Love Chronicle escrita por Tia Cupcake


Capítulo 15
OVA - O mundo de Lycerábiti


Notas iniciais do capítulo

Desculpe por ter demorado tanto pra postar! É o natal, hehehehehe. E exatamente por causa do Natal eu deixei de lado o mundo em que eles estavam e pulei um pouco pro futuro, esse seria o próximo mundo. Desculpem-me, mas é que em todas essas ocasiões especiais tem capítulo extra. Bom! Gabi-chan, gomen ne, eu ainda não postei as fotos. Desculpa mesmo! Mas espero que você goste desse capítulo, assim como a Aira e os leitores fantasmas. Kissus!



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*Atarashi sekai. Nós já vimos vários diferentes (nossa Yana, você fala como se estivesse nessa aventura a milênios, sua sabe tudo). E o Mokona disse que nós não vamos mais cair de cara no chão! Dessa vez vai ir tudo bem! E se me lembro bem esse mundo de agora era calmo e sem pessoas, com um lago que brilha (porque ele já absorveu vários vampiros e aí começou a brilhar) e o Syaoran filho de Poseidon que fica horas na água, com a boca aberta, respirando e tudo o mais.

Mokona: Estamos chegando! – começamos a ver uma luz ofuscante e logo entramos dentro dela – Chegamos! Ihihihi!

Yana e Aira: *Ara? Ara? – olhamos ao redor e vimos que estávamos no céu, com um sol ofuscante. Momento de confusão que você fica olhando pros lados e desafiando a gravidade (tipo o Capitão Gancho de Peter Pan, ele só não morre porque controla a gravidade) e fica se perguntando por que diabos você não está caindo, e aí você cai e começa a agir que nem um bicha louca no mar. – Kyaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah!!!!!!!!!!! – começamos a gritar que nem retardadas, nos abraçando e pensando no quanto nós deveríamos ter assediado o Inuyasha e porque o cabelo dele nunca prende em algum lugar mesmo sendo gigante e embaraçado daquele jeito (tem a Kagome pra que se ela não penteia o cabelo dele? As pessoas que tem a chance nunca usam! Kaede: Você fala isso mas nunca estuprou o Syaoran. Yana: É um caso de oportunidade Kaede-sama, oportunidade). Bom, enquanto nos abraçávamos e pensávamos em coisas idiotas em uma não-se-sabe-morte-próxima-porque-nós-nunca-morremos-até-agora-porque-somos-dahorans. O Fay tentava fazer cambalhotas no ar que nem um idiota, a Sakura gritava abraçada/esmagando-o-Syaoran-com-os-peitos-não-existentes, e o Kurogane? Bem, o Kurogane é um idiota, por isso ele estava comendo enquanto caía. Apesar de que é uma boa ideia. Mas eu prefiro ficar pensando no Inuyasha, obrigada. E aí vem o chão!

Fay: Hmmm, nhum, guhumm. – disse o Fay, o cara que estava caído no chão de costas com os peitões de uma certa Aira tirando o seu ar. E aqui estava uma certa Yana caída em cima de um Kurogane bravo e gigante. Porque ele está bravo? Bem, provavelmente é porque está caindo sangue na camisa dele porque meu nariz estava sangrando. E porque ele estava sangrando? (Não, não era porque eu estava pensando em estuprar o Syaoran) Bem, porque o Kurogane parece uma pedra de tão duro, e por isso quando eu caí em cima dele meu nariz se estatelou (pela milésima vez no anime). And, no coments off Syaoran and Sakura (Sakura: Uwaa! Gomennasai! Syaoran: N-não foi nada…) – Lonely… I’m mr. Lonely… I have nobody… Only my own… Oh!!

E fiquei nessa de ficar cantando com o nariz sangrando em cima do Kurogane até que ele decidiu me jogar pro lado (no chão!) e levantar. Ao invés de como uma pessoa normal eu ir brigar com ele, eu peguei o meu Ipad e coloquei a trilha sonora.

“Move Bitch, gett out the way, get out the way bitch.”

Ele nem ligou (não ignore a minha playlist para todos os momentos!) e tirou a camisa. Quando eu escancarei minha boca (opa, baba) ele me olhou e disse:

Kurogane: A camisa está cheia de sangue. – E se virou de frente pra mim. Oh my Gosh! < Sai jato de sangue do nariz e coloca a mão em cima tentando parar o fluxo, o que fez o pervertido do Kurogane me olhar com cara de... (dã!) pervertido.

Yana: M-meu nariz não ta sangrando porque você ta sem camisa! Não mesmo! – Ele chegou mais perto, pegou minha mão (não sem antes limpá-la no chão) e a colocou em seu tórax. Outro jato de sangue. Yana Shizuka, pare de pensar coisas pervertidas!

Kurogane: Ta vendo? Foi por minha causa. – Ele solta minha mão e sai andando. Provoca e depois não termina! Seu hentai! < na verdade isso não fez o menor sentido.

Enquanto isso, no lustre do castelo... Mentira é só com a Aira mesmo

E aí você olha pra Aira e vê a linda história de amor que está acontecendo entre os dois ali.

Fay: Gugrhuiguhiuhmmm.

Aira: Não entendo o que você diz.

Fay: Ghinnnn!

Aira: Oi? O que que tem meus peitos?

Fay: Gururururu!

Aira: Ah, entendi. – Não é lindo jeito que ela entende o que ele fala mesmo ele estando impedindo de mover a boca por estar sendo espremido? Lindo de mais. Ela saiu de cima dele e na maior cara de pau começou a fazer massagem neles. – Ai cara, que rosto duro.

Enquanto isso ele respirava sofregamente. Consigo até imaginar o que ele está passando, coitado. Bem, o Kurogane nunca teria esse tipo de problema com o tamanho dos meus.

Fay: Aira-chan, seus peitos são muito grandes! – ela parou de massageá-los e corou um pouco, parecendo finalmente cair à ficha do que tinha acontecido. Ela virou de costas pra ele e murmurou um pedido de desculpas. Ele deu um sorriso safado e ia falar alguma coisa, mas ele me viu antes. Merda. Mais uma vez um sorriso lhe apareceu na face. – Hum, Yana-chan, é muito pra você ver ele sem a camisa? Imagina sem mais! – no momento em que ele disse isso veio um cara correndo em nossa direção.

Só pra esclarecer para as pessoinhas da minha mente (sim, tem pessoinhas na minha mente, algum problema?) o lugar em que estávamos era uma praia vazia, e um pouco mais a frente tinha vários tipos de montanhas com cachoeiras e construções de luxo que pareciam motéis ou algo desse tipo. O lugar era bem bonito em geral, mas o bom é que tínhamos caído em uma parte mais afastada porque senão teria causado a maior confusão toda essa pervertidagem. E por nisso (em coisas pervertidas?) não era esse mundo que tinha no mangá/anime! Mas de novo isso? Assim ta difícil de prever o que vai acontecer! Bem, de qualquer forma, o carinha com cara de empresário veio falar com a gente.

Empresário: Ei, vocês estão bem?

Todos: Sim, só um pouco de sangue e falta de ar aqui e ali, mas fora isso tudo bem. – Ele fez uma cara esquisita se dirigindo a mim e ao meu rosto com sangue. Resolvi limpá-lo, porque sabe, assim iriam pensar que eu era uma viciada em Hentai. Ele balançou a cabeça pros lados e continuou a falar.

Empresário: Bom, vocês são magos, youkais, caçadores de cartas mágicas (Sakura Card Captor!), o quê?

Fay: Bom, temos lutadores aqui (aponta pro Syaoran e o Kurogane), dois magos (Aira e Fay), uma engolidora de penas (Sakura. Não pera, mas hein?), e uma youkai (aponta pra mim). – Mostrei os meus dentes que pareciam de vampiros pra ele, o meu cabelo ensebado e as minhas unhas que eu já não cortava parecia mais de uma temporada. Já desisti de falar que não sou uma youkai, agora todo mundo vai pensar que eu sou. Se bem que a minha roupa cute-cute (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=108237757&.locale=pt-br) que a Aira tinha me emprestado estragava toda a imagem de menina má. Bem como imaginei o cara nem ligou pra minha cara medonha e continuou a falar.

Empresário: Bem, vocês estão no reino de Fiore, na cidade Bell Bell, no mundo Lycerábiti. Este mundo é exatamente para acolher pessoas de outros mundos com nossas atrações, e essa cidade aqui é a das termas. Eu posso lhe mostrar alguns hotéis interessantes...

Aira: Nós vamos ficar naquele ali! – ela apontou para o hotel no alto da montanha com jeito de palácio antigo. Ele olhou de um jeito esquisito pra Aira, mas logo disfarçou.

Empresário: Bom, se vocês querem aquele, tudo bem. Vocês poderiam trocar o dinheiro que vocês tem pelo dinheiro daqui? – nós assentimos com a cabeça. Poderíamos trocar pelo dinheiro do último mundo. Ele nos levou até um banco próximo e nós pegamos o dinheiro ROXO (dinheiro roxo! Com duas pessoinhas dançando na moeda!) que ele nos deu. Ele nos explicou que as pessoas que eram mesmo desse mundo trabalhavam em coisas para satisfazer os turistas e, já que o mundo era embutido de magia nos objetos, tudo ficava mais fácil de fazer. Depois de tudo isso ele nos levou até o hotel. Era bem normal, e o quarto que ficamos (201) era ao estilo japonês, com os futons nos armários, e com kimonos azuis com listras pretas e desenhos de flores para dormimos e irmos para as termas, que eram para homens e mulheres. Bem, quando o cara falou isso todos nós ficamos vermelhos, por isso achamos melhor irmos com roupas (biquínis, sungas, bermudas) lá. Mas foi aí que começou a pu*ari*.

Aira: Yana-chan e Sakura-chan venham cá. – Ela nos puxou até sua mala, e de lá tirou alguns biquínis. Tinha um amarelo com listras pretas, um amarelo esverdeado com listras verdes, um rosa com estrelas amarelas e um maiô azul, com uma manga só com uma joia que parecia de ouro (mas só que não) com uma cruz. Eu escolhi o amarelo com listras verdes (era o menor – triste, mas é a realidade), a Aira o rosa com estrelas amarelas (grande – para peitos grandes), e a Sakura (toda: tudo bem mesmo eu pegar?) o maiô azul. Eu fui primeiro provar e quando eu saí a Aira ficou me encarando. Comecei a ficar corada.

Yana: O que foi hein? – ela andou até a mim e me abraçou por trás. *Póin, póin* ela começou a apertar meus peitos, o que fez com que eu soltasse fumaça pelas orelhas de tão envergonhada que eu fiquei. Que isso, vai me estuprar agora menina?

(http://www.polyvore.com/cgi/set?id=108240422&.locale=pt-br)

Aira: Que peitos pequenos! De bunda você tem até pra doar, mas de peitos... nossa! – ela me virou na direção do Syaoran – Você não acha Syaoran? – ele corou pra caramba ao ver aquela cena de uma garota apertando os peitos da outra (definitivamente é estranho) e virou a cabeça pro outro lado, morrendo de vergonha. – E você Kurogane? – ele olhou pra mim de cima a baixo (ok Kurogane, se você quer tanto me matar – já não basta o Syaoran ter me visto de biquíni? – porque não me dá um tiro?) e respondeu calmamente.

Kurogane: Sim, ela tem poucos peitos, mas duvido que algum cara não a acharia atraente. - < olhos brilhando > Kurogane-sama! - Quer dizer, se ela lavasse o cabelo e cortasse as unhas e agisse mais como uma garota e não como um youkai doidão. – Isso mesmo, estraga sua frase! Idiota!

Yana: Itai! – a Aira deu um apertão neles (meus peitos) e foi se trocar, dando uma piscadinha pra mim. Vingança! Terá vingança! Ela voltou, e praticamente a única coisa que dava pra ver eram seus seios. Deus é Pai, com roupa não da pra ver que é tão grande! Principalmente com o jeito kawaii dela! Ele se compara aos da Lucy de Fairy Tail! Ela enrolou uma das mãos em sua cintura e falou - toda coradinha – pra gente.

Aira: E então?... Ficou bom?... – Eu peguei uma espada de plástico (não me pergunte de onde ela veio) e comecei a cutucar os peitos dela – Bóing, bóing, bóing. A Sakura – que estava indo se trocar – ficou super corada com a cena, mas depois começou a rir. Deve estar se acostumando com as nossas doideiras.

Yana: Ficou ótimo. Peitões. – eu continuei cutucando-os, o que os fazia balançar (o Syaoran está com o rosto vermelho escondido nas mãos. É bom mesmo). A Aira finalmente saiu de seu estado de vegetação e empurrou minha espada pra longe.

Aira: Isso mesmo! Peitões! Ó! – ela os pegou e deu um apertão, rindo.

Fay: Obrigada Yana-chan, por ter ficado amiga de uma garota tão linda! – A Aira, que ainda estava apertando (como uma hentai) os próprios peitos, quando viu que o Fay estava bem atrás dela com o nariz sangrando (isso sim é que é uma cena estranha) enquanto babava, deu um gritinho e virou um tatuzinho bola.

“Womanizer, womanizer, you’re a womanizer!”

Essa foi a minha vez de rir (vingança!) e logo em seguida a Sakura saiu do banheiro enrolada em uma toalha com o desenho de uma árvore de Sakura (coincidência? Eu acho que não) e com vergonha foi tirando-a, mostrando o seu corpo-tábua que ficou MAGNÍFICO naquele maiô. Todos nós coramos, e dissemos pra ela que estava linda. Inveja? Que nada, não, que isso...

Tiramos eles e fomos comer (pizza! Não é maravilhoso que esse mundo tenha pizza? Bem, tudo bem que quando eu coloquei açúcar na borda recheada de catupiry todo mundo entrou na onda – menos o Kurogane – e aí todos do lugar ficaram olhando estranho pra gente, mas isso não tem importância), e depois tomamos banho (separados é claro, seus bandos de pervertidos!) e depois dormimos, estávamos cansados pra caramba.

No dia seguinte...

Hum... Que peso... Sai... O que é esse peso todo?

Yana: Kyaaaah!!!! – Olha que lindo! Eu acabo de acordar e o que vejo? A Aira e o Fay dormindo em cima de mim! Ah claro, com certeza eu sou mais gostosa que o futon, mas né! Dois ao mesmo tempo não, né? E porque tinha de ser eles e não o Syaoran? Porque? – Saiam de cima de mim seus pervertidos-aproveitadores-de-Yanas-que-dormem-fofamente!

A Aira foi acordando devagar (é claro, o Fay deve ser muito bom de se dormir em cima) e esfregando os olhos.

Aira: Ai Yana-chan, não estraga o meu soninho... E... o que é essa coisa fofinha em baixo de mim?... Mokona? (falando no Mokona, aonde ele ta agora? Mokona: Puuu, taskete... o Syaoran é pesado... tirem ele de cima de mim! – Não reclame Mokona, porque eu queria estar no seu lugar!)

Aira: Kyaaaaaah!!! – ela saiu de cima dele pulando, gritando, espernenando, levando ele junto e o jogando pela janela. Nossa Aira, que jeito legal de acordar alguém que estava aguentando o seu peso (Aira: O que você quer dizer com PESO??!! – Yana: Os seus peitos pesam, querida).

E com esse grito todo mundo acordou (provavelmente o resto do hotel também) e, depois de ir lá buscar o Fay que estava estatelado no chão, e depois de ouvir ele e a Aira brigando (Fay: Não é legal acordar estatelado no chão! – Aira: Não é legal acordar com um Hentai deitado em baixo de você, e que provavelmente te abusou enquanto dormia! – Fay: Eu não abusaria de uma garota enquanto ela está dormindo! Se bem que, se for você né... – Aira Kick! – Fay saiu voando. I believe i can fly!) decidimos ir procurar sobre pistas de penas da Sakura (porque ela é uma ave agora).

Quando falamos com o responsável do hotel, ele disse que a única coisa sobrenatural que andava acontecendo era que a mais ou menos um mês uma das termas que tinha ali repelia todos os clientes pra fora dela, sempre emitindo uma luz rosada. Nós agradecemos e decidimos ir verificar. E não, eu não decidi ir verificar só porque eu queria ir à terma. Nunca.

Os meninos compraram bermudas e, antes de vestir, nós fomos lá averiguar (só a Sakura vestiu o maiô dela, pra poder entrar lá se precisasse) e realmente estava liberando um brilho rosa sinixtro (já perceberam que é mais legal falar “sinixtro” do que “sinistro”?), e a Sakura já foi se jogando no água.

Syaoran: Sakura-hime!

Yana: Syaoran-kun, não se preocupe, ela está de maiô, e também, se ela não foi repelida pra fora é porque a água quer que ela entre, e se fosse algo realmente mal já nos teria feito dormir, ou tirado a roupa dela pra fazer com que ela ficasse constrangida, por isso está tudo bem, ok? – ele assentiu, mesmo estando com cara de que achou estranha as minhas desculpas.

O brilho rosa foi se concentrando em um lugar só, e uma pena emergiu e foi para dentro da Sakura. Quando ela “acordou” do transe, primeiro ficou perguntando porque estava na água, e depois nos falou sobre sua lembrança. Era de um dia em que ela estava sozinha em um lugar alto observando os pássaros. Só que ela achou estranho, porque ela estava falando com alguém, mas nas imagens ela estava sozinha. Eu olhei pro Syaoran de relance e percebi que aquela era uma lembrança em que ele deveria estar junto. Abaixei minha cabeça, pois eu me lembrava desse dia, era um dos primeiros dias que o Syaoran tinha sorrido. Resolvi acabar com o clima pesado.

Yana: Bem, então né, já que está tudo bem e a Sakura-chan conseguiu sua pena, podemos ir na terma né? Aposto que o dono do hotel vai ficar tão feliz que nós acabamos com o problema que vai deixar essa terma só pra gente!

Tenna Wakede!

E realmente ele deixou a terma só pra gente. Só que, como não tínhamos mais dinheiro, nós só iríamos nela e depois seríamos despejados. Que ingrato! Rum!

Enquanto esperava os meninos se trocarem fiquei vendo minha playlist, e foi aí que eu percebi algo.

Yana: Quê?! Hoje é dia 25 de dezembro?! Mas passou tão rápido assim? Quando eu vim pra essa aventura ainda estava em época de escola! Então já passou mais de um mês?!!! – A Aira que estava penteando o cabelo me olhou de relance.

Aira: O que tem de mais na data de hoje?

Yana: Hoje é Natal! No seu mundo não tinha isso?

Aira: *Naaai. *Nani sore?

Yana: Bem... é uma época em que um cara gordo e velho vestido de vermelho (o Inuyasha velhinho? – Infelizmente não, Aira) traz uma sacola cheia de presentes pra dar um de cada – pelo menos – pra cada pessoa, de cada casa, de cada canto do mundo. E também é uma época que parece que as pessoas resolvem ser boas por pelo menos um dia. Meio que... esquecem as diferenças, a palavra “impossível”, e simplesmente fazem. Meio que é um dia que tudo é possível. Tudo brilha e fica cheio de enfeites, e as pessoas estão sempre rindo.

Aira: Uwaaa! Que época bonita! Que pena que não temos mais dinheiro, eu ficaria feliz de dar presentes á vocês! – Eu sorri diante da fofura da minha amiga.

Yana: Baaaka! Só de ter te conhecido foi bom... – olhei pra baixo e falei baixinho – é a amiga que durou mais tempo...

Aira: Disse alguma coisa?

Yana: *Lie, lie, nantemo nai desu. – Ela me deu um sorrisinho. A porta do banheiro se abriu de repente, mostrando três garotos com kimonos azuis.

Fay: Hey garotas! Ainda não é hora de ver o meu belíssimo corpo, aguentem mais pouco, ok?

Aira: Chi... quem iria querer ver esse seu corpitcho magricela?! Rum! – ela ainda está de mal dele?! Parece que o Fay-tan nem liga, foi descendo as escadas cantando “Hyu, hyu”. O Syaoran se virou pra mim e pra Sakura e falou com um sorriso:

Syaoran: Daqui a pouco eu venho buscar vocês ok? – E desceu as escadas junto com o Kurogane.

Sakura: Espere! Eu já estou pronta! – e saiu correndo atrás dele.

Aira: Só sobramos nós duas né? – ta vendo mais alguém aqui?

Yana: Hai! Já que só tem a gente no quarto, nem precisamos ir ao banheiro pra se trocar né?

Aira: É!

Yana: *Ikimasho?

Aira: Hai! – sorrimos uma pra outra e pegamos nossos biquínis. Só que, como somos duas pessoas muito idiotas, começamos a fazer um joguinho retardado da pessoa falar uma coisa e a outra ter de falar algo que lembre, por isso devemos ter demorado uma meia hora sem ainda nem termos nos trocado. Quando finalmente desistimos, começamos a tirar nossas roupas. Abrimos as portas do armário e nos enrolamos em toalhas. Enquanto ela se colocava a parte de cima do biquíni (já com a de baixo) eu coloquei meus fones de ouvido e sentei no chão.

Trocando de mentes para a de Aira!

Estava colocando minha parte de cima do biquíni de um modo que não aparecesse tanto meus peitos quando bateram na porta. Fiquei imediatamente vermelha. Será que era o Fay? Ele ficou curioso sobre o meu corpo e veio me ver? Ou será que veio me pedir em namoro? Não pera, porque ele me pediria em namoro? Qual o seu problema Aira Youri?!!

Aira: P-pode entrar...

Syaoran: Yana... Quer dizer, Shizuka-chan, porque está demorando tan...tan...tan... – ele parou e ficou gaguejando quando viu que eu ainda não tinha prendido o meu biquíni. Ele começou a ficar super vermelho e aí eu me dei conta do que tinha acontecido. Uma aura maligna me envolveu e eu fiquei pensando o porque de eu não ter uma metralhadora.

Aira: *NANI MITEN NO YO???!!! – e fui dar um soco na cara dele de sair voando, mas ele correu, escorregou, morreu, teve um ataque cardíaco.

Suspirei, morrendo de vergonha e chamei a Yana, contando pra ela o que tinha acontecido. Se bem que não foi uma boa ideia porque ela ficou toda “porque não foi comigo? Que droga! Só acontece com você!”. Resolvi já descer, e logo que cheguei nas termas já começou as brincadeiras pervertidas com o Fay. Baka.

Voltando para a Yana

Estava terminando de me trocar (ainda pensando na sorte da Aira) e colocando uma toalha em volta do corpo (eu preferia isso do que o kimono) quando ouvi batidas na porta. É o destino! Ele quer que eu e o Syaoran fiquemos juntos!

Syaoran: Ya... Quer dizer, Shizuka-chan, posso entrar?

Yana: Pode! E me chame de Yana! – ele que estava entrando, parou e ficou me encarando, um pouco vermelhinho. Logo percebi o porque. – Qu-quer dizer, de Yana-chan, não só de Yana, nó-nós não somos t-tão íntimos... – porque você está gaguejando Yana? É uma ótima oportunidade! Mas pera... Ele ta sem camisa! Ai meu Deus! Respira fundo, inspira, expira, inspira, expira... Fui andando devagar para a porta, tentando não olhar pra aquela belezura toda.

Syaoran: Yana-san, o que foi? Porque você...?

Yana: *Kurunna! – só que, mesmo eu falando pra ele não vir, ele veio, eu entrei em pânico e – já estou cansada de ser tão desastrada – o chão estava molhado porque ele veio pingando, escorreguei, levei o menino junto, caí em cima dele na escada... e o Gran Finalle: ele estava escorregadio e nós fomos caindo escada abaixo, comigo em cima dele, com os dois morrendo de vergonha e tentando sair desse entrelaçamento, só que, como não dava, ele estava segurando na minha cintura só pra confirmar que eu ia me enroscar em alguma coisa bater minha cabeça na escada e morrer. Quando finalmente conseguimos parar quem apareceu? A Aira e o Fay é claro. Primeiro ela ficou vermelha, e depois começou a rir da nossa cara junto com o Fay, o que só ajudou pra mim e pro Syaoran quase morrermos do coração.

Aira: Nee Yana-chan...

Yana: O que é??! – aparece metralhadora na mão.

Aira: O seu biquíni soltou atrás.

Yana: Quêe???!! – comecei a pular que nem uma rã (apesar de que isso só ajuda pra desprender ainda mais) e tentando fechar. Ela começou a rir e puxou o Syaoran.

Aira: Fecha aqui pra ela querido? – e, como ele é fofo demais pra renunciar, sim, ele foi fechar.

Yana: Ah... – quase morri, a mão dele estava gelada, e bom... eram as mãos do Syaoran... Quando ele terminou virou a cabeça pro chão e perguntou baixinho:

Syaoran: E-está bem apertado?

Yana: S-sim... – e ficamos os dois nesse lenga-lenga, olhando pro chão.

Fay: Que lindos! Podem até se beijar agora! – Quê??! – Quer dizer, se o Syaoran não namorasse a Sakura. –

Syaoran: Eu, eu não... na-na-na-na-na-na-namo-mo-ro a Sakura-hime...

Fay: É claro que não, eu estava só brincando. – Ele suspirou aliviado. – Você está em um triângulo amoroso com ela e a Yana-chan.

Yana: Ai Fay, cala a boca – sussurra – obrigada... – Mas e vocês dois hein? Aposto que você já assediou a Aira.

Fay: Ainda não. – Ele deu uma virada dramática com a cabeça, o que fez o cabelo dele balançar que nem o do Justin Bieber.

“I whip my hair back and forth.”

Fay: Mas eu posso. – E deu uma olhadinha tarada pra ela que só revirou os olhos.

Yana: Fay, eu te faço uma aposta.

Fay: Manda! Espero que seja sobre comida.

Yana: E não, não é sobre comida. Eu te desafio a beijar a Aira. – ela me fuzilou com os olhos, veio, e me deu um tapa na cara (itai!) e tentou tapar minha boca.

Fay: E se eu fizer isso, o que você faz? – mordi a mão da Aira.

Yana: Quando estivermos nas termas eu dou um abração molhado no Syaoran e um kissu no pescoço do Kurogane.

Fay: Eu aceito! – ele puxou a força a Aira até a parede (porque a força? Eu não sei, a Aira é idiota) e lhe deu um beijo. Por incrível que pareça, foi só um selinho, o que fez com que a Aira fechasse os olhos (opa, se entregou). Só que...

*Bóing, bóing*

Ele pegou nos peitos dela.

Aira: Kyaahhh!!! Coloque-se no seu lugar!! – e deu um chute na cara dele. Ai que lindo Aira, está melhorando os seus chutes mortais! Quando ele voltou disse que ia me cobrar o kissu e o abraço, e eu pensei tê-lo ouvido sussurrar:

Fay: Isso foi a retribuição pelo outro beijo, Aira... – ela corou e balançou a cabeça, como eu. Com certeza estávamos imaginando coisas.

(Aira: Yana-chan, você sabia que esse biquíni era meu?!

Yana: Sério! Que legal! – < achando que tem os peitos grandes.

Aira: Quando eu tinha 10 anos.

Morreu!)

Sim, eu dei o abraço no Syaoran. Foi muito estranho. Ao mesmo tempo que meu cérebro dizia: Estupre-o, o outro lado dizia: Corra para as montanhas! (apesar de eu estar em uma montanha). E sim, eu dei um repentino beijo no pescoço do Kurogane (ele quase me matou, e também quase morreu do coração < sendo seduzeeente). O Syaoran ficou de love-love com a Sakura. A Aira com o Fay. E eu? Bom, pra mim só sobrou ficar brigando com o Kurogane.

Quando estávamos indo dormir (o homem deixou a gente passar a noite) eu lembrei que era Natal. Puxei todo mundo pra um mesmo canto, beijei o rosto de cada um e, antes de adormecer eu sussurrei uma frase que fez todo mundo sorrir (mesmo que disfarçadamente).

Yana: Eu amo todos vocês.


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Notas finais do capítulo

Depois eu posto no meu blog os biquínis da Aira e da Yana ok? Espero que tenham gostado desse capítulo meio hentaizado. HEhehehe, já tinha tido a ideia pra ele a tempos, junto com a Aira!
*Atarashi sekai: um novo mundo.
*Ara: Hein?
*Lie: Não
*Ikimasho: Vamos.
*Nani miten no yo: O que está olhando.



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