Part Teague Sparrow

Ver a minha neta sentada naquela cadeira se contorcendo de dor acabou comigo, ela aguentou toda a reunião calada e se eu não tivesse feito nada ela teria ido embora sem ao menos passar algo naquilo para amenizar a dor que eu sei que estava grande. Eu fui olhar as prateleiras para ver se achava algo para passar na pele dela.

-Vamos ver o que temos...hum...aqui esta, creme de algas. –Peguei o pote verde e me sentei na cadeira em frente a Angela, ela me olhava desconfiada.

-O que é isso? –Ela perguntou.

-Vai ajudar a parar de doer o mais rápido possível. –Falei abrindo o pote e estendendo a minha mão para que ela me desse o braço dela, ela me olhou e me deu o braço de vagar.

Peguei o braço dela delicadamente e peguei um pouco do creme verde e passei em cima da queimadura em forma de P, mas do que nunca eu queria matar aquele maldito Beckett, ele fez isso com ela! Ela pode ser pirata mas é apenas uma menina! Eu passava o creme delicadamente enquanto podia ver a cara de dor dela, terminei de passar e fechei o pote.

-Esta melhor? –Perguntei.

-Esta sim, obrigada. –Ela falou segurando o braço.

-Meu Deus, como você cresceu Angel. A ultima vez que te vi você era só uma garotinha segurando a mão de sua mãe. –Falei com a mão no rosto dela, eu sei que ela não se lembrava de mim.

-Desculpe mas...quem é você? –Ela perguntou e eu sorri.

-Sou Teague Sparrow. Sou o pai do Jackie. –Falei e ela abriu os olhos.

-O pai do Jack? –Ela parecia não acreditar, qual é, não sou tão velho assim.

-Uhum.. –Falei.

-Então você é meu avo? –Ela perguntou.

-Sou sim, e estou muito orgulhoso de você minha sereiazinha do mar. –Falei alisando o rosto dela.

-Orgulhoso de que? Faço tudo errado... –Ela abaixou a cabeça.

-Não...você faz o que pode fazer, você vive desse jeito, é a sua sobrevivência minha menina, vovô esta orgulhoso de você, você é uma menina forte para aguentar toda essa tortura calada. –Falei e pude notar uma lagrima descendo o seu rostinho de porcelana. –O que foi minha menina? –Perguntei.

-Vovô...esta tão difícil, primeiro o Jack me prende ao perola como um peixe em um aquário...-Ela falou e eu me levantei rapidamente.

-Como assim te prende? –Perguntei tentando me manter calmo.

-Ele prende o Imperio ao Perola, não me deixa fazer nada vovô, ele acabou com a minha vida, minha fama que eu demorei muito para construir, e...e... –Ela falava rapidamente e logo parou um pouco.

-E?

-Ele...ele me bate vovô. –A menina se debulhou em lagrimas, eu não acredito que Jack fez isso com ela? Ah...mas ele vai ver só.

-Minha menina, não se preocupe, vovô vai se certificar que seu pai não vai mais fazer nada disso ok? –Perguntei docemente.

-Ok. –Ela falou um tanto manhosa, eu então abri a porta e sai, Jack iria ver só uma coisa, ele se atreveu a fazer uma coisa dessas? Com minha neta?

Part Angela Sparrow

Ótimo, tudo esta saindo como planejado. Agora Jack ira sentir na pele o que eu sinto quando ele me trata como uma criança de 5 anos de idade. Eu gostei muito do vovô Teague, ele é bem mais legal do que o Jack.

Part Teague Sparrow

Eu estava andando até chegar na sala da reunião que todos estavam lá ainda conversando, cheguei na porta.

-JACK! –Gritei em plenos pulmões e ele me olhou com os olhos bem abertos.

Ele veio até mim bem de vagar, coisa de criança que saber que aprontou e sabe que esta encrencada.

-O-Oi? –Ele falou e rapidamente eu peguei em seu braço o virando.

Não PLAFT*** aaaaiiiiii

Bata PLAFT*** paiiiiiii

Na Angela! PLAFT*** enlouqueceu?????

-Me respeita moleque! –Segurei o braço dele com força. –Me respeita que eu sou seu pai! –Eu nunca tinha falado aquilo pra ele, mas tem primeira vez pra tudo né?

-Pelo amor de Deus, o que foi isso? –Ele perguntou se soltando de mim.

-Angela me contou tudo o que você fez, você gostaria que eu prendesse o Perola no meu navio? Que você não tivesse sua liberdade de fazer o que quer e quando quer? Foi bom ter levado essas palmadas Jack? –Perguntei e ele ficou calado. –EU QUERO UMA RESPOSTA! –Gritei.

-NÃO! MAS A FILHA É MINHA! –Ele gritou também e eu peguei no seu braço novamente o virando pra mim.

PLAFT*** aahhaaiiiii

-NÃO GRITE COMIGO! SENTE AI! –Empurrei ele contra um banco que tinha lá.

-Pai, qual é... –Ele resmungou.

-Qual é digo eu Jack, você não vê que esta prendendo sua filha? Sinceramente Jack, eu pesei que você fosse mais inteligente. –Falei colocando minhas mãos na cintura.

-Pai! Já sabe de tudo que ela já fez? De tudo que ela aprontou?

-Como se você não tivesse feito o mesmo. –Falei.

-É mas eu não tinha o meu pai para me dizer o certo e o errado não é? –Ele falou baixo, por um lado ele tem uma parcela de razão, a mãe dele morreu quando ele ainda era bem novo e desde cedo aprendeu a se virar.

-É Jack, é sim, mas seu pai não esta morto. Melhor tarde do que nunca. –Falei ele me olhou com os olhos bem abertos, em fração de minutos eu o puxei do banco e me sentei o puxando de bruços no meu colo, eu iria fazer aquilo com meu filho a primeira vez, mas garanto que seria a ultima.

-P-PAI! O que é isso? Me larga! –Ele começou a se debater no meu colo, ele era bem menor do que eu naquela posição, ele parecia um garotinho com medo de apanhar.

-Eu não estou morto Jack, eu estou bem vivo e vou começar a te ensinar uma coisinhas meu filho. –Falei puxando as calças dele pra baixo, eu queria que aquilo fosse uma lição inesquecível.

-PAI PERAI PAI! PAIZINHO! AQUI NÃO PAI! –Ele segurou a minha mão mas eu a coloquei nas suas costas.

-Aqui sim! Você vai aprender que não pode ter tudo na hora que quer Jack, eu vou te ensinar pois não quero que a vida te ensine mais, eu sou seu pai!

-Pai pelo amor de Deus pai, aqui não, por favor, eu faço o que você quiser pai, aqui não, todos vão escutar. –Ele praticamente implorou, mas dessa vez, só dessa vez, eu não iria fazer os gostos dele.

-Não Jackie, vai ser aqui sim, você querendo ou não. –Falei abaixando a calça dele por inteiro dando a visão de seu traseiro, ele começou a se debater com mais força e eu já estava perdendo a paciência com aquele menino.

PLAFT*** aaaaiiiiiiiii

-Pare de escândalo agora Jack Sparrow! –Falei e ele ficou quieto.

-Papai por favor...

-Por que você vai levar essas palmadas Jack? –Perguntei calmo.

-Por que bati na Angela, prendi ela ao Perola e a tirei da vida que ela estava. –Ele falou frenético.

-Não Jack, você vai levar essas palmadas só por causa de ter prendido ela ao Perola e a privado de sua vida, e depois vai levar uma surra de cinto para aprender não bater em mulheres mesmo elas sendo suas filhas. –Falei serio.

-HÃ? PERAI PAI! PERAI VAMOS CONVERSAR PAI!

Nunca PLAFT* aiiiiiii paaaiiiii

Mais PLAFT* Descullllppeeee

Prenda PLAFT* paraaaaaa

Alguém PLAFT* paaiiiiiii

A voce! PLAFT* paaarraaaa paiiiii

PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT* PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT* PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT* PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT* PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT* PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT* PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT* PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT* PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT* PLAFT*PLAFT*PLAFT*PLAFT*

-Se levante Jack! –Mandei.

-Perai pai, vamos conversar pai. –Ele falou.

-Eu não vou mandar de novo Jack. –Falei e ele se levantou e eu o sentei no banco novamente, ele fez careta quando seu traseiro encostou na madeira. Eu comecei a tirar o cinto de couro da minha calça e percebi o desespero dele.

-PAI POR FAVOR! EU NÃO BATO MAIS NA ANGELA! NUNCA MAIS PAPAI! PELO AMOR DE DEUS PAI, COM O CINTO NÃO! –Ele falou frenético, estava quase tremendo de medo.

Não me importei, puxei ele novamente e me sentei no banco o colocando de bruços novamente no meu colo.

-Por que você vai levar essa surra Jack? –Perguntei.

-Por que bati na Angela... –Ele falou humilhado.

NUNCA SHLAP**! ahhaaaiiiiiiiiiii

MAIS SHLAP**! aaaaaaaaaaaaaiiiiiiiiiiiiiiiiiii

BATA SHLAP**! paiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii

EM SHLAP**! Por Deusssssssss

UMA SHLAP**! chegaaaaaaaa

MULHER SHLAP**! Por favorrrrrrrrr

SHLAP**!SHLAP**!SHLAP**SHLAP**!SHLAP**!SHLAP**!

QUEM SHLAP**! desculpeeeeeeeeee

BATE SHLAP**!chegaaaaaaa

EM SHLAP**! Paiiiiiiii paraaaaaaa

MULHER SHLAP**! Ta bommmmm

É SHLAP**! aaaiiiiiiiiiiiii

COVARDE! SHLAP**! desculpaaaaaaaaaaa

SHLAP**!SHLAP**!SHLAP**SHLAP**!SHLAP**!SHLAP**!

Achei que fosse o suficiente, acho que ele já aprendeu. O levantei e ele fez careta quando subi suas calças.