A Beautiful Mess escrita por Danendy


Capítulo 12
Capítulo XII – Soluções


Notas iniciais do capítulo

Ok, lá vem mais um capítulo. Não me matem. Tive dezenas de coisas para fazer nos últimos dias. Mas here I am, babies! Desfrutem do capítulo!



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A primeira coisa que notei foi que Marvel estava bêbado. Pelo modo como seu olhar parecia um pouco distante, eu diria que ele estava quase beirando a inconsciência. Imaginei onde exatamente ele andara bebendo, pois não o vira dentro da bagunça de corpos na casa de Darius. Ele deveria ter saído com os rapazes do time. Provavelmente chegara ali com Cato.

Peeta e eu, embaraçados com a situação, ficamos encarando o garoto a nossa frente. O silêncio pairava sobre nós. Marvel também nos olhava, mas não havia expressão alguma em seu rosto. Por isso, fiquei realmente preocupada quando ele riu. Não uma risadinha de escárnio. Era uma gargalhada. Curta e assustadora.

— Qual é a graça? — eu perguntei, de repente, irritada com a situação.

Marvel pareceu precisar de um tempo para processar o que eu disse.

— A graça, Kitty — sua língua parecia enrolar e as palavras saiam preguiçosas. — é que eu sou um idiota.

— Bem… que bom que isso é engraçado para você — falei, e então abaixei meu tom de voz e me voltei para Peeta a meu lado. Ele estivera quieto todo esse tempo. — Acho melhor você ir…

Peeta olhou para mim com desconfiança. Com certeza ele não estava entendendo nada, nem eu mesma entendia. Lá estava eu, entre dois rapazes me encarando incrédulos.

— Tem certeza? — ele perguntou, lançando um olhar de esguelha para Marvel.

— Tenho — afirmei.

— Espero você na entrada — e antes que eu pudesse pronunciar “não precisa”, Peeta apertou meu braço de leve e entrou novamente na casa de Darius.

Voltei minha atenção para Marvel. Ele havia se aproximado um pouco, mas ainda mantínhamos uma distância segura um do outro. Seus olhos me estudavam e pude repara que um dos cantos de seus lábios se ergueu.

— Então, arranjou um novo bichinho de estimação… — começou.

— O que faz aqui, Marvel? Não digo na festa, mas aqui! —interrompi irritada com o deboche e com o fato de ele estar embriagado.

— O que eu faço aqui? O que você fazia aqui? — seu tom de voz subiu. — Se agarrando com ele como se nossa tarde de domingo não tivesse significado nada.

Olhei para ele pasma.

— Nossa tarde de domingo?! — agora eu era quem gritava por sobre o som abafado da música eletrônica que vinha de dentro da casa de Darius. — Você passou a semana toda me ignorando depois daquilo.

E foi quando ele se aproximou de mim. Agarrou meu braço com força o suficiente para deixar a pele vermelha. Não senti pânico em momento algum, mesmo quando o local que ele agarra começou a latejar. Ficamos em silêncio estudando nossos olhares por algum tempo.

— Por que acha que não falei com você? — ele perguntou, com raiva, mas agora mais calmo. Seu hálito era de alguma fruta cítrica e álcool. Provavelmente tomara alguns coquetéis. — Da última vez você me ignorou, passou um semestre inteiro sem nem mesmo me encarar. Pensei que… — largou meu braço de repente. — Pensei que se dessa vez eu não falasse com você, se eu não insistisse, então talvez… — se afastou de mim, de repente. — Bem, a julgar pelo que estava acontecendo aqui há alguns instantes, acho que era uma teoria de merda.

Eu fiquei sem palavras e envergonhada. Caramba, onde eu havia me metido? O que eu estava fazendo? Arrastando tanto Peeta como Marvel para o mesmo buraco onde eu já estava enterrada? Eu era um problema, um problema que deveria ter consciência que nenhum desses garotos era a solução. Enquanto Marvel me encarava ali, nos fundos da casa de Darius, eu me dei conta disso.

— Desculpe — falei, minha voz trêmula e baixa demais.

E sem esperar resposta, desviei o olhar e o deixei ali sozinho. Voltando a entrar na casa, passei pela massa de corpos dançantes, acenando para alguns dos meus amigos que pude ver e saí pela porta. Na varanda só havia Peeta.

Ele não disse nada enquanto me seguia descendo a varanda comigo e se afastando da casa. Paramos na calçada. Ficamos um de frente para o outro. Peeta estendeu a mão e tentou acariciar meu rosto, mas eu me afastei antes que ele pudesse fazê-lo. Ele me fitou confuso e questionador, seus olhos pareciam maiores e mais azuis a meia-luz do poste. Eu suspirei, sentindo aquela sensação que ele me causava e ansiedade.

Despejei tudo de uma vez:

— Marvel e eu costumávamos sair no semestre passado. Não era nada sério, a gente só… era só sexo — comecei, já perdendo o fôlego. — E então ele disse que me amava numa noite e eu não quis mais saber dele. Mas aí o diretor me forçou a me reunir com vocês. A gente voltou a se aproximar e… e semana passada nós tivemos algo como uma recaída.

Peeta, quieto, me analisou por alguns minutos que pareceram horas ali naquela calçada. Uma brisa fria me causou um arrepio.

— Por que não quis mais saber dele depois que ele te disse o que sentia? — Sua voz soava sem emoção.

— Eu não queria lidar com aquilo… Ainda não quero — acrescentei, sabendo muito bem o que a última sentença sugeria.

Dessa vez ele pareceu magoado, como se eu tivesse dado o golpe final. Primeiro eu o beijara, depois o mandara embora para ficar a sós com Marvel e agora dizia que não queria saber dos sentimentos de ninguém. Que bela vaca eu era!

— É… talvez não deva mesmo — foi o que ele disse antes de dar a volta e ir em direção ao carro que o pai lhe cedera.

Eu apenas assisti enquanto ele entrava no carro do pai e acelerava para longe dali. Algo dentro de mim pareceu se romper e tive vontade de chorar, mas não o fiz. Peeta estava indo embora e talvez fosse para sempre, pois pela primeira vez na noite eu me dei conta de que não haveria mais aulas e não seríamos mais parceiros de biologia. Ele poderia fingir que eu não existia e, se conseguisse manter distância da minha parte do bairro durante o verão, não seria uma tarefa difícil.

-*-

— Hora de acordar, dorminhoca — a voz de Johanna soava distante, mas podia sentir o peso do seu corpo no meu colchão.

— É sábado, me deixa em paz — resmunguei ainda de olhos fechados.

Senti suas mãos passearem pelas minhas costas nuas. Eu estava de bruços, com o lado direito do rosto enterrado no travesseiro. Chegara em casa tarde, trazida por Madge e Gale, nem sequer havia me dado ao trabalho de trocar de roupa antes de cair na cama e tinha certeza que ainda não havia contabilizado nem mesmo cinco horas de sono quando Johanna se deitou ao meu lado na cama.

— Esse vestido… — continuou ignorando meus protestos. — Quantos corações partidos na noite passada, Kat? — brincou, agora com a ponta dos dedos em meus cabelos.

— Dois — falei, ainda de olhos fechados. — e você? Cheguei em casa e você não estava. De novo. Muitos corações quebrados por aí?

— Bem… pelas minhas contas, acho que um.

Abri os olhos finalmente e fitei o rosto dela bem em frente ao meu. Ela estava mesmo dizendo o que eu achava que estava dizendo?

— Terminou com…?

— Não — ela nem mesmo me deixou terminar. — Mas eu disse a ele que vou embora no próximo semestre. Haymitch disse que pode se virar sozinho… e você está indo para a Califórnia, então já era hora de eu sair dessa cidade.

— Então, vai continuar se encontrando com ele? — perguntei.

— Vou, mas você tem razão, Kat. Não vamos a lugar algum e ele tem Annie e vai ser pai. E o que eu vou fazer aqui? Ser o step? Aquela a quem ele vai procurar quando estiver cansado de ser um homem de família? Eu o amo, porque ele me entende, me ouve e mesmo me fazendo chorar, é meu melhor amigo. Mas eu estou atolada aqui, então — seus olhos estavam cheios de determinação enquanto ela falava. — é melhor assim.

Encarei Johanna por um tempo. Quando me dei conta, estava sorrindo para ela. Ela também sorria de volta. Eu a abracei e ficamos as duas ali na minha cama, abraçadas, sentindo o calor e o afeto uma da outra. Aquela garota, que às vezes era maternal demais, às vezes atrevida, às vezes triste, mas sempre minha amiga, era tão importante para mim. Ela e Haymitch eram o mais próximo de uma família que eu jamais teria. Novamente, eu me senti triste por ter que deixá-los com o final do verão.

-*-

O fim de semana passou devagar. Sem trabalhos escolares e com todos os meus amigos preparando as malas, eu não tinha nada para fazer a não ser assistir a filmes com Haymitch, a fim de não pensar no caos amoroso que minha vida se tornara. Até que não era algo tão ruim assim. Nós sempre escolhíamos filmes de horror antigos e ríamos dos efeitos especiais decadentes, mas assombrosos para a época.

Johanna não se uniu a nós, ela passara o dia todo ao telefone, mas não era com Finnick, pelo que eu notara. Era algum amigo. Eu me perguntei que amigo Johanna ainda tinha. Todos que conhecia haviam deixado a cidade há dois anos, e ela falava sobre locais dali. Particularmente sobre o orquidário da cidade. Desde quando Johanna gostava de plantas? Aliás, ela parecia realmente alegre com aquele telefonema.

Na noite de domingo ela se sentou entre mim e Haymitch no sofá e estava toda sorrisos. Haymitch olhou de esguelha para Johanna, estranhando o comportamento da própria filha.

— Ok, tenho boas notícias, Kat — principiou. — Consegui um emprego de verão para você.

— Onde? — Haymitch e eu perguntamos em uníssono.

Alternando, ela olhou para nós dois e se riu.

— Precisam de um assistente no Orquidário Municipal esse verão. Farão exposições nas duas próximas semanas. O salário é mais ou menos, mas bem, achei que ia gostar de trabalhar com plantas. Quer ser bióloga, não quer?

— É… quero! — falei animada. — Isso é demais, Jo.

Ser bióloga era minha ambição na vida. A única coisa que eu tinha certeza em meio a todos os meus dramas. Claro, eu desejava me voltar para a genética, não botânica, mas trabalhar no Orquidário poderia ser uma oportunidade de comprovar que eu tinha mesmo vocação para a coisa.

— Como conseguiu isso, Johanna? — Haymitch inquiriu desconfiado.

— Um amigo trabalha lá. Na verdade, ele cuida da exposição — explicou voltando-se para o pai.

— Um amigo? — Haymitch perguntou, mas seu tom era acusatório.

— O que exatamente está sugerindo? — Johanna encarava Haymitch com o nariz empinado. Sinal evidente de desafio.

— Nada… — ele bufou e cruzou os braços sobre o peito voltando sua atenção para a televisão.

— Aham — ela falou e depois olhou para mim. — Você vai conhecê-lo na segunda às dez da manhã.

-*-

Na segunda-feira, antes de encontrar o novo amigo de Johanna no orquidário, as oito, eu fui me despedir de Clove na sua casa. Minha turma estava toda lá, em frente à casa dela quando apareci, as oito da manhã. A mãe de Clove esperava dentro do carro para levá-la ao aeroporto.

— Olá — saudei a mãe de Clove antes de me reunir com o meu pessoal. Ela sorriu para mim e indicou sua filha e os amigos logo atrás da minivan.

Clove parecia chorosa quando me abraçou, assim que me viu.

— Calma! Nos veremos no feriado de Ação de graças, baby — eu tentei acalmá-la.

— Eu sei… — disse me soltando e indo abraçar Gale e Madge.

Por último ela abraçou Cato, que eu não via desde a formatura. Todos nós observamos enquanto eles dois mantinham os corpos apertados um ao outro por tempo demais para não levantar suspeita. Mas quando se soltaram, ele deu-lhe apenas um beijo na testa e um olhar lacônico.

— Se divirta na Austrália — foi a única coisa que ele disse a ela.

Por mais que eu soubesse que todas as pessoas ali deveriam achar estranha a situação, principalmente Lavinia, eu estava consciente de que só eu notara que havia algo não resolvido de fato entre eles. O beijo entre os dois, que Clove me contara na festa, certamente não levara a nada. E seguramente, não podia levar agora que estariam em pólos tão distantes.

— Não se esqueça dos amigos! — gritou Darius quando Clove já estava dentro do carro com a mãe.

Ela acenou para todos nós da janela enquanto sua mãe saía com o carro. Quando chegaram à esquina, ela nos enviou um beijo e eu senti meu coração se apertar. Clove estava indo embora, para Austrália numa excursão e depois diretamente para os dormitórios da Universidade de Miami.

— Até o fim da semana serão vocês — falei me voltando para Madge e Gale.

— É… — Madge respondeu. — E daqui a um mês será você.

— Legal saber que ninguém liga para quando vamos, hein amigão? — interrompeu Darius passando o braço pelo pescoço de Cato.

— Aham… — falou o rapaz mais forte, numa desatenção admirável. Seu olhar ainda estava perdido na esquina.

— Ok… e você, ruivinha, quando vai? — Darius se voltou para Lavinia.

— Ruivinha? Olha quem fala, né? — ela riu. — Só vou embora com o fim do verão. E nem é pra longe… vou estar enterrada aqui em Ohio.

— Ok, chega desse papo deprimente — Gale interveio. — Quem está a fim de ir à lanchonete? Eu ainda não comi nada…

Todos os meus amigos concordaram e rumaram a um Café bem no centro do bairro de Clove. Eu os seguiria, mas congelei quando o vi atravessar a rua e vir até mim. Gritei que os encontraria lá e deixei que fossem enquanto esperava Marvel se aproximar. Ele demorou a atravessar a rua, caminhando a passos lentos e cautelosos até mim.

Eu o observei enquanto ele chegava perto de mim, vestido novamente em uma regata e jeans, deixando os músculos dos braços totalmente expostos, os olhos castanhos sempre em mim a ponto de serem opressores. Eu não sentia falta de ar quando ele olhava para mim tão intensamente, essa talvez fosse uma reação que só Peeta me causasse. Ainda assim, não era fácil sustentar o olhar do moreno que se aproxima cada vez mais. Por isso, quando ele parou a minha frente, eu me senti aliviada em poder desviar o olhar.

Ele só se demorou um pouco ali, logo passou por mim e se sentou nos degraus da varanda de Clove. Eu me voltei para ele, também sem dizer qualquer palavra. Não era hora de dizer coisa alguma, eu percebera. Segui até o seu encontro e me sentei ao seu lado.

— Chegou tarde para se despedir… — eu tomei coragem para dizer.

— Clove e eu nos despedimos ontem à noite.

— Ah…

— Sinto muito pelo seu braço — disparou.

— Tudo bem, só ficou vermelho por algumas horas — respondi e mostrei meu pulso inteiramente saudável — olhei para o perfil dele. — Sinto muito pelo que aconteceu entre nós, mesmo. Eu falava sério quando pedi desculpas…

Um suspiro. Ele virou o rosto para me olhar.

— Kitty, eu ainda sou irremediavelmente louco por você — falou.

— Eu gostaria que não fosse… — admiti em voz baixa e pesarosa.

— Eu também — confessou e me fitou por tempo demais para que eu pudesse ousar desviar o olhar.

Ficamos ali, nos comunicando apenas com as emoções que nossos olhos expressavam. Nos meus, com certeza, só havia desculpas, mas os deles eram uma mescla de raiva, admiração, ternura e dor. Aquele garoto gostava mesmo de mim.

— Sabe, você entrou na minha vida logo depois da minha mãe deixar meu pai — começou. — Eu não te contei isso? Eu estava tão desesperado por atenção, e você era tão linda. Assistindo aos jogos sempre e torcendo pelos seus amigos no time e suas amigas na torcida. Ao mesmo tempo você tinha esse jeito meio distante, acho que tem a ver com o que aconteceu com você quando era mais no… — e então se interrompeu. — Enfim, você era um desafio, e depois parecia boa demais para ser verdade. Um sonho. Você era divertida e não se importava em ser a namorada do capitão do time de futebol da escola. Nunca ao menos deixou que isso chegasse a acontecer.

“E eu fui me encantando devagar por você. E, Kitty, você não percebeu, não é? Você nunca percebe… O garoto de ouro que o diga, certo? — havia uma ponta de decepção em sua voz ao pronunciar essas palavras — E quando eu finalmente disse que amava você, você me ignorou. Eu só queria uma razão, sabe… uma razão para você não querer nem mesmo me olhar nos olhos”

Eu estava me controlando para não desabar em seus braços e chorar. Eu jamais ousaria fazer algo assim. Ainda tinha meu orgulho. Mas era difícil não demonstrar compaixão por aquele garoto que abria seu coração para mim.

Resolvi me abrir também.

— Eu tive medo — confessei e desviei finalmente o olhar.

— Medo de quê? De mim? — sua mão agarrou o meu queixo e me forçou a encará-lo.

Eu balancei a cabeça em negativa.

— Eu tinha medo de gostar de você, Marvel — minhas palavras eram sussurros. — Eu tenho medo dessas relações porque elas nunca deram certo. Meu pai e minha mãe. Haymitch e Rebecca, Annie, Finnick e Johanna, seus pais. Eu não quero acabar como nenhum deles…

Ele soltou meu queixo, mas continuamos a nos encarar. Minha respiração era pesada, assim como a dele. Estávamos tão próximos…

— E acha que algum dia vai superar esse medo? De gostar de alguém dessa maneira? — perguntou.

Eu balancei a cabeça em negativa. Ele suspirou, resignado. Então se aproximou mais e encostou os lábios nos meus. Suave, macio e breve foi seu beijo. Num segundo ele estava em pé olhando para mim ainda sentada nos degraus.

— Bem… no fim da semana eu, Darius e Cato combinamos de fazer uma viagem de carro durante o verão, eu só voltarei para pegar minhas coisas antes de ir para a faculdade. Acho que não a verei de novo… — ele sorriu apenas com os lábios e me ofereceu a mão para eu levantar.

— Não seja tão otimista… — brinquei aceitando sua ajuda.

Ele sorriu mais amplamente agora. Eu também sorri, mesmo com um nó em minha garganta. Despedimo-nos desconcertados um com o outro, e então eu segui para o Café onde meus amigos aguardavam por mim e pela comida que haviam pedido.


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Notas finais do capítulo

Pois é, Peeta e Katniss dão um passo para a frente e dois para trás. Típico. Mas ela ao menos resolveu as coisas com Marvel.
O verão da Katniss acaba de começar. Quem será o novo amigo de Johanna?

Enfim, muito obrigada por ler até aqui e até breve, amados. ;*