Angels Hammer escrita por Oribu san


Capítulo 10
Capítulo 8 - Quinhentas mil lágrimas de sangue.


Notas iniciais do capítulo

EI!!!! RAPPA FORA MALANDRO, QUE O MULEQUE TÁ DE VOLTA!!!!
hahahaahah saldades ninõs? aqui estou eu de volta da "rehab" (reabilitação) como diria a cumade Amy winehouse kkkkkk brincadeira.
agradeço a todos pelos comentarios e peço desculpas mil vezes envergonhado pelo drama grego que Gabriel fez. (eu não estava tão ruim assim `_´) mas é pra isso que irmãos server né? te encher de vergonha. aquela lagartixa branca acha que se eu tropeçar quebro a perna. mas enfim, aqui está, desventurem-se.^~^



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– É elementar meu caro Watson...

Era o que repetia a singelos olhos verdes, a garota de um raro e escuro ruivo, enquanto abrandava seu corpo no sofá com um de seus livros prediletos na mão. As aventuras e desventuras de Sherlock Homes. Era o livro favorito de Vee Kammel, a garota de dezesseis anos, presa pelo trabalho de seu pai, Joe, a uma enorme casinha azul de janelas vintage no sul de Ohio, se perguntando todos os dias e noites...

– Quando a minha aventura vai começar?

Deixou a cabeça repousar na almofada e o livro cair sobre o rosto, quando ouviu de repente um cintilar de toque na madeira da porta. Quem seria? Poderia ser o carteiro, ou apenas a mais esplendida aventura que um alguém pudesse imaginar?

–Bom dia senhor Brown.

Era o carteiro, desanimando suas esperanças. Fechando a porta ela conferia melhor as cartas do dia, dando uma pequena rabisaca quando a porta bateu de novo.

– O que será agora? – Abriu. – Que foi senhor Brown?

– Desculpe. Não é o Brown.

Uma outra garota, essa de cabelos cacheados e de umas conhecidas mechas azuis entrou.

✫¸.•°*”Canadá”*°•.✫

Um estranho gato vermelho de olhos completamente negros corria pela neve branca, deixando seu rastro de patas cessar ao alcançar o solado da porta de uma casa duplex de madeira, entrando ali pela fechadura numa forma liquida, se reformando como gato do outro lado.

– Crow, Sangria voltou!

Jimmy McCoy gritou para o amigo, sendo servido de uma xicara de chocolate quente pela sua mãe Emily McCoy, que apesar de ser muito pobre cuidou bem do filho ao ser abandonada pelo pai da criança assim que ele nasceu.

– Meow. – O gato sobrenatural pulou no colo de Jimmy assustando a mãe que deixou cair sem querer a badeja de biscoitos e a quente bebida no chão.

– Sangria, seu gato malvado, não faça isso... Desculpe Senhora McCoy. – Dante descia as escadas rangedoras. – Hora de voltar. – Abrindo com sua espada de um negro platinado um corte na própria mão e ao estendê-la absorveu na forma de sangue o gato que comia os biscoitos no chão.

– Cara, acho tão nojento quando você faz isso. E então o que seu espião viu por aí.

– Deixe- me ver. – Fechou os olhos para ver as imagens que seu felino sangrento viu. – Não muito, só algumas árvores de pinheiro e animais. Estamos seguros. Ehhrr... Que nojo, esse idiota comeu um esquilo.

– Tá, agora me explica por que agente voltou. Não devíamos ter ficado com os Hammer?

– Já disse que vamos voltar. Só que primeiro precisamos encontrar alguém.

– Foi aquele papo secreto que você teve com o tal Sebastian?

– Isso mesmo. Ele me disse que teve uma visão nossa com uma garota que antes os atacou, dizendo que ele não era o Sebastian que ela conhecia.

– E agora você acha que pode acha-la e esclarecer as coisas?

– Tenho certeza. Graças a isso. – Mostrou.

– Um tijolo. – Jimmy pareceu não acreditar que seriam guiados por um bloco de pedra.

– Não. O tijolo não seu idiota. – Virou o mesmo.

– Há! O sangue.

Havia um pouco de sangue de Nihal na peça. Um uso fruto da ultima batalha dos Angel’s Hammer em Roma.

– E então? Acha que pode usar seus poderes de transferimento vital, pra rastrear a força vital dela?

– Não sei Crow. Provavelmente não. – Examinava a peça, quando Crow cobriu tanto ela quanto as mãos do loiro com seu sangue.

– E agora?

– SEU NOJENTO! Não podia ter me avisado antes?

– Pare de choramingar, concentre-se.

Dante pôs a mão esquerda em baixo do tijolo e Jimmy ainda zangado o cobriu com a direita, mostrando que não apenas Cande e Violet podiam unir seus poderes.

–Achei! – Juntos.

Na casa de Vee Kammel, Nihal parecia estar tendo sucesso no que pretendia ali.

– Jura! Eu finalmente vou poder usa meus poderes numa batalha de verdade?!

– Juro. Há uns demônios espalhados por aí e a cada dia eles se juntam mais. Não é isso Sebastian?

Ela sorria pura pra o homem que até agora só estava em nossos pensamentos, mas que era o extremo oposto daquele que conhecemos.

– Exatamente pequena. – Imitava o jeito de Sebastian falar, mas sua pele era morena escura e cabelo de dreads vermelhos presos pra trás. Características que não indicavam necessariamente que era um demônio, mas sim que era diferente do original. – E agora parece que recrutaram até um humano.

– Um humano, Sebastian? – Nihal se levantou. – Temos que salva-lo, ele deve estar sob algum tipo de encanto ou possuído, sei lá.

– Não.

– Por quê?

– Por que estou dizendo. Se o vir quero que o mate imediatamente. Entendeu?

– Mas Sebastian...

– Não discutam. Nihal, Sebastian é um anjo mais velho, se ele diz que é o melhor, não acha que ele sabe o que está dizendo?

– Viu só. Essa garota acredita mais em mim do que você Nihal. – Sentou ao lado de Vee, lhe parabenizando. – O que foi? Vai me dizer que ainda está pensando na mentira que aqueles dois disfarçados que você encontrou em Roma te disseram? Assim você me entristece. – A abraçou apreensivo com o pensamento: “Vamos, sua maldita desconfiada acredite em mim”.

– Não importa Sebastian, mais cedo ou mais tarde a Nih vai ficar sabendo a verdade.

A frase motivadora de Vee só deixou o usurpador ainda mais mexido.

Enquanto tudo isso. No ninho, ainda era o inicio daquela noite em que Lenny e Violet iriam repor as energias após um longo dia de treinamento puxado, com Demetria.

– Ai minhas pernas e braços. – Violet se queixava no quarto, esfregando seu caro gel reparador de pontas pra cabelo nos músculos, porque ele era gelado.

– Seus braços? – Lenny desabou em seu colo implorando um pouco de gel. – Ai meu tudo. Quem diria que uma garota tão bonita poderia ser um carrasco tão pesado? Outra assim não tem!

Nesse momento virão pela porta aberta Lara passar pelo corredor. “Deixa pra lá”

Mal puseram as cabeças sobre o travesseiro e a voz de Jolie já os torturava.

– Acordem. O primeiro rastro de uma nova arma já foi encontrado.

– Ahhh não... – Choramingava. – Ei espera aí. Como é que encontraram, se o rastreador aqui sou eu?

– E você acha que só você trabalha aqui? Levanta! – Ela deu uns tapinhas na porta antes de sair do quarto.

– Monstra.

– Eu ouvi isso.

– Isso o quê, linda?

– Falso.

– Anda debochado, é serio.

– Mas Violet eu tô morto e você também.

– Eu nada. – Ela se forçava a ficar de pé fingindo não estar dolorida. Tremendo enquanto andava.

✫¸.•°*”Roma 10:15 da noite”*°•.✫

– Ei Crow, que a Fontana di Trevi é um ponto turístico lindo ninguém discute, mas por que agente veio pra cá? Não somos turistas.

– Olhe. É estranho não é?

Jimmy olhou em volta.

– Não há nada.

– Exatamente.

– Ah! Entendi. Esse lugar está vazio demais pra um marco tão importante.

– Sua linha de raciocínio continua afiada.

– Tá e agora o quê que agente faz?

O loiro sentou de braços cruzados sobre a fonte sentindo apenas por um segundo a mesma vontade de pegar as moedas ali submersas, que todo mundo tem ao ver aquele reluzir protagonizado pelo brilho dourado das moedas no fundo da Fontana.

– Agora agente espera.

Crow também sentou ali, lançando sua própria moeda na fonte.

– O que você pediu.

– Pra acharmos logo essa garota.

Ficaram olhando a moeda voar girando pelo ar até ela cair na água. Em estado do som ressoava, formando pequenas ondulações na água. Ondulações estas, que ao invés de parar ao alcançar a margem da fonte, só voltaram com mais força, formando outras ondulações mais fortes.

– O quê que tá acontecendo aqui? –Jimmy se levantou respingado pelo fenômeno.

A água vibrava, como o chão que de repente começou a tremer também, querendo escapar de seus pés.

– Terremoto! – Puseram-se alados no ar para evitar a estripulia.

Os cavalos de pedra sob a figura do Deus do mar na fonte, pareciam também querer correr do frenesi causado por alguém que surgia agora, provavelmente o mesmo alguém que espantou os turistas.

– É uma armadilha. – Jimmy sacou a lança as mãos. – Tá aí desejo realizado. Mais eu pensei que a Nihal fosse o anjo do ar.

– Eu sou Vee Kammel, o anjo de terra.

– E eu, sou Nihal. – Vinha em velocidade de bala, lançando-se do solo para tentar derrubar Jimmy do céu, iniciando uma luta voadora de plumas e punhos.

– Hei, não me ignore. – Vee ergueu uma muralha de pedra para barrar Crow antes ele que fosse ajudar o amigo. – Sua batalha é comigo.

– Beleza bonitinha você que pediu.

Nihal começou sua batalha tentando rachar o crânio de Jimmy ao meio, com seu já tradicional golpe de espada, bloqueado pela lança giratória.

– Vai ter que fazer melhor que isso.

Ele esquentou as mãos e entre elas lançou uma onda de fogo que revelava finalmente seu elemento.

Seu golpe incêndio o ar ao redor da garota.

– Peguei você.

– Acho que não. – Ela disse ainda ali dentro.

– AH MERDA!

Ele tentou se desviar do lance de flechas que atravessou o fogo. Desviou algumas, quebrou outras com a lança, mas Nihal era tão rápida que parecia estar em três lugares ao mesmo tempo.

– AHHHHHRRRR!!!

Foi o grito que ele deu ao não ser rápido o bastante pra se desviar da nova leva, tendo tempo apenas de proteger o rosto, aceitando assim que duas delas lhe cravassem os braços.

– Jimmy! – Dante se virou com o grito dado.

– Já disse que sua luta é comigo.

Vee iniciou uma luta corpo a corpo com ele ainda voando, o que era sua especialidade. Um fato que pegou Dante de surpresa. Aquela garota aparentemente tão frágil, havia sido treinada em mais de quinze artes marciais diferentes.

– Pare com isso. Nós não somos inimigos, e eu não bato em mulher!

Uma frase esclarecedora, mas poderia ter ficado sem a parte final, qual ofendeu a garota de tal forma que ela transformou seu punho em pedra, derrubando Dante Blackbird para o solo com um soco, como se ele fosse um meteoro abrindo uma cratera nas plaquetas de pedra que haviam resistido ao tempo, mas não a uma Vee zangada.

Crow mal se erguia dos escombros tossindo e espantando a poeira do impacto com a espada e uma fecha cortou a fumaça e uma parte do seu rosto. Eram Nihal e Vee descendo contra ele.

Preso num ataque em conjunto tentava se desviar dos socos e chutes de uma, enquanto a outra se interferia entre eles de vez em quando, lhe cortando com um jogo de facas, escondida em sua velocidade.

– Já mandei parar, não quero te machucar.

– Olha só, temos um cavalheiro aqui.

Sua pequena distração foi a brecha o suficiente para que Crow prendesse uma delas com os braços. Não por muito tempo, pois a que estava livre logo tratou que lhe adicionar mais um corte nas costas. Com este, Crow mantinha uma coleção de doze cortes pelo corto, incluindo braços, pernas, peito de camisa rasgada, costas e um no rosto, o que mais o estava incomodando na verdade, por que este feito acima da sobrancelha, deixava um rastro de sangue descer sobre o olho direito misturando-se a íris de mesma cor.

– Já acabei com seu amigo menino demônio. Agora é sua vez. – Ela armou seu arco de vento com a espada de Dante como se ela fosse uma flecha pronta para disparar, já que segundo alguns mitos você pode destruir o mal com algo dele mesmo.

– Não seja tão convencida!

A lança de Jimmy ressurgia quebrando o arco enquanto ele a prendeu num abraço de urso.

–Sua pele está quente, me largue! – Debatia-se.

A pele clara e os cabelos de Jimmy estavam ardendo, ambas envoltas em brilho avermelhado tão quente que fez os caules de flecha em seus braços se desfazer em cinzas.

Para não feri-la ele a soltou, e os dois guerreiros masculinos foram mais uma vez derrubados, o que mexeu Crow.

– Pra mim já deu. Chega de cavalheirismo.

Ele estava furioso alinhando os dedos da mão como se fosse uma pistola, apenas polegar e dedo indicador levantados.

– O que foi? Vai fingir que sua mão é uma arma e vai nos matar de susto? – Vee.

– Quem falou em fingir?

O sangue que saia de seu braço escorreu para a ponta do dedo e ele começou a disparar balas vermelhas feitas de seu próprio sangue.

– Vee, retaguarda.

Nihal desceu rápido do céu para o solo, onde seu poder de velocidade era maior, com o anjo da terra lhe protegendo dos disparos com vários escudos de pedra erguidos do chão.

– Ah... Não vai não!

Jimmy a conteve antes que ela pudesse formar outro terremoto localizado. A corredora ficou surpresa quando os escudos de sua colega cessaram, mesmo assim...

– Ainda posso vencer. ZEPHIR!!!

Era o nome do golpe cortante que ela usou e que se constituía da seguinte maneira: Imagine uma ave inteiramente feita de facas se chocando velozmente contra uma folha de papel. Essa ave era Nihal quando usava o perigoso poder zefhir. Um poder perigoso tanto para o adversário, quanto para ela mesma se perdesse o controle. E Crow seria essa folha de papel, se não fosse pelo seu também perigoso poder secreto.

– Você não me deixa escolha. – Ele disse ao ver aquilo se aproximar e então evocando em um novo grito seu poder. – QUINHENTAS MIL LÁGRIMAS DE SANGUE!!!

O sangue que escorria pelos cortes de seu corpo ferido, respondeu ao chamado indo todo para sua frente onde ele disparou com uma explosão um disparo maior ainda, do tamanho de um bicho, o que de fato aquilo virou. Uma cabeça de leão inteiramente feita de sangue foi o que se chocou rugindo de enorme boca aberta contra a garota sendo jugada desacorda dentro da Fontana di Trevi enquanto uma chuva de sangue formada pelo impacto começou a cair parando rápido, mesmo assim dando tempo de tingir a água da fonte. Assim eram as quinhentas mil lágrimas.

– Deu certo! – Jimmy comemorava até se lembrar. – Essa não. Deu certo! – Largou Vee, que caiu no chão sem entender.

“Se ele é do mal, por que não nos machucou a sério?” e então decidiu observar, tirando sua amiga da água, pra ver no que aquilo iria dar.

Dando certo ou não, o golpe especial de Crow era perigoso justamente pelo que acontecia agora. A pele branca ficou ainda mais pálida enquanto ele caia de joelhos e depois no chão todo salpicado pelas linhas vermelhas que marcavam a carcaça ferida. Seu corpo estava começando a entrar em choque pela falta dos muitos litros de sangue que perdera tanto antes quanto depois de usar o ataque.

– CROW!!! – Jimmy chegava correndo nervoso. – Tudo bem cara, eu tô aqui. Tudo bem.

Dante usou as poucas forças que tinha para agarrar firme o outro pela camisa e dizer já chateado com a sua preocupação.

– Faz... logo.

– Merda! Aqui só tem pedra. Não tem quase nada pra que eu absorva a força.

– Use a minha.

– A nossa.

Nihal vinha atrás dele, apoiada no ombro da primeira que se ofereceu. “Além de não nos matar, ainda está preocupado com o amigo? Tem alguma coisa errada aí.” Foi o que concordaram antes de se aproximar.

– Não toda é claro.

Jimmy nem precisou pesar duas vezes antes de por as mãos sobre cada uma. A força vital que correu delas para ele, e depois para Crow, foi o suficiente para deixa-las cansadas, mas não o suficiente para repara-lo por completo.

– O quê que aconteceu? Ele ainda me parece fraco!

– É um pequeno erro nos meus poderes. – Jimmy apoiou o corpo do tamanho do seu sobre as costas sujando um pouco os fios dourados de sangue. – Graças aos ferimentos profundos que você me fez. – Mostra os braços feridos de flecha se curando. – Meu corpo vai tentar se curar por completo antes de permitir que eu possa transferir mais energia pro Crow, mas tudo bem, a energia que vocês me deram já foi suficiente pra ele sobreviver até que eu o leve pra um lugar com mais árvores, posso pegar a energia delas e...

A narração do loiro foi cortada pelo homem que saiu de dentro da água ensanguentada.

– Que momento mais terno.

– Sebastian. – Vee rangia fraca os dentes pra ele.

– Sebastian? Não. A essa altura do campeonato, já deve ter descoberto que não sou ele. Não é senhorita Sherlock Homes? Eu sou Ambiendam o demo da intriga. Sabe, Pra uma garotinha metida a investigadora você foi até bem fácil de enganar.

– Seu maldito! Nos fez lutar uns contra os outros?! Se eu não estivesse tão fraca...

– Mas você está.

– Mas eu não estou!

Ele ainda não havia reparado Jimmy que o virou para si, acertando lhe no rosto com um soco em chamas.

– Meus dreads. Você queimou meus dreads, seu bastardo pobretão!

Ambiandam cortou fora, a parte do cabelo que pegava fogo, mostrando em seguida para o oponente, as presas e a língua de cobra que possuía a intriga.

– Sua mãe nunca te ensinou que é feio mostrar a língua?

Desferiu outro golpe contra a fera cada vez mais animal. O demo viu de repete Crow cambalear em direção a alguma coisa. Então ele desviou-se por debaixo do braço de Jimmy finalmente virando por completo uma enorme e veloz serpente que se jogou sobre Crow novamente no chão.

– Quais são suas ultimas palavras?

– Aula... De... História. – Dizia ainda bem debilitado.

– O quê?

– Você acaba de me derrubar sobre a Acqua Vergine, seu burro. Um dos mais antigos aquedutos que abastecem a cidade de Roma. Sabe quantas centenas de litros de água estão correndo aqui por baixo?

– Não. Do quê que isso importa?!!!

– Eu sou anjo da água. – Os olhos vermelhos brilharam.

– Agora crow! – Jimmy.

– RY-U!!!

O chão explodiu em um craquelado de pedras, formado pela força da água que subiu alta e grossa como um prédio para o céu levando a serpente com sigo.

– Sua... Vez... Loirinha.

Mesmo exausto Dante ainda insistia em sua mania de apelidar as pessoas.

– Pode deixar. RY-U KAY!!!

Era uma derivação de poder Ry-u, mas ao invés de água foi uma grossa rajada de fogo que atingiu o ser das trevas, o fritando antes dele poder beijar o chão.

Na queda, a forma de cobra começou a esfarelar e quando finalmente chegou ao solo parecia humano, entre aspas, novamente.

– Ainda está vivo? Que bom, assim vou poder me vigar de todo mal que você fez fazer.

Nihal já ia cortar sua cabeça fora, mas Jimmy não deixou.

– Espere. Esse verme tem que servir pra alguma coisa.

Segurou firme o monstro pelo pescoço, e ele começava a secar e se debater tentando escapar enquanto o belo sugava sua força vital com uma mão, e transferia para o quase morto corvo com a outra.

No fim, Crow estava novo. Já Ambiendam, não passava de uma grande e seca uva passa.

– Tudo bem. Vamos pra casa. Vocês duas aí, se já cansaram de fazer gol contra, podem vir com agente.

– Dante, liga pro JC e pede pra ele mandar um avião. – Olharam em volta pra ver a “pequena” ironicamente falando, destruição que causaram. – E pede pra ele trazer também um bom pedreiro.

– Você não manda em mim esqueceu?

– Dante, Corvo e Crow, a mesma pessoa, e a mesma gentileza em pessoa.


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Notas finais do capítulo

('.../')
(◕.◕) Iae... o que acharam? e um joguinho também, me digam de onde
(,,)(,,) vcs são.
Aqui é Oribu-san dizendo: Obrigada Evanescence pelo titulo desse capitulo *,* hahaha...