Angels Hammer escrita por Oribu san
Notas iniciais do capítulo
IAE pessoal, essa é a fic anunciando seu capitulos finais espero que gostem, finalmente coloquei imagem numa palavra "opera house" clica lá pra ver e MANDA VER NA LEITURA!
– O QUÊ? JÁ ESTÁ EM DEZ!?!!!
Jack mostrava a eles ali no ninho dos anjos, que o ponteiro do relógio do apocalipse havia andado mais duas casas, desde a última vez em que foi verificado.
– Como pode ter andado tanto, em tão pouco tempo? – Lara o tomou de suas mãos.
– Eu é que vou saber? – Toma de volta.
A peça foi passando de mão em mão até chegar ao mais velho. Sebastian a analisou bem e reparou que os dois números depois do oito haviam ficado marcados com chifres.
– Então foi isso.
– Isso o quê? – A pequena Emi se esforçava, dando pequenos pulinhos ruivos pra ver o objeto.
– Contando com a arma que já temos o inimigo conseguiu duas e isso alterou o tempo do relógio.
– Sim, mas nós recuperamos uma, isso não conta?
– E desde quando o tempo volta pra trás pirralha? – Dizia Crow, com os braços atrás da cabeça, sentado na cadeira de tal forma que ela se sustentava apenas nas duas pernas traseiras.
– Desculpe, não foi o que eu...
– Que desculpe o quê Emi. – Demetria a empurrou no sofá pra chegar a Crow, de tal maneira que nem parecia que estava defendendo ela. – Pare de se desculpar. E você. – Com Crow. –Pare de pegar no pé dela, entendeu?
Dem dizia de perto. Tão perto que o esperto Crow provocador pode lhe dar um selinho.
– Lindona. – Dizia com um sorriso armado de quem planeja o golpe perfeito.
Dem ficou tão distinta de reação, que apenas puxou a sombra da cadeira pra frente, fazendo ela e consequentemente Crow caírem pra trás. Ele se levantou a ponto de perguntar se ela estava louca, mas ela saiu com uma cara tão neutra que parecia perdida dentro de si. Então tudo o que ele fez foi ficar observando ela ir ao jardim.
– Isso aqui tá parecendo novela mexicana. – Lara ia saindo também.
– Espera onde você vai? – “Não vê que estamos em crise?”
– Relaxa Jack, só vou à cozinha. Preciso beber alguma coisa.
Ela foi, pegou uma taça de cristal, encheu com água da torneira e voltou. Quando estava voltando à sala, apenas balançou um pouco o liquido na taça e ele tornou-se em vinho.
– Pronto, continue.
– Como eu estava dizendo. Contando com as armas que encontramos, mais a chama violeta que está sob o poder de Kamael no submundo. Quatro das Celestes foram encontradas.
– Isso nos dá muito pouco tempo pra achar as outras três. – Violet. – A sorte foi até que uma delas já estava comigo.
“Realmente” Jack pensou, e então nesse momento de distração, Lenny pegou o relógio de seu bolso e começou a mexer nele.
– Pra quê serve esse botão?
Apertou e um imenso mapa se formou no ar na forma de um globo com luzes que piscavam.
– Tá de brincadeira. – Jo. – tínhamos um spoller desse o tempo todo e não usamos?
Uma tonelada de culpa e olhares questionadores caiu feito chuva sobre o proprietário de relógio.
– O quê? Até parece que se eu soubesse que ele podia fazer isso, eu não teria feito antes. PAREM DE OLHAR PRA MIM!!!
– Roma, Inglaterra... América do sul tem um ponto vermelho enorme. – Seth apontava os pontinhos vermelhos no globo que girava.
– Vai ver nem o mapa sabia direito onde o a flor de pensamento estava. – Cande.
– Então, isso quer dizer. Que este novo pontinho dourado piscando aqui só pode ser... – Investigava Vee.
– A arma que não encontramos. Simbora cambada!
– Espera Jimmy. Não precisa fazer as malas.
– Por que não, JC?
– Não temos tempo pra perder mantendo as aparências de pessoas normais. – Ela abriu as portas de vidro que davam pro jardim. – Acabou a folga pessoal.
– Ah, agente táva de folga? Nem reparei. – Lenny mostrava estar aprendendo mais sobre a chamada Irônia que JC tanto amava.
– ANGEL’S HAMMER, hora de voar. – JC disse e se jogou do prédio, seguido pelo esquadrão de adolescentes que abria as asas numa queda de parar o coração.
– AH claro, quando ele manda todo mundo vai.
– Fica assim não loirinho. – Jo, pôs a mão em seu ombro e em questão de segundos ele a pegou.
– Você está me defendendo doce Jolie? Como poderei eu retribuir a tal gentileza... E beleza é claro? Com um beijo talvez?
Se aproximou devagar, mas ela tapou a boca dele com as mãos e empurrou pra que ele a soltasse.
– Nem vem que eu conheço tua fama de malandro. – Se jogou também.
Lá em baixo, nas calçadas da grande cidade, uma velinha comendo rosquinha foi a primeira a vê-los caindo daquela altura, apontando para o alto Luxos com a bengala e de boca aberta deixando cair alguns pedaços do que comia.
– O que foi vovó? Está vendo algum pássaro? – Uma jovem mulher que empurrava sua cadeira de rodas olhou pra cima e também viu os corpos caindo. – AI MEU DEUS!!! É UM ATENTADO SUICIDA!!!
Gritou, e todas aquelas milhares de pessoas americanas olharam também entrando em polvorosa. Logo muitos estavam gritando também e outros filmando o salto com as câmeras do celular.
Quando estavam prestes a se esborrachar no chão, todos eles abriram suas asas negras e brancas, voando rápido como jatos por sobre a cabeça dos humanos.
– JC, acha mesmo que devíamos nos expor desse jeito?
– Talvez seja melhor assim Dem. É melhor que eles saibam o que está por vir.
– Já tô até vendo a confusão que isso vai dar.
Disse Crow tentando voar ao lado de Dem. Mas ela apenas virava o rosto e o ignorava. Ele estava certo, assim que a noite caiu todos os noticiários estavam enlouquecidos falando “falando?” gritando a noticia de que uma arcada de anjos foi vista sobrevoando Manhattan, paris e outras partes do mundo, sempre mostrando em filmagens amadoras, a aparição daqueles que não iriam mais se esconder.
– Sophie, Sophie vem ver. – Liah chamava sua irmã gêmea para se sentar no chão perto da televisão, chamando assim também a atenção de Luca e Lucile que estava batendo um bolo na cozinha. – É a maninha Dem e tia Lara.
– Eu... Eu acho que conheço ela. – Luca caiu de joelhos com a colher melada de doce, vendo a ela na Tv. – Mas de onde? – Não sabia dizer, apenas sentia uma puxada dor na cabeça quando pensava e deixava as lágrimas salgadas se juntar ao doce da colher na boca.
– Quem é crianças? Algum filme?
– Não, mamãe Lucile. – AS gêmeas dizendo juntas com as mãos na tela. – É a maninha Dem e os amigos dela.
– Eu não acredito. – A mulher ficou impressionada ao perceber de que se tratava de notícias reais. – Anjos? – Caindo boba sentada no sofá, e então a câmera mudou e voltou pro repórter de outro canal. – Está em todos os canais.
– As imagens são chocantes! – Dizia um repórter correndo com o câmera-men mostrando alguns deles entrar numa sorveteria em Veneza, enquanto outros esperavam no céu. – O que anjos fariam em uma sorveteria? – A imagem fechou na entrada da loja filmando Cande e Violet saindo com casquinhas de creme, Emi uma de morango e no lugar da cereja uma pimenta colocada por Alice. Lucile quase não se conteve com a cena.
Lenny foi o ultimo a sair, equilibrando quatro bolas de menta com chocolate. Ao perceber que estava sendo filmado, ele sorriu e acenou para a câmera, antes voltar desastrado ao céu deixando três das quatro bolas caírem.
– O que isso significa? – Dizia o repórter. – Será que tem algum significado místico na menta com chocolate?
– É refrescantemente doce. – Disse ela deixando cair uma única Lágrima na massa de bolo em seu colo, ao se lembrar vagamente de algo que não deveria. Olhou pra cozinha e pode ver a ela mesma e um menino de oito anos que não era Luca, tomando sorvete de menta enquanto lambuçava toda a boca com calda de chocolate. – Tome cuidado. – Disse ainda sem entender o porquê do zelo com um desconhecido tão familiar.
( ... )
– Aqui estamos nós, pessoal. – Esbravejava Jolie, ao chegar ao Opera House na marina de Sydney na Austrália. – Eu disse que sabia chegar.
– Claro. Isso por que agente nem se perdeu no caminho e foi parar no triangulo das bermudas. Minhas costas tão me matando.
– A culpa é sua Seh. Adoro o Seth, mas não acha que ele devia ter ficado no ninho?
– De jeito nenhum. – Agarrando-se a ele. – Até parece que vou dar um vacilo desses.
– Dá pra me soltar?!
– Dá pra vocês ficarem quietos? Tô escutando alguma coisa. – Cande os parou pra ouvir de novo a vibração de energia elétrica se movimentando abaixo das estrelas. – Alice, jo.
– O quê?
Ela apenas fez sinal girando o dedo no ar em círculos e as outras garotas assentiram de volta. Uma se dividiu em três copias e a outra tocou uma melodia silenciosa que as disfarçou em pombas brancas. As copias se puseram no ar, e assim que entraram acima das nuvens, se viu três clarões e um barulho alto de relâmpagos, antes das sombras destruídas voltarem pra a pequena anjo das trevas.
– O que foi isso? – Dem.
– Um Trovão? – Emi.
Mais do que isso, era um garoto alto e esguio com cabelos acaju encaracolados e certos traços semelhantes à Emi. Como por exemplo, os olhos negro e profundo da cor das asas e uma boca tão vermelha que contrastava facilmente a pele sem cor alguma. Poderiam até serem irmãos se não fosse pelo fantástico par de orelhas roxas de raposa que ele possuía.
– O anjo do trovão. – Disse Jimmy ao vê-lo.
– Ah! Olá Jimmy, o que está fazendo em minha cidade? – Passou direto ignorando Dante. – Ainda andando com fracassados?
Apesar da aparência calma. Ele era bastante cínico e assim como o próprio Dante, adorava ver o circo pegar fogo.
– Do quê você me chamou? – Empunhou a espada de negro corte em seu pescoço.
– Ahr, deixe de ser criança Dante. Poderia ferir alguém com isso, sabia?
– E ai Jam. – Jimmy ficou entre eles.
– Vocês já se conhecem? – JC.
– Sim, Perry James e eu fomos parceiros antes de encontrar Crow. Os poderes dele também se adequam bem a mim.
– Sinceramente Jimmy, não sei como pôde ter escolhido ficar com um cara que só é forte quando sangra.
– Pra mim já chega! Me chamem quando esse cara for embora!
– Espera Crow. Pra onde você vai? – Dem.
– Procurar a arma, sozinho!
– Por quê?
– Fique mais tempo perto dele e vai descobrir. Aonde esse cara está tem confusão. – Ele deu as costas ao grupo e mordeu o dedo até sangrar invocando o gato. – Vamos Sangria, não precisamos de mais ninguém, não é?
– Meow? – O gato olhou pra trás e pelos olhos dele, Jam viu se revelar todos os segredos na alma do nosso corvo.
– AH! Então é isso que está te deixando tão perturbado Dante? O amor?
Crow se arrepiou. Odiava esse poder de descobrir os segredos que Jam tinha. Na verdade estava indo embora justamente pra ele não visse seus segredos pelo olhar vermelho sangue.
– Em outras épocas você teria me fatiado assim que eu te desse a primeira palavra ambígua. – Jam continuava a pôr lenha no fogo sangrento. – Acaso não quer fazer feio na frente de...
Imediatamente, ele se virou com um olhar demoníaco e flamejante nas orbes vermelhas, fazendo Jam perceber que essa era um ferida que o poder de Crow não cicatrizava.
– Tudo bem amigo, só estou pegando no pé um pouco.
Arrogante como todo astro de Tv Jam só reparava que a brincadeira ia longe demais quando a confusão já estava feita. Dem não percebeu ao certo do que se tratava, mas pegou Sangria que ronronava entre suas pernas no colo, e foi até Dante o virando de costas novamente assim como ela também fazia.
– Vamos, eu vou com você. – O tirava de lá sem nada de mais na voz. – Emi você fica. – Disse antes que ela pensasse em segui-la.
E eles se foram, deixando a plateia com gostinho de quero mais e Jam admirando o excêntrico grupo ali formado.
– E então Jimmy, voltando a minha pergunta. O que trais você de volta a Sydney?
– Isto. – Mostrou a ele um novo colar onde as Celestes descansavam novamente em forma de pingentes.
– Humn... Vejo que já conseguiram quatro delas.
– Já, não. Ainda. E só tem três aqui Jam.
– Quatro. Quero dizer, isso se vocês conseguirem vencer o guardião dela.
– O guardião? E quem é o guardião. – Alice perguntava, até Jimmy sacar a pegadinha.
– É ele. – Olhou pra Jam. – É você, não é?
– Muito bem Jimmy, continua sagaz.
– Não é sagacidade minha sua raposa louca. Você é que adora esses joguinhos ardilosos.
Nesse instante o globo do relógio se refez e marcou a arma escondida na Austrália como encontrada.
– E como não poderia deixar de ser. Só vou entrega-la a vocês se puderem me vencer.
– Ah tudo bem. Pra mim parece fácil. – Lenny olhou para um enorme grupo de poderosos anjos contra um.
– Espere. – Jimmy segurou o garoto afoito pela gola. – Fácil demais. Anda logo Jam, qual é o truque?
– Truque nenhum. Vocês me derrotam e levam a arma é simples assim.
– Nada é simples com você, seu maluco.
– Gentileza a sua. – Continuava cínico até mostrar que Jimmy estava certo, com uma palavrinha bem simples. – *Mas...
– Eu sabia.
– Tenho minhas regras.
– E quais são? Tô topando tudo.
– Cala a boca Lenny, pensa devagar. Quê que você tem hoje?
– Açúcar no sangue.
– Bom... Minhas regras são simples. Só há duas. Primeira, terão de vir um a um. E segunda. – Alçou voou mostrando atrás de si, nuvens carregadas de chuva e relâmpagos. – A batalha vai ser no céu.
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sempre que vou a Sydney lembro do Nemo kkkkkkkkkkkkk agora vai ser de vcs^^