Piratas Do Caribe. A Filha De Jack. escrita por Lya De Volkan


Capítulo 13
Capítulo 13- Convocação da canção




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Part Jack Sparrow

Incrível como Hector faz uma pessoa navegar em círculos sem mesmo ter uma pista de onde aquela bendita Esmeralda de Sete vidas esta, olha, eu quero muito ser imortal, mas ficar rodando os sete mares o tempo todo já esta me dando náuseas. O pior de tudo que ainda tenho minhas dores de cabeça com Angela, vocês acreditam que ela jogou todo o estoque de rum do Imperio? Eu quase enlouqueci, mas não posso fazer nada em relação a isso, ela pode ser minha filha e rebelde como for, mas é a capitã do Imperio e qualquer coisa que eu fizer me relação a isso estarei indo contra o código pirata.

Estavamos chegando em Cingapura, fazia anos que eu tinha ido pra lá e pra ser bem sincero, não queria ir de novo. Tinha muitos barcos lá, provavelmente para repor as cargas ou só pra farrear mesmo com as vagabundas de lá, mas enfim.

-Tem muita gente aqui não é mesmo? –Hector perguntou enquanto segurava o mastro, era a vez dele, fizemos isso de cada um ter sua vez para não ter confusão.

-Devo dinheiro a todos eles. –Falei horrorizado pela quantidade de barcos.

-VAMOS ANCORAR AQUI PESSOAL! –Hector gritou para a tripulação e eu o olhei.

-Ficou louco? O que pensa que esta fazendo? Quer estragar com a minha existência? –Perguntei subindo ao mastro e ficando praticamente do lado dele.

-Ora vamos Jack, qual é o problema em rever velhos amigo? –Ele perguntou sorrindo.

-Qual o problema? Hum...deixa eu pensar...POR QUE EU DEVO A TODOS ELES?! –Gritei e ele sorriu ainda mais.

-Não se preocupa, acho que a metade deles nem se lembra dessas dividas. –Ele falou soltando o mastro.

-Isso é o que você diz. –Falei.

-Além do mais, estamos em território de Sao Feng, qualquer atentado contra qualquer pirata tem que passar por ele primeiro. –Ele falou descendo ao convés.

-Isso você diz por que também não deve a ele. –Resmunguei.

-Mas será possível que você só sabe dever aos outros Jack? –Ele falou se virando pra mim.

-Alto lá! Eu pago muito bem as minhas contas! –Protestei.

-A é? Então o que me diz sobre todos esses ratos sujos que estão ai? Como deve a todos eles? –Ele perguntou.

-Corridas de barco, nunca aposte nos mais escuros, são bonitos mas muito lentos. –Falei descendo ao convés e passando por ele.

-Corridas de barco? Jura Jack? Por que não aposta em corridas de cavalos marinhos também? –Ele debochou.

-Olha aqui... –Antes que eu pudesse terminar a minha frase, isso soou nos nosso ouvidos.

....ladrões e mendigos não aceitam morrer....

Era a canção...era ela. Nos olhamos rapidamente.

-Você ouviu isso? –Perguntei.

-Ouvi sim, a canção foi cantada mais uma vez. –Hector falou olhando o oceano. –Oque será agora?

Eu olhei pro Imperio e vi Angela na ponta do navio, ela também tinha escutado com toda certeza. Peguei uma das cordas e me balancei até lá, parando quase do lado dela.

-Esta ouvindo isso? –Ela me perguntou.

-Conhece essa canção? –Respondi com outra pergunta.

-Sim...a corte da irmandade foi convocada, alguma coisa esta pra acontecer eu posso sentir. –Ela falou isso e logo vi Marius se aproximando de nos.

-A tripulação esta assustada, elas ouviram a canção. –Ele falou.

Logo o insignificante do Hector pousou no meu lado, nunca pensei que aquele saco de banha velho pudesse se balançar ainda em uma corda.

-Temos que achar os outros lordes piratas Jack. –Ele falou.

-AVISTA ANGELA! –Logo uma voz feminina gritou a nossos ouvidos, do nada uma menina loira, com um vestido branco curto com um colete de couro preto e com um laço vermelho e um chapéu de pirata vermelho pousou do nosso lado.

-Mas quem é voce? –Perguntei e ela se virou pra mim.

-Ah, oi pai. –Ela falou e eu arregalei os olhos.

-Pai? Eu? –Perguntei apontando pra mim mesmo, tive tantas namoradas na minha vida mas eu não acredito que agora elas deram pra me dar filhos, ou melhor, filhas.

-Você não idiota, ele. –Ela apontou pro Hector e eu me vi surpreso.

-Pai? –Perguntei sorrindo pra ele, é assim que agente descobre os podres dos amigos, em uma ilha só de piratas. –Que coisa linda escondendo a filha do amigo né Hector? –Perguntei.

-A-Anne? –Ele gaguejou ao olhar para a menina.

-Olá Anne, quanto tempo irmã. –Angela falou a abraçando, ok, eu não estou entendendo mais nada.

-Vocês se conhecem? –Perguntei.

-Claro que sim, como as Ladys piratas não se conheceriam? –Anne perguntou.

-Ladys piratas? –Marius perguntou sem entender.

-Sim, somos a terceira geração da corte da irmandade. Já que a canção foi cantada nós vamos ter que entrar em ação. –Anne explicou.

-Espere um instantinho....corte da irmandade? –Perguntei me aproximando. –Mas a segunda corte da irmandade ainda vive. –Falei.

-E como vive. –Disse Hector cruzando os braços.

-Ah...-Ela suspirou com ar de cansada. –Segundo o código pirata uma corte é dissolvida assim que o ultimo herdeiro de um dos Lordes tenha nascido. No caso, foi a Angel. –Ela explicou.

-Isso é mentira. –Falei.

-Será mesmo? Por que não vai perguntar ao guardião do código, soube que ele leva muito em conta quem acha que o código...mente. –Ela falou como se fosse uma ameaça, não é atoa que seja filha de Hector.

-Vou ficar por aqui mesmo. –Falei.

-Mas com que direito vocês tomam nosso lugar como corte da irmandade? –Hector perguntou.

-Com o mesmo direito de que vocês tomaram o lugar da primeira corte. –Angela falou.

-Além do mais vocês já estão velhos de mais para ficarem lutando em batalhas assim, se aposentem, vão jogar cartas, beber rum...-Anne falou e eu cruzei os braços.

-Eu até estaria bebendo rum agora se uma pessoa não tivesse jogado toda a carga no mar. –Falei jogando uma indireta para Angela.

-Estavam podres, queria morrer? Se queria morrer se jogasse no mar, mas não bebesse algo estragado. –Angela falou, e notei um pingo de preocupação na sua frase.

-Se preocupando comigo filha? Que milagre é esse? –Perguntei sorrindo.

-Ah por favor... –Ela resmungou.

-Sem querer interromper o momento pai e filha de vocês, mas temos uma corte pra ir. –Anne falou indo para o seu navio que era um cinza com marrom escuro com velhas negras, quase igual ao Perola.

-Eu também acho, vou mandar levantar a ancora. –Angela falou saindo de nossa presença e indo pro convés. Ficamos só eu e Hector lá.

-Por que nunca me disse que tinha uma filha? –Perguntei.

-E pra que você queria saber? –Ele perguntou.

-Ora você se mete em quase tudo da minha filha e ainda me pergunta isso? –Perguntei.

-Vamos voltar pro Perola Jack. –Ele falou.

-Tudo bem papai nervoso, sua filhinha bem que se parece com você. –Debochei dele.

-Não falei da minha filha seu rato imundo. –Ele falou me encarando.

-Ah, diz o homem que chama a minha filha de monstro, demônio e de outras coisas. –Falei retrucando.

-Sabe que sua filha não é a mais perfeita do mundo. –Ele falou.

-E pelo andar do navio a sua também não. –Sorri e ele apenas me encarou, eu vou adorar isso, Hector tem uma filha, olha que lindo.


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Notas finais do capítulo

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