Moulin Rouge - Faberry Em Vermelho escrita por ohmyhulk


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

heya my beloved readers! I'm back! kkkk
Finalmente sai do bloqueio ~yey, pouco vibram~
Espero que não tenham desistido da fic, eu voltei com capitulo fresquinho, recém saído do forno!
Sem mais delongas, vou deixá-los ler. Até :D



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– Meu caro duque, Espero não tê-lo feito esperar. - Rachel falou, passando pelas cortinas que lhe davam acesso ao salão da torre. Finn lhe observava de longe, apoiado a grande mesa de jantar posta para os dois ali enquanto a estrela lentamente se aproximava.

No salão do Moulin Rouge era agonia, ânsia, e aflição que atingia a toda a equipe. Eles esperavam. Só havia aquilo a fazer. Olhavam uns para os outros, totalmente afoitos a procura de uma resposta para o clima tenso que ali havia se instalado.

Quinn virou mais um copo de whisky. Tentava fugir daquele pensamento atormentador, mas ele retornava tão facilmente quanto o álcool descia por sua garganta: Rachel estava com ele, o crápula escroto e totalmente descoordenado.

A cena lhe dava repulsa. Como ela podia deixar aquilo acontecer com a sua Rachel? Como as coisas tinham saído tanto de controle a ponto de a ter que ser resolvido de tal forma? Seu reflexo não lhe respondia nada através de um grande espelho a sua frente.

– Não se preocupe, Jane Austen, você terá o seu final. - Sugar se pôs na frente dela, a provocando - Uma vez que o duque tiver o dele.

Quinn sentiu a raiva subir a sua cabeça, empurrando a dançarina para longe de si. A mais baixa retribuiu, descendo a mão na cara da loira. Todos voltaram seus olhos para a cena que se decorria enquanto as duas começavam a brigar.

– Sugar, não não não. - o asiático segurou-a, a afastando antes que as coisas ficassem mais sérias.

– Tire as mãos de mim! - a mais baixa gritava para o que a segurava, insistindo em avançar em cima da outra.

Quinn sentiu-se então desnorteada. O que estava fazendo? Porque estava fazendo aquilo? Olhou para Sugar, que estava mais calma, querendo compreender como perdera tanto o controle.

– Nunca se apaixone por uma mulher que se vende. - O asiatico se voltou para ela, andando na sua direção - Vai sempre acabar mal! - o tom de voz agitado e repreensivo do homem fez ela dar um pulo.

O silêncio virou mortal, e Quinn sabia que todos os olhos estavam fixados nela, mas não tinha coragem para se mexer.

– A garota tem uma ridícula obsessão por mim. - Rachel tirava suavemente suas longas luvas, sentindo o pesado olhar do duque acompanhar cada movimento seu através do salão - E... E eu satisfaço sua fantasia porque ela é talentosa. Precisamos dela, mas só até amanhã a noite.

Finn sorriu satisfeito.

********

A equipe toda continuava apreensiva. Nada se falava. Só se ouviam as respirações. Olhares eram trocados rapidamente, nervosos. O asiático olhava ao redor, fumegante de raiva.

– Temos uma dança... - ele bradou, desçendo os degraus que direcionavam a grande pista - Nos bordéis de Buenos Aires.

Seus dedos se estalaram uma unica vez na direção dos músicos, e o homem começou a tocar uma música pesada, profunda. Um tango.

Quinn acompanhava o andar do homem séria, vendo-o se voltar para ela.

– Conta a história... - seu corpo se virou rapidamente procurando algo ao redor - De uma prostituta... - ele apontou para Sugar, que surpresa, andou lentamente até ele debaixo de algumas risadas de quem estava ao redor - E um homem... - um foco de luz se acendeu sobre ambos - Que se apaixona por ela.

Quinn observava atentamente. Era a sua história, disfarçada, mas era a sua história. A intensa dança que começava entre os dois descrevia o que ocorria. As imagens na sua mente, Rachel com Finn, voltavam para lhe abalar.

– Primeiro, existe o desejo! - ele bradou em alta voz.

Ela o beijava ardentemente na cabeça da loira.

– Depois... paixão!

As mãos dele percorriam o corpo dela nojentamente para a escritora.

– Então, suspeita!

A dança... A dança dizia tudo que não estava em palavras para Quinn.

– Ciúmes! Raiva! Traição! No amor pela melhor oferta, não há confiança. Sem confiança, não há amor! O ciúme...

Evans e Satie olhavam preocupados para a loira. A expressão atenta da garota estava fixada ao momento para perceber os olhares.

– Sim, o ciúmes vai levá-lo a loucura! - o asiático gritou, soltando Sugar com raiva.

Roxanne

You don't have to put on that red light

Walk the streets for money

You don't care if it's wrong or if it is right

Sugar dançava com outros homens enquanto o asiático cantava e encenava o momento.

Roxanne

You don't have to wear that dress tonight

Roxanne

You don't have to sell your body to the night

Seus pés encontraram força para dar um passo a frente, e seu corpo finalmente respondeu aos seus comandos.

His eyes upon your face

Outro passo enquanto Quinn guiava seu caminho até a escada que dava na pista.

His hand upon your hand

Sua voz era clara, sofrida.

His lips caress your skin

Na pista, ela passava pelos dançarinos lentamente.

It's more than I can stand

Eles dançavam sofregamente ao seu redor, e ela somente tentava continuar expressando toda a sua raiva com a voz.

Roxanne

Why does my heart cry?

Roxanne

Feelings I can't fight

As imagens se tornavam confusas na mente da garota, misturando a realidade com as ilusões. Ele sussurrava no ouvido de Rachel, os dançarinos passando lentamente por si, os dois trocando caricias, um beijo.

You're free to leave me, but just don't decieve me

And please believe me when I say I love you

– Quando essa produção for um sucesso... - Finn caminhava lentamente em direção a estrela, tensa no outro lado da mesa de jantar - Você não será mais uma dançarina... - seu corpo se projetou detrás do da menor, a abraçando e aproximando seu rosto do seu ouvido - Mas uma atriz.

Quinn observava a torre. Aquele sombrio inferno da perdição.

– Farei de você uma estrela. - ele continuou.

Evans encarava seu copo de absinto, como se nada estivesse realmente acontecendo ao seu redor. Quinn estava sem fôlego. Não queria sair do Moulin Rouge, seus pensamentos não sairiam daquela torre. Mas continuando ali seria a mesma coisa.

O lacaio do duque então abriu um estojo, revelando um lindissimo colar de diamantes.

– Aceite-o... - o duque falou, fechando o mesmo ao redor do pescoço da estrela - como um presente deste marajá à sua cortesã.

Rachel suspirou.

– E... E o final? - ela perguntou.

– Deixe Lopez manter o final de sua fábula. - ele sussurrou ao seu ouvido.

Roxanne

Why does my heart cry?

Seus pés se moveram sozinhos, descendo os seis degraus que separavam a rua do Moulin Rouge, e Quinn sabia que estava condenada a não pensar em outra coisa a não ser Rachel.

Roxanne

Feelings I can't fight

As lágrimas corriam pelo seu rosto enquanto ela se guiava a frente.

You're free to leave me, but just don't decieve me

O duque beijava o seu pescoço. A luz da lua encoberta ajudava a morena a não ver a cena. O frio da noite não a incomodava. A varanda da torre seria um ótimo lugar se estivesse com Quinn.

And please believe me when I say I love you

A loira se viu parada em frente a torre olhando para cima. Rachel a via.

– Come what may... - as palavras sairam como um sussurro dos lábios da morena enquanto ela mantinha seu olhar sobre a silhueta da sua amada - I'll love you, until my dying... day.

Um leve suspiro fugiu dos lábios de Rachel.

– Não! - ela disse.

– Não? - Finn perguntou, voltando sua atenção para ela - Ah, entendo. - ele completou depois de ver Quinn sobre o fixo olhar de Rachel - É o nosso pobre tocador de cítara.

Rachel saiu dos braços do homem, entrando no salão.

– Meu caro duque... - ela falou ao ver que ele havia a acompanhado.

– Silêncio! - ele bradou furioso. Suas mãos seguraram os pulsos dela, a forçando a se ajoelhar - Você me fez acreditar que me amava!

– Não! - Rachel implorou.

Ele soltou uma das mãos dela, a passando pelo pescoço dela, por dentro do colar, arrebentando o fecho com força.

Roxanne

Why does my heart cry?

Rachel se levantou rápido, tentando correr do homem furioso a sua frente.

Roxanne

Feelings I can't fight

Raiva, dor, angústia, sofrimento, ciúmes. Quinn tentava expressar todas as emoções cantando em alta voz.

Roxanne

Finn usou de sua força, empurrando a morena. Ela foi de encontro ao chão, encarando abismada o homem em seguida a puxar e se por detrás dela. As lágrimas logo vieram aos seus olhos, ela podia senti-las descer por suas bochechas enquanto ele arrancava a força seu vestido.

Rachel se debatia, mas os braços dele a mantinha imóvel.

Quinn gritava com os pensamentos. Era sua Rachel, de mais ninguém.

O corpo da morena foi de encontro a cama após outro empurrão. Ela se debateu, engatinhando até o final da cama para fugir do descontrole do duque.

You don't have to put on the red light

Roxanne

A expressão de raiva no rosto de Finn foi a última coisa que ela viu antes de fechar os olhos e ouvir um grande barulho. Um impacto. Era o seu fim. Ela tinha certeza daquilo até abrir os olhos e dar de cara com um Puck ofegante olhando para ela e um Finn jogando no chão, depois de um belo soco na cabeça.

********

Quinn encarava desolada o Moulin Rouge. Tão grande da varanda do seu quarto, tão morto, tão sem vida, tudo por causa dela. Chegou a tomar um susto quando a porta do seu quarto se abriu em um estrondo, revelando Rachel e Puck.

– Eu não consegui! - a morena falou, correndo para os braços da outra aos prantos - Não pude continuar. Eu vi você lá fora e... E senti algo que não me deixou fingir!

O desespero tomou conta do choro da morena. Suas mãos foram rapidamente dos seus cabelos para o rosto de Quinn e então para suas bochechas. Ela deu um passo atrás, babulciando algumas outras palavras.

– E o duque... Ele percebeu! - ela falou, voltando a fazer sentido - Ele percebeu e... - ela não conseguiu terminar pois o pranto lhe dominou. Seu corpo se amoleceu quando sentiu as mãos da escritora rondarem sua cintura, e os braços ao redor do pescoço de Quinn foi o que a impediu de ir ao chão.

Aquelas lágrimas desesperadas caiam rapidamente.

– Eu te amo, Quinn... - Rachel conseguiu falar contra o pescoço dela, sua voz toda vacilante entre profundos soluços.

– Está tudo bem. - a loira tentou acalmar a outra.

– Eu não consegui. - a voz da estrela voltou a se elevar - Eu não queria mais fingir.

As lágrimas voltavam com a mesma força pesada a para os grandes olhos castanhos.

– Não queria mentir. Eu não quero. - ela continuava, como um mantra.

Quinn levou sua mão até o queixo de Rachel, mantendo seu olhar sobre o dela.

– Ele sabe... Ele sabe! - o pânico invadiu seus olhos, apresentou-se pela sua voz, manifestando-se em arrepios por todo o corpo da estrela.

– Está tudo bem. Está tudo bem! - as palmas das mãos de Quinn se postaram carinhosamente nas maçãs do rosto da morena, mantendo seu rosto na sua direção - Você não precisa mais fingir.

As lagrimas insistiam em cair pelas bochechas rosadas enquanto Rachel tentava inócuamente afastar o seu olhar.

– Vamos fugir! Partiremos esta noite! - a loira dizia.

– Partir? - Rachel perguntou curiosa, enquanto suas lágrimas cessavam por somente um momento - Mas o show...

– Eu não me importo. Eu não ligo para o show. - sua mão correu pela maçã do rosto da estrela, confortando-a - Nós temos uma a outra. Isso é tudo o que importa.

Um sorriso brotou nos lábios de Rachel enquanto ela confirmava, acenando com a cabeça.

– Basta que tenhamos uma a outra. - ela sussurrou, colando sua testa a de Quinn. Suas mãos instintivamente cercaram o pescoço da outra e um leve beijo foi compartilhado - Nós temos uma a outra.

– Puck! - a escritora falou, se virando rapidamente para o homem presente - Leve a Srta. Rachel ao seu camarim para pegar as coisas que ela precisa. Ninguém deve ver vocês, você entende?

– Entendo. - ele respondeu calmamente.

– Querida, - Quinn se voltou para Rachel, jogando uma casaca pelos seus ombros - vá arrumar as suas coisas. Eu ficarei esperando.

Seus lábios se colaram outra vez antes de Rachel ir.

********

– É a garota. - Finn sentia o sangue correr junto com a água morna pela sua face. O ferimento que havia se feito na queda estava sendo devidamente tratado por um dos seus serviçais - Ela a está seduzindo com as suas palavras.

A raiva era evidente no tom de voz do homem.

– Eu a quero de volta, Lopez. Encontre-a.

O serviçal parou ao ver Finn levantar a mão para ele, indicando dor.

– Diga-lhe... Diga-lhe que o show vai terminar como eu quero e ela terá que ser minha quando a cortina cair... Ou a garota será morta.

O capataz do duque lhe direcionou um cúmplice olhar. Santana engoliu as palavras antes de abrir a boca.

– Mor..Morta? - ela falou gaguejante.

Santana percebeu o leve sorriso nos lábios de Finn.

– Morta.


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Notas finais do capítulo

Espero que n esteja tão ruim assim, estou bem enferrujada, mas acho que até o final dá pra pegar o ritmo.
Comentários e sugestões sempre bem vindos.
Agora não pretendo abandonar de novo a história, mas vou terminar essa antes de retomar "Cry Me a River", pq descobri que n funciono fazendo duas coisas ao mesmo tempo kkkk
Enfim, comentem (pfvor) com a opinião de vcs.
Estou ansiosíssima, até lá



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