A Maldição Dos Deuses escrita por Eline Sandes


Capítulo 2
Capítulo 2 - O Acampamento




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– Então, você vem comigo ou não? – Annabeth já estava ficando irritada com a minha demora.

– Sim – eu disse, me afastando do corpo de Lucy, sem vida – mas antes, tenho que fazer uma ligação.

– Você ficou doida? – ela gritou, fazendo com que as pessoas olhassem para nós desprezivelmente.

– Não. Quero ligar para o meu pai.

Ela pegou um celular do bolso. Era estranho ver uma garota da idade dela com um celular “antigo”. Até mesmo eu, que só tinha treze anos, tinha um celular mais novo. Liguei para o meu pai e ele concordou que eu fosse com ela, que seria mais seguro para mim. A ligação não durou mais que trinta segundos, portanto, eu me senti como se fosse uma ameaça para meu próprio pai. Dei uma última olhada em Lucy; ninguém a havia notado. Annabeth me disse que iria explicar depois, ou que eu mesma ia saber as respostas.

Pegamos um taxi para Long Island. No caminho, Annabeth me deu um doce chamado ambrosia. Ás vezes, quando eu, meu pai e Lucy viajávamos para Maceió, no Brasil, sempre comíamos um doce chamado ambrosia. Mas esse era diferente; parecia rapadura, mas era gostoso. Ele me fez sentir melhor, mais forte. Annabeth me contou que ele era feito exatamente para isso: recuperar os semideuses.

– E o que são semideuses? – perguntei – São tipo os filhos de deuses e mortais?

– É – ela disse, sem olhar para mim – você é a primeira pessoa que sabe do balaco-baco todo.

Considerei aquilo um elogio. Ela continuou a olhar pela janela o resto do caminho.

– Chegamos – ela disse, ao pararmos em frente a um pinheiro gigante com um pedaço de lã dourado. Não sei se eu estava cansada demais, ou tinha mesmo um dragão vigiando o pinheiro.

– Tem certeza, garota? – o motorista do taxi interrompeu

– Sim – Annabeth disse – eu e minha prima viemos visitar nosso avô. Ele é o dono da plantação.

O motorista soltou a respiração, como se estivesse sem ar. Depois que Annabeth o pagou, ele deu ré e voltou para a pista/rodovia. Ficamos paradas por um tempo, até que não conseguíssemos ver mais o carro.

– Bem – Annabeth disse, virando-se para o pinheiro – seja bem vinda ao Acampamento! Vamos entrando, depois nós fazemos o tour mágico.

Havia uma pequena placa perto do pinheiro. Ela não estava escrita em Inglês, mas sim em uma língua estranha, parecida com grego. Eu esperava que não estivesse ficando maluca. Passamos por uma entradinha e pude ver o lugar. Parecia a fazenda de minha avó. Havia um lago logo em frente, com canoas; uma parede de escalada, que parecia estar pegando fogo; uma plantação distante; e à direita, havia um ajuntamento de chalés, com uma fogueira no meio. Cada um era diferente do outro, uns eram velhos e sujos, outros eram novos e limpos.

– O que são aqueles chalés? – perguntei

– Deixe as perguntas para depois – Annabeth me respondeu, arrogantemente – me siga.


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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo deve sair semana que vem, não sei quando pq vou voltar às aulas quarta feira q vem..



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