Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 28
Capítulo 27 - O Vilão


Notas iniciais do capítulo

Hooy ^.^
Como prometi capítulo 100% Klaroline espero que eu tenha feito certo, porque é a primeira vez que escrevo Klaroline, espero que gostem.
Mas, também nesse capítulo o Klaus vai contar parte da história da Ally pra Carol.
Boa Leitura



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POV Caroline

Klaus tinha razão eu tinha conseguido fazer Alyson pensar em tudo isso, mesmo que ele não tivesse me contado exatamente o que havia acontecido entre o Damon e a Alyson, apenas disse que eles já haviam se conhecido antes, mas, não se lembravam.

Klaus era quem tinha feito minha cabeça ultimamente, como o vilão poderia me fazer sentir tão feliz? Eu gostava de passar os dias ouvindo algumas histórias sobre os séculos que ele viveu.

Mas, nós dois era errado e no fundo eu acho que ele nem seria capaz de amar ninguém, muito menos eu.

Ele tinha me dito que eu conseguiria fazer a Alyson pensar direito, bem eu tinha certeza de que tinha conseguido a fazer pensar sobre aquilo tudo.

Não vir Alyson, mas, o resto do dia e sábia o motivo, Elena havia ligado para mim dizendo que a mãe louca dela havia deixado ela em uma rodovia deserta e que ela estava machucada e o Damon a ajudara.

Agora eu estava indo ver o Klaus, ele me ligara mais cedo dizendo que me diria algumas coisas sobre a Alyson, eu estava muito curiosa sobre essa menina.

[…]

Estava novamente na sala da mansão do Klaus, ele estava incrivelmente diferente essa manhã, sem aquelas feições pesadas e de quem mataria alguém que geralmente ele estava.

-Sério mesmo que tinha os cabelos compridos? – perguntei rindo.

-Infelizmente é um fato que tenho eu concordar – disse rindo, notei que sua risada tinha sotaque como a de ninguém que eu conhecia.

-Tá aí uma coisa que eu não consigo acreditar – sorri.

-Está mais radiante Sweetheart – disse brincando com o copo de uísque.

-Se está dizendo – disse sem graça olhando para o meu copo.

-Teve noticias da Alyson? Falou com ela sobre Damon – perguntou cordialmente mudando de assunto.

-Elena me ligou, parece que a mãe dela está na cidade e é uma vampira, jogou a pobre da Ally em uma rodovia sozinha, Damon foi ajuda lá, ela está um pouco machucada, mas, ele está com ela – disse – Eu falei com ela, tinha razão ela ficaria pensando.

-Eu sabia que essa vadia voltaria – disse Klaus com raiva – Ela tem que ficar longe da Alyson.

-Klaus, porque se preocupa tanto com a Alyson? – questionei curiosa.

-Ela é como uma afilhada entende?

-Não – sorri – Nunca, me conta a história inteira.

-Oh, é muito longa Caroline – sorriu.

-Porque ela é sua afilhada?

-As duplicatas como ela e a Elena são extremamente difíceis de achar, quando minha irmã morreu minha mãe nunca se conformou criou então uma filha a sua semelhança, dando origem à primeira duplicata.

-Sua única irmã não era a Rebekah?

-Não Sweetheart, havia Sarah ao contrário do que todos pensam não é Henrik que morreu, na verdade essa foi à história que minha mãe inventou para que se esquecessem que da cópia que ela havia criado.

-Então as cópias surgiram assim?

-É minha mãe era uma verdadeira desequilibrada – sorriu – Clarissa como era chamada a cópia da Sarah, cresceu saudavelmente já que nascera como qualquer criança.

-E houve duplicadas depois dela?

-Sim, ao contrário de nós Clarissa nunca virou vampira e teve uma vida plena, aos 25 anos teve uma filha chamada Gwen, haviam se passado mais de cem anos e duas gerações depois nasceu Elisabeth, irmã da Abigail.

-Abigail é mãe da Alyson, então Elizabeth é tia dela?

-Sim, uma tia que ela nunca conheceu, ou melhor, a mãe que ela nunca conheceu.

-Mãe?

-Abigail nunca gostara da irmã ela era a filha mais velha e por se parecer com a minha irmã, era muito bonita, por algum motivo do destino Alyson era a duplicata da sua mãe e desentende consequentemente da minha irmã.

-Entendi, Alyson é filha da Elisabeth, mas, quem ela conhece como mãe na verdade é a tia Abigail dela, mas, ainda não entendi porque ela é sua afilhada.

-Minha mãe percebeu que as duplicatas eram os seres sobrenaturais mais poderosas do que os vampiros por conterem um sangue mágico que como você viu com Elena serve para quase todos os rituais, então ela decidiu que tinha que preservas as cópias, descobriu quem na Bulgária de alguma forma Katherine havia nascido só que quando a encontramos ela já era vampira.

-Ainda não explica…

-Deixe-me contar tudo – sorriu – Elena e Alyson tem quase cem anos, nasceram por volta de 1880, mas, o sangue de cópia não deixa que elas envelheçam param nos 25 anos, Elena antes disso por virar vampira, pensando nisso minha mãe nos nomeou guardiões das duas últimas cópias do mundo.

-Então Elena e Alyson são as últimas cópias do mundo?

-Sim, não a chance de mais nenhuma existir por isso Elijah e eu ficamos responsáveis pelas duas como seus guardiões.

-Esthela não é irmã da Alyson?

-Não, são primas na verdade Esthela é filha da Abigail.

-Mas, como Damon tem a ver com tudo isso?Porque Alyson e Elena não se lembram disso?

-É história para outro dia minha cara, é uma história muito, muito grande.

-Isso só vai me deixar mais curiosa – disse.

-Você é linda Caroline, mas, essa sua cara não vai me convencer a contar toda a história da Alyson – sorriu.

-Uma pena – sorri – Queria saber o resto da história.

-É mais um motivo para você vim me visitar, saber o resto da história.

-Diz isso como se fosse uma tortura vir aqui – disse.

-Se você é quem está dizendo.

-Você não é o vilão Klaus, e eu gosto de conversar com você.

-Oh, doce Caroline só você quem me vê com esses olhos.

-Ainda há humanidade em você – sorri.

-Como pode dizer isso?

-Porque você está preocupado com a Alyson.

Klaus estava tão próximo de mim que eu sentia seu cheiro maravilho lembrava uma leve brisa em um campo de tulipas, eu mal conseguia raciocinar direito, colocou sua mão em meu rosto e ficou me olhando como se quisesse absorver minhas feições.

Era como algo que não estava mais sobre o meu controle, carinhosamente me aproximou dele fazendo com que eu me levantasse e mesmo sendo mais baixa que ele, sua mão estava no meio da minha cintura fazendo nossos corpos nivelar.

Nossas bocas se grudaram como um fenômeno climático quando choca-se contra as vitimas, nossas línguas dançavam harmonicamente como uma melodia natalina.

Os beijos tornavam-se cada vez mais ferozes e meu corpo não respondia por mim mesma, era apenas guiado pelos movimentos suaves que Klaus causava, ergueu me o suficiente para que enroscasse a perna em sua cintura.

Em uma velocidade vampiresca voamos para o seu quarto, que era como se estivéssemos em outro século, me deitou cuidadosamente na cama e a presa e o desejo estavam em um estagio tão avançado que em poucos minutos ele havia retirado meu vestido.

Olhou-me com desejo por eu estar vestindo aquelas roupas mínimas mordi o lábio inferior ele sorriu, trilhava beijos por todo o meu corpo causando arrepios por todo o mesmo, me fazendo soltar pequenos gemidos de prazer.

Eu havia me entregado ao Klaus, assim como ele havia se entregado a mim, juntos alcançamos a linha imaginável entre o prazer e a irrealidade.

[…]

Abri meus olhos e eu estava imersa nos braços do Klaus, ele beijava meus cabelos e minha testa, eu sorri e escondi o rosto em seu peito, mal consegui a acreditar que eu havia dormido com o cara que quase matara minha melhor amiga.

-Estamos indo contra todas as regras – sussurrei.

-Eu nunca ligo para as regras – disse – Somos adultos Caroline, podemos perfeitamente pertencer um ao outro e além do mais você nunca me odiou Caroline, confesse eu sempre causei qualquer coisa em você menos medo.

-Eu sempre te achei incompreendido, sim às vezes eu tinha vontade de te matar por ameaçar meus amigos, mas, no fim do dia era sempre você quem salvava todo mundo mesmo não querendo – sorri – Eu nunca tive motivos para te odiar e os que eu tive como o Tyler e a Bonnie agradeço que tenha feito aquilo.

-Sabe Caroline você é diferente de todas, talvez por isso que eu goste de você – sorriu – Eu ainda continuo sendo o vilão, eu não sinto por nada do que eu causei aos seus amigos ou a você, mas, o que mais me impressiona é que mesmo assim ainda está comigo.

-Gosto da sua sinceridade Klaus – sorri.

-É bom aproveitarmos os poucos minutos de felicidade que vamos ter.

-Porque diz isso?

-Alyson está na cidade Sweetheart, assim que descobrir o que pode fazer e assim que sua tia encontra lá, a Falls vai pegar fogo ela vai precisar de todos nós – disse sério.

-Acha mesmo que a Abigail seria capaz de machucar a própria sobrinha?

-Ela matou a irmã, porque não mataria a sobrinha?

-Ela precisa mesmo de ajuda.

-Alyson tem dons que ela mesma precisa descobrir, algumas coisas nem Bonnie imagina o que é.

POV Damon

De todas às vezes em que eu vira Alyson entre a vida e a morte ou simplesmente frustrada com sigo mesma, essa era uma das piores vezes sem dúvida alguma eu não fazia idéia do que Brian tinha dito a ela, mas, o que quer que tenha sido tinha acabado com ela.

-Não quer mesmo dar uma volta? – perguntei.

E ela estava me ignorando e eu não fazia a idéia do porque também, me respondia curta e grossa o que será que aquele demônio que eu tinha que chamar de parente havia dito a Alyson.

-Não, eu quero ficar em casa – disse simplesmente.

-Ally o que ele te disse? – questionei, vendo que a pergunta era inevitável.

-Nada – disse simplesmente.

-É mentira, ele te disse alguma coisa e por isso você está brava comigo, já que vai ficar sem falar comigo ao menos me deixe saber o motivo – disse me sentando ao lado dela no sofá da sua sala.

-Não é nada Damon eu estou falando sério – forçou um sorriso.

-Tem certeza? – perguntei pegando em sua mão, mas, Alyson a arrancou das minhas e forçou novamente um sorriso fraco.

-Tenho Damon – disse rude – Pode, por favor, ir embora?

-Vai mesmo ficar irritada comigo e não me dizer o motivo?

-Você se importa mesmo? – questionou.

-Sim, eu me importo – disse aumentando a voz.

-E porque em? – perguntou no mesmo tom.

-Porque eu me importo com você – gritei.

-Você foi amante da minha mãe Damon?

-Quem te disse isso? – perguntei mesmo sabendo que a reposta era óbvia.

-Você foi ou não?

-Sim, eu fui – disse fechando os olhos eu queria negar, mas, seria pior porque ela saberia que eu estava mentindo.

-Você sabia que ela estava em Falls?

-Sabia – respondi.

-Ótimo, pode ir agora – disse se levantando e subindo as escadas.

Corri e parei em sua frente.

-E o que você queria que eu dissesse que sua mãe morta estava na cidade?

Ela não me respondeu e continuou subindo a escada, rebolando aqueles quadris que aos poucos me faziam deixar a sanidade de lado, ela entrou no seu quarto e fechou a porta na minha cara.

-Qual é Ally, me desculpa – disse – O que mais ele te disse? Seja lá o que foi é mentira.

-Você também mente – disse do quarto.

-Me desculpa Ally, sai do quarto pra nós conversarmos como dois adultos.

-Eu não estou nervosa com você, então não precisamos conversar.

-Então saia do quarto

Então ela abriu a porta e saiu, havia colocado seu longo casaco preto e estava com os cabelos presos em uma trança embutida, ela sorriu sinicamente e passou por mim descendo as escadas.

-Aonde vai? – disse indo atrás dela.

-Eu vou ver o meu namorado no hospital – disse saindo e batendo a porta com toda a força.

Ela estava me provocando, estava me deixando possesso de ciúmes, se ela me provocasse mais um pouquinho que fosse Alyson realmente veria como um vampiro morto de desejo por ela se comporta, eu a pegaria e ela seria minha.

[…]

Cheguei em casa irritado esperando que ela estivesse vazia,mas, para o meu azar ela não estava como sempre hoje até mesmo Klaus estava ao lado da Caroline, com cara de quem havia transado com a Barbie.

-Nossa quanto mau humor irmão – disse Stefan sínico.

-Melhor não mexer comigo hoje – disse irônico.

-Ué cadê a Alyson? – perguntou Caroline me provocando – Está sempre grudado com ela.

-Ah, não me enche tá Barbie – disse peando uma garrafa de uísque.

-Entendi – sorriu Elena sínica – Eles brigaram, os pombinhos tiveram uma DR.

-Ah deixe me adivinhar – sorriu Lexi – Ela foi ver o Vincent no hospital, Damon mentiu pra ela e a noite não foi nada boa.

-Ah, vão pra puta que pariu todos vocês – disse bebendo a garrafa inteira e subindo para o meu quarto.

-Eles estão começando a realmente se questionar o que está havendo entre eles – disse Klaus misterioso.

-Porque não diz logo o que isso tudo é? – questionou Caroline.

-Porque não sou o único envolvido – disse Klaus.

Alyson conseguia me deixar louco e eles lá embaixo também, eu estava mesmo perdido, preso aqui em Falls às vezes nem eu mesmo entendia o porquê ainda estava aqui, apenas sabia que tinha que ficar.


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Notas finais do capítulo

Eai o que acharam? Curtiram?