O Reino Imperfeito escrita por Moogle94


Capítulo 1
Capítulo OI - Introdução


Notas iniciais do capítulo

Fic nova que escrevi por acaso. Não ainda não está terminada e eu talvez demore a postar de novo. Eu não forço a arte, ok? u__u
Espero que gostem, e deixar review não vai fazer seu Cérebro explodir. :D

P.S: Capítulo curtinho, de introdução.



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O céu negro confirmava tempestade, juntamente com os ventos fortíssimos. O castelo de Maidellive, apesar de ter uma arquitetura resistente, se encontrava com as estruturas abaladas. Não pela forte mudança climática, e sim pelos fatos, casos e acasos que jaziam em suas paredes. O rei Deamine, defensor do vilarejo, se encontrava completamente abatido e de cama, com uma doença gravíssima. Eram necessários vários médicos de plantão ao seu lado, 24 horas por dia. E o pior de tudo, ficara doente em Abril... Sinal de má sorte. O que aconteceria? As plantações morreriam? Uma praga igualmente devastadora invadiria o reino? Podia ser. Ele retornara de uma guerra em terras empesteadas, após uma massacrante batalha. Saíram vitoriosos, mas sua saúde estava comprometida.  Já em seu leito de morte, estava para anunciar o nome de seu sucessor. Precisava de um, no mais tardar, até o amanhecer. Por ser um tipo de monarquia diferente, não era por hierarquia e sim por decisão real. Então, começou:

 

 - Amigos... É com grande pesar que receio que hoje vos deixarei - disse se contorcendo de dor ao terminar. Todos estremeceram. Ele pigarreou após uma seca tosse, e suando frio, com muito esforço continuou. – E é por isso, que depois de muito pensar... Anuncio que meu sucessor será... Será... Ah!

 

O sangue jorrou da boca do rei, e ele mais nada falou. Todos, aterrorizados pela cena, se curvaram diante do soberano que agora se encontrava morto sobre os lençóis de sua cama.

 

Mas não comecemos pela parte triste. Vamos voltar um pouco em acontecimentos anteriores, onde o lugar ainda era feliz. Reino de Maidellive, Outubro de 1678. Tempo de terras férteis, gado gordo e muita abundância em água. As famílias camponesas aproveitavam ao máximo a estação, que estava prevista que terminasse no mês seguinte. O rei, exacerbando felicidade, organizou uma celebração... Uma festa, digamos assim, e todos foram convidados. A noite seria de extrema fartura, com comida e bebidas a vontade, sem contar os bobos da corte e as atrações musicais. Aquele evento marcaria o que seria o fim de um dos melhores períodos que o reino já presenciara. Na hora de seu discurso, Deamine se levantou de seu luxuoso trono, postado em um palco no centro do salão, e bateu palmas para captar atenção. Primeiramente, agradeceu a presença de todos, dizendo o quão importante essa mesma era. Agradeceu aos camponeses pelo trabalho duro e por conseguirem manter os frutos que a natureza lhes proporcionava, além de honrar o nome do reino em províncias vizinhas. Depois de muito aplaudido, o homem deu a palavra a Risert, o general das tropas reais. Era considerado um herói por todos, e carregava em seus ombros diversas vitórias em nome do rei. Seus homens eram extremamente treinados e fortes.

 

 - Sejam todos bem-vindos! – exclamou, começando. – Como já foi dito por nosso saudoso rei, Maidellive passa por seu ápice, felizmente. Fora as bênçãos que a mãe-natureza nos oferece, também existe a excelente notícia de que, não somos atacados e nem ameaçados há mais de duas décadas. – a multidão bradou feliz. Não era a toa que este era considerado um ídolo pelo reino. E levantando a taça, Risert continuou – Por isso, proponho um brinde... A Maidellive e seus habitantes. Saúde!

 

- SAÚDE! – gritou, em uníssono, a população.

 

Todos beberam os vinhos em seus copos, alegres. Mas algo estava errado com o general. De princípio acharam que era o vinho, mas ao se aproximarem, notaram que não era esse o líquido escuro que saía de sua boca. De súbito, o homem caiu no chão. Alguns cuspiam o líquido, achando que podia conter veneno. O sangue já se encontrava em grande quantidade no chão de pedra do salão quando os curandeiros se aproximaram. Na nuca do bravo, estava cravada até a metade uma flecha de metal. Alguns, horrorizados, deixavam o local com o auxílio das governantas e dos mordomos, enquanto o rei se dirigia ao palco.

 

 - Por Deus, o que está acontecendo aqui? – indagou furioso. – Mas como foi que...?

 

 - Receio que isto tenha sido a causa.  – disse um dos curandeiros, entregando o pesado objeto de metal ao rei. – Realmente, quem sobrevive a este tipo de projétil é... muito sortudo. – E cabisbaixo, tampou o rosto de Risert com um pano, confirmando sua morte.

 

Deamine, perplexo, deixou cair a flecha e desabou em seu trono. Perdera o melhor de seus homens, e a estação de riquezas estava prestes a acabar. Maideville estava, naquele momento, entrando na mais profunda era de escuridão e tristeza.

 

Tá bom, tá bom. Digamos que essa também não é a parte feliz, mas eu não tenho culpa. Ambas tiveram mortes. Infeliz? Sim, mas é a vida. Não, eu não sou insensível, só aprendi a suportar coisas piores. Meu nome é Mack Drysser, tenho 17 anos e estudo no Instituto Municipal de Ottawa, Canadá. Meu pai morreu quando eu tinha sete anos e hoje vivo com minha mãe e meus dois irmãos. Minha história é estranha e complexa. E ficou mais ainda quando essa gente estranha resolveu fazer parte dela. Já não me sinto o mesmo. Sinto-me... Diferente...

 

'¦•¦'

 

 


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Notas finais do capítulo

Reviews para um autor necessitado? (:
Por favor, colegas. ç-ç



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