Angels Hammer escrita por Oribu san


Capítulo 17
Capítulo 15 - A hora de atacar.


Notas iniciais do capítulo

hey boys and girls aqui estou eu postando um cap diretamente do desconforto d uma lan-house, (mas Oribu-kun, oeuq vc t´s fazendo numa lan) porq aparentemente a unica coisa que Gabriel sabe fazer bem, é explodir. começou a fic assim e agora detonou geral minha ferramenta de trabalho TuT. bom... tentarei postar o mais rápido que a grana preta deixar ok.



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Jack estava completamente cercado pelo inimigo que não era um só em especifico, seu inimigo era a floresta inteira.

Ficou parado com as espadas samurais em mãos, olhando em alerta de um lado para o outro, esperando o movimento das árvores que se fingiam de mortas, deixando o pelo de Sangria, ainda mais arrepiando enquanto ela rangia para o nada também esperando o ataque. Sua patinha pisou mais a frente o isso desencadeou o ataque das frondosas. A gata se movia e saltava dez vezes mais auto que um velino normal, já caindo do ar cortando e mordendo os galhos vivos, com suas garras e dentes afiados como os ramos do pecado. E Jack não sabia dizer se toda essa voracidade era porque ela tinha o sangue de Seth ou o de Crow, mesmo assim estava feliz e se empolgado com a bravura do bicho, até já pensando em adquirir, talvez, seu próprio monstrinho.

Aproveitava-se dos movimentos do animal, para fatiar os troncos ou envenenar as raízes com seu toque verde que podia tanto abri-las a vida quanto a morte vegetal.

Isso de parceria até que estava dando certo, e Jack teve em mente uma suposição que talvez ajudasse na luta, pois o primeiro passo pra se derrotar um oponente, é descobrir como ele age e depois, como usar isso a seu favor. E o pensamento que JC teve foi justamente que as Sakuras estavam agindo como uma só, porque estavam umas conectadas as outras como em um sistema nervoso, e então ele decidiu ser o parasita desse sistema.

Cravou as katanas no chão para ficar com as mãos livres, arrancou um fio de seu cabelo, o enrolou no dedo indicador e cravou o mesmo no solo de uma vez só, como uma injeção. Uma vez que o dedo estava na terra o fio se desenrolou serpenteou mais fundo e então virou uma semente brilhante que lançou espalhando pelo chão uma onda de luz verde que pulsava em vibrações de som subterrâneo que confundia a comunicação das Sakuras umas com as outras a cada nova onda gerada pela semente.

– Mexeram com o anjo errado. – Ele tirou o dedo do solo se armando novamente e assobiando com os dedos para chamar a atenção da gata. – Sangria! O chão não é seguro.

Claro que pra ela não, já que a gata também mantinha uma conexão com Dante, e ele não sabia o que poderia acontecer se atrapalhasse essa troca de pensamentos.

A criatura apenas continuou a rasgar os troncos, pulando de um galho a outro. Foi numa desventura que JC sem querer cortou o galho para qual ela havia se lançado. Ela ficou surpresa, e preparada para cair de pé, mas não o fez. Abriu as asas sangrentas antes de encostar no solo, pondo-se de novo no are ela olhou pra Jack, como se o repreendesse.

– Desculpa.

Quando Sangria saltou mais uma vez acima das árvores, todas elas, mesmo sem pensar juntas, dispararam “isso mesmo, dispararam!” as pétalas cor de rosa, afiadas e cortantes como giletes para retalhar sua pele. Obviamente ela não podia ser morta, mas foi capturada mais facilmente e colocada pra dormir onde seu criador estava.

Um novo momento de tranquilidade aparente se fez no ar enquanto as pétalas caiam e as Sakuras pareciam novamente inocentes. JC permanecia em alerta e um braço elástico feito de madeira se estendeu da Sakura atrás dele tentando o agarrar, mas foi decepado assim que se aproximou demais. Logo em seguida as outras começaram a fazer o mesmo. Vários e vários punhos de madeira saídos dos troncos de todas as partes o atacavam e ele se esforçava pra desviar, destruir e atacar todas elas ao mesmo tempo, levando dois ou três socos às vezes, desprevenido.

– Então é assim que vocês querem brincar?

Largou as espadas em dois braços que vinham, os cravando no chão, e fez o mesmo truque que usou contra Jam e que elas ali tentavam imitar.

– Olhem o aprendam o primeiro e único, BRAÇOS DE WISTERIA!!!

Seus braços se alongaram e desta vez, todo o seu corpo estava feito de madeira, com grama verde e comprida na cabeça em vez de cabelo enquanto ele socava com mais força as Sakuras, arrancando algumas do chão apenas com um dos socos elásticos que iam e depois voltavam pro corpo.

Com sua raiva, derrubou varias e destruiu outra mais, porem parecia que quanto mais lutava e ficava furioso por isso, mais fortes elas também ficavam.

“O que é isso? É porque eu sou o anjo da madeira ou..?” pensava até perceber. Sim, era porque sua energia as estava alimentando, mas não a de senhor das plantas e sim a energia de planta que ele estava usando com fúria.

Se encontrava tão perdido em seus pensamentos e estratégias que nem havia se lembrado de pensar no obvio.

– Então é isso. Eu devia era estar cuidando de vocês e não as destruindo.

Foi derrubado por um sopapo caindo de barriga pra cima no chão e mesmo assim deitado olhando as pétalas cair continuou falando.

– É isso que vocês querem, não é? Me desculpem.

JC se apoiou no joelho ralado e amostra pelo rasgão na calça, sentou-se nas próprias pernas e juntou as mãos de olhos fechados como se fosse orar. Os socos e galhos afiados das Sakuras, mais uma vez vieram contra ele que no ultimo instante abriu os olhos com um brilho verde e bateu as palmas das mãos contra o chão. Uma onda como aquelas que se formam quando tocamos a água de um copo, se formou, mas esta era de força e brilho verde que devastou tudo ao redor dele.

Ainda com os olhos brilhando, JC ficou de pé e disse.

– Agora volte pra mim.

E a onda se refez ao contrario, vindo com tudo, de fora pra dentro do parque e trazendo de volta a vida todas as plantas, flores e árvores, exatamente como elas estavam antes de tudo aquilo começar.

Aos poucos, os Hammer foram acordando e se viam deitados na grama que estava ainda mais verde e macia, com as doces pétalas de cerejeira caindo desta vez, naturalmente puras como sempre. Tiveram ainda tempo de ver os olhos de JC se apagar voltando ao normal e ele tombar pra trás como se fosse cair, mas antes que se levantassem para segura-lo, um colchão de pétalas se formou atrás dele, e o acolhendo macio quando caiu. Era o modo daquelas árvores, assim como todas as outras ,tão naturalmente magicas, de retribuir o favor.

JC estava cansado, mesmo assim abriu novamente o olhar para ver a silhueta de Jimmy lhe injetar força vital e a três pessoas estranhamente trajadas com algo brilhante nas mãos. Forçou um pouco a vista esfregando as orbes e pôde ver que todos estavam ao seu redor, além das “crianças” que haviam conseguido destruir um Demo e recuperar o lampião do amor.

– E aí JC, você tá legal? – Crow perguntou meio que agradecendo por ter mantido Sangria salva o quanto pôde.

– Meu caro... Estou sujo, rasgado, sangrando, e fedendo mais que um saco de adubo de vaca, mas sim, estou bem. Graças aos pequenos, só falta mais uma arma. Temos pouco tempo, mas acho que vamos conseguir afinal. – Fechou os olhos com um sorriso, tentando ser otimista pela primeira vez desde que a caçada começou. – Vai dar tudo certo.

– Odeio cortar o seu barato cara, mas...

– Mas? – Tentou se sentar voltando a ser o mesmo realista de sempre. – Anda logo, me fala.

Melhor do que isso. Jolie lhe mostrou. O relógio do apocalipse com a tela rachada.

– Só faltam dez horas. – Disse ela.

– Como assim?! Não pode ser! Dem calculou tudo certinho, eu vi!

– Talvez tenha sido porque mesmo eles tendo encontrado, o Demo foi a primeira a por as mãos no lampião. Vê?

Ela mostrou que o numero Onze havia ficado marcado em vermelho com chifres e o único ponteiro ali havia sumido, dando lugar a uma contagem regressiva. “Nove horas e cinquenta e sete minutos para o fim do mundo”

– Como vamos recuperar os parentes de vocês e ainda encontrar a última Celeste? – Alice, órfã e sem parentes sequestrados, ainda assim se preocupava.

– Não vamos. – Lenny respondeu de cabeça baixa, querendo esconder que estava prestes a chorar. – Não vamos... Vocês vão.

– Como assim? Do que está falando pequeno?

– Nada não, Seh. – Lara deu de ombros. – Ele só deve estar maluco como sempre.

– EU NÃO SOU MALUCO! – O grito assustou a todos, pois estava repleto de seriedade e tristeza enquanto ele repetia baixinho mais uma vez pra si mesmo, soluçando. – Eu não... Eu não sou maluco.

– Então explica. Que conversa desconexa é essa?

– Vocês vão pro submundo... E eu vou atrás da última arma.

– O QUÊ? Não. De jeito nenhum.

Ela se negava até ser interrompida pela lógica de Dem e o raciocínio de Jam.

– Ele tem razão. Nunca vamos conseguir encontrar a arma que falta e salvar o pouco que resta de nossas famílias a tempo. – Jam.

– E se dividirmos o grupo em duas partes, provavelmente a que for pro mundo inferior vai morrer. Precisamos do máximo que pudermos. – Dem.

– Mesmo assim é muito arriscado deixa-lo aqui sozinho. – Lara apontava pra ele preocupada.

– Vamos votar.

– O quê?!

– Vamos fazer uma votação. – Violet sugeriu de novo a solução da pendenga. – Quem é a favor do Lenny ficar aqui pra ir procurar a sétima arma enquanto estamos no mundo inferior, levantem a mão. Eu já ergui a minha.

Assim que ela terminou de falar, Lenny levantou a própria mão, seguido pelos outros que pouco a pouco foram levantando também aumentando a preocupação de Lara que ainda desaprovava a ideia dizendo.

– Até você Jack?! – O reprovava, vendo ele se levantar o caminhar até o garoto, mas ainda falando com ela.

– Confio nele. – Estendeu-lhe a mão e o relógio. – Sei que vai conseguir.

“Jack? É você mesmo? O mesmo cara que quase me deixou cair do céu? O cara que me carregava pelo pé e empurrava de telhado?”

– Obrigado.

Pegou o relógio e tacou-lhe um abraço em vez de apertar sua mão. E então voltou a sorrir para os outros ainda com lagrimas no rosto. Correu um pouco pela grama e logo seus pés não a alcançaram mais quando saiu voando.

Assim que não puderam mais vê-lo entre as nuvens, JC se virou pro bando com uma cara determinada.

– Vamos. Temos um inferno pra invadir.


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Notas finais do capítulo

(^ 3^) tomara que não tenha enlixado pro ser feito fora de casa.



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