Love Chronicle escrita por Tia Cupcake


Capítulo 16
Sorte? Pra mim é macumba


Notas iniciais do capítulo

Desculpeeeem! Demorei, eu sei, desculpem-me, as razões estão nas notas lá embaixo. Vou tentar me esforçar mais! Está acabando as férias!! Meeeerda! Cara, eu acho que eu estou um pouquinho, só um pouco, viciada em Let It Go do filme Frozen. Só fico, tipo, ouvindo o dia inteiro. Dei um tempinho agora, estou ouvindo o álbum Up All Night pra matar as saudades dos tempos antigos



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/322216/chapter/16

Se essa rua, se essa rua fosse minha... eu mandava, eu mandava ladrilhar... com pedrinhas, com pedrinhas de brilhante...

Mentira. Se essa rua fosse minha eu ia mesmo é expulsar toda essa cambada de gente vendendo coisas no meio da passagem! Povo abusado! Mas acho melhor nem falar nada sabe, essa é a cidade da Yang, se eu falar qualquer coisa ela pode me expulsar da casa dela e aí eu não vou ter mais comida, e comida é tudo nessa vida, por isso, fico quieta. E todos ficam quietos (quer dizer, tecnicamente né, já que tem um monte de gente gritando coisas como “olha o colar de joias! Barato! 1. 000 jikusins!”, claro, claro, barato o caramba! Aproveitador!). E continuam quietos. E... está quietude demais.

Yana: Caramba Aira, porque você não deixou o Fay vir junto? Ele pelo menos seria tão idiota que esses caras que estão gritando calariam a boca para admirar! – um dos homens que estavam vendendo coisas me olhou feio. Mostrei a língua.

Aira: É porque ele é um idiota! Parece que você não entende, ele merece ficar de castigo! – revirei os olhos, ela o ama mas não admite, por isso o deixou de castigo no cantinho da casa para ajudar o Kurogane a consertar a casa – E você, hein, Yana? Porque fez o Kurogane ficar e o Syaoran vir? O Syaoran é muito educado, diferente do Kurogane, que já teria enchido de porrada esses vendedores que ficam olhando pros peitos alheios e gritando! – um deles, que estava olhando pros peitos da Aira, arregalou os olhos. Ela virou a cara com um olhar maligno na direção dele – Que foi hein? É travesti, também quer ter? – acho que não é por isso não né, mas tudo bem Aira, se você acha que é isso.

Aira: Eu, pelo menos, tratei bem o Fay ao obriga-lo a ficar lá.

Retrospectiva deste momento

Fay: Mas eu quero ir junto! – ele disse com os olhos lacrimejando. Até eu fiquei com vontade de falar pra Aira: Tenha piedade!

Aira: Quer ir junto é o caramba. Tu vai ficar aí caladinho muleque, vai ficar sim! Quer olhar pros peitos de outras garotas?! – sim, quando o Fay estava saindo de casa, passou uma mulher gorda, e obviamente ela tinha muitos peitos. Todos pensamos: Normal, até eu olhei. Menos a Aira. Ah, a Aira não. A Aira ficou brava, deu chilique, deu um soco na cabeça do Fay e o jogou em um cantinho da casa.

Fim da Retrospectiva de como a Aira tratou bem o Fay

Yana: Ah claro. Tão educada! Agora estamos no tédio! (Syaoran querido, você não é tedioso, é só que... Syaoran: Não tudo bem, não me senti ofendido! – é muita fofura pra uma Yana só! Vou derreter!).

Aira: Você não foi nada educada!

Yana: Ér... Bem...

Outra retrospectiva, essa mais cedo.

Yang: Porque não damos uma saída? Nós podemos comprar algumas coisas.

Olha pro Syaoran. Syaoran olha pra mim. Todo mundo fica se olhando. Aira toma iniciativa.

Aira: Claro, estamos indo já, bora! – a Yang ficou olhando com cara de retardada pra Aira sem entender nada. Acontece que isso seria uma boa oportunidade para ver se encontramos alguma pena/lembrança da Sakura. – Estou falando pra gente ir agora, e a gente vai agora querida, levanta!

Todos levantaram ao mesmo tempo em um impulso de medo. Estávamos nos dirigindo pra saída quando... eu vi que o Kurogane estava indo junto.

Yana: O que você acha que está fazendo?

Kurogane: Estou andando. E eu não acho, eu tenho certeza.

Yana: Não, não, não! Você vai ficar aqui pra consertar a casa?

Kurogane: E porque eu faria isso?

Yana: Porque?! Como assim porque?! É tipo, muito óbvio! – ele me olhou com cara de idiota. Quer dizer, mais idiota – Você é um brutamontes! Serve pra esse tipo de coisa! E eu não preciso de mais um idiota me acompanhando! Já tenho a Aira e o Mokona (mentira Mokona, você é muito fofo)! Você tipo, tem a obrigação de arrumar tudo isso! E além do mais, se eu encontrar alguma terma por aí, um banho para várias pessoas, eu já tenho o Syaoran, você iria estragar tipo, todo o clima (brincadeirinha Sakura, brincadeira). Por isso fique aqui como um bom Kuro-wan. Bye, bye! – e eu saí correndo antes que ele me enfiasse um prego.

Fim da recordação, menos violenta, mas grosseira.

Mas, mudando um pouco de visão, vamos mostrar o trabalho escravo dos dois.

Kurogane: Porque é que eu tenho que consertar a casa de alguém? – disse Kurogane, na sua magnitude gentil e Lolita, no teto e com um prego entre os dentes. O Fay deu uma tábua de madeira pra ele. Não, não era a Yana esculpida.

Fay: Porque ela nos deu abrigo á noite! – parou pra pensar – e porque você o cachorro da Yana-tan!

Kurogane: Eu não sou o cachorro dela!

Fay: Então porque você a obedeceu e ficou aqui para consertar as coisas? – o Kuro-wan corou e pregou a tábua com força.

Kurogane: Porque deve ser difícil para essa garota morar sozinha! – o Fay riu da cara dele. Bem, a cara dele estava parecendo um tomate esmagado, por isso acho que o Fay tem razão em rir. Até eu, a narradora misteriosa vou rir. Estou rindo! Hahaha!

Fay: Sim! Ela disse que a mãe morreu. – E porque o Mokona está aqui? Será que ele ficou para vigiar o trabalho escravo dos dois? Se bem que o Fay não está fazendo nada... Bem, como ele é bonito eu posso dar um desconto. Não pera. Aquilo não é o Mokona. É uma comida! É mesmo né, pra eles acharem a pena, precisam do Mokona, pois é ele que detecta a presença mística. Uhuuu, falar “presença mística” é muito loco!

Kurogane: Mas está realmente tudo bem? – e de repente ele fica sério – Aquela princesa está sempre tonta ou dormindo... – o que tem de mais nisso? EU sou sempre assim!

Fay: As penas que ela tem não são suficientes, que são duas. Para recuperar suas memórias ela precisará de mais. – Ele disse sério. Agora ferrou tudo, o Fay ficou sério, ferrou, ferrou! – Ela não tem os pensamentos dela mesma. É por isso que ela veio conosco – opa, falou “conosco”, agora tu é chique – sem perguntar nada. Mesmo se todas as penas voltarem, as memórias que ela deveria ter do Syaoran não retornarão.

Momento de silêncio. Kurogane triste, leitores tristes, eu triste.

Fay: O Syaoran continuará procurando por elas, contudo há muitos desafios pela frente. – Mas... Nós podemos os esperar aqui! Que bom né?! Quem sabe eles tragam presentes! – só que não, o povo que você anda é tudo um bando de mesquinho. Na verdade, um bando de pobres. Bem, acho que devo devolver a fala para a protagonista. Até qualquer episódio!

Saindo da narradora e possuindo a Yana. Quem sou eu? Nunca descobrirão...

O Mokona estava na cabeça do Syaoran. E pro Syaoran falar com ele tinha de olhar pra cima. E ele olhando pra cima é muito sexy. E sim, eu falei isso. Mas é que realmente é. Queria ter uma câmera. É muita beleza. Muita beleza mesmo. Muita. Isso, isso, olhe pra cima! Ai meu Deus! Ai meu Deus! Eu estou até repetindo as coisas. E ele olhou pra mim. Ele está falando comigo e eu não consigo prestar atenção, porque ele está olhando nos meus olhos. Como é que se faz mesmo pra se controlar pra não pular em cima dele? Estou começando a esquecer...

Será que valeu mesmo a pena ir para a Yana? Yana, volte pro planeta. Volte. Escute o Syaoran!

Ok, ok! Eu escuto!

Syaoran: Shizuka-chan? Shizuka-chan? Você está me ouvindo?

Yana: Hein? O que? Claro que estou ouvindo! Eu só estava... Tipo, pensando que você era uma pipoca. Isso! Uma pipoca.

Aira: Huuum, então você queria comê-lo?

Yana: Isso. Não pera! É claro que não, é canibalismo! – o Syaoran, a Sakura e a Yang assentiram com a cabeça e a Aira a sacudiu. Quer dizer, a cabeça.

Aira: Inocentes!

Syaoran: Bem, de qualquer forma, você quer jogar?

Yana: Mas hein? Jogar o que?

Syaoran: Não sei. – Vixi Syaoran, ta pegando a minha idiotice é?

Vendedor que não é chato: É negi. Não conhece? – Dentro de uma tigela tinha dois dados. Pra mim parece macumba. Se bem que, pra mim, praticamente tudo é macumba.

Syaoran: Já vi algo parecido. – Já?! Não mostra no mangá!

Vendedor que não é chato – ou melhor, vendedor legal: É simples. Só role esses dados e o total mais alto ganha. Qual das garotas gostariam de jogar?

Bem, a Aira nem estava mais ali, estava olhando a banquinha de um vendedor de roupas para mulheres. Ela não conta mais. A Yang fez que não com a cabeça. O Mokona é um treco não identificado (se é um treco é porque não é identificado) que só fica assustando as pessoas idiotas quando fala, por isso eu acho que ele não conta. E eu? Bom...

Yana: Cara, eu sou muito ruim nesses negócios, nem em jogo de sorte com duas balas eu consigo ganhar. – O cara fez um sorrisinho falso e entregou os dados na mão da Sakura que estava com os olhos praticamente fechados e caindo de sono.

Yang: Bom, então vamos nessa! Quem fez o maior resultado até agora?

Homem velhinho: Eu!

Yang: De quanto foi?

Homem velhinho: 11!

Yang: Isso não é justo com um amador! Ela tem de tirar dois 6!

Só que aí a Sakura jogou os dados. E bem... Surgiu uma gotinha atrás da cabeça do Syaoran e da minha, e todos fizeram a cara do homem (homem, alien, não sei) da pintura do “Grito”.

Mokona: Yaay! Sakura venceu!

Vendedor legal: Bem... que sorte né? Role os dados de novo... – ei! Ela já venceu seu aproveitador! Não gosto mais de você apesar de você ser um velhinho com o cabelo comprido preso em um rabinho!

Ela jogou de novo três vezes. E todas as vezes deu a maior sorte. Que isso querida, que sacanagem é essa? Nem quando eu beijo os dados, balanço eles nas mãos soprando ali dentro, fazendo macumba, eu consigo sair da combinação do 10!

Reação das pessoas: Syaoran paralisado, eu batendo na mesinha do cara, a Aira... Bem, a Aira ainda está vendo as roupas, por isso esqueçam que eu a mencionei... Mokona dançando, Yang olhando da tijelinha onde devem cair os dados para a Sakura e o carinha que poderia ter vencido se não fosse a aparição dessa coisinha fofa-que-eu-tenho-dó-de-chamar-de-macumbeira-mas-é chorando.

Acabou que com tudo isso ganhamos comida (uhuu, comida é vida! Muita, muita comida!) e algumas roupinhas. O Syaoran está com um kimono meio verde com detalhes pretos, assim como a fita que o prende. A Sakura com um vestido longo (óbvio, ela não usa roupas curtas) rosa e branco, parecendo aqueles de antigamente que a saia é avolumada, com as partes da saia que são rosas parecendo pétalas de flores gigantes e ombreiras brancas. Eu ganhei um vestido bege claro estilo época dos anos 60 com babados pretos na saia, luvas brancas até um pouco depois do cotovelo e uma meia branca/transparente até os joelhos com um babado branco. O Mokona ganhou um chapeuzinho de policial (kawaii!!!), a Yang ganhou um vestido branco também avolumado na saia, de mangas compridas e ombreiras. E a Aira... bem a Aira estava muito linda com um vestido roxo sem mangas, apertado no tronco e rodado na saia, longo até um pouco depois dos joelhos, um laço branco na parte esquerda da cintura, uma coroa de rosas pretas nos cabelos curtos soltos e por fim os sapatinhos estilo Cinderella que ela já estava antes. Quando ela vestiu todos nós ficamos boquiabertos...

Continuamos a andar até parar em uma ponte para observar o céu e o riozinho que passa por baixo. Começamos a conversar.

Yang: É incrível, você só tira 6 e 6! – disse ela conversando com a Sakura obviamente – você é a filha favorita de Deus!

Sakura: O que... – pausa pra bocejar – você está falando?

Yang: É uma pessoa com muita sorte – pausa para mastigar o onigiri – minha *omoni contou pra mim. O Deus a ama e lhe dá muita sorte. Você sempre foi assim? – ela disse sorrindo e se virando para a Sakura, como uma pessoa muito fofa.

Momento de silêncio. Eu, o Syaoran e a Aira ficamos quietos.

Sakura: Não sei... – pegou na ferida!

Yang: Porque? – a Sakura fez uma cara triste e confusa.

Sakura: Eu perdi minhas memórias... Eu só me lembro do meu nome... e de uma cidade no deserto. – Já que ela e o Syaoran moravam em um uma cidade no deserto.

Yang: Desculpe, perguntei algo ruim...

Sakura: Não, não, tudo bem. - sorriso - Estamos em uma jornada para recuperar minhas memórias. Eu não me lembro bem, mas ele me contou.

Yang: Ele?

Sakura: Sim... – Ela se virou para o Syaoran com um sorriso no rosto – o Syaoran-kun.

De repente ele ficou pensativo, mas até de pensar ele é interrompido. Um grito de uma mulher ecoou até nós, fazendo com que o Mokona se escondesse na roupa da Sakura. Olhamos um pouco mais acima, e em frente a uma casa que tinha em cima da colina ao lado da ponte, uma mulher ao chão gritava.

Mulher em desespero: Pare com isso, por favor!!

Gordo Feio: Esta loja não pagou o imposto para o Riyanban, pagou?

Mulher em desespero: Não tenho dinheiro no momento! Meu avô precisa de remédios para a sua doença, por favor, espere um pouco! – o homem levantou um chicote ameaçadoramente. E eu percebi que a mulher estava agachada em frente á um velhinho, que provavelmente era o seu avô, e que havia vários outros capangas feios atrás do Feio Maior.

Feio Maior Que Eu Já Conhecia: Sem essa! Pague todos os impostos que você tem de pagar!

Mulher Quase Chorando: Não posso pagar, os impostos são vinte vezes maiores que os do Riyanban anterior!

Feio Maior: Então vou acertá-lo mais! – ele já tinha acertado com aquele chicote o velhinho? – 100 vezes!

Mulher: Não!

Yang: Sem essa!!! – A Sakura saiu correndo e se jogou em cima dos dois indefesos. Syaoran saiu correndo também.

Aira e Yana: Sakura-chan, não!!!!!! – saí correndo atrás de Syaoran.

E aí o Syaoran pulou na frente da Sakura, fazendo com que o chicote fosse cada vez mais em sua direção. O que faço? Eu não sou rápida o suficiente!

Yana: Syaoraaaaan!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Roupa da Aira: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=109968607&.locale=pt-br
Não mostrarei a roupa da Yana porque já mostrei no cap passado.
*Omoni: Mãe em coreano.
Poh meu. Esse cap foi bem curto, mas aguentem! Eu vou continuar a escrever uma fic que eu tinha parado, por isso estou com menos tempo ainda, e eu postar ontem o cap, mas aí eu tive de reiniciar o pc por causa de vírus e demorou mil anos, depois meus pais começaram a me dar bronca e foram assistir filme... e depois já eram uma da manhã e eu não podia mais entrar no pc u.u por mim eu teria entrado, mas tudo bem né, aqui estou eu, no final da semana :D O próximo cap vai ter mais ação, prometo ^^



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Love Chronicle" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.