eram dois corpos pesados, ela não correu muito longe antes de tropeçar e embolar no chão com eles. Mesmo assim estavam salvos.

Outra desvantagem era a de Violet e Cande que não podiam usar seus dons de luz. uma por que não havia céus pra invocar estrelas cadentes, e outra por que não havia luz pra ser absorvida. as únicas que pareciam bem mesmo, eram Dem e Alice, anjos das trevas, e Jo já que a musica se propaga e ilumina até na mais profunda escuridão.

– Vão Alice!

Jolie pediu e Oito Alices fumegando de novas e fortes saíram dela e seguraram com as mãozinhas as correntes da grossura de pneus de caminhão.

– Prontas garotas?– Alice perguntou as outras dela mesma, e elas responderam todas juntas puxando.

– PRONTAS!!!

Puxavam e puxavam com esforço as oito pontas em direções contrarias, esticando as correntes e forçando o cão de três cabeças a cair e ficar imprensado contra o chão, pois a força das Alices estava sendo gerada pela sombra de Dem contida na ilusão" força de Hercules" que Jo acabara de inventar em cima da canção "Stronger".

e então todos se surpreenderam quando a besta que era o guardião do portão reclamou. literalmente, ele "reclamou".

– O que estão fazendo?

– AAAAAAAAAIIIIIII O BICHO FALOU!!! – Emi se assustou, mas foi só por um instante já que logo em seguida de se aproximar pra ver aquilo melhor, ela reparou em algo estranho.– Está sangrando.

– Ridículo.– Disse Jack.– Já o acertamos com tudo e ele sempre se curava. EMI O QUE ESTÁ FAZENDO!?

Ela se ajoelhou bom perto de um dos pescoços do bicho dez vezes maior que ela. Passou a mão ali e quando a tirou, a mão estava cheia de sangue escuro e a fera urrou um pouco de dor antes de pedir com um voz bem implorável.

– Por favor me ajude.

– É a coleira, não é?

– Está machucando.

– Nem pense nisso.– Dem disse sem poder se mover pra não quebrar a força de Hercules que o mantinha no chão.– Emi, Está me ouvindo?

– Estou!– Ela disse simplesmente e fez uma faca de fogo com a qual cortou a coleira de uma das cabeças.– Alice, solte as correntes.

– O QUÊ?! – Demetria relutou.

Ao contrario de Alice que as soltou na hora, com pena, e voltando a ser só uma, também se ajoelhou perto da fera que até então não se movia.

– Se é assim eu também quero!

Violet se levantou de onde estava e sentou cortando a coleira do meio com a lança de Rafael, seguida pro Jolie que nem se esforçou muito pra corta a ultima coleira com sua palheta de ouro.

– Vocês estão todas loucas?! SAIAM DAÍ!!!

Assim que Dem as alertou e a ultima coleira foi cortada, a fera se levantou de uma só vez e as suas cabeças foram direto contra as garotas que o soltaram.

O movimento foi tão rápido que Emi, Jolie e Violet, não tiveram tempo de se mover, apenas puderam ver seus reflexos naqueles enormes dentes da boca aberta que vinham contra cada uma delas.

– NÃO!!!!... Acredito nisso..– Demetria ficou espantada com o que viu.

as três anjas estavam sendo lambidas cada uma por uma língua maior que elas.

– Oh... É um bom garoto. quem o bom garoto, Cérberus? – Emi coçava atrás de sua orelha e a perna traseira da fera respondia batendo no chão e ele abanava o rabo gigante que poderia destruir uma casa.

– Nossa... Ela fica ainda menor em cima desse bicho..– Crow se aproximava de Dem, olhando pra cima, até levar uma cotovelada dela por ter soltado inicialmente a criatura.

– Cale-se. EMI! VIOLET! JO! DESSAM JÁ DAÍ!!

Dem gritava, mas Cérberus baixou um de suas cabeças e rosnou pra ela.

– SILENCIO. As pequeninas ficaram conosco o tempo que elas quiser.

– Pode parar.– Emi desceu dele voando por causa da altura.– Não gosto que fale assim com ela.– As outras duas garotas também desceram.– Porque ela é minha amiga. Ela pode me chamar de tonta, tapada e inocente, mas isso é por que lá no fundo ela gosta de mim.

– Sua bobona. quem disse que é só lá no fundo?

Dem a puxou para uma braço e assim ela e as outras duas libertadoras de monstros, ficaram de costas pro Cérberus e então não puderam ver a transformação que aconteceu.

pelo menos não até essas transformações, "agora no plural", agarrarem cada uma de suas donas pela cintura, perguntando juntos.

– Posso ficar com você pra sempre?

– Claro que pode.

elas também responderam juntas se virando, mas ao invés de encontrar um demônio de três cabeças, elas encontram três.

Cérberus havia diminuído de tamanho e se separado nos três Demos gêmeos quase sem roupa, que eram originalmente. Mais que logico, elas que pareceram ser gêmeas ficando todas coradas de vermelho ao mesmo tempo.

– Ainda bem que sou criança e não preciso disso.– Alice largou de mão. ao contrario de Jolie, Violet e Emi que pareceram se importar muito.

– Me larga.– Disse Jo tentando se soltar do "seu" por assim dizer.

– Por quê? Céus, não lhe agrada?– Foi o próprio Demo chamado Céus, quem perguntou.

– Eu lhe agrado não é Violet? – Perguntou preocupado Bellus, o Demo que estava com ela.

– Não é isso.– Violet.– É que vocês são...

– Injustiçados.– Completou Lara.– Poucas lendas falam dessa historia, mas vejo que é verdade.

– O que é verdade?– Perguntou Jimmy meio decepcionado por não serem trigêmeas.

– Céus... – Ela apontou para o que estava com Jo.– Bellus.– O de Violet.– E Erus.– O que estava com Emi.– Não queriam servir a ninguém, nem céu nem inferno, apenas as suas esposas humanas, então por pensarem igual dessa maneira, foram amaldiçoados a viverem eternamente aqui, entre a terra dos humanos e a deles.

Assim que ela terminou sua narração, eles se agarraram as meninas, para que não fugissem e começando suas declarações pelo Céus de Jolie.

– Por favor, diga que eu lhe agrado.– A apertava nos braços de tal maneira que ela apenas tapava o nariz para não sagrar de tanta beleza.

– Somos Demos sim, não negamos.– Bellus à Violet.– Mas não queremos que se machuquem.

– Como assim?– Sussurrou Cande à Sebastian.– Agora pouco quase teriam arrancado a cabeça delas se deixassem.

– Não era bem eles. quando alguém vira uma fera, raramente toma controle do que faz. assim que viraram homens de novo se apaixonaram por elas.

– Mas assim tão rápido Seh?

– Amor à primeira vista.– Ele voltou a falar dele mesmo, assim com Jack fez agora pegando na mão de sua amada Lara.

– Ou à segunda.

– Emi, você ajudou quando ninguém mais faria. por você eu enfrentaria até o próprio Kamael.– Erus beijou sua mão e ela quase caiu de tremula.

– É, tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas não estão se esquecendo de nada não?– Crow.

– O quê?

– Tu e tua cambada de marmanjos pelados, não são mais imortais pelo que eu entendi. E ainda assim são Demos.– Crow ergueu de novo a espada.

– Não vai me dizer que está preocupado com nós Crow.

– Claro que estou.– "gosto de perturbar, mas daria minha vida por vocês ingrata"

– Baixe a espada guerreiro.– Disse Bellus mostrando os dentes.– Você tem cheiro de sangue.

– Baixa Dante.– Pediu a sua namorada.– O que ele está querendo dizer, é que não sabemos se estão falando a verdade ou não.

– Para de ser chata Dem.– Sebastian.– Quer dizer que só você pode ter um monstro de estimação como namorado?

– Me entrego ao teste.– Céus foi direto até Lara, seguido pelos irmãos.

– Eu também.

– E eu.

Ela pediu que eles dessem as mãos e começou a entrar em suas mentes segurando Erus no pescoço, de modo a que se ele tentasse alguma coisa, ele o mataria na hora. depois de alguns segundos ela o soltou voltando pra perto de Jack.

– Que nojo.

– O que você viu Lara?

– É tanto amor que chega a me dar nojo.

– Viu só eu disse.♥

Na verdade, eles disseram, indo de volta para suas anjas, como cães fieis. e então cortando o momento "Love no submundo" ouviram-se onze altas badalas vindas de dentro do castelo, e JC perguntou a Jam o único que tinha um relógio ali que horas eram e então constatou.

– Droga! apenas uma hora pro fim do prazo.– Onde será que Lenny está?

( ... )

Ele estava era apanhando. Desgraçian era muito forte e ele estava sozinho. Ela o perceguia pelo céu azul e sempre o acatava impedindo que visse no relógio a posição mais certa da sétima arma escondida.

( ... )

– Não sabemos onde seu amigo está, mas sabemos onde os outros estão.

– Que outros?– Sebastian praticamente voou em cima do gêmeo que disse isso.

– Os humanos, que trouxeram pra cá.– Bellus.

– Ainda posso sentir o cheiro.– Céus.

– Eu também.

mesmo na forma de homens, cuspiram juntos o único fogo capaz de derreter os portões e começaram a correr terreno adentro, seguidos pelos anjos. assim que o ultimo dos mocinhos pôs os pés ali do outro lado, o portão se refez, impedindo que voltassem.