Apenas Amor - Romione escrita por Anne Almeida


Capítulo 11
Justificativas


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpem a demora na postagem. Tive que viajar e fiquei off, mas agora voltarei a regularidade. :) Então ENJOY!
E obrigada a todos que tem comentado! Vocês fazem uma ficwritter feliz, saibam disso. ;)



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Depois de finalmente se acalmar e vestir a roupa que separara, Hermione saiu do quarto ainda sem jeito. Rony levantou o olhar assim que ouviu o ranger da porta. Ele olhou-a dos pés a cabeça e ela ficou ainda mais sem jeito.

- Você está bonita – ele disse sorrindo e ela corou.

- Obrigada.

Ele estava paquerando – concluiu Rony para si mesmo - Depois de anos de sentimentos guardados ele finalmente começava um processo que na opinião de ambos já devia ter acontecidoa muito tempo. Novas acusações invadiram a mente do ruivo. Acusações contra si mesmo por sempre agir da forma errada quando se tratava dela. E era isso que ela merecia: elogios, carinho e ...

- Preciso ir. John está me esperando.

... ciúmes. Foi isso que Rony sentiu, mais profundo que nunca. Ele havia se declarado para ela e ela se declarara para ele. Ela agora era dele e ele não permitiria que a roubassem.

- John? – Hermione percebeu quando o rosto de Rony se contorceu em uma forma estranha ao perguntar.

- Sim. Isso mesmo. Somos do mesmo departamento Rony e, ontem no café – ela demorou uns segundos relembrando a cena – Ele estava me avisando do nosso retorno.

Nosso? Rony sentiu seu estômago rugir ao ouvi-la falar sobre ela e John no plural. Ela iria passar o dia junto com o John-capa-de-revista mesmo sabendo que ele a queria? Correndo o risco de ele seduzi-la? Onde estava a cabeça de Mione?

- Você não devia ir – ele falou sério e Hermione franziu a testa.

- Porque não? – ela perguntou concluindo que avançavam para um terreno perigoso.

Elasabia que quando se tratava de Rony, ‘pisar em ovos’ era sinônimo de omelete e também sabia que nada a demoveria de suas decisões, mesmo as que ela tomara por conta dele.

- Porque eu não gostaria que você fosse? – perguntou Rony irritado, afinal Hermione sabia muito bem quais os problemas de ficar muito próxima de John.

- Isso não é justificativa – ela respondeu começando a se irritar também.

- E se eu disser que é porque aquele panaca do John vai estar lá? Isso justifica? – a irritação de Rony aumentava por ter que falar no outro.

- Não. Também não – Hermione agora já não tinha dúvidas sobre como Rony podia variar de adorável a idiota em segundos.

Ela cruzou os braços e continuou:

- Alguma justificativa realmente válida?

- Minhas justificativas são válidas! – Rony aumentava o tom da voz, o que o fazia parecer uma criança fazendo birra.

- É claro que não Ronald! Seu ciúme idiota não é uma justificativa válida! – ela também alterara o tom da voz, tornando-a mais aguda.

- Ciúme idiota? – Rony passara de irritado para irado na hora – Ciúme idiota? Aquele cara fica salivando em cima da minha.... da minha... de você... e meu ciúme ainda é idiota?

Hermione se achou tola ao sentir que uma ponta de alegria surgira no seu peito quando ele confirmara sentir ciúmes dela. Mas era uma alegria pequena demais para fazê-la desistir de suas opiniões.

- Ele não saliva em cima de mim! – ela defendeu John – E mesmo se fosse verdade, isso não mudaria nada!

Será que Rony era tão idiota que não percebia que ela não otrocaria por ninguém, mesmo se ela tentasse? Seu coração era tão dele quanto dela!

- Você ainda o defende? Será que não percebe como ele te olha?

- Olha Ron – Hermione respirou fundo, buscando por alguma ordem naquela bagunça – Ele pode até se interessar por mim, não nego. Mas isso não muda o fato de que eu não o quero.

- Mas e se mudar? E se derrepente você perceber que prefere ele? – Hermione percebeu a preocupação nas palavras de Ron.

Maldita baixa estima, pensou, ela cegava Rony a ponto de não permiti-lo perceber que as coisas nunca mudariam. Ela era dele e só dele.

Ela olhou para o relógio trouxa na parede da sala. Estava atrasada e perdendo tempo em mais uma discursão besta com Ron. Respirou fundo novamente, desta vez buscando calma.

- Preciso ir – o fitou nos olhos – Terminamos isso quando eu voltar.

Ela deu um beijo rápido na bochecha com sardas e saiu antes que ele pudesse falar ou fazer algo.


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