Dos Dois Lados escrita por Lari Haner


Capítulo 56
I Need You


Notas iniciais do capítulo

Coloquei em inglês pra ficar bonitinho sduhdia

Isso não é uma ilusão senhores estou mesmo postando outro capitulo, demorei acho que duas semanas, é o que ta dando, mas agora estou escrevendo capitulos mais longos, com 11 paginas em média, tive bloqueio criativo e dificuldade pra narrar porque eu mesma to odiando o que escrevo.

A fic ta pelo fim, acho que vocês já tão percebendo, acho que uns 5 ou mais capitulos.

pessoal boa leitura

Coloquem músicas legais quem gostar de ler com música, e coloquem de preferencia depressivas dufhudhd

beijoos



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Meus pensamentos eram atordoantes, eu estava no colégio, mas não o conseguia me concentrar em nada, estava sendo difícil entender mais de uma frase dita por alguém, eu só tinha os pensamentos voltados ao futuro, “é hoje”.

O sinal recém tinha tocado e todos os alunos, em contragosto, se dirigiam a sala de aula, e comigo não foi o contrario. Era até estranho frequentar o colégio sabendo que por mais que eu terminasse-o minha vida nunca ia ser normal, talvez eu não conseguisse pensar em um futuro porque não imaginava que iriam tão longe, as coisas eram realmente difíceis pra mim, nunca será fácil lidar com as almas em lugares públicos, e nunca conseguirei ter uma vida normal com esse meu dom, assim a escola parecia mais um lugar que eu frequentava para passar o tempo e não para conseguir um bom emprego e conhecimento. Mas isso poderia mudar se hoje desse tudo certo, se conseguisse parar de ver as almas, eu posso ter a vida que eu tive, não sem dificuldades, mas não com tamanhas igual eu tenho.

-Você me parece tensa- Então sou surpreendida com um selinho, Tyler, eu não havia o visto até agora.

-Dormi mal- eu não havia mentido para ele, realmente dormi muito mal, mas foi tudo por causa de Adam que me deixou extremamente confusa.

Adentramos na sala onde o professor esperava, sentado, os alunos se acomodarem. As vozes todas misturadas deram lugar ao pleno silêncio para que assim o professor começasse, ele era um dos melhores professores, nunca pensei que Filosofia seria uma das minhas matérias favoritas, mas ele me fez gostar, e muito, dela.

-Então, vamos causar polêmica- o professor levantou-se e começou a se locomover dentre as cadeiras da sala, até que por fim soltou uma pergunta – Deus existe?

Um rebuliço começou, é claro que aquele assunto é muito polêmico, já que nós enquanto ser humano nos questionamos milhares de vezes sobre isso sem obter uma certeza.

-Eu não quero defender nenhum lado, nada disso, quero saber uma opinião de vocês, vamos ver se essas mentes possuem algum argumento. Quem acredita em Deus?

Ao observar a sala, posso perceber que há um impasse, alguns alunos, mais ou menos da metade da sala, levanta a mão.

-Quem não acredita?- ele pergunta novamente, e em uma menor quantidade mãos são levantadas - e essas pessoas que não levantaram a mão, acham o quê? –Eu era uma das pessoas que não levantou a mão. O professor olhou para mim levantando as sobrancelhas- então, já que ninguém se expos... Kayla...?

O encarei suas íris cor âmbar, muito bonitas por sinal, tentava formular uma resposta.

-É... Bem, eu não sei, nunca consegui chegar a uma conclusão se existe ou não.

-É nisso que eu quero chegar! Na duvida! – ele exclama fazendo com que magicamente todo mundo olhasse pra ele de uma maneira hipnotizante – A duvida nos move, enquanto tivemos duvidas teremos motivações para buscar as respostas. É assim que surgem as grandes mentes, senhores, através das duvidas. Mas... Sabe que as duvidas às vezes nos levam as respostas negativas? E mesmo assim, sabendo que há chances de tudo dar errado, da resposta ser exatamente oposta do que você imagina você vai em frente não vai? Talvez você possa se arrepender de prosseguir, mas você segue em frente com coragem, que bom que tentamos buscar respostas! Vocês não acham? Tentamos, tentar é se arriscar, e tudo pode dar errado, mas não é poupando que saberemos. Enfim, questione, corra atrás e faça da sua mente uma bussolado conhecimento.

Michel Kilors levantou a mão.

-Então... A coisa de Deus foi só pra chegar a um ponto?-perguntou ele batucando o lápis na mesa

-Sim, senhor

-Qual foi o fundamento dessa aula então?

-E por que não tenta descobrir?

O sinal tocou. Todos os alunos se levantaram para trocar de sala e enfrentar outra aula, enquanto recolhia meu material Tyler chegou.

-Profundo não?- ele pegou a minha mala e colocou em seu ombro.

-Claro, vai indo eu vou atrás – disse e me direcionei a mesa do professor

-Oi Kayla- ele sorriu gentilmente e tomou um gole de água

-Oi- sorri, mas ainda um pouco nervosa- Eu posso te fazer uma pergunta?

-Mais de uma se quiser.

-É... Se nós tivéssemos buscando uma resposta, mas tendo quase certeza que ela será negativa e trará muitos prejuízos, você acha que devemos prosseguir?

E me olhou como se estivesse me analisando, um pequeno sorriso formou-se em seus lábios.

-Se você não pudesse falar usaria sinais, certo?

-Sim- respondi não entendendo sua linha de raciocínio

-Cada caso tem uma solução, por mais que alguns não conheçam alguém vai conhecer, é como os sinais, nem todos entendem, mas há as pessoas que entendem que sabem, então, se esta em duvida, procure alguém que te entenda.

-Certo - o desanimo me tomou, a pessoa que me entendia era a que eu mais tinha que esconder sobre meu “questionamento”, Tyler. Ao menos tinha alternativas como Adam e Georgia.

-Algum problema que queres compartilhar, Kayla?

-Seria absurdo demais, mas, obrigado, mesmo.

Ele acenou com a cabeça. Eu saio da sala, atrasada alguns minutos da próxima aula, me questionava ainda se o que eu estava prestes a fazer era seguro, logico que seguro não era... Mas quem sabe, se poderia ainda haver chances de dar certo.

“tentar é se arriscar, e tudo pode dar errado, mas não é poupando que saberemos”

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Sabe quando temos a sensação de que quanto mais esperamos por algo, as horas passam mais devagar? Era exatamente isso, tudo parecia sem fim. A escola era só mais um item ticado da minha lista de coisas para fazer. Era horário do almoço, o dia nem começara. Quando cheguei a minha casa me deparei com um Abby brincando de quebra-cabeça no meio da sala.

-Bom saber que o quebra-cabeça é mais interessante que eu- a provoquei, então ela se virou e veio direto a me abraçar.

-Yla!

-Como consegue?- perguntei relacionando-me ao quebra-cabeça, quando era menor odiava essas coisas, com mais de cem peças era quase impossível pra mim, tentava encaixar peças que não se encaixavam, mesmo assim continuava achando que estava fazendo o certo.

-É divertido- ela sorri – mas vou guardar, quero passar a tarde com você- seu tom era de indiferença mas aquilo me fez sorrir.

-Okay- respondi- vou trocar de roupa, já desço.

 No quarto comecei a me organizar, colocar as coisas no lugar, guardar o material no armário e principalmente conferir se a minha caixinha secreta ainda estava escondida, por sorte sim. Sou extremamente ansiosa e isso estava começando a me fazer mal, uma leve dor de cabeça começou, então decidi ir almoçar.

-Abby, onde esta Clarie?- perguntei

-Ela foi trabalhar mais cedo- ela respondeu terminando de fechar a caixa de quebra cabeça -, ela disse que deixou o almoço pronto.

-Realmente o cheiro esta bom- então assim seguimos para a cozinha almoçar, e tenho que reconhecer que Clarie cozinha muito bem, o contrário de mim que é um desastre nessa área.

-Você acha que meu cabelo vai crescer Yla?- repentinamente ele me pergunta, me pegando de surpresa já que não lhe dou bem com nada relacionado à doença, ou ex doença.

-Mas é claro que sim Abby, você não vê, já cresceram dois centímetros nesse pequeno tempo. Até o fim do ano creio que ele chegue ao ombro.

-é que... – ela fisgou a batata com o garfo, mas não levou à boca – Mamãe disse que eu começo a escola mês que vem, e quando nós fomos visita-la... As pessoas ficavam olhando pra mim e sussurrando entre si, e eu sei que elas acham estranho.

Suas palavras não me deram escolhas, eu precisava dar uma resposta.

-Abby, as pessoas estão acostumadas a sempre seguir um padrão, meninas com cabelos compridos usando rosa, isso é mentira, você por acaso usa rosa?- ela negou- então quem disse que você precisa ter um cabelo comprido, não precisa. – eu sabia que por mais que eu falasse palavras confortantes nada ia ser comparado com uma palavra que a faria rir – Quer saber, se alguém começar a te provocar quebro a cara dele e ainda exponho os dentes num museu.

Ela riu, e era o melhor som que eu podia ouvir.

-Não se pode bater em crianças, bobinha!

No mesmo instante meu celular tocou. Apertei o nariz de Abby e subi para o quarto, ela, logico, me seguiu. Porém ao entrar no quarto ela estava mais perto do celular e foi ela quem atendeu.

-Alô?! – não sabia quem era, mas pelo seu sorriso, podia imaginar. – Sim! Sim, eu quero! Certo, não se esqueça: vou cronometrar.

-Quem era?- mesmo sabendo, perguntei.

-Ty- ela respondeu me entregando o celular – Ele vem aqui

Seus olhos brilhavam

-Eu deixei?

-Eu deixei!

Então rimos logo em seguida ela desceu para esperar o que até então estava se tornando mais o namorado dela do que meu só que com algumas diferenças. A campainha tocou, Abby cruzou minha frente e atendeu.

-4 minutos e trinta segundos! – Ty a abraçou

-Quase você não chega no tempo combinado!

-Ah, que nada! Eu ia chegar, acha que eu me atraso para as missões?

Ele veio em minha direção.

-Diga ai Abby, Kayla esta se comportando?

Ela riu

-Um pouquinho

-Pouquinho?! O que ela fez

-Falou que ia quebrar os dentes e a cara de quem zombasse de mim.

Ele riu.

-Quer dizer que esta mais agressiva Yla?

-Apenas quando necessário. – respondi bloqueando a tela do celular e direcionando toda minha atenção a ele.

-Abby, feche os olhos.

-Por quê? Ah, ta, esquece. – Suas mãozinhas foram em direção ao rosto para tapa-las, mas era evidente que ela estava espionando. Ele só me deu um selinho e sussurrou no meu ouvido:

-Preciso falar com você, mas a sós. – assenti, minha mente foi imaginando possíveis situações sobre o que era o assunto, mas fiz um trato comigo mesmo que não me preocuparia com isso.

Depois disso começamos a brincar feitas crianças, primeiro de feiticeiros poderosos, precisávamos derrotar um monstro invisível, mas não deu muito certo porque eu quebrei o graveto dele, sem varinhas sem feitiços. Depois assistimos a um filme, mas tivemos que parar nem a metade, pois era uma série de assassinatos que não era indicado a Abby ver. A ultima foi esconde-esconde, onde Abby contava, preciso dizer que eu e Ty nos escondemos no mesmo lugar?

-Em baixo da cama?- sugeri

-Muito obvio

-No armário?

-Risco de cair em Nárnia, melhor não. – então rimos já estava ficando sem sugestão.

-Varanda?- foi a ultima sugestão até escutarmos “prontos ou não lá vou eu”, em um compartilhamento de olhares acabamos nos escondendo de baixo da cama.

-Que legal, agora somos Sr e Sra obivio.

-Preferia ir pra Nárnia- retruquei e tivemos que abafar o riso já que provavelmente ela estaria perto, engano nosso, Abby foi procurar no jardim já que ouvimos a porta de entrada sendo aberta, nesse meio tempo começamos a conversar.

-Yla, eu estava pensando no motivo de Abby ter parado com a doença...- ele falou hesitante, e eu já estava com medo, ainda bem que o escuro não permitia um enxergar a expressão do outro – Isso só pode ser coisas das almas, ou de Deus, um milagre como classificaram, mas eu não consigo engolir essa história, pesquisei muito sobre as almas na internet mas a maioria não passa de pessoas com imaginação fértil, recorri a Adam- e justamente quando ele disse esse nome Abby entrara no quarto. Dava apenas para ver seus pés que se moviam para o armário, assim que ela cruzou o quarto eu e Ty saímos correndo em disparada para bater o 31.

-Ei!- ela percebeu e nos seguiu, tarde demais tínhamos batido – Ah não vale vocês são mais rápidos!

-Ok, você se esconde, eu e Yla procuramos agora certo?

Ela assentiu e fingimos estar contando, quando se afastou olhei para Ty

-O que Adam disse?

-Acho que você e sua namorada fazem um casal perfeito, Tyler, mas não se deixe enganar. – minhas mãos começaram a soar e eu tinha que finjir que não entendi nada daquilo, o que na realidade era muito explicito pra mim “eu estou enganado Tyler” e algo me dizia que ele também captou a mensagem só não conseguiu saber como eu estava lhe enganando. –Não vai dar nenhuma resposta?

Eu queria me demonstrar forte, mas qualquer coisa que alguém me diz esta me abalando e me afetando, principalmente quando eu sei que tudo esta a um passo de dar errado. Respirei fundo.

-Se deixar enganar como?

-é isso que estou te perguntando

-Algumas coisas não precisam ser explicadas apenas alertadas, a vida te ajuda a entendê-las de uma forma boa ou não. Então ty, Adam disse apenas para não se deixar enganar, se ele quisesse falava o quê não é pra se enganar. – respondi mesmo sem pensar a resposta me soou melhor do que se eu tentasse contornar o assunto. Seu olhar me causou duvida, mas no fim ele deixou o assunto morrer.

-Temos uma recruta para procurar.

_________

Tudo estava colaborando para não dar certo, hoje que eu tentaria fazer o plano maluco para parar de ver as almas, mas Ty resolveu que ficaria aqui. Não esperava ter feito tudo aquilo, mas acabei me declarando, o que foi meio impactante até pra mim já que aquilo pareceu uma despedida. Com as palavras surgindo acabei falando coisas que nem sabia que sentia, falei que não imaginava que uma trombada no corredor da escola resultasse numa amizade tão intensa, que era eternamente grata por tudo que ele fez por mim, inclusive arriscar sua própria vida. E, no entanto ele não me respondeu, já tinha dormido. E a partir do momento era ele apenas.

Duas horas se passaram, apenas fiquei olhando o teto enquanto meu namorado dormia, sabia que um futuro estava reservado pra mim. Quando ouvi um barulho no quarto já fiquei nervosa, sabia quem era e o que queria, levantei-me e a segui, porém parei logo quando ouvi o celular, não era o meu era o de Ty, ele atendeu e levantou num pulo.

-Amor, minha mãe ta com problemas eu realmente preciso ir- me deu um beijo de despedida e desceu as escadas com cuidado, já eu todo mundo já tinha dormido, seja lá o que tinha ocorrido foi algo grave, pois ele não questionou o fato de eu estar de pé e nem se preocupou com o horário, muito menos viu Georgia, seja o que for não podia correr atrás de mais um problema. Fechei a porta do quarto e liguei a luz, ela estava radiante como sempre, mas hoje especialmente ela sorria muito.

-Pronta?- me perguntou

-Vamos lá- respondi pegando a caixa do meu armário. Logo em seguida contei a ela sobre tudo que sabia, e como era ela que ficaria hospedada em meu corpo durante três dias me abri contando de muitas coisas, que já aconteceram meus gostos... Tudo praticamente, claro que não daria pra resumir uma vida em poucas horas mas tudo que ela precisasse eu estaria ali do seu lado, como alma.

-Só tem um problema- ressaltei- Eu ainda não sei onde é o ponto que precisa ser machucado, não tive coragem de perguntar pra Ty, e como te disse, não recebi resposta de Adam.

-Eu sei- ela não me olhou nos olhos- na verdade eu sabia do plano, mas você nunca confiaria em mim se eu viesse falar que sabia de tudo, sem prova alguma, Adam ao menos conseguiu isso, fazer você acreditar que realmente pode deixar de ver as almas. 

Mesmo confusa sorri.

-Ok, onde é?

Ela foi me dando as instruções, pois o ponto não afetava nenhum órgão, logicamente seria um problema se ocorresse um tipo de fatalidade mais avançada. Peguei exatamente o mesmo tipo de faca que Ty usou, se ele esta vivo e deu certo, não iria usar outro modo. Sabia que não podia gritar, então me controlei, passei um instante pelo quarto tocando em todos os objetos, talvez pudesse ser a ultima vez que faria isso. Fiz contagem regressiva sabendo que o que viria a seguir mudaria minha vida, ou me levaria direto para a morte. A faca entrou com força e eu esperava no momento que ela tivesse atingido o ponto certo, a pior dor que eu senti foi naquele instante, me contorcia, meus olhos derramavam milhares de lágrimas a vontade de gritar vinha mais forte, mas conseguia me controlar, agarrei bem firme o tapete enquanto olhava o sangue que escorria da minha camiseta, logo senti um puxão, como se alguém puxasse o meu cérebro pra fora, meu cormo subitamente fez um espasmo, minha visão se turvou e a luz do quarto parecia queimar meus olhos, comecei a tremer e então meus olhos estavam se fechando eu não conseguia mantê-los abertos. O fechar de olhos foi em uma fração de segundo na outra já me via fora do meu corpo, a visão era horripilante, eu agora era uma alma, não conseguia falar nada, pois entrei em estado de choque, meu corpo estava sem reação, percorri os olhos pelo quarto e encontrei Georgia com a mão na boca.

-Vai! – gritei

-Eu não consigo! – ela respondeu

__________

POV TYLER

Minha mãe havia me chamado urgentemente sem dizer o que queria, era algo importante pelo seu tom de voz, sabia que ela ligou de madrugada então era grave.

Quando cheguei à porta de casa, ela estava trancada, toquei a campainha e fiquei esperando, mas nenhum sinal, as luzes estavam acesas e eu sabia que ela estava lá dentro, contornei a casa para ver por onde poia entrar mas nada. Gritei para ver se ela me escutava nenhum resultado. Foi quando me toquei que ela estava correndo perigo, acabei quebrando a janela dos fundos para poder entrar, já havia perdido tempo demais.

-Mãe?! – Gritei, logo a vi na sala, ao seu lado Adam.

-O que esta fazendo aqui? Porque não me atendeu?

-Filho- sua voz era baixa- Adam precisa falar com você- suas mãos tremiam

-vai em frente- respondi o senhor não sabia como começar a falar ficou hesitante

-Rapaz, sua namorada, ela esta com planos de parar de ver as almas, eu não devia interferir nisso, a partir do momento que uma alma interfere no destino de alguém ela é punida, provavelmente eu morre definitivamente depois de lhe dizer isso, mas... Sua namorada salvou Abby, fez um pacto com Georgia, e a garota salvou Abby, porém isso resultou em uma punição para Yla, as almas podiam ataca-la sem receberem punições, assim ela estava a um triz de morrer, porém ela teve a alternativa de parar de ver as almas e com alguns escritos meus ela conseguiu um caminho pra isso, esta fazendo concluindo o ritual agora provavelmente.

Não conseguia responder, não conseguia pensar, apenas achava que Yla estava morta naquele instante, por fim consegui falar:

-Ela vai morrer?!

-Provavelmente não, mas veja bem, talvez não de certo.

-O quê?!

-Ty, preciso contar-lhe uma coisa sobre seu pai.

Engoli tudo a seco e ela prosseguiu

-Seu pai também via almas, esta na sua genética também ver almas, talvez seja por isso que você conseguiu ver as almas.

-E como ninguém da família de Kayla via almas... Tem muitas chances de nada dar certo hoje de noite.

-Só tem mais uma coisa, Kayla não é... – Adam estava falando quando simplesmente desapareceu, sabia que isso tinha significado, ele recebeu uma punição, se sacrificou para salvar Yla, mas talvez isso já não seja mais possível.

Sai correndo tentando reter as lágrimas que vinha, eu precisava chegar a tempo, precisava dela. 


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Notas finais do capítulo

CARAMBA E AGORA?

Gente o pai de Ty via almas o.o

Yla... omg!


vou tentar ser rápida mas a previsão é o mesmo tempo que eu demorei

mil beijos, desa vez responderei as reviews assim que elas chegarem



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