Love Chronicle escrita por Tia Cupcake


Capítulo 17
Momentos love-love com todos, menos comigo


Notas iniciais do capítulo

NYAAAAAAAH postei super rápido!!! To sem paciência e sem tempo, por isso... espero que gostem!!!!! BYEEE



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É, talvez eu não devesse ter me preocupado tanto, já que o Syaoran é um cara muito ninja. Bem, o que aconteceu foi que o Syaoran deixou o chicote se enrolar no braço dele (ai! Senti a dor em mim!) pra poder puxá-lo pra si. O Feio-Idiota ficou bravo e (começou a dar uma de bicha louca) fez uns homens de armadura japonesa surgirem do chão pra o atacarem. Todos nós pensamos em ir ajudar, mas... acontece que o Syaoran se agachou, deu um chute giratório no ninja que tinha pulado com um espada pra mata-lo, e ele saiu voando (seja feliz!) fazendo um efeito dominó (boliche! Yep!) no resto deles. Eles se amontoaram em um lugar só (gentalha!), o Syaoran deu um pulo, fez um movimento com o chicote e os bichos-que-saíram-da-terra viraram pó. Tipo, muito fácil combater soldados feitos de magia (e mais limpo! Quer matar alguém sem fazer sujeira com o sangue? Use a magia da Coreia e eles viram pó! Só tome cuidado para não morrer antes). Se ele pareceu mais sexy e musculoso nesse momento, e se eu quase comecei a babar? Não, que isso, nunca. E se eu quase morri quando ele acabou o pulo – em que matou os caras – em uma posição muito louca com o cabelo em cima dos olhos, rosto sério e o chicote na mão? Não, eu nunca teria um ataque fangirl com esse tipo de coisa. Todos terminamos boquiabertos, mas as únicas que tiveram ataque fangirl foram a Yang e eu (provavelmente é a maldição da letra “Y”).

Yang: Bom trabalho! – ela estava com os olhos brilhando e dando pulinhos. Mandei um olhar mortal pra ela. A Aira andou até ela e deu tapinhas em seu ombro.

Aira: Acho melhor não virar fã do Syaoran, é capaz da Yana te matar. – Ela olhou com medo pra mim, e eu dei o meu melhor sorriso, mas provavelmente eu fiquei parecendo a Yuno porque eu pude ver um arrepio passando dos seus pés até os seus cabelos.

Feio Maior: Não fique se achando! – provavelmente ele ia falar alguma outra coisa, mas eu o interrompi, com um óculos e uma pasta na mão (de onde eles apareceram? Foi a produção mão-de-vaca que nunca me dá batata-frita).

Yana: Ele não está se achando, olhe para o rosto dele! Está sério, com um pouco de areia de magia morta nos cabelos. O máximo que você poderia dizer dele é que ele sabe que conseguiria te vencer se fosse por uma boa causa. E também há o caso do cabelo. – arrumei os óculos - Você vê como o cabelo naturalmente bagunçado dele é bonito? Então. Se o Syaoran em alguma hora achasse que ele é melhor que alguém o cabelo dele ficaria menos bagunçado, já que essa é a magia dele. Por favor, preste mais atenção na história antes de fazer um comentário! Seu poser! – voltei para o meu lugar. Todos me olharam com cara de abestalhados. O Mokona pegou um controle do chão, apontou na direção do Feio Maior e apertou um botão. Tudo começou a se repetir rapidamente de forma inversa. Quando chegou na hora que eu tinha acabado de ser possuída pela Yuno, o Mokona apertou outro botão e tudo parou. Ele olhou em volta, pulou que nem um retardado e apertou outro. As coisas voltaram a rolar e eu olhei pra ele com os olhos arregalados.

Mokona: É a produção! – e deu uma risadinha. Então é isso? A produção tem até um controle do anime, mas não tem batata-frita? Que porcaria é essa?

Um som agudo e forte se fez ouvir. Todos olhamos pro céu.

Yang: Este som... – todos paramos para escutar. De repente a Yang-chan se virou com medo nos olhos para o Syaoran – O vento está vindo! – me lembrei do vento que acabou com o teto da casa da Yang e entendi que era esse vento que iria vir na nossa direção. Peguei no braço da Sakura (que estava de mãos-dadas com a Yang) e no da Aira e saí correndo. O Syaoran olhou pro céu e viu que não dava tempo de aniquilar a magia, estava muito perto. O vento estava mais pra furacão. Ele se lançou na direção daquilo. Todas olhamos perplexas quando vimos o que ele tinha feito (ele é maluco! Ma-lu-co) e o furacão o lançou ao chão com brutalidade. Eu até consegui ouvir o som do chão rachando. Ele usou as mãos para se defender, mas eu sabia que ele estaria sangrando quando aquilo acabasse. Quando ele tentou se levantar, eu consegui ver de relance um grande corte na sua testa. Enchi-me de raiva ao ver o nível de covardia daquele Homem Feio. Ele começou a rir da cena e eu não me aguentei mais. Na posição que ele estava não conseguiria me ver. Percebi que ele segurava um leque, e eu soube que era dali que vinha a magia (deve ser porque eu já vi o anime). Saí correndo em sua direção e ele só percebeu quando eu estava perto de mais. Eu nem sabia o que iria fazer, não sei ser ninja! Mas apareceu uma imagem de um movimento na minha cabeça, e eu a obedeci. Me agachei e girei, dando um chute na mão dele. Peguei o leque e tentei sair correndo, mas ele me puxou pela ponta da roupa e me jogou no chão. Eu sabia que as minhas costas iriam ficar todas raladas depois disso. Tentei me levantar, mas ele enfiou o pé no meu braço, e eu me esforcei pra não gritar ao sentir os meus músculos começando a ser esmagados. Ele deu um sorriso sinistro e pegou o leque da minha mão. O Syaoran tentou se levantar, mas caiu de novo. A Aira veio correndo em minha direção, mas teve de parar porque um dos homens feios que estavam com o Regente maior começou a lutar com ela. O Feio Maior aumentou a pressão do pé dele no meu braço e eu não consegui conter um gemido. Eu sentia que a qualquer momento a circulação sanguínea do meu braço pararia.

Feio Maior: Saibam o que é certo e o que é errado! – ele levantou o leque – este negócio que essa verme tentou roubar é a arma secreta do Riyanban! – A Sakura foi correndo ajudar o Syaoran a se levantar e eu vi que o rosto dele estava sangrando muito. Em um último esforço eu chutei no meio das pernas do homem feio, que parou de falar com o rosto contorcido em dor e eu saí me arrastando com o braço bom pra longe dali. A Aira, vendo isso, deu um soco nos testículos do homem com o qual ela estava lutando (se eu tivesse uma frigideira nada disso teria acontecido) e veio correndo em minha direção, me pegando nos seus braços e me levando para longe dali. A Sakura passou a mão no rosto dele, preocupada, e ele disse que estava tudo bem. Eu estava muito preocupada – mesmo estando com o braço super ferrado – mas ainda assim tinha espaço no meu coração pra sentir aquele sentimento amargo que ás vezes eu sinto nesses momentos love-love deles. Só que... eu meio que esqueci disso por causa da dor profunda que o Feio Maior fez “colocou” no meu braço. E o braço direito ainda por cima. Eu acho, que se uma pessoa vai ser má e feia (se bem que eu acho que ele nasceu feio assim mesmo) ela tem de ter um pouco de consideração para com suas vítimas. Deveria ter umas regrinhas, tipo, não pode machucar o braço que a pessoa escreve, não pode machucar no pé, não pode dar um soco no olho... Essas coisas.

A Yang olhou em volta e do nada decidiu ficar brava, porque é nesses momentos que você tem de aproveitar pra soltar a franga e dançar um Ragatanga (rimou, vou virar poeta). Ela apontou um dedo pra ele (opa, partiu pra má educação).

Yang: Esta é uma luta do filho, mas o pai está sendo colocado no meio? – ahn? Colocado no meio? < Loading.

Aira: Yana, pare de ser idiota em um momento de guerra verbal! E também, pare de ser idiota quando você está com o braço morrendo! Mostre mais consideração para com o seu braço!

Yana: Braço... Por favor não morra! Todas as coisas que passamos juntos! – e do nada a musiquinha do Titanic começou a tocar e eu me joguei no chão – Não morra! Eu te amo!

Aira: Eu acho que você está fazendo isso errado.

Yang: Vocês tem um péssimo relacionamento entre pai e filho! – ele fez uma careta, com as sobrancelhas praticamente esmagando os olhos, e começou a ficar roxo, o que só o deixou mais feio. Como se fosse uma nova espécime de Hulk roxo e gosmento. E eu acabei de perceber que ele usa umas trancinhas/mini-coques na cabeça. Ai, que lin-do, vamos no shopping um dia, conversar sobre cabelo!

Feio Maior: Se você está brava, porque não derrota meu aboji, CyunYan? – ela olhou pra baixo em uma expressão de raiva impotente (acredite, eu sei como é de tanto que já passei por isso) – Contudo você provavelmente não conseguiria pôr nem um dedo nele! – a Aira olhou pra baixo e fechou os olhos. Logo em seguida os abriu. OPA, OPA, OPA, quando a pessoa fecha e abre os olhos desse jeito ferro tudo, vai morre todo mundo!

Aira: Ah, é? – ela deu um passo a frente e todos voltaram seus olhos pra ela – Pois eu o desafio! Eu te prometo que conseguiremos acabar com essa cachorrice, não importa como!

Yana: Vou vencer! Seremos rápidos como um rio!

Mokona: Vou vencer!

Yana: Com força igual à de um tufão!

Mokona: Na alma sempre uma chama acesa!

Mokona e Yana: Que a luz do luar nos traga inspiraçãaaao! Hya! – e chutamos o ar, sendo ignorados.

Riyanban: Ah é? Pois se vocês não conseguirem... – ele apontou o dedo para o vovô e a mulher – esses dois aqui terão os impostos dobrados, a loja confiscada e receberão 300 chicotadas sem piedade, e eu não me importarei se eles sujarem o chão com o seu sangue impuro e plebeu. – ele riu, chamou os seus capangas com roupas sem estilo e foi embora. A mulher começou a chorar e a Yang caiu no chão, com a cabeça baixa e murmurando alguma coisa. De repente ela levantou seus olhos ao céu e gritou.

– * - * - * - * - * - * - * - * - * - * - * - * - * - * - * - * - *

Quando chegamos a casa da Yang, todos estavam cabisbaixos. Eu e o Mokona tentávamos animá-los com nossas idiotices (o Mokona pegou a minha idiotice coitado), mas eles quase não sorriam, e só conseguimos arrancar alguns sorrisos do Syaoran. Abrimos a porta e vimos o Fay agachado ao lado do Kurogane. O Fay se virou e sorriu pra nós, e foi só isso que conseguiu arrancar uma expressão feliz do rosto da Aira.

Fay: Bem-vindos de volta! – Ele berrou com um sorriso gigante no rosto – Como foi? – e vendo a nossa expressão tristonha seu sorriso diminuiu um pouco – Algo aconteceu... certo? – A Yang e a Aira, que enquanto decidia se eu iria para um médico ou não, explicaram para o Fay o que tinha acontecido. A Aira estava mais triste que os outros, seus pensamentos várias vezes indo pra longe.

Fay: O que aconteceu Aira? Você por acaso não está se culpando pelo que aconteceu, né? Aquele gordo feio – opa está rotulando agora também Fay? – é um idiota por si próprio, não tem nada a ver com você!

Ela deu uma olhadinha pra ele por entre a franja e sorriu um pouco. Mas, um sorriso forçado.

Aira: Não é nada... é só que... coisas que eu gostaria que nunca tivessem acontecido na minha vida estão se repetindo. – Por um breve momento eu pensei ter visto uma expressão de planos frustrados no rosto do Fay, mas logo se foi. Suspeito, muito suspeito.

Kurogane: Mudando de assunto... Porque vocês não acabam com esse Riyanban de uma vez?

Yang: Eu tentei... um monte de vezes! A cidade toda já se rebelou, mas nós não conseguimos encostar um dedo nele! O castelo é protegido por uma magia estranha que ninguém consegue enfrentar.

Fay: Então, esse é o poder misterioso que o Mokona sentiu. – O Mokona, que estava passando a mãozinha/patinha no meu braço machucado, fez um sim com a cabeça.

Mokona: Tem um monte de poderes misteriosos por aqui, eu não consigo decidir qual deles é o da pena! – Então o Fay, com uma cara super feliz e cintilante e se pronunciou.

Fay: Então porque nós não sequestramos o filho dele ou algo assim? – A Aira assentiu com a cabeça, e eu gritei “sim! Tortura e vingança pelo meu pobre braço! E também pelo sangue derramado do Syaoran!”.

Kurogane: Vocês dizem algo tão ruim com uma felicidade... – falou o cara que já matou um monte de gente.

Yang: Não! O Riyanban usa a arma secreta para defender o lugar, se fizermos algo ao seu filho e tentarmos entrar... – ela balançou a cabeça em um não com força.

Fay: Ontem e hoje o Syaoran recebeu ataques da arma secreta... – todos nos voltamos para o Syaoran, que estava tranquilizando a Sakura (opa, opa, opa, todos sabemos que você está bem, a Sakura não precisa ficar se esfregando em você pra saber disso!) – Pelo que ouvi falar, há um ano o Riyanban ganhou um grande poder, do nada. Será que isso tem a ver com a pena da Sakura-chan? – não pera. Eles não tinham sacado isso até agora?! É isso mesmo?

O Kurogane pegou um pedregulho do chão e o esmagou.

Kurogane: Isso não bate com os fatos. A Sakura perdeu as suas memórias recentemente, certo?

Aira: Só que...

Fay: As dimensões são diferentes...

Aira: Por isso o tempo pode passar em tempos diferentes, certo? – Opa, virou filha de Atena agora? E que negócio é esse de falar entrecortado entre você e o Fay? – Mas por enquanto, nós temos de levar a Yana para um médico, ela está perto de perder o braço. - Todos arregalaram os olhos.

Tenna Wakede!

Chegamos ao médico (um velhinho fofo) e ele, depois de fazer alguns exames, envolveu o meu braço em uma gaze e depois em uma tala. Quando saímos dali, o Syaoran se decidiu.

Syaoran: Eu vou checar se a pena está com o Riyanban. – A Sakura agarrou o braço dele. E ela está ficando cada vez mais abusada (< fala a garota que pula em cima dele).

Sakura: Espere! Syaoran-kun você está machucado!

Syaoran: Eu estou ótimo – ótimo o caramba, ta todo ralado! - Não se preocupe! – ele deu um sorriso – Se a pena estiver mesmo lá, eu vou buscá-la pra você! – e aí eles ficam se olhando em momento Love-love. Hora de me manifestar.

Yana: E eu também irei a qualquer lugar para buscá-la! – O Syaoran ficou sério e se virou pra mim.

Syaoran: Não, você não vai.

Yana: O que? Porque?!

Kurogane: Eu também concordo.

Yana: Mas eu quero ir! Eu vim pra essa missão pra ajudar! Porque eu não posso ir?! – eles acham que eu vou atrapalhar? Que eu sou uma inútil? Bem, talvez eu seja. Nem consegui fazer nada hoje. O Kurogane desviou o olhar.

Kurogane: Você vai ficar nem que seja a força Yana. – Eu não queria, mas... meus olhos se encheram de lágrimas. Eles vão ver só.

Yana: Ah, é? Pois bem, vão lá machões! – e saí andando em direção á casa da Yang.


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Notas finais do capítulo

Ta curto? Quem sabe, mas completou o último cap :P



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