How To Be A Heartbreaker escrita por BrunaBarenco


Capítulo 2
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Notas iniciais do capítulo

Leitoras lindas do meu heart! Desculpem a demora, mesmo, mas nesse final de férias por algum motivo minha vida deu uma boa agitada e eu fiquei sem tempo, entre resolver algumas coisas e passar um tempo com meus amigos (até porque um amigo de infância que mora em outro estado veio visitar minha cidade hihi). E como eu resolvi seguir a risca "só postar um capítulo com o outro pronto", demorei mais um pouquinho.
Antes do capítulo (que está meio chatinho, mas o próximo vai ser beeem melhor), queria agradecer pelos reviews e favoritos! Sério, que lindas vocês. Eu pensei que teria um review e olhe lá. Obrigada mesmo ♥. ENJOY IT e vejo vocês nas notas finais!



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P.O.V Scorpius, Hogwarts

Naquela mesma semana, Alvo arrumou um motivo para trocar de dupla com Rose na aula de Poções, o que em primeiro lugar me fez ganhar uma nova queimadura e em segundo, apresentou uma Rose agindo estranho. Ela parecia... menos Rose.

Mas bem, depois de gritos no primeiro dia, nós estávamos agindo como pessoas civilizadas. Uma aposta fez o que Alvo tentou durante anos. Ele deve estar bastante ofendido.

Só que nada disso era o que eu queria.

–Como estão os avanços?- Alvo perguntou, na manhã de sexta-feira, enquanto engolia um pão inteiro e depois enchia o prato de torradas.

Anthony Zabine, que conversava comigo sobre quadribol, franziu a testa.

–Que avanços?

Eu encarei Alvo, balançando a cabeça.

–Ele deve estar maluco.

Ele demorou algum tempo para entender.

–É, é. Eu acordei meio hum, atrapalhado hoje e... Tenho que ir, entregar um livro na biblioteca e hum tchau. - Alvo respondeu. Para um sonserino, ele era péssimo mentiroso.

Anthony se virou para mim.

–Desde quando ele pega livros na biblioteca?

Eu dou de ombros.

–Não sei, cara, ele é primo da Weasley. Isso deve ser influência dela.- enquanto Anthony também dava de ombros e começava a falar sobre o último jogo das Harpias de Holyhead, eu olhei de esguelha para a mesa da Grifinória. Ela estava ali, esmagada entre Lily e Molly, parecendo discutir algo com Lily. Se eu tivesse sorte, descobriria o que era isso.

P.O.V Rose, refeitório

Lily Luna me paga. Há quase uma semana eu tenho agido feito uma idiota, tudo para chamar atenção de Scorpius Malfoy. E tudo que eu consegui foi um “você está legal. Weasley? Não quer ir para a Ala Hospitalar?”. Eu mereço!

–Lily, chega disso. Não vai dar certo!

–Claro que vai! Você só precisa fazer direito e...

–Lilian Luna, eu não vou agir como se fosse uma qualquer! Faça-me o favor! Eu não posso me equiparar com Alicia Summers, que anda rebolando forçadamente a bunda por aí para olharem para ela.

Lily suspirou.

–Eu já tentei de tudo que eu podia te ensinar. Isso tem que dar certo, sempre deu certo comigo. Uma última tentativa, vai? Não deixa essa Summers ganhar de você, ela não presta!

Eu bebo o resto do meu café extra forte.

–E graças a você, eu não tenho outra opção. Fala logo, qual o plano agora?


XXXX

Lá estava eu, caminhando para a última aula do dia, de Defesa Contra as Artes das Trevas. É claro, desde que meu querido priminho Alvo resolvera querer sentar lá na frente sem nenhum motivo, já que nem perto dos exames finais nós estamos, eu tenho que dividir a mesa com Scorpius Malfoy. O que ainda me dá vontade de sair correndo, comer uma Vomitilha da loja do tio George e ir para a Ala Hospitalar.

–Weasley, está atrasada!- a professora repreende, arrumando o enorme rabo de cavalo feito com os cabelos negros ondulados. A Professora Grey é a única razão para que 25 entre 10 dos garotos de Hogwarts prestem atenção à aula. - Mas como é ótima aluna, não irei tirar pontos da Grifinória. - ela sorriu. - Sente-se, por favor.

Caminhei lentamente até minha mesa, enquanto ela falava sobre Magia Negra não-verbal.

–Olá, ótima aluna- a voz de Malfoy chegou aos meus ouvidos, enquanto ele dava seu sorrisinho colgate típico.- Tsc, tsc, perdendo o começo da aula...- ele se inclinou á minha frente e abriu meu livro na página certa.

–Dá um tempo, Malfoy. - eu respondi, me esquecendo da Lily e da ridícula situação em que ela me meteu. - Obrigada por abrir na página certa.- completei, tentando não soar como se estivesse com vontade de cuspir aquelas palavras em cima dele.

Ele sorriu em resposta, e eu o ignorei como sempre faço enquanto prestava atenção no que a Professora Grey dizia. Só por causa dessa aposta horrível eu vou deixar de ser a aluna exemplar.

Quando a aula termina, é hora de tentar usar o complicado plano clichê e absolutamente ridículo de Lily.

Que eu não tenho coragem de fazer. Ela está lá, parada no corredor, esperando e eu simplesmente passo direto.

–Não!- Lily grita, voltando todas as atenções para ela. – Foi nada não, gente, é só que... Parem de olhar!

Ela passa por mim e me puxa para o banheiro, me jogando lá dentro e encarando-me pelo reflexo no espelho.

–Merlin, a situação é pior do que eu pensava. Precisamos de ajuda... De ajuda profissional. - ela declara. – Eu sei exatamente onde encontra-la.

–Encontra-la? Ajuda profissional? Lily, eu estou...

Antes que eu completasse a frase, Lily volta a me puxar, dessa vez para fora do banheiro.

–Você não pode ser um caso perdido- ela afirma. – Foi sua última aula? Ótimo. Eu vou matar Herbologia para resolver esse problema.

Eu penso em dizer que ela não pode ficar matando aula, mas seria inútil. Quando Lily coloca uma coisa na cabeça, ela vai até o final. Mesmo que as outras partes envolvidas (nesse caso, eu) não estejam nada a fim de continuar.

–Por que não podemos desistir?- eu resmunguei, quando em frente ao quadro da Mulher Gorda. - Picolés de Limão.

O quadro se abriu, revelando a Sala Comunal da Grifinória cheia de alunos do sétimo e sexto ano, curtindo a tarde. Alguns poucos estudavam, mas era sexta-feira, então a maioria tagarelava sobre planos para o final de semana. Lily começou a subir as escadas para os dormitórios.

–Vamos, Rose.- ela chamou, parecendo estar com pressa.

Comecei a subir vagarosamente atrás dela. Ela passou por todas as portas, até chegar a última, que dizia “Dormitório do 7º ano” e bateu.

–O que voc...

–Shhh!- ela mandou, logo quando a porta se abria, revelando Roxanne, com os cabelos castanhos molhados- A Dominique está aí?

Roxanne riu.

–Oi pra você também Lily. Estou bem, obrigada. Sim, a Dominique está. Aguenta aí que eu vou chamar.- Roxy encostou a porta, depois que Molly gritou que estava de toalha.

Em poucos segundos, a figura alta de Roxanne foi substituída por alguém menor, que ainda usava o uniforme com os primeiros botões desleixadamente abertos, os cabelos loiros caindo em ondas leves pelas costas e os olhos azuis faiscantes. Tudo isso somado ao charme de veela.

–Lily, se é sobre aquele vestido que você quer eu já disse que...- Dominique começou a falar, jogando alguma coisa para trás- Rose? O que vocês estão fazendo aqui?

Lily respirou fundo, e olhou para mim, depois para Dominique.

–Precisamos de ajuda.

Dominique me encarou desconfiada durante toda a explicação que Lily deu, sussurrando ali mesmo, na porta do quarto, enquanto eu sorria amarelo.

–Bem, se você quer quebrar o coração de Scorpius Malfoy, eu devo ser a única especialista no assunto- ela disse, por fim. – Talvez Rose não seja um caso perdido. Podem entrar, Roxy e Molly já estão de saída.


P.O.V Scorpius, dormitório masculino do sexto ano, masmorras

Plena tarde de sexta-feira, e eu estava ali, sentado no quarto com Alvo. Isso não é nada justo comigo.

–Eu já disse, não dá para planejar com a Weasley agindo estranho assim- repeti, pela nonagésima vez.

Alvo parou de andar.

–Mas, mas... Você não pode desistir!

–Achei que fosse amar a ideia, sabe. Provar que estava certo...

Ele ficou vermelho.

–Talvez eu não queira que você perca. - murmurou, quase tão baixo que eu não pude ouvir- Eu já previ que isso ia acontecer. Caramba, eu sou sensacional, não é?

–Na verdade, não. - eu disse, rindo. - E então, qual o seu plano? Porque agora quem está começando a pensar que você tem razão e eu não vou conseguir a Rose sou eu... Ela nem deve valer o trabalho que dá.

Alvo amarrou a cara.

–Haha, muito engraçado. Eu precisei chamar uma ajudinha da única paixonite platônica conhecida da minha prima. - ele tagarelou, e antes que pudesse continuar, o maior invasor de Salas Comunais já conhecido na história de Hogwarts apareceu.

–E aí, chamou, irmãozinho?- James Sirius perguntou, aparecendo na porta com o Mapa do Maroto versão 2.0.- Malfeito feito. Valeu aí, Pontas, Almofadinhas e Aluado.

Alvo olhou para nós dois.

–E agora sim, eu tenho certeza que conseguimos. E ei, James, isso é bullying contra o Rabicho.

–Ninguém gosta do Rabicho, Alvo, ele era um traidor.

James sorriu de um jeito que me deu medo. Com certeza está armando alguma coisa, mas esse não é meu maior problema. Meu maior problema é conquistar Rose Weasley. E pelo que parece, toda ajuda será bem-vinda.


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Notas finais do capítulo

Antes de falarmos dos reviews e tudo mais, um aviso importante: eu vou começar o ensino médio segunda-feira (nãããão férias volta aqui sua linda!) e consequentemente vou precisar estudar muito se ainda quiser garantir minha viagem pra Disney. NÃO vou abandonar fanfics, só vou demorar mais um pouquinho.
Well, quanto aos reviews. Seis reviews nesse capítulo seria bom, certo? E eu também aceito favoritos, recomendações... Mas sério gente, deixar review não mata ninguém. É bem rapidinho na verdade, e eu respondo t-o-d-o-s. Então, por favor, gaste mais um minutinho e deixe um review! Significa muito para qualquer autora.
beijos
-Bruna