Sempre aqui escrita por Mossad
Notas iniciais do capítulo
Desculpe por demorar tanto, mesmo.
Seis e meia da manhã. O sol se levantara com um brilho alaranjado deixando o céu rosa e vermelho, ainda se via uma parte da lua, uma brisa leve balançava as folhas nas árvores enquanto pássaros migravam para o leste, animais passeavam com seus donos na ruas, combis passavam lotadas de crianças rindo e conversando, tudo isso visto por uma pessoa, em uma janela com uma xícara de café na mão.
Ouviu-se um barulho vindo da porta, alguém batendo, logo ela foi ver quem era e não se surpreendeu pois naquela hora da manhã quem iria fazer-lhe uma visita?. Seu parceiro a esperava com um copo de café em uma mão , uma caixinha de isopor (que deveria conter rosquinhas dentro ela presumiu) na outra e um enorme sorriso no rosto escondendo a cara de cansaço ou ressaca do fim de semana.
–Tony- Ela disse com a voz rouca afinal não tinha dito nem uma palavra desde que acordara.
–Bom dia pra você também!- Ele falou entrando imediatamente no apartamento sem esperar ser convidado ou algo do tipo- Hoje é um novo dia e acho que vai gostar dele...
–Tony- Ela o interrompeu-... O que esta fazendo aqui?
–Gibbs me mandou para ser seu... motorista digamos assim- Ele disse bebendo um pouco do café- E como você não é muito ''cuidadosa'' ao volante e ainda- Ele apontou para seu ombro-... bem não queremos que você atropele a cidade inteira- Ele continuou a andar até chegar a cozinha.
–Eu poderia ter pegado um táxi.- Ela disse seguindo-o
–Gibbs quer te ver, todos... querem te ver.
Com o carro ja em movimento a alguns quarteirões do NCIS um silêncio pairava dentro do carro, cada um olhava para um lado trocando algumas palavras de vez em quando.
–Como- Falou Dinozzo- Como foi que...que você- Ele apontava para o ombro- sabe.
Ela olho para ele e depois para seu próprio ombro- Quando... quando eu bati com a cabeça na parede ele... atirou em mim.
–A Abby vai querer saber tudo ela... ficou muito preocupada, bem todos ficamos. Não... não sabíamos o que de fato tinha acontecido, não conseguíamos falar com ninguém pelo MTAC , não tínhamos notícias suas, se tinha se recuperado ou... ou não, por sorte você esta de volta.
–Passei semanas no hospital, mais dias ainda em ...em casa, acredite o que eu mais queria era voltar.
O som do elevador toca, as portas se abrem e com elas uma grande chuva de confeitos, purpurina e balões. Na televisão esta escrito 'BEM VINDA DE VOLTA' e todos se reúnem em sua mesa para comemorar a volta da Agente David.
–O Gibbs não te mandou para me buscar mandou?
–Bem, exatamente com essas palavras... digamos que não.- Ele disse se reunindo com todos os seu amigos.
–É tão bom te ver de novo- A querida cientista forense, uma gótica, não a gótica mais alegro do mundo veio correndo o mais rápido possível para ser a primeira a abraçar a amiga tanto querida, matando toda aquela saudade antes que ela a matasse.
–Eu também senti sua falta Abby- Ela disse retribuindo o abraço e também matando toda a saudade, todo o desejo de ver novamente todas aquelas pessoas tão queridas e amadas por ela.
–Ela quase não me deixou dormir todos esse meses que você esteve fora- Disse o McGee vindo na direção dela.
–Como se vocês dormissem muito não é McSafado.- Disse o Tony.
(Desde que a Abby e o McGee se casaram o Tony ficou fazendo piada dele o tempo inteiro. O McGee não se incomoda muito a não ser quando o Tony fala como ele conseguiu pedir a Abby em casamento.
Eles começaram a sair meio que escondidos, não sei de quem pois estava na cara (pelo menos do McGee) que algo estava acontecendo.
Quando ele finalmente deu o primeiro passo foi a Abby que falou com o Gibbs (Afinal ele nunca se zanga com ela) , uma discussão não verbal , mas sim pela famosa língua dos sinais, levou quase dez horas para eles pararem de mexer as mãos e falar com a boca.
No final Gibbs aceitou ( não sabemos até hoje como) ate porque ele queria vê-la feliz e se isso significava estar com o McGee bem então que seja então.)
–É bom te ver de novo...- Começou o McGee.
–Sim- Falou a autoridade de todo o local Gibbs, que parecia mais alegre do que o normal. Veio caminhando até a mesa de sua agente a tanto tempo esperada, largando em sua mesa seu imaculado café e também a abraçando o mais forte e pelo maior tempo possível.- Você finalmente voltou.- Ele se afastou apenas um pouco para olhá-la, para ter a total certeza de que estava bem de que nada gravíssimo havia ocorrido
–Também é muito bom estra em casa novamente.
–Ótimo- Ele disse dando um beijo na testa dela - Tony leve-a pra casa- Ele falou se afastando e pegando seu café novamente.
–O que?- Ela disse.
–Vá para casa, quero você bem na próxima semana.
–Próxima semana?
–Sim. Tony vai ficar cuidando de você, cozinheiro, motorista tudo que precisar certo.- Ele disse olhando para ela. Em resposta ela apenas balançou a cabeça.- E você...- Dirigiu-se a o Tony- Não deixe ela vir para cá, quero que fique de guarda, disfarçado qualquer coisa, mas ela não vem trabalhar entendeu?
–Sim chefe.
Seguindo ordens a única coisa que nossa agente pode fazer foi voltar para casa, olhar novamente a janela que agora já não tinha tanta vida a seu redor, apreciar uma xícara quente de chá e esperar para o próximo dia.
O sol já tinha se posto, uma linda, grande e exuberante lua iluminava o céu escuro junto com diversas estrelas que pareciam lâmpadas bem pequenas brilhando intensamente a seu redor, havia esfriado, aquela brisa tranquila de manhã se tornar um vento forte, frio e não muito agradável mas ainda sim uma belíssima noite.
No meio de um silêncio tranquilo e relaxante o telefone toca, nossa agente atende e talvez tenha sido esse um de seus erros.
–Alô.
–Shalom querida...
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!