A Beautiful Mess escrita por Danendy


Capítulo 5
Capítulo V – Um beijo


Notas iniciais do capítulo

Eu não deveria estar postando, deveria estar estudando, mas todas essas ideias na minha cabeça pareciam colidir desagradavelmente com o assunto do seminário e eu não conseguia pensar mais em nada. Portanto, para conseguir focar eu adiantei esse capítulo.
Desfrutem (ou não).



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Olhei no espelho para ver meu reflexo, enquanto Johanna terminava de fazer cachos em meu cabelo, e pude ver o quanto eu estava bonita. Sorri. Eu não costumava me importar tanto com minha aparência, mas às vezes era bom me sentir segura quanto a isso. E Johanna parecia se entreter com isso. Ela amanhecera calma demais, prestativa demais. Acho que tudo que queria era ocupar a cabeça e ignorar os problemas, assim como eu sempre fazia.


Ainda olhando meu reflexo, eu notei que pela primeira vez em semanas, meus olhos não pareciam cansados. E era isso o que mais me agradava na minha aparência. A noite anterior fora curta e sem sonhos. Acordei tão bem que poderia cantar, o que me fez sentir um pouco culpada quando desci e vi Johanna com seu olhar perdido no nada.

Johanna acabou o serviço em meus cabelos e me pediu para levantar. Ela pareceu orgulhosa quando viu o resultado do que produzira. O meu vestido — escolhido por ela — era bonito e sensual, preto com bolinhas brancas e com um laço vermelho bem pequeno sobre um dos seios e um grande da mesma cor na cintura, ele acabava um pouco acima dos meus joelhos. Também fiquei orgulhosa comigo mesma.

— Está linda, Kat. — Ela disse. — Só precisa de uma coisinha.

E então ela saiu do meu quarto às pressas e voltou mais rápido ainda com uma caixinha azul na mão.

— Era da minha mãe, mas nunca tive coragem de usar. — Ela confessou enquanto tirava um colar de prata da caixa e colocava em meu pescoço. — Fica bem em você.

Voltei meu olhar para o espelho novamente e abri um sorriso largo ao visualizar as pequenas borboletas prateadas em meu pescoço.

— Jo… — Comecei.

— Se perder, eu arranco seus rins. — Ela disse num tom não muito amigável, porém depois sorriu. — Como disse, fica bem em você.

A campainha tocou. Johanna desceu para atender enquanto eu calçava meus saltos. Ela voltou logo depois avisando que era o pessoal e me pediu para esperá-la lá embaixo enquanto pegava a máquina fotográfica.

Desci as escadas devagar, já que meus saltos podiam escorregar na madeira lisa e encontrei meus amigos na pequena sala sorrindo para mim. Eles também estavam lindos. Os meninos em ternos pretos, exceto Darius que preferira o azul, mas ainda assim estava deslumbrante com seus cabelos ruivos penteados para trás e a gravata borboleta da mesma cor do terno. Madge, Clove e Lavinia usavam vestidos justos no corpo todo e em cores claras e suaves: azul, verde e rosa respectivamente.

— Contando agora, eu sou a única sem um par, certo? Somos sete e vocês parecem casais. — Comentei descendo os últimos degraus.

— Qual é, somos todos amigos. Exceto Madge e Gale, não há casais aqui. — Clove respondeu.

— Não foi por falta de tentativa… — Cato resmungou e todos riram.

— Estou aqui, pessoal. — Anunciou Johanna descendo as escadas. — Quero vocês lindos nessas fotos. — Ela disse. — Sorriam.

E ela nos guiou até uma parte da sala onde a iluminação era boa e nos dividiu em pares enquanto tirava fotos. Cato me ergueu do chão e me segurou em seu colo durante uma foto. Tenho certeza que saí com cara de surpresa, pois dei um grito quando ele fez isso. Lavinia, Clove e Darius tiraram uma em trio e Gale e Madge saíram como um casal. Tiramos outras. Algumas em que todos nós saímos juntos, outras em pares e em trio. Numa Gale e Cato beijaram cada um uma bochecha minha enquanto eu fechava os olhos. Por fim, Johanna nos deixou sair de casa.

— Vai ficar bem? — Perguntei para ela na porta, enquanto os outros entravam na limusine que o pai de Madge alugara.

— Claro. — Ela respondeu sem convicção.

Estava preocupada com ela. Haymitch dormia lá em cima em seu quarto e fazia isso tão bem que deveria considerar um talento, então se ela tivesse uma crise de choro ou pior, tentasse ir atrás de Finnick, ninguém poderia dissuadi-la.

— Ok. — Eu disse resignada. — Só não faça nenhuma besteira.

— O mesmo para você, senhorita. — Ela respondeu. — E se fizer, use camisinha.

— Jo! — Eu exclamei.

Desci os degraus da varanda e entrei no carro antes que pedissem ao motorista para buzinar. Como se aquele carro precisasse chamar mais atenção.

–x-

O ginásio fora transformado em salão de baile, e ele nunca me pareceu tão bonito antes. Estava todo enfeitado com globos brancos com luzes amarelas dentro e ainda assim parecia manter o lugar pouco iluminado. Havia uma mesa com petiscos e bebidas, mas o mais impressionante era o espaço do salão de dança. A equipe da organização estava de parabéns por aquilo.

Todo o meu grupo ficou parado num canto admirando o lugar, exceto Cato que foi dar uma volta e tentar batizar o ponche. Ele voltou frustrado.

— Seneca está de olho. Nem vai rolar.

— Ótimo. — Gale falou.

Ele não aprovava que bebêssemos e nem o fazia por conta do pai. Perguntei a mim mesma se deveria agir da mesma forma já que tinha Haymitch em casa, porém aquilo não me afetava tanto.

— Ah, todos contavam com você. — Clove disse, chateada. — Agora a festa vai ser um saco. Essas festas só ficam legais quando alguém bebe.

E ela tinha razão. Ninguém se soltava sem a bebida. Havia poucos na pista de dança. Tocava uma música lenta, mas os casais não pareciam muito interessados. Geralmente, era quando conseguíamos adulterar as bebidas nos bailes que eles ficavam bons.

— Bem, a gente pode tentar se divertir sem isso. — Madge disse.

Foi doce da parte dela, mas a opinião da namorada de Gale era irrelevante, porque para o resto de nós ela era tão careta quanto ele.

— E vamos fazer o quê? — Perguntou Lavinia impaciente.

— A gente pode dançar… — Sugeriu Madge.

Nós sete nos olhamos. Dançar? Aquelas músicas melosas não animavam ninguém. Na verdade, quase ninguém, pois Gale pareceu muito satisfeito quando tirou a namorada para dançar assim que o resto de nós repudiou a ideia.

— Bem, eu vou lá para fora virar isso aqui. — Balançou um pouco da garrafa. — Alguém vem comigo?

— Eu vou. — Lavinia sorriu e lhe deu a mão, se deixando ser conduzida por ele.

Notei que Clove ficou observando os dois saírem de mãos dadas para os campos do colégio. Ela parecia chateada com aquilo. Cruzou os braços e bufou baixinho. Eu desviei o olhar quando Clove se voltou de novo para a pista de dança. Ela chamou Darius e a mim para comer algo, mas eu declinei, e os dois saíram em direção à mesa no canto oposto do ginásio.

— Hey Kitty. — Marvel falou atrás de mim, ao meu ouvido. Quando ele se aproximara?

— Pensei que estaria por aí seduzindo as garotas inocentes, capitão. — Eu comentei sem me virar para olhá-lo.

— Como se houvesse alguma nessa escola. — Ele respondeu sarcástico.

— Você corrompeu a todas, não é?

— Inclusive você, não é mesmo? — E o tom malicioso de sua voz me irritou.

Eu me virei.

— Por que está falando comigo agora? Não nos falamos há mais de seis meses. — Consegui dizer sem me distrair com sua figura.

Era uma tarefa difícil, pois ele estava deslumbrante com o terno preto, a camisa branca e a gravata da mesma cor do terno. Os cabelos estavam bem arrumados, e ele tinha um cheiro tão bom que me lembrou coisas que me fizeram corar levemente.

— Você que apareceu ontem naquela reunião. O que fazia lá? Pensei que não quisesse nem respirar o mesmo ar que eu. — Ele parecia um pouco nervoso.

— Fiz uma barganha com o diretor. Não lembrava que você seria a droga do orador da turma, está bem? Nem lembrava que você existia até aquele momento, para ser franca.

— Não se faça de sonsa, Kitt… Katniss. — Marvel só dizia o meu nome durante alguma discussão. — Acha que vou cair nessa de que nem se lembrava? Eu sei o quanto fui importante para você. Você também sabe que foi para mim…

— Disse bem, você foi importante, não é mais. Se bem me lembro, eu terminei com você, portanto não há razões para você achar que ainda há algum interesse da minha parte. Acredite em mim, se eu me lembrasse, nós não teríamos nos encontrado ontem.

Ele ficou calado. Eu me virei novamente e pude ver meus amigos se aproximando. Darius sorriu para Marvel e Clove o abraçou com apenas um braço, pois o outro segurava seu copo de ponche.

— Hey, baby, resolveu se juntar a gente hoje? — Clove quase gritou por conta da música alta.

Clove e Marvel eram amigos desde o jardim de infância e vizinhos. O fato de ele ser capitão do time de futebol e ela líder de torcida só os tornava ainda mais próximos. Ele também era amigo de Darius e Cato que estavam no time, mas não se sentava conosco durante o almoço.

— Claro. — Ele disse e olhou para mim, antes de voltar sua atenção a conversa de Clove e Darius.

Eu comecei a me sentir desconfortável enquanto os três conversavam, mas felizmente nesse momento, Gale e Madge voltaram da pista da dança e a música parou por um instante. Quando recomeçou, era algo agitado, sorri para Gale e achei uma maneira de me afastar dali.

— Madge, espero que não se importe, pois essa é a nossa música. — Eu disse já puxando Gale para a pista.

Pude ver uma Madge confusa franzir o cenho enquanto eu levava seu namorado para o centro do ginásio.

— Pronta para agitar esse ginásio, Catnip? — Gale perguntou.

Eu sorri maliciosa para ele quando o vocalista de Neon Trees começava a cantar Everybody Talks através das caixas de som. Gale agarrou minha cintura e nos pusemos a dançar. Costumávamos fazer isso às vezes quando eu ia a sua casa, para brincar com seus irmãos mais novos, antes dele começar a sair com Madge e não ter mais tempo para isso.

It started with a whisper and that was when I kissed her

And then she made my lips hurt. I could hear the chit chat

Take me to your love shack, mamas always gotta back track

When everybody talks back…


Eu tive que rir quando Gale e eu rodopiamos juntos, cada um com a mão na cintura do outro, e então ele agarrou minhas duas mãos com as suas e me virou de costas para ele enquanto seus braços me envolveram. Movemos nossos quadris de um lado para o outro de acordo com a música.


Everybody talks, everybody talks

Everybody talks, everybody talks


Ele me rodopiou novamente e ficamos os dois de mãos dadas enquanto nos movíamos, meio deslizando, meio andando. Ele me girou novamente e eu parei em seus braços e de costas para ele fui até o chão e me reergui novamente. Quando me voltei para Gale, nos separamos, mas ainda assim continuamos a dançar, nos reaproximando. Pulei em seu colo e, me segurando pelas costas, Gale me inclinou quase até o chão, para depois me trazer de volta e me fazer deslizar as pernas por seus quadris enquanto me soltava.


It started with a whisper (everybody talks)

And that was when I kissed her (everybody talks)

Everybody talks, everybody talks...back


Eu abracei Gale quando a música acabou. Ele sorria e eu também. Nós havíamos animado aquele lugar. Eu não notara, mas todos começaram a dançar ao nosso entorno enquanto nos divertíamos na pista de dança.


Quando outra música lenta começou, voltamos abraçados para onde o nosso grupo se reunia. Madge nos olhava de um jeito estranho, como se estivesse surpresa e decepcionada ao mesmo tempo. Tentei sorrir para ela, mas não adiantou. Os outros pareciam chocados, inclusive Marvel.

— Não sabia que dançava assim, Kat. — Clove falou quebrando o clima esquisito que se instalara. — Deveria ter participado da torcida com esses movimentos. — E maliciosa acrescentou: — Você deveria ter participado também, Gale.

Ele lhe mostrou o dedo do meio e abraçou uma Madge perplexa.

— Isso foi extremamente sexy, Katniss. — Darius disse. — O que me fez pensar: por que eu nunca te chamei pra sair todo esse tempo?

— Na verdade, você chamou. Umas trinta vezes durante esses quatro anos. — Eu o corrigi.

— Não devo ter pedido com vontade. — Ele disse brincalhão.

— Está quente aqui, Gale, não quer ir lá fora tomar um ar? — Pude ouvir Madge falar com Gale. — Quero te mostrar uma coisa.

Preferia não ter ouvido isso. “Quero te mostrar uma coisa” é a metáfora dos adolescentes para “vamos transar”. Isso me fez imaginar se ela se sentia ameaçada por mim só por conta daquela dança. Madge era uma pessoa doce, mas geralmente tinha um pé atrás comigo por conta da minha intimidade com Gale. Talvez tê-lo tirado para dançar daquela forma na frente dela tenha sido um erro.

Quando os dois saíram, eu os segui com o olhar até a porta. Foi então que eu o avistei entrando. Peeta estava uma graça, vestido também num terno preto, com os cachos louros rebeldes se movimentando com a brisa que vinha de fora. Eu sorri ao vê-lo e instintivamente deixei os outros três que estavam ao meu lado falando sozinhos para ir até ele.

— Você veio mesmo. — Disse assim que o encontrei na entrada.

— Disse que não perderia por nada. — Respondeu sorrindo e com cuidado e um pouco de hesitação, pôs uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. — Está bonita.

— Obrigada. Quer dar o fora daqui? — Eu perguntei imediatamente.

— Mas acabei de chegar. — Argumentou, mas quando olhou em meus olhos pareceu mudar de ideia. — Ok, vamos lá.

Eu acenei para Clove e Darius, e cruzei meu olhar com o de Marvel, que tentava parecer indiferente. Agarrei o braço de Peeta e fomos para fora do ginásio.

— Seus amigos não vão ficar chateados por deixá-los? — Questionou assim que nos afastamos do ginásio, seguindo pelo gramado nas dependências da escola.

— Não, eles estão bem. Aliás, alguns deles estão por aí namorando. — Eu o guiei para trás de um carvalho antigo que ficava quase no limite dos campos do colégio. — Aqui está bom.

Sentei na grama e Peeta fez o mesmo ao meu lado.

— Esse lugar é meio isolado, não acha? — Comentou.

— Por isso quis vir para cá. Lá dentro estava um pouco claustrofóbico.

— Marvel? — Inquiriu me olhando nos olhos.

— Como soube?

— Ele e você agem estranho um com o outro. Aconteceu alguma coisa?

— O que não deveria ter acontecido. Apenas isso. — Eu disse evasiva. — E não quero falar disso. Na verdade, não estou muito a fim de conversar. Acho que esse baile não está indo muito bem. — Conclui.

Ficamos sentados ali e calados por alguns instantes. Encolhi minhas pernas com frio quando a brisa fria da noite as atingiu.

— E dançar? — Ele falou. — Quer dançar?

— Não quero voltar para lá. — Respondi.

— Podemos dançar aqui. — Disse se levantando e me oferecendo sua mão.

— Não tem música… — Argumentei, mas com a outra mão ele pegou o celular no bolso e pôs uma canção para tocar.

— Agora tem.

Ele sorriu e eu não pude mais resistir. Peguei sua mão estendida para mim e me levantei. Peeta me olhou fascinado quando a luz da lua nos iluminou ali. Eu pus meus braços ao redor do seu pescoço e os seus envolveram minha cintura. Começamos a balançar de um lado para o outro no ritmo da música.

The sun is filling up the room and I can hear you dreaming
Do you feel the way I do right now? I wish we would just give up
'Cause the best part is falling call it anything but love

Eu evitei olhar para ele enquanto nos movíamos. Acredito que ele tenha feito o mesmo. O mais estranho era que estar tão perto de Peeta não me deixava tão desconfortável como acontecia com a maioria dos garotos. Eu me sentia bem em seus braços, mas tinha medo de saber como ele se sentia, por isso enquanto Christina Perri embalava nossa dança eu mantive o rosto baixo.

And I keep waiting for you to take me
You keep waiting to say what we have

Quando a canção terminou, eu senti seus dedos apertarem minha cintura. Foi aí que tive coragem para olhá-lo nos olhos. A sensação engraçada em meu estômago que eu às vezes sentia quando ele estava por perto surgiu de repente. Eu sorri involuntariamente e não me afastei, na verdade eu me aproximei mais. Pude sentir sua respiração ficar um pouco irregular quando me ergui na ponta dos pés e encostei meus lábios nos seus. Ele se inclinou e apertou ainda mais seus braços na minha cintura, enquanto entreabria os lábios para receber o meu beijo. Estávamos tão colados que meu corpo inteiro vibrou com a proximidade.

— Por que me deu aquele bilhete, Peeta? — Eu sussurrei entre seus lábios.

— Ainda não entendeu? — Disse no mesmo tom que eu e então me beijou.

Eu nunca havia imaginado como seria beijar Peeta Mellark até aquele momento, mas se tivesse feito isso, seria bem diferente do que realmente aconteceu, pois o garoto de poucas palavras que se sentava ao meu lado e desenhou cravos num papel para mim certamente me beijaria suavemente e com cuidado, certo? Errado. Seu beijo foi desesperado e faminto, e ele fez o impossível, me apertando ainda mais em seus braços. Eu senti meu pulso acelerar quando suas mãos deslizaram por minhas costas e perdi qualquer senso de direção naquele momento. Tudo que eu sentia era Peeta, ele estava em todo o lugar, seu perfume, seu calor, a pele de suas mãos e o sabor de seus lábios. Quando dei por mim estávamos nos beijando no gramado. Ele estava sobre mim, uma de suas mãos apoiava-o no chão para que não pesasse sobre mim, e a outra percorria a pele nua do meu braço. Ele deve ter me ouvido gemer baixinho quando seus lábios deixaram os meus e percorreram do meu queixo até meu pescoço e ali ficaram. Foi a vez de minha respiração ficar irregular e eu cerrei ainda mais os olhos e suspirei.

Porém, subitamente, suas mãos, seus lábios e seu corpo já não estavam mais lá. Abri os olhos surpresa. Ele estava de pé e parecia assustado e culpado ao mesmo tempo.

— O que houve? — Perguntei intrigada.

— Eu… — Ele era de novo o meu parceiro de biologia: nervoso e sem palavras. — Eu só não quero avançar nenhum sinal.

Foi minha vez ficar sem palavras. Eu estava igualmente assustada naquele momento. Eu não devia estar me envolvendo daquela forma, principalmente com ele. Eu queria ser sua amiga, certo? O que eu estava fazendo na grama com Peeta?

— Eu... eu tenho que ir. — Ele finalmente falou quando eu não disse nada.

E então caminhou a passos rápidos de volta para o ginásio. Já eu, fiquei ali, sentada sobre a grama tentando imaginar como eu fora me colocar naquela situação.

–x-



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Notas finais do capítulo

Ok, me matem. Eu também fiquei louca com esse capítulo, porque as ideias chegaram e eu tentei da melhor forma organizá-las. Não acredito que tenha ido muito bem, mas juro que tentei.
Vejo vocês na próxima.
Beijos. ;*