Part Angela

Vocês já devem saber o que veio depois de toda aquela confusão.

-Aiiiiii!!!! –Eu gritava me debatendo no colo de Jack enquanto ele atacava meu bumbum DESPROTEGIDO, pois é, ele tinha abaixado minhas calças, de palmadas.

-Da PLAFT próxima PLAFT vez PLAFT que PLAFT voce PLAFT sumir PLAFT desse PLAFT jeito PLAFT eu PLAFT vou PLAFT usar PLAFT um PLAFT cinto PLAFT entendeu? PLAFT PLAFT Entendeu Angela? PLAFT PLAFT. –Ele falava pausadamente entre cada palmada.

-ME LARGA! Aiiiii aiiii ta doendo, para! Chega!

-Você mentiu, roubou e fugiu, merece mais palmadas do que esta levando com certeza! –E tome palmada no meu bumbum, ele já estava ardendo.

-Chegaaaaaaaaa para, para, esta doendo, para Jack!

-E VAI DOER MUITO MAIS MENINA!

-AAAAAAIIIIIIII CHEGA, PARA! PARA POR FAVOR PAPAI! –Saiu isso da minha boca? Como? Eu pare logo depois pensando no que eu tinha acabado de falar, eu tinha acabado de chamar Jack de pai, papai! Ele nesse instante tambem parou de me bater, ele estava pasmo com aquilo, então, apelei pelos meus instintos já que estávamos sozinhos naquela sala. –Por favor....não me bate mais papai...desculpa, errei, eu sei que errei...mas eu não aguento mais, por favor não me bata mais, por tudo o que é mais sagrado....por favor papaizinho.... –Eu falei com os olhos cheios de lagrimas falsas, tentando comover Jack para ele não aniquilar o meu bumbum de uma vez, eu até agora não entendo, ele esta no meu barco e ainda sim tem coragem de me bater, isso é uma porra mesmo.

-Onw minha princesinha...-Ele falou subindo minhas calças e me colocando sentada no colo dele e me abraçando como se eu fosse me quebrar a qualquer minuto. –Papai perdoa você, papai te perdoa filha....shhhhh pronto, pronto, papai te ama, te ama muito minha capitãzinha... –Ele falava me balançando como se eu fosse um bebe, e eu só soluçava para continuar minha cena de drama.

-O QUE HOUVE JACK?! PORQUE VOCE PAROU! CONTINUA BATENDO NESSA CRIATURA ANTES QUE ELA FASSA ALGO CONTRAN NOS DOIS, ANDA! –Barbossa gritava do lado de fora da cabine, eu olhei pra Jack com olhar de medo e ele logo me abraçou de novo.

-Calma bonequinha, eu não vou te bater mais. –Ele falou e eu senti um alivio enorme, meu bumbum também sentiu. –Eu vou sair, vai ficar aqui dentro de castigo entendeu? –Ele falou me olhando.

-Mas papai...

-Sem mas! Vai ficar aqui de castigo até amanha. –Ele falou se levantando e saindo pela porta me deixando sentada na cama.

-DROGA! INFERNO! RAIOS QUE O PARTAM! –Eu gritava quebrando cada coisa dentro da minha cabine, logo eu ouço um som vindo da janela, era Marius entrando e eu fiquei pasma. –Marius! O que voce esta fazendo? –Perguntei quando ele colocou os pés no chão e veio até mim.

-Como voce esta? –Ele perguntou e eu olhei pro chão, eu estava morta de vergonha, ele com certeza ouviu tudo.

-Dolorida... –Murmurei e ele logo pegou no meu pulso me fazendo andar até a cama e ele me colou deitada de bruços. –O-Oque voce vai fazer Marius?

-Calma querida, vou ajudar você. –Ele falou enquanto puxava minhas calças pelas minhas pernas e eu me desesperei.

-NÃO! NÃO! –Gritei tentando levantar mas ele a segurava forte, logo senti algo gelado no meu bumbum, logo me virei e ele estava passando tipo um creme, foi um alivio só, mas claro que só o toque dos dedos dele ardia na pele castigada do meu bumbum.

-Você é mesmo uma nenenzinha muito sapeca... –Ele falou rindo e eu o olhei sobre o ombro. –Voce fez tudo aquilo, não é a toa que seu pai queria castigar voce.

-Ai, ai. –Eu falava enquanto Marius massageava meu bumbum.

-Olha Angel, eu não gostei de ouvir voce apanhar, me doeu tanto quanto doeu em voce...vamos fazer um acordo? Só vamos mesmo provocar o seu pai quando tivermos certeza de que ele não nos encontrara, eu não quero ouvir mais a minha amada chorar por conta de uma palmadas. –Ele falava.

-Mas eu não chore.. –Antes que eu pudesse terminar de falar ele me cortou.

-Chorou sim! Você pode até dizer que foi artimanha pra convencer seu pai mas eu sei Angel, sei que você não aguentava mais, voce é manhosa e mimada, não é atoa que não aguenta uma punição dessas.... –Ele falou.

-Desculpa....-Foi a primeira vez que essa palavra saiu da minha boca em toda minha vida, eu estava dolorida por causa das palmadas, e estava recebendo praticamente um sermão do Marius, eu estava me sentindo na verdade uma criancinha mimada que realmente precisava de umas boas palmadas.

-Voce não precisa me pedir desculpas minha capitã, você é a mulher mais incrível que eu já conheci. –Ele falou beijando meu rosto.

-Nos conhecemos a um dia só...

-Mas eu já te amo como se nos conhecêssemos sempre. –Ele falou se deitando do meus lado, nos cobrindo com um lençol e colocando minha cabeça sobre seu peito, nunca tinha me sentido tão protegida como naquela cabine. –Ah sim, e da próxima vez que voce aprontar alguma coisa desse tipo vou poupar seu pai do trabalho e eu mesmo darei uma palmadas em voce. –Ele falou e eu me levantei olhando pra ele.

-Marius...

-Voce é pirata eu sei, e estou disposto a viver nessa vida com voce, mas, vamos viver com um pouco de cautela não é meu tesouro? Voce corre perigo por ser a mais odiada entre as piratas, é uma das mais procuradas da marinha inglesa e espanhola, não precisamos de mais perigos não é? –Ele falou beijando minha mão.

-Tudo bem...voce esta certo. –Ele realmente estava certo, por mais que eu não goste de admitir, ele estava certo, eu já corria perigo de mais, e eu não estava disposta a colocar ele em perigo tambem.