Quase Amigos 3º Temporada escrita por kaka_cristin


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Faltam 4 capítulos pro fim da temporada e o fim de vez na fic ai aleluia!!! hahaha

vlw gente a todos q me deixam reviews!!!

=)



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Gerard...

No recreio, quase todo o pessoal da banda e eu ficamos no pátio reunido: Mikey, Michelle, Frank, Ray e eu. Estávamos conversando quando fiquei um pouco excluído dos outros, estava preocupado com a Lola. Ela não tinha aparecido na aula e nós tínhamos brigados antes dela sair de casa aborrecida, e isso me deixava mais nervoso. Comecei a imaginar um monte de situações horríveis que poderiam ter acontecido a ela e isso me deixava ainda mais nervoso.


 

M: Gerard onde está a Lola? Ela não veio pra aula? – era Michelle que veio até mim com cara de preocupada, já que ela e Lola não desgrudavam.



G:  eu não faço idéia de onde ela esteja, estou preocupado.



M:  vocês não saíram juntos?



G: não...ela saiu na frente. – Michelle ficou com cara de quem queria saber mais, mas acho que ela ficou com vergonha de perguntar mais detalhes e parou por aí.

 


O sinal tocou e todos foram pra suas respectivas salas. Quando o professor começou a explicar a matéria, Lola apareceu na porta e pediu licença e depois sentou na única cadeira vazia lá atrás no fundo da sala. Quando acabaram todas as aulas e ela saia do colégio eu a puxei pelo braço pra perto de mim.

 


G: onde você estava? – perguntei cheio de autoridade.



L: resolvendo umas coisas. – foi quando chegou meu irmão Mikey com sua namorada Michelle atrapalhando nossa conversa.



M: menina você chegou no último tempo?



L: quase.



M: pensei que não viria.



Mi: Gerard vai lá em casa hoje? Mamãe está esperando. – perguntou Mikey a mim.



G: eu não sei. – isso iria depender se Lola viria comigo.



M: Lola você pode vir comigo até o shopping? – perguntou Michelle pegando na mão dela que logo aceitou e as duas saíram nos deixando a sós lá. Ela nem se despediu de mim.


Lola...

Assim que entrei pelo portão do colégio ouvi o sinal tocar que indicava o fim do recreio. Corri pra minha sala e quando cheguei já estavam todos lá e o professor escrevia algo no quadro enquanto falava e eu bati na porta e pedi licença antes de entrar. Olhei pra cadeira onde eu sentava e estava um menino da classe sentado nela, só restava uma cadeira nos fundos da sala de aula.



Eu nem aprestei atenção na aula direito de tão nervosa com o negócio no clube. Olhava desesperada pro relógio e nada da aula acabar, parecia que as horas se arrastavam. Foi então que mais tarde o sinal tocou e fomos liberados. Gerard já não estava mais na sala quando sai. Quando cheguei do lado de fora do colégio senti alguém me puxar e quando olhei era Gerard. Ele me perguntou por que não tinha vindo antes e eu disse que tive que resolver alguma coisa, foi quando chegaram Mikey e Michelle. Michelle me chamou pra ir ao shopping com ela e eu aceitei e deixamos os dois irmãos lá.

Quando entramos no ônibus michelle sorria feito uma boba de tão contente.



L: nossa, que tanta felicidade é essa?



M: você vai ficar paralisada quando souber onde estou te levando.



L: é pro shopping não é?



M: sim, mas tem algo a mais, e só lá você saberá.



L: ai odeio quando você faz esses suspenses.



M: eu amo quando você fica curiosa. – disse se divertindo com minha cara de curiosidade. – por que não chegou cedo na aula como o Gerard?



L: passei no clube pra resolver os negócios do show.



M: e conseguiu resolver?



L: é consegui, mas se você souber quanto vou ganhar...



M: quanto?



L: um dólar por pessoa no clube. Ou seja, cem pessoas, cem dólares e pra dividir pra quatro pessoas e mais, isso se vierem cem pessoas, quanto menos pessoas pior.



M: nossa que mixaria. Não sabia que pagavam tão pouco, bem que o Mikey sempre se queixava do pagamento.



L: sério? Bom saber disso, por que pensei que o cara só iria pagar essa mixaria pra gente.



M: antes essa mixaria do que nada né Lola.



L: é...



M: eu perguntei por você pro Gerard, ele ficou meio confuso e disse que estava preocupado pois você não tinha chegado ainda e tinha vindo na frente. Eu percebi que ele estava tenso, mas não quis perguntar nada, não sabia se ele ia querer me falar, mas por acaso vocês dois brigaram? Eu achei isso por que ele disse que você veio na frente e não sabia onde você estava...



L: sim. Hoje cedo.



M: ó, então não deu certo meu plano?



L: preparei tudo, mas Gerard trouxe todos da banda lá pra casa. Me viram de camisola e uma camisola transparente foi o maior mico da minha vida. O que eles devem estar pensando de mim...



M: ih, não liga pro que os outros pensam. Eles pagam sua conta? Não, e você estava na sua casa, você pode andar como quiser. mas então vocês brigaram por isso?



L: também! Ontem ele saiu de novo pra se encontrar com o Ray na casa da mãe dele e nem vi que horas ele chegou. Hoje ele acordou querendo carinho, mas eu estava disposta a ignora-lo ele percebeu e acabamos discutindo e jogando um monte de coisas um na cara do outro. Foi horrível. – encostei minha cabeça na janela do ônibus e fiquei lembrando da briga com o Gerard.



Michelle não perguntou mais nada, só segurou minha mão vendo que eu estava chateada com o que tinha acontecido. Pouco depois chegamos no shopping e ela foi me puxando shopping adentro até chegarmos em frente a uma loja de noivas.



L: o que é isso? – perguntei olhando pra loja e depois pra ela que sorria.



M: adivinha.



L: você...?



M: eu vou casar. – disse ela pulando no meu pescoço e me abraçando contente. E começamos a gritar no meio do shopping.



L: vai casar? Com o mikey?



M: não, com o Gerard. É claro que é com o Mikey né anta?



L: quando isso aconteceu?



M: ontem à noite. Foi a coisa mais linda Lola. É claro que aceitei na hora.



L: isso é maravilhoso. Eu estou surpresa por que não sabia que queria casar.



M: eu fiquei tão empolgada que até me esqueci que dizia tanto que nunca casaria, eu nem sei te dizer o que senti direito naquela hora. Ainda mais agora que... – disse colocando a mão na barriga dela que aparentemente não tinha nada pois ela era bem magra.



L: não... – disse ainda mais surpresa.



M: eu to grávida.



L: desde quando?



M: descobri ontem, por isso te perguntei se tinha alguma coisa pra fazer anteontem, fui fazer exame e
queria sua companhia.



L: nossa! Michelle parabéns. – dessa vez eu a abracei.



M: obrigada.



L: nossa, não estou nem acreditando.



M: nem eu. Não é maravilhoso?



L: é ótimo. – nos separamos e eu a olhei que chorava emocionada, nunca tinha a visto chorar antes de emoção. Isso realmente estava sendo bastante emocionante pra ela.



M: vamos entrar? – perguntou ela. Quando me dei conta, estávamos no meio da passagem do pessoal no shopping comemorando. – quero que me ajude a
escolher um vestido.



L: vai ser ótimo.

 


Nós entramos e ela conversou com uma das atendentes que amostrou todos os vestidos da loja, gostamos de um que era perfeito. Um tomara que caia lindo cheio de brilhos e detalhes feitos à mão. O preço era meio salgado, mas ela nem se importou, estava tão feliz que compraria até a loja toda se possível já que ela também podia, pois tinha uma situação financeira muito boa. Michelle entrou no provador e depois saiu vestida com o vestido que escolhemos. Nos abraçamos e eu voltei a me sentar no banco que tinha na loja de frente pro provador. Ela ficou se olhando no espelho e a atendente ficou falando com ela sobre possíveis ajustes e tal. Eu fiquei observando-a como estava linda. Casar...isso era tão lindo. De repente olhando ela ali vestida de noiva me veio o Gerard no pensamento e sobre o que ele me disse sobre casar. Era pra eu estar feliz, mas estava triste por dentro. Vendo a felicidade dela, pra mim era só tristeza, pois me lembrava da minha situação e de como isso seria mágico pra mim, mas seria uma coisa impossível de se acontecer.

 


Cheguei em casa e Gerard estava assistindo tv. Ele desligou a tv e veio até mim me abraçando.



G: cara você me deu um susto.



L: por que? – perguntei ainda o abraçando. Como era bom abraça-lo.



G: por que chegou àquela hora?



L: tive que ir ao clube resolver sobre a banda.



G: Lola, me desculpe por tudo que eu te falei. Eu não queria dizer aquilo, eu te amo muito. Não quero que fiquemos com raiva um do outro e brigados. Você me perdoa?



L: É claro que sim.



G: te amo te amo te amo te amo. – dizia entre um beijo e outro.



L: michelle vai se casar. – disse como quem não queria nada.



G: é, Mikey já tinha me dito ontem que a pediria em casamento. Ele é louco.



L: por que louco?



G: casar? Isso é uma coisa tão démodé.



L: eu não acho.



G: olha Lola, nós já falamos sobre isso. – disse ele ficando sério e me olhando nos olhos.



L: é eu sei.



G: não insiste ta? Pelo menos agora não. Ainda é cedo pra se falar nisso.



L: eu só estava comentando sobre o casamento deles.



G: ta. – ele me beijou e depois me abraçou. Eu o apertei forte e deixei uma lágrima sair e a sequei pra que ele não visse. – e então...eu posso te recompensar agora?



L: do que?



G: de ontem.



L: você vai me perdoar Gerard, mas eu não estou com cabeça pra essas coisas. Me desculpa eu to com dor de cabeça e...



G: calma. Relaxa. Eu entendo. Deve estar muito cansada hoje... – disse fazendo carinho no meu rosto.



L: eu vou me deitar um pouco, mas quem sabe mais tarde...



G: ta. Vou ficar aqui embaixo.



L: ta. – e subi pro quarto. me deitei e comecei a chorar, por que insisti no assunto? acabei ouvindo do Gerard o que eu não queria ouvir e me magoei.


 

Sexta feira chegou e eu acordei depois de uma noite de amor com o Gerard. Estava bem alegrinha. Chegamos no colégio junto e nos sentamos um ao lado do outro. Enfim esse era o dia que iríamos na casa dos meus pais pra conversarmos. Gerard não queria ir, mas depois de conversarmos ele acabou cedendo. Quando chegamos do colégio tomamos banho e nos arrumamos depois partirmos pra Nova York.  Quando chegamos na casa dos meus pais, ninguém veio nos receber dessa vez do lado de fora como era de costume. Tocamos a campainha e Sarah nos atendeu. Dessa vez ela estava com uma aparência bem melhor, tinha engordado um pouco, pois antes estava esquelética e estava corada. Abriu um largo sorriso por nos ver e me abraçou depois abraçou Gerard e nos puxou até a sala. Em seguida correu pro andar de cima pra chamar meu pai. Gerard mexia as pernas estava nervoso e estava me deixando nervosa também de tanto que se balançava e eu não agüentava mais. Quando meu pai chegou meu coração acelerou a mil por horas. Ele se sentou no sofá de frente pro nosso e nos olhou com raiva depois começou a falar.



B: e então o que resolveram?



G: sobre?



B: vão continuar morando na mesma casa?



L: sim. – dessa vez eu respondi pois Gerard não sabia o que responder.



B: então já sabem o que deve acontecer.



L: do que está falando? – eu já sabia o que ele queria dizer, mas me fiz de desentendida.



B: vocês vão casar.



G: negativo. – disse Gerard de imediato.



B: como não? Estão morando juntos, nada mais justo que isso aconteça, antes que minha filha engravide de um qualquer.



G: olha só senhor, eu estou no começo da minha carreira e ando muito cheio de coisa pra me preocupar, acho que no momento não é a hora pra se pensar nisso. Não precisa se preocupar, sua filha não irá ficar grávida.



B: você não quer casar com minha filha? Olha aí Lola, esse cafajeste não pensa em casar com você. E ainda quer morar com um cara desses? Vai te usar e depois jogar fora.



G: não sou de fazer isso, eu a amo, estamos juntos e continuaremos juntos sempre, mas no momento não quero casamento. Nós dois já conversamos sobre
isso e concordamos.



B: isso é um absurdo, se for desse jeito você não volta pra essa casa Lola.



L: pai entenda, ainda é cedo para isso. – disse me contrariando.



B: e quando vai ser a hora?



L: quando for, quando estivermos prontos.



B: sua mãe e eu achamos melhor você voltar pra casa. Não criamos vocês pra viverem desse jeito na cama com homens que nem são seus maridos. – disse se referindo a minha irmã e eu.



L: pai, eu não vou voltar.



B: se não voltar não voltará mais aqui Lola.



L: não faça isso pai.



B: já está feito. É isso que você quer?



L: eu não vou voltar. – disse olhando pro chão, não queria que ele visse em meus olhos que não era isso que eu queria.



B: ok, vou chamar sua mãe  pra se despedir de você. – disse se levantando e subindo as escadas.



L: não acredito que isso esteja acontecendo. – disse baixinho.



G: Lola… - ele segurou meu braço e me abraçou. – tem certeza que quer isso?



L: não. – olhei pra ele que me encarou sem me entender.

 

Logo minha mãe e Sarah apareceram no andar de baixo pra se despedir, minha mãe chorava muito.



D: não acredito que escolheu esse caminho minha filha, vai nos abandonar.



L: não estou abandonando mãe. Só não podia aceitar
o que o papai tava impondo.



D: eu não queria que seu pai fosse rígido com você.



L: deixa mãe, eu vou ficar bem.



S: Lola. – disse Sarah me abraçando. – eu vou visitá-la. Não vou te abandonar.



L: vai ser ótimo, temos muito que conversar.



S: talvez eu apareça um dia desses na sua casa.



L: ta. – depois abracei minha mãe novamente. – tchau. O papai não vem?



S: ele está lá em cima aborrecido, não quer descer.



L: ta. – aceitei mesmo não estando bem com a decisão dele.


 

Gerard e eu fomos pro carro e ele nos levou de volta pra onde morávamos. Ficamos o caminho inteiro sem tocar no assunto. E eu só chorava calada.


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