Moving Past The Feelings escrita por AndySacramento


Capítulo 2
Capítulo 2




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‘’Hey Bella’’, ‘’Ei Bells’’, ‘’Como vai Isabella?’’ ela sorria e respondia a todos com educação, afinal, aquele pessoal já era praticamente sua segunda família, ela suspeitava que tirando seu pai e sua mãe, nunca passou tanto tempo com tantas pessoas, tipo uma amizade.
Os seus relacionamentos, não importa o grau deles, eram tão... Passageiros. Então ela acreditava que uma amizade douradora seria aquilo que ela tem com aquele pessoal, e mesmo que não conversassem de verdade, mesmo que ela às vezes gostaria de estar chorando em vez de sorrindo quando alguém lhe sorrir, ela prezava por aquilo. Ao chegar no quarto onde seu pai se encontrava, sorriu ao ver a linda enfermeira loira, terminando de arrumá-lo na cama, provavelmente depois de um banho. Ela gostava muito dessa enfermeira por que ela parecia fazer seu trabalho com gosto, mesmo aparentando tão nova. ‘’Talvez até mais nova que eu’’, completou o pensamento. Mas ambas eram fechadas demais para conversarem e Bella poder tirar sua duvida, afinal, uma pessoa nova daquele jeito poderia estar na faculdade ou terminando.
– Charlie já estar alimentado e banhado. – Sorriu informando ao ver Bella a observando.
– Ah, agradecida Rosalie. Mas sabe que eu adoraria fazer isso.
– Oush, é meu trabalho Bella. E você vem do seu não é? – Se virou para Charlie tirando uma mecha de cabelo pouco crescida da testa do mesmo, sorriu dando de ombros. – Você deve aproveitar seu tempo livre parar conversar com ele.
Era esse tipo de coisa que Bella não conseguia compreender. Não fora e nem seria a última vez que Rosalie era realmente amável com seu pai. Enfermeiras, médicos e todos envolvidos em hospitais não deveriam ser no mínimos imparciais?
– Você parece gostar muito dele. – Bella observou, indo para o outro lado da maca.
– Eu gosto de todos de quem eu cuido. – Seu sorriso se tornou meio apagado ao falar aquilo, mas logo respirou fundo, jogando seus longos cabelos loiros para trás e sorriu abertamente. – Agora, vou deixá-los as sós.
– Ok.. – Bella sorriu assentindo. E quando Rosalie já estava abrindo a porta, falou baixinho. – Obrigada, Rose.
Rosalie saiu do quarto, e a fechando a portar sussurrou, na verdade somente gesticulou um ‘’Disponha’’.
Bella continuou sorrindo ao se virar para seu pai, começando a passar os dedos pelo os seus cabelos.
– Tenho algo a falar. – Subiu na maca, e se sentou no cantinho da cama. – Eu... Conheci alguém.– Foi descendo seus dedos pela a face de seu pai. – É.. Ele é legal. Na verdade, vem me reconfortando muito ultimamente. – Passou os dedos pela as pálpebras - Não.. – Sorriu culpada – Não do jeito que estar pensando. Ele simplesmente me escuta, sabe? Não sei o porquê exatamente que tenta me compreender sempre que conversamos - quer dizer, sempre que falo e ele escuta-, que assente nas horas que eram necessárias, ou me da aquele olhar de ‘’eu realmente sinto’’ nas horas mais tensas. Mas ele sempre procurar entender. Isso já vem acontecendo há duas semanas. – Seus olhos se encheram de lágrimas, olhando para seu pai que dormia tranquilamente – Bem quando o senhor teve seu ataque. Eu realmente pensei que ia te perder... – Deixou uma lagrimar cair de seus olhos, e aproximou seus lábios da testa de Charlie, beijando ali. – Mas tudo bem, ai quando eu sai do hospital, fui para a praça perto do shopping, sabe, aquela bem movimentada? Então, eu me sentei em um daqueles bancos, sei la, ver as crianças brincando no escorrega, gangorra... Me faz pensar que as vezes a vida pode ser fácil... Ai ele apareceu do nada, sabe? Tipo, do céu, e perguntou se podia sentar ao meu lado. – Bella ergueu as sobrancelhas – Eu fiquei meio sem saber o que fazer, por que alguém iria querer se sentar ao meu lado, se havia tantos outros bancos na praça? Mas simplesmente assenti e ele sorrindo, se sentou. – Se reencostando na bancada, olhou para o teto pensativa – Sabe, ele sempre ta sorrindo. Isso é estranho? – Dando de ombros, continuou. - Ai ficamos lá, sem falar nada, apenas observando as crianças. Eu ainda o achava estranho, e estava disposta a correr para a primeira porta aberta que eu encontrasse caso ele tentasse algo. Mas não, ele apenas continuou. Mas ai, quando eu resolvi ir lançar na praça no dia seguinte, ele estava sentado no mesmo banco. Então, dessa vez foi eu que perguntei se poderia sentar ao lado dele, ele falou que sim, e me sentei comendo meu sanduíche caseiro. Então ele perguntou como eu me chamava, e assim se iniciou uma conversa muito fácil. – Bella começou a rir e balançar a cabeça, gesticulando para seu pai. – Wow! Depois de alguns minutos parecíamos que éramos amigos de infância, estávamos conversando sobre comida, livros, filmes... Droga entramos até no assunto política. Acredita? – Ainda rindo, voltou a passar a mão pelo o cabelo do seu pai. – Sua Bells falando de politica? É, só depois da conversa que eu vim perceber isso. Só sei que... Eu comecei a ir toda a vida para a praça, e ele sempre está lá. É legal, sabe? Ter um amigo com quem podemos compartilhar as coisas sem... Sei lá, cobração? – Agora se deitando na cama, Bella foi se colocando na beirinha dela, se colocando virada para seu pai. – Ele não fala muito sobre ele, parece mais que gosta de ouvir falar sobre mim. Outra estranheza, eu acho. Mas eu gosto, é legal. Ele parece um padre que estamos lá para confessamos todos os nossos pecados, só que em vez de punições para corrigimos o pecado, ele apenas fala palavras bonitas, e diz que acredita que tudo isso pode acabar levando a um final feliz. Que sabe que sou uma mulher o suficiente para passar por todas as provas do destino de cabeça erguida, e acabar sorrindo e feliz no final. – Bella ergueu os olhos para o pai, logo depois colocando sua cabeça sobre seu peito, e sua mão em seu coração. – Será, pai? Será que no final eu serei realmente... Feliz?



As ruas de Seattle estavam quase totalmente escuras quando Bella ia para sua casa. Falar com seu pai sempre a fortalecia era um tipo de droga especial. Ele estava em coma, ela sabia e compreendia, mas sabia também que ele poderia estar escutando tudo o que ela dizia que isso, poderia –quem sabe- trazer seu pai de volta. Então além de ajudar a si mesma, ajudava ao seu pai, o que era uma terapia para ambos. Passou pela a praça ao anoitecer, e observou o quanto estava escura, e meio sem vida ali. Foi até a um balanço na parte de areia da praça, onde via as crianças brincarem, e empurrou o balanço. Ela suspirou vendo-o fazer seu movimento, dando um meio sorriso, seguiu seu caminho para seu apartamento.
Depois de um banho quente, se jogou na cama começando a sentir o cansaço do dia. Mas antes que pudesse pensar em dormir, escuta seu celular tocando, e reunindo todas as suas forças, se levantou indo pega-lo.
– Alice, eu to cansada! – Falou assim que atendeu ao telefone, se jogando no sofá.
– Nossa Bella, eu sou uma companhia tão insuportável assim? Okay. – Bella poderia visualizar a sua melhor e única amiga fazendo um biquinho facilmente. Ela tinha que admitir, às vezes era difícil demais e Alice não merecia isso.
– Parou o drama, ta legal? – Revirou os olhos, mas logo depois sorriu. – Para onde vai me arrastar, hein?
Alice fez um muxoxo – Eu só queria passar um tempo a mais com minha amiga fora do trabalho.
As duas trabalhavam em uma revista de moda conceituada da cidade. Bella na parte de designer, organizando matérias e dando idéias para capa. Já Alice sempre sonhará mais alto, por isso tem duas matérias fixas na revista, e sonha que algum dia poderia chegar a ser editora. Sair por ai organizando photoshoots, ter uma grande voz dentre o mundo da moda com suas criticas, e Bella ver a sua amiga como sendo isso tudo mesmo.
– Sério? – Falou ao ouvir aquilo –tão inesperado- de Alice.
– Claro! Hm... Posso ir dormir ai?
– Oh Deus, óbvio! Sabe que sempre pode vir.. – Sorriu, cruzando as pernas no sofá. – Só que sempre prefere ir atrás de farra e na pior das hipóteses me levar junto!
– Você é muito anti-social, Bella! – As duas gargalharam. – Daqui a 10 minutos estou ai.


‘’Ta legal, eu que não peço nada aqui’’. Pensou ao olhar em volta, o restaurante era um palácio. E com certeza um prato ali custaria seu escritório mais seu rim mais sua vida. Então pediu para todos os santos para que o cliente não peça nada até dizer para o que o requisitou. Sentou em uma mesa ao fundo, observando aos casais sorrir baixinho, outros em jantares em família ou negócio, o surpreendente é que o barulho era quase inaudível. Todo o ambiente era calmo e tocava uma leve música, Edward tinha medo de respirar mais fundo e desconcentrar todo o pessoal do restaurante com o barulho. Revirou os olhos. De repente, entrou um mendigo. Ou aparentava ser um, no restaurante. Ele olhou para as pessoas dali sorrindo sonhador, bêbado provavelmente. Então, o mendigo subiu a uma mesa e começou a falar.
– Vocês sabiam que sorrir é o melhor remédio que tem? Hahahahaha Você s não deveriam perder tempo na vida sendo mal humorados. – Ele gargalhava com a mão na barriga, assim descendo da mesa, e indo até outra onde uma moça se encontrava sozinha, olhando fixamente para a mesa, pensativa. ‘’Será que não ivão fazer nada?’’ Edward pensou, quando viu o bêbado erguer a cabeça da moça e começar a falar com ela, alguns instantes depois, se sentando a mesa com ela. Edward quase abriu a boca surpreso, e ninguém chegará para impedi-lo a nada.
– Ele é tipo, a atração especial da casa. – Falou um homem que vinha pela as costas de Edward, e se sentou a cadeira vaga a sua frente. – Olá, Cullen. – Estendeu a mãe para Edward, e o mesmo logo a pegou, apertando.
– Você que é o cliente? – Ao ver o homem assentir, completou. – E um mendigo? Atração?
– Ele alegra o lugar. Os donos não se importam. – Dando de ombros, colocou uma maleta em cima da mesa. Preta, couro legítimo, e um oito deitado bem no meio. Símbolo do infinito, Edward observou. – Então, rapaz, tenho um serviço para você.
– Manda! – Edward colocou os braços sobre a mesa, cruzando as mãos.
– Quero que investigue uma pessoa. Mas sem assunto específico. Apenas quero que descubra sua vida.
– E como essa pessoa é?
– É uma linda mulher. Cabelos longos, castanhos, cor de chocolate. Os olhos igualmente. Ela é pálida, esguia e estrutura mediana.
Edward ficou um pegou intrigado, esse homem queria algo a mais com essa mulher, mas primeiro gostaria de saber toda a sua vida, para conquistá-la ser mais fácil, tentou deduzir.
– Vocês se conhecem....?
– Oh, não. A vi uma ou duas vezes, e preciso saber mais sobre ela.
– Okay... – Edward olhou para o homem. – E não vai falar seu nome?
– Não precisa saber.
– Então, como nos comunicaremos?
– Eu marco os encontros. – Edward iria começar a falar, mas o homem o interrompeu. – O dinheiro chegará ao seu escritório, não se preocupe.
– Tudo bem... – Suspirou. – Tem alguma foto da investigada?
– Infelizmente, não.
– Como ela se chama?
– Bella. Isabella Swan.


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Notas finais do capítulo

Comente, por favor! E digam o que acharam, pra assim eu dar continuedade. Obrigada. E antes que eu me esqueça: o capitulo foi betado pela a Eduarda (@delightrobsten), obrigada meu abô sz



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