Find Me escrita por Sky Salvatore


Capítulo 27
Capítulo 26 - Mamãe


Notas iniciais do capítulo

Oii ^.^
Bem, aos poucos vamos esclarecendo as coisas, mas, para quem é curioso eu quero saber qual é a principal pergunta de vocês sobre a fic, sobre a Ally, sobre tudo? Prometo responder.
PARA OS FÃS DE KLAROLINE CAPÍTULO 27 É TOTALMENTE DELES.
Boa Leitura



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POV Alyson

Certamente Damon quem me trouxera para casa… de novo.

Levantei e depois de tomar um longo banho quente e colocar uma roupa simples eu fui até o quarto da Esthela ver como ela estava, assim que abri a porta ela estava deitada com Jeremy sorrindo, eles ficaram super sem graça quando eu apareci.

-Foi mal, estou indo para a cidade – disse rindo e fechando a porta.

-Com o Damon? – perguntou Esthela gritando.

-Não é da sua conta maninha – disse de volta sorrindo.

Embora eu no fundo dos meus pensamentos obscuros quisesse ver o Damon, eu não iria encontrar ele não agora, eu iria ver o Vincent no hospital me sentia culpada por deixa ló sozinho.

Andava de forma distraída até o hospital, até que encontrei com Caroline que estava com seu sorriso de sempre, parei para cumprimenta lá.

-Oi Ally – disse ela – Klaus estava te procurando ontem.

-Pois é estive fora da cidade – disse esperando que ela não chegasse ao fato de eu estar com o Damon.

-Com o Damon – disse maliciosa ela como se tivesse lido meus pensamentos – O negócio foi bom, porque sumiu o dia inteiro.

-Menos Caroline – disse ficando vermelha – Foi só um passeio.

-Gostaria de me contar sobre esse passeio? – perguntou simpática.

Na verdade eu gostaria sim, porque eu não tinha com quem falar a não ser o Damon e não falaria dele para ele mesmo e Esthela não podia nem sonhar com esse passeio, morreria de raiva por eu a mandar ficar longe dele e agora eu estava saindo com ele.

-Qual é Ally, seu sorriso de ponta a ponta me diz que quer contar a alguém sobre o que está rolando – disse ela – Vamos tomar um café.

-Não posso recusar – sorri.

[…]

Nós fomos para o único lugar da cidade, ou pelo menos o único lugar decente para se levar alguém, estávamos sentadas nas mesas ao ar livre no Mystic Grill.

Jeremy é quem veio nos atender, ficou sem graça ao me ver com a cena hoje mais cedo, mas, desde que ele e Esthela se cuidassem e não me aparecessem com um sobrinho antes da hora por mim tudo bem.

Pedimos apenas um bolinho que ele logo trouxe a mesa, Caroline estava eufórica para saber das notícias sobre o Damon.

-Então onde esteve ontem?

-Ah, Damon me levou a lugar – disse, ele havia pedido para eu não contar que ele tinha aquela casa.

-Aonde? – perguntou curiosa.

-Não posso lhe contar – sorri.

-Ui, os dois tem um lugar romântico secreto – disse ela.

-Não é um lugar romântico – disse, mas, na verdade era sim – Não está rolando nada entre a gente, ele é só meu amigo.

-Sei, tudo começa apenas na amizade – sorriu – Confesso que não sou muito amiga do Damon, mas, se gostar dele…

-Eu não gosto… dele – disse – E porque você não gosta dele?

-Quando ele e Stefan chegaram à cidade, eu ainda era humana e digamos que era estúpida e egoísta, eu sempre fora amiga da Elena, mas, sempre tinha aquela maldita inveja sabe? Então ela começou a namorar o Stefan, e então o Sr. Bonitão Salvatore chegou, eu lógico fiquei encantada, eu aceitei ficar com ele mesmo sabendo que ele amava a Elena.

-Você já foi namorada do Damon? – perguntei incrédula.

-É, mas, ele não sabia disso – sorriu – Nós apenas transávamos e era bom, só isso que me importava só que ele me usava como bolsa de sangue, funciona mais ou menos como o Brian faz com você, mas, não era nada a força eu cedia a tudo.

-Ele quem te transformou?

-Oh não, foi a Katherine – sorriu.

 -Disseram que ela parece com a Elena – disse simplesmente querendo mudar de assunto, saber essas coisas do Damon o deixavam tão parecido com o Brian.

-São idênticas – sorriu – Mas, eu torço por vocês dois.

-Ele nem gosta de mim Carol, somos apenas amigos – disse.

-O Damon pode surpreender quando ele quer, mesmo que ele só demonstre o que sente fazendo coisas erradas ele demonstra.

Fiquei pensando pro um momento, mas, cheguei à conclusão que nós dois era errado mesmo que não fosse possível haver nada entre a gente e isso nunca aconteceria.

-Eu estou com o Vincent, mesmo que eu gostasse do Damon…

-Já notou que nunca diz que está namorando o Vincent? – disse ela soletrando a palavra namorando – Sempre diz, estou com o Vincent como se fosse uma obrigação e não porque ama ele, você o ama Alyson?

-Amo – disse sem ter certeza.

-Quando tiver certeza disso, você me responde – sorriu.

-Eu tenho certeza – menti.

-Não tem não, sabe você e o Damon se relacionam como se já se conhecessem há muito tempo – disse – Já notou que é fácil falar sobre ele, mas, difícil de falar sobre o Vincent?

-Ah, Carol não confunda minha cabeça – disse.

-Ué, se tem certeza não estou confundindo nada – disse sínica.

-O Vincent é bom pra mim – disse.

-E o Damon não?

-É ele também é – disse confusa – Afinal, se você nem gosta do Damon porque está me fazendo ficar louca come essas perguntas?

-Mesmo não gostando dele, ele merece ser feliz e ele meio que parece isso quando está com você – sorriu – Veja bem, Elena encontrou Stefan, Lexi anda pelo mundo viaja sempre, eu bem… no momento sozinha, mas, continuo feliz e ele? Depois de Katherine e Elena quererem Stefan e uma outra que ele não disse quem é, que o deixou cara a vida tem que dar um descontou para ele.

-E você quer que eu seja o desconto?

-Não Ally, não estou te obrigando a nada – riu – Mas, sim estou impedindo de que você faça a escolha errada.

[…]

Caroline havia ido embora, estava no caminho do hospital quando meus olhos captaram algo que eu não conseguia imaginar, fiquei paralisada e tremendo, queria sair correndo dali imediatamente, mas, o medo me tornou incapaz de correr.

-Mãe? – perguntei tremendo.

-Oi querida – disse ela sínica.

Então algo rapidamente me atingiu por trás, me fazendo cair inanimada no chão.

[…]

Abri meus olhos e olhei ao meu redor, estava dentro de um carro enorme e o mesmo estava em movimento olhei para minha direita e novamente o medo amarrou-me em uma das suas armadilhas fatais.

Minha mãe estava sentada ali do meu lado sorrindo, enquanto eu estava amarrada ao cinto.

-O que você quer? – questionei.

-Sou sua mãe, tenho direito de lhe fazer uma visita – disse sínica.

-Você deveria estar morta – disse.

-Querida, seus amigos também – sorriu – Damon deveria estar morto.

-Não vai machucar ele – rosnei.

-Ah, claro que vou – sorriu sínica – Mas, não antes de deixar ele bem longe de você.

-Ele não me faz mal – disse na defensiva, cara porque ela estava falando do Damon? De onde ela o conhecia?

-Ah querida claro que faz, você só não senti medo dele ou dos seus amigos ainda.

-Eu não tenho medo deles, são as melhores pessoas que surgiram na minha vida – disse.

-Você não tem medo porque ainda não viram eles transformados nos monstros que eles são, nunca viu eles matando alguém.

Pensei na feição que Damon tinha feito ao ver o sangue escorrendo pelo meu braço, parecia algo tão natural, mas, extremamente fatal não vou mentir que eu queira correr dali, mas, algo me fixava ao chão.

-Quando você ver e você vai ver, eles matando aposto que vai pegar o primeiro vôo e voltar para NY – disse.

-Eu não vou a lugar nenhum – disse.

-Klaus está enchendo sua cabeça com mentiras, ele não gosta de você querida ele não quer te ajudar, abra os olhos Alyson – falou ameaçadora.

-Como se você quisesse me ajudar – disse triste – Você me enganou fez eu viver 25 anos de uma mentira, quem eu sou de verdade? Porque tudo aqui me parece familiar? Como eu fui esquecer-me da Elena?

-Ué amorzinho não confia no Klaus, peça as respostas a ele – sorriu sínica.

-Não chegue nem perto da minha irmã entendeu? – disse ameaçando-a.

-Ela também é minha filha – rosnou.

-Não, ela não é porque enquanto eu chorei sua morte quando nem isso você estava, eu é quem cuidei dela – disse.

-Você não sabe de nada criança, é uma ingênua e o Damon jamais gostaria de você.

O carro parou subitamente no meio do nada, ela abriu a porta e com força e agilidade me arremessou para fora dele, mas, antes disse:

-Fique longe do Damon, ou você terá mais um túmulo para chorar.

Então o carro sumiu na neblina que se formara e começava a chover forte e até mesmo relampejar.

-Droga – gritei para o nada.

Para variar eu o acidente ambulante havia rasgado minha calça nova já que anteriormente eu tinha rasgado uma e até sangrava um pouco, tinha até o pé torcido novamente, eu devia ter algum problema porque sempre estava machucada.

Levantei me apoiando no meio de uma pedra, era uma rodovia no meio do nada apenas uma estrada de mão dupla e uma espécie de floresta que a cercava.

Andava mancando não fazia idéia de onde estava ou se ao menos estava perto de Mystic Falls, mas, eu andaria até chegar a cidade ou á algum lugar onde eu pudesse ligar para alguém.

[…]

Eu mal aguentava a dor nas pernas e no corpo, mal aguentava meu próprio peso estava andando a mais de duas horas e não havia encontrado nada eu me indicasse estar perto de Mystic Falls.

Foi então que ao colocar a mão no meu bolso eu senti meu celular.

-Como você é idiota – disse para mim mesma.

Peguei ele e com a queda havia trincado toda a tela, esperava que desse para fazer uma ligação. Disquei para Esthela e caiu na caixa postal.

-A coisa tá bom com o Jeremy né Esthela? – rosnei comigo mesma, por ela não ter atendido.

Eu tinha apenas o telefone da Elena que também caiu na caixa postal, eu inutilmente e desesperadamente liguei para o Vincent, depois me xinguei por saber que ele nunca iria atender, havia me sobrado só uma pessoa: Damon.

Disquei seu número dele, e dentro de mim tinha duas de mim brigando, uma torcendo para que o Damon não atendesse e a outra implorando para que ele atendesse.

-Onde você está? – perguntou com a voz preocupada.

-Eu não sei – disse olhando em volta e vendo que o dia já estava se pondo.

-Como não sabe Alyson? – perguntou – O que houve?

- Minha mãe – disse com a voz trêmula – Ela está viva Damon.

-Você está bem?

-Estou – menti com a voz fraquejando.

-Está perto de alguma coisa?

-Não tem nada aqui, só uma placa.

-Qual é o nome da rodovia?

-66 – disse

-Não saia da onde você está entendeu, eu estou indo – disse sério.

-Damon, está ficando escuro – disse com medo do Brian aparece como sempre do nada e bem, terminar a noite com ele não seria a melhor opção.

-Eu estou chegando – disse desligando.

-Está bem – disse para mim mesma.

[…]

Sabe aquele dia em que você deveria ter ficado dormindo? Não ter levantado da cama nem para tomar café? Hoje meu dia estava como esses.

Comecei a ouvir passos pedi a Deus que fosse Damon e mais ninguém, era só o que eu queria ir para casa porque o dia já tinha se posto e além de frio, eu estava verdadeiramente com medo.

-Está perdida Ally? – perguntou alguém atrás de mim, já eu estava sentada em uma pedra no meio do mato.

-Damon? – perguntei me virando.

-Irmão dele – disse Brian sombriamente atrás de mim.

-O que você quer?

-Sabe, você sempre me pergunta isso deveria saber a resposta todas às vezes meu amor –sorriu.

-Por favor, por favor, me deixa em paz por hoje apenas – pedi.

-A mamãe te visitou hoje? Damon sabia sobre ela – disse fazendo eu me perguntar por que ele não me disse – Ou melhor, sabia que ele já foi amante da sua mãe?

-O que? – Damon era amante da minha mãe?

-Ele não é seu príncipe Ally, ele não gosta de você então não se iluda.

Brian era nitidamente mais forte e agora eu sabia por que, ele me levantou apenas pelo braço e eu sabia que eu ficaria roxa depois.

-Me solta – rosnei.

-Não, nós vamos brincar um pouquinho – sussurrou próximo ao meu ouvido.

-Me larga, eu não quero ir com você – gritei.

-Querida, não espere que o Damon venha te buscar, ele não gosta e nunca gostou de ninguém e você não vai ser a que ele vai gostar se olhe no espelho Alyson quem realmente iria querer você sem ser aquele idiota do legista? Você não serve para nada além da diversão, é como uma prostituta linda aos olhos, mas, um lixo perante todo o resto.

Às vezes quando ele falava daquela forma eu começava mesmo a acreditar naquelas coisas, um bolo se formou na minha garganta e pedia desesperadamente para sair em forma de lágrimas.

-Depois que o Damon conseguir o que quer com você vai ser só mais uma na lista dele, você vai ver meu amor ele vai transar com você e te esquecer ou te trocar pela primeira que passar na sua frente – sorriu – Não se iluda Alyson, seja realista ninguém quer você.

-Ele não é como você – rosnei.

-Ele vai fazer você sentir a melhor pessoa do mundo, vai te tratar como uma rainha, vai seduzir você aos poucos e quando estiver totalmente caída por ele e quando ficar quase irresistível ficar longe dele, ele vai fazer você precisar dele como agora, você podia chamar qualquer um, mas, fez questão de chamar ele – sorriu sínico – E ai, quando ele comer você, ai Ally você vai ver como sua vida vai ser um inferno.

Algumas lágrimas saiam em forma de frustração, eu não sabia o que dizer quando se tratava do Damon, tudo tão familiar, eu não sabia se era amor ou ódio, mas, às vezes chegava a pensar que não o queria nunca mais longe de mim.

Brian começou a me arrastar para o meio da floresta densa.

-Me solta, me solta – disse me debatendo.

-Solta ela – rosnou Damon aparecendo como uma luz no final do túnel.

-Olha Ally, ele veio mesmo te buscar, já disse para não se iludir – sorriu sínico.

-Solta ela, não me faça quebrar sua cara – ameaçou Damon – Você tem exatamente zero segundos para soltar ela.

-Nossa vejamos quem está homenzinho hoje – disse Brian.

Brian me jogou, mas, consegui me manter de pé pela primeira vez no dia.

-Você sabe que eu não sumo tão fácil – disse ele sumindo.

Damon me olhou com certa piedade naquelas orbitas azuis, seus braços se abriram e eu sem pensar duas vezes eu deixei que seus me envolvessem encostei minha cabeça em seu peito deixando que minha raiva e frustração, Damon passou as mãos em meus cabelos e sorriu levantando meu rosto.

-Vamos para casa – disse ele.


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Notas finais do capítulo

Eai gostaram? Alguma dúvida?