Quase Amigos 3º Temporada escrita por kaka_cristin


Capítulo 6
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Foi mal gente a demora, mas eu me desanimei com o site pq tava com problems, mas hoje to vendo que o site voltou ao normal e tah tudo bem =)

bjs



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Entrei em casa e fui pro quarto me deitar. Gerard chegou logo depois e deitou do meu lado e me abraçou.



G: desculpa. Sei que deve ser difícil estar fazendo isso por minha causa.



L: não é só por você, é por mim. Eu quero ficar livre
pra tomar minhas próprias decisões.



G: eu te amo mesmo Lola, mas me entenda quando digo que ainda é cedo.



L: já conversamos sobre isso Gerard, vamos esquecer esse assunto por enquanto?



G: é bem melhor mesmo.

 


Na verdade eu não esqueci o assunto e pensei nele a tarde inteira. Ainda estava muito mal por ter sido praticamente expulsa da casa dos meus pais e ainda mais por que o Gerard não havia ligado tanto e aceitou numa boa como se aquilo não me atingisse. Ele sabia que eu estava mal, mas não fez nada pra mudar a decisão do meu pai. No dia seguinte quando me encontrei com a banda para os ensaios Keylan me deu um cachorrinho de presente.



L: nossa que fofo, parece um lobinho. – disse pegando no colo.



K: meu cachorro deu cria.



L: super fofo.



K: na verdade é fofa!



L: ah, eu não sabia. – disse morrendo de rir.



K: se não quiser ele eu dou pra outra pessoa.



L: não, é lógico que eu quero. É uma gracinha. Obrigado.

 


Entre uma música e outra eu ia fazer carinho na minha nova cadelinha que eu adotei o nome de Kika. Depois de duas horas ensaiando fomos cada um pra sua respectiva casa pra se preparar pra noite do show.


Quando cheguei em casa Gerard que estava no sofá assistindo tv olhou espantado pros meus braços que trazia Kika.

 


G: o que é isso?



L: minha filha Kika.



G: não acredito nisso.



L: olha como ela é fofa.



G: você comprou?



L: o keylan me deu. – disse dando esfregando meu rosto na cadelinha.



G: ele te dá presentes agora?



L: a cachorra dele deu cria. Não é fofa?



G: é... – disse ele sarcasticamente.



L: é nossa filha Gerard. Dá oi pro papai. – disse brincando com a patinha da cadela.



G: quero ver se vai cuidar dela, vai dar comida, limpar a sujeira...



L: não se preocupe zangão eu faço tudo isso.

 


Meu final de semana foi igual, fiz duas apresentações, uma no sábado e outra no domingo no clube. Estava morta de cansaço. Não dormi direito durante esses dois dias e nem mesmo comi direito. Acho que foi a ânsia por causa das apresentações. Enfim chegou segunda-feira dia de aula. Gerard e eu chegamos cedo e o portão ainda estava fechado, mas já estava cheio em frente ao colégio. Nos separamos e ele ficou conversando com os meninos e eu com michelle.



L: e como vai o baby?



M: tudo bem.



L: esqueci de perguntar de quanto tempo você está.



M: de uma semana só.



L: mas isso passa rápido vai ver só, daqui a pouco um mês, dois e quando você ver vai estar tendo essa criança.



M: eu sinto um pouco de medo.



L: por que?



M: dor do parto sabe...sempre tive medo...



L: eu também. Mas não pense assim, às vezes nem
dói tanto. – Michelle a olhou como se tivesse ouvido uma grande besteira da minha boca. – ok, retiro o que eu disse. E pra quando é o casório?



M: pra agosto. 



L: ta quase perto.



M: é, quase sim. Faltam cinco meses e alguma coisa. Passa rápido.  



L: Se precisar de ajuda pode contar comigo.



M: obrigada. Você é um amor. – disse me abraçando.

 


No final da aula quando Gerard e eu voltávamos da escola andando, eu não acreditei quando dobramos a rua e vi quem estava sentada nas escadinhas na porta da minha casa. Ela mesma, minha irmã Sarah. Quando nos viu abriu um largo sorriso e ficou sentada nos esperando chegar mais próximo dela. Quando chegamos em frente a nossa casa ela se levantou e veio me abraçar.

 


S: Lola. – disse me abraçando.



L: que surpresa, você nem avisou que vinha.



S: e na casa dos nossos pais? Eu te disse no ouvido lembra?



L: ah é. E está muito tempo aqui fora esperando?



S:  mais ou menos, quase uma hora.



L: deve estar morrendo de fome.



S: nada. Oi Gerard. – disse cumprimentando Gerard com um abraço bem rápido.



G: tudo bem?



S: tudo. Espero que não se importem se eu passar uma semana com vocês.



L: não, vai ser ótimo você aqui irmã. – eu abri a porta e entramos na casa. Gerard ajudou-a com a mala carregando pra dentro de casa. – e o Joseph?



S: está bem, ele está viajando no momento a trabalho.



L: sei...e o papai te deixou vir?



S: na verdade minha mãe e eu tivemos que inventar
que eu viajaria com o Joseph.



L: nossa, ele ainda está bravo...



S: está.



G: vou carregar sua mala pro quarto vazio.



S: ok. – disse ela encarando-o.  Gerard subiu com a mala e nos deixou a sós. – e você como está? Parece cansada.



L: acha mesmo?



S: o que aconteceu?



L: ando trabalhando demais.



S: vida de profissional é assim mesmo.



L: não estou mais trabalhando na gravadora.



S: o que? Mas por que?



L: me demiti.



S: como assim? Não entendo. Era sua vida.



L: queriam me obrigar a cantar... – e contou tudo a ela sobre o que aconteceu na gravadora.



S: nossa, mas por que ele mudou de idéia? não entendo. – disse ficando pensativa.



L: nem eu Sarah. Você quer tomar um banho?



S: gostaria sim, suei bastante na viajem.



L: hoje o dia está quente mesmo. Vai lá tomar banho, enquanto isso eu vou preparar o almoço.



S: ok. Tchau. – disse subindo.



L: tchau. – por um momento fiquei com vontade de subir pra espiar os dois lá em cima, mas depois pensei que era bobeira minha pensar algo dos dois. Minha irmã estava em outra e Gerard me amava.

 


Fui pra cozinha e preparava o almoço, na verdade só esquentava pois já estava tudo pronto, quando senti aqueles braços me abraçarem por trás.

 


G: o cheirinho está ótimo.



L: ta carente? – disse me virando pra ele e o
abraçando.



G: sinto sua falta.



L: é bom ouvir isso. – começamos a nos beijar quando ouvimos um pigarro e quando olhamos pra porta da cozinha Sarah sorria sem graça pra gente.



S: foi mal, mas...alguém pode me emprestar um
condicionador?


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