Angels Hammer escrita por Oribu san


Capítulo 14
Capítulo 12 - Ei mundo! Olha eu aqui!!!


Notas iniciais do capítulo

IAE pessoal, essa é a fic anunciando seu capitulos finais espero que gostem, finalmente coloquei imagem numa palavra "opera house" clica lá pra ver e MANDA VER NA LEITURA!



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– O QUÊ? JÁ ESTÁ EM DEZ!?!!!

Jack mostrava a eles ali no ninho dos anjos, que o ponteiro do relógio do apocalipse havia andado mais duas casas, desde a última vez em que foi verificado.

– Como pode ter andado tanto, em tão pouco tempo? – Lara o tomou de suas mãos.

– Eu é que vou saber? – Toma de volta.

A peça foi passando de mão em mão até chegar ao mais velho. Sebastian a analisou bem e reparou que os dois números depois do oito haviam ficado marcados com chifres.

– Então foi isso.

– Isso o quê? – A pequena Emi se esforçava, dando pequenos pulinhos ruivos pra ver o objeto.

– Contando com a arma que já temos o inimigo conseguiu duas e isso alterou o tempo do relógio.

– Sim, mas nós recuperamos uma, isso não conta?

– E desde quando o tempo volta pra trás pirralha? – Dizia Crow, com os braços atrás da cabeça, sentado na cadeira de tal forma que ela se sustentava apenas nas duas pernas traseiras.

– Desculpe, não foi o que eu...

– Que desculpe o quê Emi. – Demetria a empurrou no sofá pra chegar a Crow, de tal maneira que nem parecia que estava defendendo ela. – Pare de se desculpar. E você. – Com Crow. –Pare de pegar no pé dela, entendeu?

Dem dizia de perto. Tão perto que o esperto Crow provocador pode lhe dar um selinho.

– Lindona. – Dizia com um sorriso armado de quem planeja o golpe perfeito.

Dem ficou tão distinta de reação, que apenas puxou a sombra da cadeira pra frente, fazendo ela e consequentemente Crow caírem pra trás. Ele se levantou a ponto de perguntar se ela estava louca, mas ela saiu com uma cara tão neutra que parecia perdida dentro de si. Então tudo o que ele fez foi ficar observando ela ir ao jardim.

– Isso aqui tá parecendo novela mexicana. – Lara ia saindo também.

– Espera onde você vai? – “Não vê que estamos em crise?”

– Relaxa Jack, só vou à cozinha. Preciso beber alguma coisa.

Ela foi, pegou uma taça de cristal, encheu com água da torneira e voltou. Quando estava voltando à sala, apenas balançou um pouco o liquido na taça e ele tornou-se em vinho.

– Pronto, continue.

– Como eu estava dizendo. Contando com as armas que encontramos, mais a chama violeta que está sob o poder de Kamael no submundo. Quatro das Celestes foram encontradas.

– Isso nos dá muito pouco tempo pra achar as outras três. – Violet. – A sorte foi até que uma delas já estava comigo.

“Realmente” Jack pensou, e então nesse momento de distração, Lenny pegou o relógio de seu bolso e começou a mexer nele.

– Pra quê serve esse botão?

Apertou e um imenso mapa se formou no ar na forma de um globo com luzes que piscavam.

– Tá de brincadeira. – Jo. – tínhamos um spoller desse o tempo todo e não usamos?

Uma tonelada de culpa e olhares questionadores caiu feito chuva sobre o proprietário de relógio.

– O quê? Até parece que se eu soubesse que ele podia fazer isso, eu não teria feito antes. PAREM DE OLHAR PRA MIM!!!

– Roma, Inglaterra...  América do sul tem um ponto vermelho enorme. – Seth apontava os pontinhos vermelhos no globo que girava.

– Vai ver nem o mapa sabia direito onde o a flor de pensamento estava. – Cande.

– Então, isso quer dizer. Que este novo pontinho dourado piscando aqui só pode ser... – Investigava Vee.

– A arma que não encontramos. Simbora cambada!

– Espera Jimmy. Não precisa fazer as malas.

– Por que não, JC?

– Não temos tempo pra perder mantendo as aparências de pessoas normais. – Ela abriu as portas de vidro que davam pro jardim. – Acabou a folga pessoal.

– Ah, agente táva de folga? Nem reparei. – Lenny mostrava estar aprendendo mais sobre a chamada Irônia que JC tanto amava.

– ANGEL’S HAMMER, hora de voar. – JC disse e se jogou do prédio, seguido pelo esquadrão de adolescentes que abria as asas numa queda de parar o coração.

– AH claro, quando ele manda todo mundo vai.

– Fica assim não loirinho. – Jo, pôs a mão em seu ombro e em questão de segundos ele a pegou.

– Você está me defendendo doce Jolie? Como poderei eu retribuir a tal gentileza... E beleza é claro? Com um beijo talvez?

Se aproximou devagar, mas ela tapou a boca dele com as mãos e empurrou pra que ele a soltasse.

– Nem vem que eu conheço tua fama de malandro. – Se jogou também.

Lá em baixo, nas calçadas da grande cidade, uma velinha comendo rosquinha foi a primeira a vê-los caindo daquela altura, apontando para o alto Luxos com a bengala e de boca aberta deixando cair alguns pedaços do que comia.

– O que foi vovó? Está vendo algum pássaro? – Uma jovem mulher que empurrava sua cadeira de rodas olhou pra cima e também viu os corpos caindo. – AI MEU DEUS!!! É UM ATENTADO SUICIDA!!!

Gritou, e todas aquelas milhares de pessoas americanas olharam também entrando em polvorosa. Logo muitos estavam gritando também e outros filmando o salto com as câmeras do celular.

Quando estavam prestes a se esborrachar no chão, todos eles abriram suas asas negras e brancas, voando rápido como jatos por sobre a cabeça dos humanos.

– JC, acha mesmo que devíamos nos expor desse jeito?

– Talvez seja melhor assim Dem. É melhor que eles saibam o que está por vir.

– Já tô até vendo a confusão que isso vai dar.

Disse Crow tentando voar ao lado de Dem. Mas ela apenas virava o rosto e o ignorava. Ele estava certo, assim que a noite caiu todos os noticiários estavam enlouquecidos falando “falando?” gritando a noticia de que uma arcada de anjos foi vista sobrevoando Manhattan, paris e outras partes do mundo, sempre mostrando em filmagens amadoras, a aparição daqueles que não iriam mais se esconder.

– Sophie, Sophie vem ver. – Liah chamava sua irmã gêmea para se sentar no chão perto da televisão, chamando assim também a atenção de Luca e Lucile que estava batendo um bolo na cozinha. – É a maninha Dem e tia Lara.

– Eu... Eu acho que conheço ela. – Luca caiu de joelhos com a colher melada de doce, vendo a ela na Tv. – Mas de onde? – Não sabia dizer, apenas sentia uma puxada dor na cabeça quando pensava e deixava as lágrimas salgadas se juntar ao doce da colher na boca.

– Quem é crianças? Algum filme?

– Não, mamãe Lucile. – AS gêmeas dizendo juntas com as mãos na tela. – É a maninha Dem e os amigos dela.

– Eu não acredito. – A mulher ficou impressionada ao perceber de que se tratava de notícias reais. – Anjos? – Caindo boba sentada no sofá, e então a câmera mudou e voltou pro repórter de outro canal. – Está em todos os canais.

– As imagens são chocantes! – Dizia um repórter correndo com o câmera-men mostrando alguns deles entrar numa sorveteria em Veneza, enquanto outros esperavam no céu. – O que anjos fariam em uma sorveteria? – A imagem fechou na entrada da loja filmando Cande e Violet saindo com casquinhas de creme, Emi uma de morango e no lugar da cereja uma pimenta colocada por Alice. Lucile quase não se conteve com a cena.

Lenny foi o ultimo a sair, equilibrando quatro bolas de menta com chocolate. Ao perceber que estava sendo filmado, ele sorriu e acenou para a câmera, antes voltar desastrado ao céu deixando três das quatro bolas caírem.

– O que isso significa? – Dizia o repórter. – Será que tem algum significado místico na menta com chocolate?

– É refrescantemente doce. – Disse ela deixando cair uma única Lágrima na massa de bolo em seu colo, ao se lembrar vagamente de algo que não deveria. Olhou pra cozinha e pode ver a ela mesma e um menino de oito anos que não era Luca, tomando sorvete de menta enquanto lambuçava toda a boca com calda de chocolate. – Tome cuidado. – Disse ainda sem entender o porquê do zelo com um desconhecido tão familiar.

( ... )

– Aqui estamos nós, pessoal. – Esbravejava Jolie, ao chegar ao Opera House na marina de Sydney na Austrália. – Eu disse que sabia chegar.

– Claro. Isso por que agente nem se perdeu no caminho e foi parar no triangulo das bermudas. Minhas costas tão me matando.

– A culpa é sua Seh. Adoro o Seth, mas não acha que ele devia ter ficado no ninho?

– De jeito nenhum. – Agarrando-se a ele. – Até parece que vou dar um vacilo desses.

– Dá pra me soltar?!

– Dá pra vocês ficarem quietos?  Tô escutando alguma coisa. – Cande os parou pra ouvir de novo a vibração de energia elétrica se movimentando abaixo das estrelas. – Alice, jo.

– O quê?

Ela apenas fez sinal girando o dedo no ar em círculos e as outras garotas assentiram de volta. Uma se dividiu em três copias e a outra tocou uma melodia silenciosa que as disfarçou em pombas brancas. As copias se puseram no ar, e assim que entraram acima das nuvens, se viu três clarões e um barulho alto de relâmpagos, antes das sombras destruídas voltarem pra a pequena anjo das trevas.

– O que foi isso? – Dem.

– Um Trovão? – Emi.

Mais do que isso, era um garoto alto e esguio com cabelos acaju encaracolados e certos traços semelhantes à Emi. Como por exemplo, os olhos negro e profundo da cor das asas e uma boca tão vermelha que contrastava facilmente a pele sem cor alguma. Poderiam até serem irmãos se não fosse pelo fantástico par de orelhas roxas de raposa que ele possuía.

– O anjo do trovão. – Disse Jimmy ao vê-lo.

– Ah! Olá Jimmy, o que está fazendo em minha cidade? – Passou direto ignorando Dante. – Ainda andando com fracassados?

Apesar da aparência calma. Ele era bastante cínico e assim como o próprio Dante, adorava ver o circo pegar fogo.

– Do quê você me chamou? – Empunhou a espada de negro corte em seu pescoço.

– Ahr, deixe de ser criança Dante. Poderia ferir alguém com isso, sabia?

– E ai Jam. – Jimmy ficou entre eles.

– Vocês já se conhecem? – JC.

– Sim, Perry James e eu fomos parceiros antes de encontrar Crow. Os poderes dele também se adequam bem a mim.

– Sinceramente Jimmy, não sei como pôde ter escolhido ficar com um cara que só é forte quando sangra.

– Pra mim já chega! Me chamem quando esse cara for embora!

– Espera Crow. Pra onde você vai? – Dem.

– Procurar a arma, sozinho!

– Por quê?

– Fique mais tempo perto dele e vai descobrir. Aonde esse cara está tem confusão. – Ele deu as costas ao grupo e mordeu o dedo até sangrar invocando o gato. – Vamos Sangria, não precisamos de mais ninguém, não é?

– Meow? – O gato olhou pra trás e pelos olhos dele, Jam viu se revelar todos os segredos na alma do nosso corvo.

– AH! Então é isso que está te deixando tão perturbado Dante? O amor?

Crow se arrepiou. Odiava esse poder de descobrir os segredos que Jam tinha. Na verdade estava indo embora justamente pra ele não visse seus segredos pelo olhar vermelho sangue.

– Em outras épocas você teria me fatiado assim que eu te desse a primeira palavra ambígua. – Jam continuava a pôr lenha no fogo sangrento. – Acaso não quer fazer feio na frente de...

Imediatamente, ele se virou com um olhar demoníaco e flamejante nas orbes vermelhas, fazendo Jam perceber que essa era um ferida que o poder de Crow não cicatrizava.

– Tudo bem amigo, só estou pegando no pé um pouco.

Arrogante como todo astro de Tv Jam só reparava que a brincadeira ia longe demais quando a confusão já estava feita. Dem não percebeu ao certo do que se tratava, mas pegou Sangria que ronronava entre suas pernas no colo, e foi até Dante o virando de costas novamente assim como ela também fazia.

– Vamos, eu vou com você. – O tirava de lá sem nada de mais na voz. – Emi você fica. – Disse antes que ela pensasse em segui-la.

E eles se foram, deixando a plateia com gostinho de quero mais e Jam admirando o excêntrico grupo ali formado.

– E então Jimmy, voltando a minha pergunta. O que trais você de volta a Sydney?

– Isto. – Mostrou a ele um novo colar onde as Celestes descansavam novamente em forma de pingentes.

– Humn... Vejo que já conseguiram quatro delas.

– Já, não. Ainda. E só tem três aqui Jam.

– Quatro. Quero dizer, isso se vocês conseguirem vencer o guardião dela.

– O guardião? E quem é o guardião. – Alice perguntava, até Jimmy sacar a pegadinha.

– É ele. – Olhou pra Jam. – É você, não é?

– Muito bem Jimmy, continua sagaz.

– Não é sagacidade minha sua raposa louca. Você é que adora esses joguinhos ardilosos.

Nesse instante o globo do relógio se refez e marcou a arma escondida na Austrália como encontrada.

– E como não poderia deixar de ser. Só vou entrega-la a vocês se puderem me vencer.

– Ah tudo bem. Pra mim parece fácil. – Lenny olhou para um enorme grupo de poderosos anjos contra um.

– Espere. – Jimmy segurou o garoto afoito pela gola. – Fácil demais. Anda logo Jam, qual é o truque?

– Truque nenhum. Vocês me derrotam e levam a arma é simples assim.

– Nada é simples com você, seu maluco.

– Gentileza a sua. – Continuava cínico até mostrar que Jimmy estava certo, com uma palavrinha bem simples. – *Mas...

– Eu sabia.

– Tenho minhas regras.

– E quais são? Tô topando tudo.

– Cala a boca Lenny, pensa devagar. Quê que você tem hoje?

– Açúcar no sangue.

– Bom... Minhas regras são simples. Só há duas. Primeira, terão de vir um a um. E segunda. – Alçou voou mostrando atrás de si, nuvens carregadas de chuva e relâmpagos. –  A  batalha vai ser no céu.


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Notas finais do capítulo

sempre que vou a Sydney lembro do Nemo kkkkkkkkkkkkk agora vai ser de vcs^^



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