Yana: Hmmm, watcha saaaaay! Hmmm that you only mean well?

Aira: Of course you did! Hmmm, watcha saaay!

Aira e Yana: Hmmm, that it’s all for the best? Of course it is!

Continuamos cantando que nem retardadas mentais, tentando parecer divas, enquanto os garotos nos olhavam com cara de “what” e o Mokona dançava. Aí você, caro expectador, se pergunta: Como chegamos a esse ponto, meu Díos. E daí eu te respondo, caro expectador, olhe pra cima com a mão no queixo, que aí vem Flashback.

Flashback Yana ON (expectadores: tem flachsback de outros personagens? Oh my Josh!):

Aqui estou eu, fazendo planos para o futuro, que envolvia sorvete de menta e chocolate, tentando esquecer o passado, e pensando sobre o futuro. Sim, eu sou multifuncional, devo ter mais de um cérebro. Pera... acho que isso não é logicamente possível, porque a verdade é que sobra espaço entre o meu crânio e o meu cérebro, porque toda vez que eu balanço com força a cabeça eu sinto algo chacoalha ali dentro. Minha mãe dizia pra mim que é só impressão, que eu não sou tão anormal assim, que o crânio é grudado no cérebro... mas eu sei que isso é coisa de mãe, ela só não quer que eu sinta que tenho uma anomalia. Peraí... a palavra anomalia vem de anormalidade né? Ou não? Ah, sei lá, vamos voltar pro mundo a minha volta.

Menininho sem nome: A...*Anone (n/a: não sei se é assim que se escreve)... Obrigado por me ajudarem naquela situação – olhei diretamente pro garoto. Ele era tão fofinho!!! E ele estava todo sem graça agradecendo– a mim, sua heroína suprema- e os olhos dele são tão cutes! Ai, e o uniforme de colegial dele? *KA-WA-II SUGIRU.

Menininho sem nome mas que a partir dessa fala tem nome: Eu sou Saitou Masayoshi. Eu gostaria de recompensá-los por terem me ajudado.

Eu já ia começar a falar que eu queria o DVD original do *Vocaloid quando o Syaoran disse:

Syaoran: Não, não precisa de nada – desapontada com a bondade até demais do garoto, mas sem graça de pedir alguma coisa agora.

Saitou: Mas... mas...

Mokona: EU QUERO COMER EM UM BOM LUGAR!

Aira: Isso aí, eu também, não se esqueçam da personagem coadjuvante aqui atrás ó – le aponta pra si mesma. De onde ela tirou que é um anime? Pera... ELA É UM!! Será que ela assiste anime mesmo sendo um? < pensamento confuso.

Yana: Yakisoba... Love...

Mokona: Ok?

Saitou: Ok! – sorrisinho. AAAAAAAAAAAWWWWWWWWNNNNTTT que fooofo!

Chegamos em um restaurante em que na plaquinha tinha umas florezinhas. Que restaurante mais gay (ou feminino) é esse? Ah que se dane, eu quero yakisoba de novo, é bom eles terem yakisoba, ou senão alguém vai perder o pâncreas – a fonte de riso de todos do planeta.

Aviso para pessoas que não entendem o que pâncreas tem a ver com riso:

Caros expectadores, todos já devem ter sentindo algo esquisito na barriga (serão borboletas? Acho que não, não engoli nenhuma) quando ri: tu sente isso no pâncreas. Não, isso não é científico, não contem isso pra sua professora de ciências.

Fim do aviso.

Povo comendo macarrão de boa... enquanto eu estou comendo muito feliz da vida o meu yakisoba, pelo qual eu fiz um barraco pra conseguir.

Syaoran: E isto é?... – ah Syaoran lindo do meu coração, fala sério que tu não sabe o que é macarrão... tem vida não, meu filho?

Saitou: Isso é Okonomiyaki – né macarrão não? – eu gosto de comer okonomiyaki, e o melhor lugar é aqui! – eiiita nomezinho difícil! Tá bom que agora eu falo japonês e tal, mas cara, minha mente ainda fala brasileiro (que vergonha disso, Josh!).

Todo mundo faz cara de: que merda que ocê falou? (é ocê mermo, sem o V, agora sou baiana) Ta vendo, eu tinha razão o tempo todo.

Saitou: Okonomiyaki é a principal comida da república de Hanshin... Vocês vem de algum lugar de fora de Hanshin??

Fay: Nós viemos de fora, então somos de fora.

Saitou faz cara de “what?” “hoe?” “what you talk about?” parei, parei.

Yana: Ta vendo o que tu faz Fay – faz Fay… ficou estranho – fica confundindo o menino, só porque esse povo aqui não bate bem da cabeça não significa que você tenha de agir como um biruta com todo mundo, aff – ok, admito, o que eu falei ficou mais sem sentindo do que toda não sentidez/falsa de senso do mundo.

Fay: Aquelas pessoas estão sempre lutando lá? – faz cara de sedutor. Aira cospe metade do macarrão. Tá, ta, oko-sei-la-o-que.

Saitou: Sim... eles querem testar suas forças. Eles montam equipes e competem pra ver qual Kudan é mais o forte.

Fay: Oh! E o time que consegue ganha a propriedade.

Syaoran: Mas se eles lutarem naquele lugar não irão aborrecer as pessoas? – My baby sempre sendo caridoso com os outros.

Fay: Sim. – Fay sendo realista.

Saitou: Existe times ruins mas também tem os bons. Eles cuidam para que as pessoas não fiquem violentas na cidade...

Yana: O que seria bem fácil – todos olham pra mim – Quer dizer, sabe, você tem uns poderes daorinhas... bem, de onde eu vim pelo menos, seria uma bagunça...

Saitou: ... E lutam contra os caras maus. É como se fosse uma polícia. E sobre aquela equipe que veio aqui... O que usa um chapéu é um sujeito ruim! Mas o que usa óculos é diferente! Quando ele vai lutar com outros times, ele só destrói alguns edifícios, e os adultos ficam loucos, – como assim SÓ destrói? Pra mim isso é muito grave! – mas ele não faz nada de ruim.

Yana: Esse daí é aquele chefe dos Backstreet Boys? – eu interrompendo de novo. Ninguém entendeu – o carinha lá... eu nem lembro se ele usava óculos, mas ele é o que lutou com o Syaoran, e quase te matou e tal.

Saitou: Sim, é ele! Mas ele não fez aquilo de propósito! Ele é o Shougo! Ele tem o melhor Kudan! É grande, forte, é um exemplar pra qualquer um! – ele disse berrando e se levantando da cadeira. Bate aí cara, também faço isso!

Saitou: Desculpe-me...

Yana: De boa, eu também sou assim... é normal, principalmente com pessoas enérgicas como nós.

Fay: Então você o admira?

Saitou: Si-sim... Mas eu também admiro vocês! – disse ele olhando pra mim e pro Syaoran.

Yana e Syaoran: Hã? – cara, uma coisa é você brincar falando que é a heroína dele, outra coisa é ser mesmo!

Saitou: Os kudans mais fortes estão com vocês! Isto é uma grande coisa!

Syaoran: O que exatamente é isto?

Saitou: O “melhor” kudan... Bom, é uma pirâmide de 4, o o último é o pior, e o um é bem bom. Mas tem o que está lá em cima, o especial. Esse é o melhor.

Fay: Então aquele líder tem mesmo um kudan forte – ele estava com uma cara, mas tão... tão “se você tocar em mim, eu vou te seduzir ainda mais”, que eu acho que se ele olhasse pra Aira, ela ia engasgar, morrer, perder os rins, sei lá.

Saitou: Sim! E com esses dois... – aponta pra mim e Syaoran – é a mesma coisa. Os melhores kudans só vão pras pessoas com mente mais forte. Kudan é algo que se controla pela mente. Um kudan reflete a mente de uma pessoa. Eu admiro isso. O meu kudan é do 4º nível... o pior...

Syaoran: Masayoshi...

Aira: Isso não importa. – de repente a Aira estava olhando pro chão com raiva, com a mão em forma de soco – Isso não importa. – ela se levantou e olhou pra ele com os olhos cheios de raiva e lacrimejando – Caramba, o que importa o seu kudan? Você pode ser mais importante que os outros de certa forma, mas que ninguém percebe! Isso só você pode decidir! Nenhum kudan é inferior! Ninguém – puxa o ar como se fosse chorar – ninguém é... inferior... a ninguém... – e lágrimas começaram a escorrer dos olhos dela. – mas... mas eu sei... ninguém se importa... ninguém acredita em mi..

Yana: A Aira tem razão! – disse me levantando também -Isso tudo de sermos classificados é tudo uma porcaria! Por acaso somos animais pra sermos identificados em raças? Qual o seu problema Saitou-kun? Se você não acredita em si mesmo pra achar que é inferior, não fique colocando isso na cabeça dos outros!

Saitou: Shi-Shizuka-chan...

Fay: Mas desde quando um kudan está com o Syaoran-kun? – ele mudando de assunto.

Aira secou sua lágrimas e sentou, novamente com um sorriso no rosto. Admito que estou abalada por ela ter chorado por causa disso... Quantos mistérios será que ela tem?

Syaoran: Ah sim! – todos olharam, inclusive eu, pra ele – eu tive um sonho ontem a noite...

Mokona pula na comida de Kurogane. Ele se irrita pega uma colher de pau para matar o Mokona quando...

Voz do além: ESPERE!

Tudo mundo vira pedra. Pelo menos eu e a Aira viramos.

E quem era? Era o Touya e o Yukito de “Sakura Card Captor”. Mas como a CLAMP mistura tudo quanto é anime, o Touya era o rei do mundo do Syaoran, e o Yukito o sacerdote.

Mas a partir desse momento não prestei mais atenção em nada. Olhei pra Aira e perguntei:

Yana: Você assiste anime?

Aira: Sim! Um dia umas pessoas de outra dimensão vieram no lugar onde eu trabalhava e ficaram conversando comigo, e nos encontrávamos todos os dias. Acabamos virando amigos, e eles me apresentaram isso. Eu tenho os três DVD’s das temporadas de Shugo Chara!

Yana: VOCÊ JÁ ASSISTIU SHUGO CHARA? - todos olham pra mim. Sim, é possível virar hábito ficar vermelha.

Aira: Sim! Tudo! E sou viciada!

Yana: Ai, ai, ai, ai, aiiii!!!! Eu também já assisti!!! É praticamente o meu preferido! Se não fosse por aquele desfecho chato...

Aira: Né! Da muita raiva daquele final!

Yana: Você já assistiu “Full Moon Wo Sagashite”?

Aira: Já!!! Eu amo o Izumi!

Yana: Eu também!

Aira: Bate aqui! – le bate.

Yana: Para, para tudo! Você já ouviu Vocaloid?

Aira: Não!! É uma banda?

Yana: Ai, meu, DÍOS!! Você pre-ci-sa, escutar!! É necessário para sua sobrevivência! Cara, quando a gente sair daqui desse restaurante, eu vou te obrigar a ouvir!

Aira: Mas como? Vocês trouxeram um toca-discos com vocês?

Yana: Toca-discos? Cara, eu amo esse negócio, mas não, nem daria né? É um mp3.

Aira: O que é um mp3?

Yana: Ué, é um lugar onde você coloca várias músicas que você gosta... vocês não tem isso aqui?

Aira: Não! E como é que você armazenam isso? Ele é grande?

Yana: Ah, na hora te mostro. – e voltei a comer, como se nada tivesse acontecido.

Aira: Faaay!

Fay: Oi?

Aira: Você não queria revanche? Então vamos! E dessa vez com refrigerante! –eles não têm mp3, mas tem refrigerante, e pelo visto Coca-Cola. Eita mundo doido.

Fay: Ok!

Aira: É um, é dois, é três, beber!

Aff, só tem idiota nesse mundo (como eles não deixam cair nem uma gota, nessa velocidade que estão bebendo?). Deixei pra lá e voltei a comer o yakisoba. Mas como sempre, algo tinha de acontecer comigo.

Yana: Aff, brócolis-*sama do céu, tu tinha mesmo que cair né? – ele está esparramado no chão, totalmente morto. Vou apelida-lo de Fred. Me agachei e fingi choro – Fred querido do meu coração, porqueeeeeee?

A Aira ficou com cara de “pão-de-queijo” – cara de quem vai espirrar ou quer rir mas não pode – e logo percebi que era melhor me proteger. Joguei meu yakisoba pro lado – porque sempre comigooo, porquee?! – e coloquei a bandeja na frente da minha cara, bem na hora em que veio um jato de Coca-Cola na minha direção.

Aira: Pfuu, des-desculpa Yana-chan... – ela disse quase morrendo ali.

Yana: Cuidado da próxima vez sua baka, olha o que tu fez com o meu yakisoba!

Fay: Parece que dessa vez eu ganhei!

Aira: Rum, nem ligo. – disse ela com infantilidade.

Fay: Estamos quites aparentemente!

Aira: Rum!

Fay: Eu te farei cócegas se não admitir derrota.

Aira: Ruuuuum!

E ele avançou mesa acima nela, fazendo cócegas, o que fez com ela além de rir, ficasse totalmente corada por causa da proximidade, já que ele pulou da mesa e derrubou ela da cadeira. Estava tudo a maior bagunça. Reação de todos dessa mesa:

Syaoran: Ah... minha comida caiu no chão...

Kurogane: Seus malditos, minha comida, nem toquei nela!

Mokona: Eu comi tudinho, hehe.

Yana: Freeeed!!!

Fay: Admita!

Aira: Kyaah!

Saitou: Eu já comi tudo…

Criancinhas ao redor: Buuuaaa.

No final fomos expulsos do restaurante.

Mokona: Isso estava... gostoso!

Kurogane: Nem comi, esses idiotas derrubaram tudo.

Yana e Syaoran: Se quiser depois eu pago um almo...

Nós paramos no meio da frase porque tivemos o mesmo pensamento... fiquei completamente sem graça, e comecei a rir nervosamente, como sempre.

Saitou: Querem fazer alguma coisa?

Yana: Bom, eu estou procurando algo.

Syaoran: Eu também!

Aira: Ebaa, eu também quero procurar!

Saitou: Eu levo vocês pela cidade!

Syaoran: Não preci...

Saitou: Vou ligar em casa, esperem, por favor!

Eles estavam conversando quando de repente....

Voz assustadora: Quem é o garoto chamado Syaoran? ----- Eu vou transformar você em pedaços!

E apareceu um monstro esquisito com várias camadas, parecia um dinossauro sem rosto.

Fay: Nossa, é tão grande!

Aira: Né.

Syaoran: Eu não pretendo lutar!

Mas o negócio investiu contra ele, e por pouco ele não é acertado.

Yana: Syaoran-kun!

Kurogane: O que você está fazendo com o meu amigo? – disse ele com cara de sedutor. Porque a maior parte das pessoas não gosta do Kurogane? Eu acho ele tão legal, bonito, chato, coisa e tal.

Syaoran: Mas Kurogane, você está sem sua espada!

Kurogane: Ela era especial, tinha uma lâmina amaldiçoada. Eu precisei dela pra cortar os espíritos no Japão. Mas... O kudan não é um espírito.

Carinha que a voz nem é tão assustadora: Qual é o nível do seu kudan?

Kurogane: Não sei, e também não importa. Pare de falar besteira e ataque – sendo muito sedutor aos meus olhos.

Chega o Saitou e começa a explicar pra mim e pro Syaoran que aquele cara é mau, e tem um kudan de alto nível, e mesmo que esse cara seja gordo (na verdade ele disse grande, mas as papas da minha línguas estão sumindo) mas que mesmo assim o kudan dele era rápido e ágil.

Carinha sobre o qual estamos falando: Vejam o movimento do meu kudan de alto nível!

Kani nabe sem kai! (n/a: revolução do casco do caranguejo!).

E eles começaram a lutar.

Syaoran: Kurogane!

Aí o Kurogane estava sendo derrotado. Quando apareceu o kudan dele, que era um dragão, eu sabia que ele poderia vencer, mas eu não aguentava mais vê-lo agindo sozinho. Corri até ele.

Yana: Acha mesmo que consegue isso sem mim?

Kurogane: Cai fora, garotinha, o homem aqui cuida disso.

Yana: Atá, idiota, porque sou uma garota não vou lutar? Ah, mas vou sim, vou te ajudar, e os nossos kudans juntos ficarão ainda mais legais.

Kurogane: Ah, que se dane, faça o que quiser.

Yana: Okay! – e dei um sorriso. Olhei pra frente com cara de séria. E aí, nós fizemos nossos ataques.

Continua no próximo capítulo...