Make It Change escrita por


Capítulo 11
Et tout à coup...


Notas iniciais do capítulo

Eu to aqui de novoooo ebaaa hahah
Uma coisa só, vocês leem Rachas Marotos? AI LEIAM PFVR, EU ATT HOJE HAHAHA
boa leitura lindassss, todas as leitoras já sabem que eu agradeço elas ♥333



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Dorc’s POV

Eu não estava acreditando, não estava. É claro que ele iria estar aqui, muito óbvio, porque eu aceitei mesmo vir? Ah claro, por causa do meu trabalho, maldito trabalho!

- Dorcas? – maldita voz que me causava arrepios até no pâncreas.

Tornei meu olhar para cima e encontrei aqueles olhos âmbar me encarando tão firmemente que por um momento, mesmo estando sentada, senti minhas pernas fraquejarem e tremerem levemente.

- O-oi – sussurrei e acabei gaguejando, com meu coração acelerado a ponto de explodir dentro do meu peito.

- Quanto tempo – ele disse baixo se sentando do meu lado no espaçoso banco.

- Você... Você foi embora, então... – deixei a frase morrer sabendo que ele se tocaria.

- Eu sinto muito – murmurou – Você sabe...

- É sua mãe estava doente e eu sinto muito mesmo, sei que também fui embora daqui a dois anos sem lhe dar nenhuma explicação, sei que errei, mas depois te liguei e te informei de tudo! – coloquei pra fora o que estava entalado a tempos na minha garganta.

- Dorcas, eu...

- Você o que? Sente muito novamente? Você tinha me desculpado, nós tínhamos voltado e ai você foi para Paris passar um tempo comigo, tudo nas mil maravilhas... – respirei fundo me levantando e ficando de frente para ele, segurando todas as lágrimas – Mas então, você some assim do nada! Não me liga, não me responde as mensagens de texto e muito menos retornava meus recados que tenho certeza que a secretária eletrônica te dava! – e continue pondo para fora, tudo aquilo estava limpando minha mente, limpando tudo que guardei durante meses.

- Eu... Me desculpa tá’ legal? – ele também se levantou ficando frente a frente comigo. – Eu fiquei completamente maluco com a doença da minha mãe, meu pai pondo pressão em mim por tudo o que estava acontecendo, eu não sabia o que fazer. Desculpe, eu não quis te atrapalhar no trabalho, assim como você não quis atrapalhar minha vida há dois anos – despejou me deixando estática, completamente sem fala.

- Você não iria atrapalhar meu trabalho – murmurei respirando fundo várias vezes, nada de choro por hoje Meadowes. – Eu iria estar do seu lado.

- Eu sei, fui um completo idiota, um burro. Eu deixei você escapar pela segunda vez... Sabendo que não teria uma terceira – meus pelos se eriçaram ao ouvir as palavras que Remo murmurava baixinho.

- Eu não penso nisso, Remo – falei sinceramente o olhando nos olhos.

Meu coração se acelerou gradativamente ao ver os olhos de Remo se encher de água. Minhas mãos começaram a tremer muito mais do que antes e eu senti vontade de sair correndo desimpedida. Mas ao contrario disso, apenas me afastei dele.

- Eu vou voltar pra lá – falei baixo e me virei pronta para sair dali.

- Dorcas, espera – ele me chamou com a voz falha. Parei ainda de costas e esperei as palavras dele - Não é só porque eu estou deixando você voltar lá pra dentro sem nenhuma objeção que quer dizer que eu desisti ok?

Respirei fundo fazendo com que aquelas palavras cravassem na minha mente, sabendo que elas não iriam sair dali tão cedo. Aquelas palavras me atormentariam por semanas.

Concordei e em passos largos e decididos, sem perder a pose, segui para dentro do salão, encontrando as meninas conversando com algumas mulheres que pareciam invejar cada movimento das minhas melhores amigas. Colocando o sorriso no rosto fui em direção a elas.

- Olá – cumprimentei-as pegando minha taça de champanhe em cima da mesa.

- Olá Senhorita Meadowes – uma delas falou me puxando para dois beijinhos formais.

***

E a noite se passou mais ou menos assim: mulheres elegantes vinham nos cumprimentar, nos elogiavam em tudo, homens sorriam para nós do outro lado do salão levantando as taças como se nos cumprimentasse também, o diretor da revista vinha falar conosco de meia em meia hora para saber se precisávamos de alguma coisa, e não sei o que mais.

Eu já estava me cansando desse evento, não era nada igualado aos que íamos em Paris, com milhares de pessoas, modelos, fotógrafos e tudo mais. Com desfiles de todo o tipo de coisas dependendo o tema do evento. Não queria comparar Londres com Paris, porque morei em Londres durante três anos, mas França era minha casa e não tinha como não comparar as coisas.

Bebi mais uma taça de champanhe e vi Lily largar o celular dentro da bolsinha de mão tremendo e nos dirigir os olhos cheios de lágrimas, quase começando a borrar a belíssima maquiagem.

- O que aconteceu? – perguntei vendo que essa levantava e nós fizemos o mesmo.

- James está no hospital com Harry, ele está com febre alta – ela deixou com que uma lágrima caísse. - Eu preciso ver o meu filho!

- Vem, vamos chamar um táxi, ele disse em que hospital estava? – Lene perguntou enquanto nos dirigíamos a saída acenando para todos os que nos davam tchau.

Lily concordou ainda meio tremula e já na rua, Lene conseguiu um táxi rapidamente já dando o endereço do hospital que continha na mensagem de James.

Assim que paramos em frente ao hospital, Lily saiu avoada em direção a entrada do mesmo, sem nem importar se o vestido arrastava no chão, ou se seu coque começava a se desfazer.

Eu e Lene pagamos o taxista e seguimos atrás de uma Lilian desesperada.

Ela pedia informação na recepção e depois seguiu até o elevador, fizemos o mesmo, preocupadas com o nosso afilhado.

- Lily, calma, vai ficar tudo bem – falava enquanto acariciava suas costas tentando a acalmar.

O elevador apitou o numero do andar ao qual paramos e eu nem dei bola para isso, saindo em disparada atrás de Lily que sem nem permissão adentrava uma porta fazendo com que a mesma fechasse na nossa cara e eu pudesse ler claramente: Pediatria.

Entramos em disparada também encontrando uma sala de espera que me pareceu confortável por um momento, mas o mais importante era Harry.

Procurei com os olhos algum movimento de Lily e vi uma porta ser fechada, novamente fomos atrás e entramos pela mesma porta, encontrando algumas macas espalhadas pelo amplo local que era apenas iluminado pela luz da televisão que passava desenhos infantis.

Direcionei meu olhar para uma maca onde um pequeno estava deitado angustiado e no soro com James ao lado tentando acalma-lo.

Lily foi respirando fundo até eles e eu e Lene fizemos o mesmo, nos aproximando.

- O que aconteceu? – ela perguntou baixinho para Jay enquanto chegava perto do filho e o pegava no colo fazendo o mesmo ficar calminho.

- A febre dele começou a subir do nada enquanto eu tentava fazer ele dormir, e ele também depois começou a chorar reclamando que sentia dor no estomago. – James explicou – E ai o trouxe aqui. O médico deu alguns remédios e o pôs no soro, logo ele será liberado para fazer um ultrassom pra ver se tem algo e depois podemos ir pra casa.

- Ei príncipe, vai ficar tudo bem – ela sussurrou baixinho para Harry o colocando novamente na maca por conta do soro.

- Casa, mamãe. Casa – ele choramingou fazendo meu coração de madrinha se apertar.

- Ei garotão, seja forte, logo você vai poder sair daqui e nós vamos poder brincar tudo bem? – James iniciou uma conversa com Harry que não conseguia dormir.

Lily se sentou na maca e entrou na conversa também.

- Nós estamos lá fora, se precisarem – avisei puxando Lene para a sala de espera comigo.

- Preciso avisar Sirius – ela disse pegando o celular e saindo em direção ao corredor para conversar em paz com o homem.

Me levantei também começando a andar de um lado para o outro, ansiosa, nervosa e completamente preocupada. Ah, e claro, com a frase de Remo martelando na minha mente a cada vez que eu respirava.

- E ai? – perguntei tornando a me sentar assim que Lene voltou e se sentou ao meu lado.

- Está vindo com Cass – avisou voltando a ficar em silêncio, tinha algo incomodando minha amiga, e mesmo em um hospital, completamente vazio e com meu afilhado no soro, eu iria descobrir o que era.

- O que houve? Pode por tudo pra fora – pedi, vendo-a sorrir.

- Você me conhece tão bem – ela murmurou e retirando os saltos cruzou as pernas como pernas de índio e se virou de frente para mim. Fiz o mesmo. – Eu estou tão confusa.

- O que te confunde tanto mulher? – perguntei segurando suas mãos.

- Sirius Black, conhece? – perguntou.

- Já esperava – falei arrancando uma risada dela. – O que aconteceu?

- Ah, sei lá, desde que deixei com que ele se envolvesse com Cassie eu acabei me envolvendo também e hoje quando ele me deixou no evento acabou que meio que nos beijamos e aquilo tá’ até agora na minha cabeça, eu não sei como vou encarar ele agora – ela despejou e por um momento não compreendi, mas depois consegui me situar.

- Você não quer se envolver?

- Eu não sei...

- Deixa o tempo dizer e... – eu ia continuar, porém o elevador apitou avisando a chegada de alguém – Depois a gente conversa – murmurei sabendo que era Sirius.

Ele chegou com a pequena no colo e logo se sentou do nosso lado, entregando Cass para Lene.

- Se quiser ir para casa se trocar, eu fico aqui – ela disse me olhando.

- Eu vou e te trago uma roupa, tudo bem? – perguntei me levantando e dando um demorado beijo na testa de Cass que dormia.

Eles concordaram, sim eles, então sai do hospital a procura de um táxi.


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Notas finais do capítulo

Só euzinha que achei esse cap beemm, BEEMM, MUITOOO movimentado? KOIJHBGVFCDRTFG EU ADORO ESSE CAP SERIO, DORCAS MOSTRANDO QUE AINDA É CAIDINHA PELO NOSSO REMUXOOOOO ♥
REVIEWS??? pfvr lindas! e passem em Rachas Marotos, pfvr pfvr pfvrrrrr