Love Chronicle escrita por Tia Cupcake


Capítulo 8
Sendo seduzida? Que isso, nem...


Notas iniciais do capítulo

Ok ok, dessa vez podem me bater bastante. Eu sei que demorei mais de um mês pra postar, mas dessa vez teve um razão de verdade: Minha irmã entrou de férias e eu nem tinha tempo pra entrar no computador, e precisava terminar um capítulo de uma outra fic que eu posto antes dessa, e depois o Love Chronicle. Aí a gente veio viajar pro Rio de Janeiro (cujo ainda estou aqui, na casa da minha vó) e a gente fica o dia todo fora praticamente. De qualquer forma, bom proveito! ( parece até uma frase sarcástica. Mas não é).



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Yana: Acha mesmo que consegue isso sem mim?

Kurogane: Cai fora, garotinha, o homem aqui cuida disso.

Yana: Atá, idiota, porque sou uma garota não vou lutar? Ah, mas vou sim, vou te ajudar, e os nossos kudans juntos ficaram ainda mais legais.

Kurogane: Ah, que se dane, faça o que quiser.

Yana: Okay! – e dei um sorriso. Olhei pra frente com cara de séria. E aí, nós fizemos nossos ataques.

O Kurogane estava com uma pose meio tipo: eu sou o cara mais lindo e forte do planeta. As outras pessoas o deviam o estar achando doido com aquela pose estranha. Mas bom, se as outras pessoas ao redor estavam achando essa pose estranha, então eu deveria estar como o panda de kung fu panda. Eu estava muito tipo “haaa-iiii-aaaaaa!” com um braço curvado pro lado, uma perna pra cima curvada também, e com a cara de “muahahahahahaha”.

Cara que ainda não tem nome: Há! Acham que podem ganhar do meu kudan de alto nível?

Fiquei com vontade de jogar na cara dele que ele era gordo, mas o resto de timidez que ainda me resta me poupou de pagar um mico.

Kurogane: Liberte seu kudan – disse ele sussurrando pra mim.

Yana: Ok.

Realmente meu primeiro pensamento foi: Ok!

Mas depois me dei conta de uma coisa tipo, suuuper sem importância, bem mínima mesmo, nem iria me impedir de morrer:

Eu não sabia como liberar o meu kudan. Super simples, não?

Yana: Ahn.... Liberte-se? Alohomora?! Abre-te Sésamo! Não? Não? Ah, merda. – falei quando veio um monte de pedras estranhas afiadas em minha direção. Me taquei no chão, rolando pro lado e me machucando inteira, enquanto o Kurogane tentava acerta-lo também. – Merda. Idiota gordo do caramba – falei enquanto olhava a porcaria do corte que tinha feito em meu braço.

Carinha gordo: Do que você me chamou? A última pessoa que me chamou assim foi minha ex-namorada que me largou! Como ousa lembrar-me de coisas assim? Morra! – disse ele esquecendo-se totalmente do Kurogane e se virando pra mim. Opa.

Ele mandou um de seus golpes poderosos, que era um monte de caraças de caranguejo com pinças gigantes vindo em minha direção. Me levantei e sai correndo, mas os caranguejos continuaram me perseguindo. Eles estavam cada vez mais perto. Acho que se um treco desses te bica (eu sei que quem bica é pássaro, mas é, telespectadores, vocês entenderam) deve doer bastante. E o pior é que nem tinha como lutar corpo a corpo com esse treco, porque ele provavelmente quebraria minha perna. Eba, novamente voltamos a minha antiga opção: correr que nem uma desesperada. Mas parece que correr não iria adiantar também.

Yana: Ahhh! – gritei quando um deles me deu uma “bicada” nas costas (que aposto que estavam sangrando pra caramba agora) e caí no chão, pela força do empurrão. De quebra ainda caí de cara. Que ótimo! Droga. Liberte-se kudan, eu vou morrer, vá logo!

Como eu tinha imaginado, todos os mini-caranguejos com pinças enormes, se prepararam para o ataque final, se fundindo e se transformando em um único monstro com espinhos nas costas e uma boca que dava medo. Eu... Vou... Mo...rrer...

Saitou: Shizuka-chan! – disse o Saitou-kun correndo e se colocando na minha frente. O que ele pensa que está fazendo?

Yana: Não! – me levantei rapidamente, e nem sei direito o que aconteceu. Só vi relances de árvores gigantes daquelas de filme de terror a noite, o Saitou gritando e a Aira dando gritinhos. Quando finalmente minha visão voltou ao foco, o caranguejo gigante estava em pedaços no chão, e o Saitou estava de pé, atordoado, com o Kurogane com cara de tacho. Olhei pra ele ofegante, que continuava com cara de surpreso. Me deu uma olhadinha de cima a baixo e deu um sorriso e aí eu finalmente me toquei que tinha libertado o meu kudan. Kudan idiota! Parece que só se liberta quando estou focada, o que é meio difícil pra mim!

Kurogane: Até que você não é má, Yana-san – opa, opa, opa, desde quando ele me chama de Yana e não de Shizuka? – Mas ainda não acabou. Levante-se – fazendo com que eu finalmente percebe-se que estava deitada.

Quando me levantei reparei o quanto minhas costas estavam doendo. Resolvi não pensar nisso... só... esvaziar a mente, me concentrar em proteger as pessoas ao invés de pensar em só matar o cara (momento reparando que eu estava pensando em mata-lo).

Kurogane: E aí? Vai demorar de novo pra soltar o seu kudan? Porque da próxima vez não vai ser o Saitou-kun nem o Syaoran que vai te salvar...

Yana: Vai ser o Fay? – disse só pra zoar com a cara dele tentando não pensar na dor alucinante.

Kurogane: Idiota! Você sabe que não. Vai logo, o cara já está se recuperando do seu golpe.

Yana: Hehe... Ok.

Fiz sair de dentro de mim uma névoa verde fazendo surgir as romãzeiras do Reino de Hades; essas frutas, quem pegasse nunca mais poderia sair do mundo dos mortos. Mas como tecnicamente elas vinham de mim... nunca poderiam sair do meu poder. E felizmente, praticamente ninguém resiste á elas.

Ajudantes do gordo: Hum... que cheiro é esse? – olham ao redor e encontram as frutas flutuando em meio a névoa, que confundia o “cara dono de todos os caranguejos do planeta”, sendo de grande ajuda ao Kurogane, que continuava a ataca-lo. Na realidade estava pensando que eu ia morrer de sangramento e que essa dor é aguda, mas vamos dar uma de garota dahora que luta mesmo quando está morrendo. – Ah! Parece tão bom! O que será que é? – e já foram pegando. Bakas.

No momento em que eles as colocaram na boca, fizeram uma cara de assustados e caíram no chão, desacordados, que era exatamente o que eu queria. Ai, eu amo essa dimensão, sinceramente. A névoa se dissipou, sobrando só um cara gordinho vestido de preto. Eu e o Kurogane nos olhamos e entendemos o que fazer.

Comecei a fazer um movimento giratório com a mão, formando algumas várias sementinhas. Kurogane transformou seu dragão em uma espada. Fiz um gesto lançando as mãos para cima, e começou uma tempestade. Choveu em cima das plantinhas, e elas virarão baobás gigantes em fileiras (o céu continuava em tom de tempestade. Isso é tão maneiro! Acho que vou chorar). Mandei-as em direção ao Kuro-chi (Kurogane, mas vamos chama-lo de nomes estranhos) que as despedaçou em segundos, colocando uma magia nelas, que se transformaram em bichos de madeira com dentes pontudos, sendo jogadas em direção ao confuso “cara caranguejo”. Finalmente ele se tocou do que estava acontecendo e lançou (pelo que me pareceu) seu mais poderoso ataque. Meus monstrinhos atacaram o seu “dinossauro/caranguejo” e o mataram. Fim da história, eeeeh!!! O gordinho caiu no chão se encolhendo em pose fetal, gemendo (idiota do caramba, seu fraco!) e falando “Vocês já fizeram um time, o time do Syaoran! E vocês são parte disso!” apontando para nós dois, cujo agora estávamos lado a lado.

Kurogane: Não. Eu trabalho sozinho...

Opa.

Yana: Como assim trabalha sozinho, meu querido? – disse interrompendo sua frase de efeito e o cutucando no peito – eu fiz boa parte do trabalho aqui! Você, trabalha co-mi-go, porque você, você... – minha voz foi falhando tentando arranjar um adjetivo pra ele que eu pudesse dizer em voz alta enquanto Syaoran tentava se concentrar no cara gordinho, observando de soslaio a briga/monólogo que estava ocorrendo entre mim e Kurogane (Ai Meu Deus ele está tentado a prestar atenção em mim!).

Kurogane: Quê... – disse ele com cara de confuso. Mas aí olhou pra minha cara indignada e deu um sorriso zombeteiro. Pegou minhas duas mãos e colocou nas minhas costas, tirando todo o espaço entre nós. Ok, é agora que eu morro. – Mas o que uma garotinha como você, Iana, pode fazer pra me ajudar?

Yana: Ahn, ér... – ok, para pra raciocinar, tenta não pensar nesse cara te seduzindo sem você saber porque – eu posso lutar muito bem, sou uma ótima companhia e uma pessoa ótima, modéstia a parte. Mas talvez... só talvez... precise de ajuda pra algumas coisas... – falei pensando nas minhas costas doloridas.

Kurogane: Tipo... o que? – disse ele com cara de riso. Agora eu só conseguia pensar em como estava calor. E em como estava doendo as minhas costas. Me soltei dele antes que pudesse me impedir, tirei o casaco e o taquei no chão. Ele continuava sorrindo, até olhar pras minhas costas.

Kurogane: Yana, você está san... – mas nem consegui ouvir o final da frase, pois tudo ficou preto.

__ * __

Acordei olhando pra um teto desconhecido. Não era da casa em que estávamos hospedados. Tentei sentar, mas minhas costas estavam muito, mas muito mesmo, doloridas. A porta se abriu abruptamente e uma garota muito bem arrumada lolitamente veio correndo em minha direção.

Aira: Yana-chan, ai meu Deus, que loucura! Você fez um monte de coisas heroicas, mas no final acabou desmaiando em cima do Kurogane! Ai, você está bem? E que cena foi aquela hein? O Kurogane estava tipo, seduzindo pra caramba você! Ai Yanazinha tem certeza que está bem? Nós não conseguimos acabar, quer dizer, melhorar o seu machucado nas costas, e o cara... quer dizer, médico, disse que você iria morrer de perda de sangue, o que fez com que o Syaoran olhasse pro chão, o Kurogane ficasse pálido, o Saitou começar a chorar, o Fay começar a fazer um barraco com o cara, e eu o entrar em desespero e dar um tapa na cara do médico... E aí eu ouvi um barulho aqui dentro e entrei correndo!

Yana: Ahn, estou bem, eu acho... – quanta coisa! Vixi.

Aira: Ok, é mentira a parte que eu dei um tapa na cara do médico. Ah, e eu entrei correndo aqui porque eu sei como fazer você não morrer! – ela disse indo até o armário dela e abrindo um cadeado com uma chave que ela tirou de um lugar estranho (Aira isso não é lugar pra enfiar uma chave!), retirando uma varinha do estilo HP. Ela veio saltitando até mim e começou a falar:

Aira: Vulnera Sanentur, Vulnera Sanentur - pera... isso não era um *feitiço do Harry Potter?

De repente senti minhas costas ficando com uma sensação boa, até ficar sem dor nenhuma. Isso! Esse feitiço era usado contra um outro, o Sectumsempra, que era o que fazia a pessoa sangrar até a morte. Pera, para tudo. Se esse feitiço funcionou, tudo é real?! Hogwarts existe?!!

Yana: Como você fez isso?!

Aira: Não tem que eu te disse que vieram umas pessoas de outra dimensão e que tinham me mostrado os animes? – assenti com a cabeça – então, do mundo onde eles vieram a medicina já está mais avançada e que tem uma medicação que eles simplesmente pegam uma névoa que eles fabricam e colocam nas pessoas. Como eu dei a eles um desenho (que cá entre nós estava perfeito) deles próprios e um doce (brigadeiro) que eles não conheciam, me recompensaram com essa varinha que continha o medicamento dentro, mas que só sairia quando eu falasse o feitiço. Mas só funcionaria uma vez, depois eu só poderia fazer o Lumus – deu um exemplo, gritando “Lumus” fazendo sair uma luzinha – e pra ganha-la, como estávamos todos bêbados – ela não tem 16 anos? – tive de dar um beijo no cara. Eu nunca tive um namorado antes.

Pera... se ela nunca teve um namorado antes... quer dizer que ela deu o primeiro beijo nesse cara! Então... então... ela deu pra mim o feitiço que ela tinha conseguido com o beijo!

Yana: Aira... você desperdiçou seu primeiro beijo comigo... – que frase mais estranha.

Aira: Primeiro beijo? Ahn? Ah não, não foi meu primeiro não. Eu quis dizer que eu nunca tive um namorado . Eu perdi meu BVL com 12 anos. E quase já fiz coisas piores antes com um garoto. Mas eu terminei com ele.

Yana: Ah! Ahahahaha, claro, claro, normal – disse sem contar pra ele que ainda era BVL e que meu último namorado de verdade foi com 11 anos, antes de conhecer o Syaoran.

Aira: Mas bom, vamos deixar os outros falarem com você né? – ela já estava saindo do quarto quando disse – Ah, o médico colocou um esparadrapo no seu machucado no braço.

Me sentei e fiquei pensando em como a Aira era sortuda por não ser presa e idiota como eu, quando o Fay com o Saitou entraram na sala.

Saitou: Shizuka-chan! – ele veio correndo até mim – está tudo bem?

Yana: Sim Saitou-kun! A Aira já cuidou de mim.

Saitou: *Yokata...

Fay: Saitou-kun, posso só falar em particular com a Yana-chan por um minutinho?

Saitou: Claaaro. – ele estava saindo do quarto abrindo a porta, e a Aira caiu. Parece que ela estava escutando tudo...

Aira: Ahaha, aha, ahahahahaha – ela deu uma risadinha nervosa e saiu correndo. Fay deu uma risadinha e se virou pra mim.

Fay: O Syaoran ficou o tempo todo em que você estava desmaiada aqui do seu lado. Você está com boa sorte. Parece que ele se preocupou bastante.

Yana: Sé-sério? – por um motivo desconhecido eu não tinha receio de confiar no Fay.

Fay: Totalmente sério. Ta vendo esse prato de Yakisoba aqui do lado? – olhei pra estante ao lado e vi um prato de Yakisoba coberto – Foi ele quem trouxe, já que você parece gostar muito de Yakisoba. Sabia que você murmurou o nome dele enquanto dormia? – fiquei totalmente vermelha. De novo isso de eu falar enquanto durmo – bom, mas o astro da vez não é o Syaoran. É uma outra pessoa que vai entrar agora, que não é o Saitou.

Ele saiu do quarto e o fechou. Fiquei me perguntando quem seria quando alguém bateu na porta, perguntando se poderia entrar. Era o Kurogane.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Eu quis postar essa parte hoje só pra não demorar de mais pra postar, eu posto o resto no máximo semana que vem ok?
*Yokata: Que bom.
*Feitiço: VULNERA SANENTUR: contrafeitiço para anular o sectumsempra
Cena: Snape usa para salvar Malfoy, que foi atingido pelo sectumsempra.
Filme: Harry Potter e o Enigma do Príncipe.
Hehehehehe, o Kurogane é tão seduzente :*
Kissus, até logo!



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