Amando Meu Sensei escrita por GHOST, SasuSaku


Capítulo 14
Madara Ressurge


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei, mas sabem o que é sentar na frente do computador, escrever uma frase e consegui fazer isso todos os dias? Só ontem a noite que consegui parte desse capítulo, então parei e fiquei sem ideia. Então hoje eu acordei às 10:00 (to sem aula :D) e comecei a escrever e só agora consegui terminar, mas eu continuo com aquilo de "sem comentários, sem capítulos", mas também quero que me deem ideias, mandem mensagens com suas ideias para a fic.

Mais uma coisa: Quem tem fics inacabadas, acabem de escreve-las. Estou lendo desde as fics mais antigas e muitas estão inacabadas, então não leio muitas delas, mas algumas me chamam muita atenção e eu leio, mas então eu fico curiosa com o resto da fic. Então, quem quer fazer uma campanha para que terminem as fics? Podemos até falar com os moderadores do site para que mandem mensagens para todos os usuários do site com essa campanha, afinal, tem cada estória que podia ser tãããããão famosa no Nyah e que acabamos por não ler por não estar acabada depois de 3 anos( tem um monte de 1 ou dois anos sem serem atualizadas, mas está pior em 2010). Mas para essa campanha acontecer, preciso do apoio de vocês!



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Eles me levaram amarrada até o gabinete do hokage e ainda tiraram minhas armas, menos o bracelete de senbons que não viram. Minato procurou por algo em sua gaveta e depois tirou de lá alguns papeis com algo escrito.

- Pelo que vejo, você será presa. – Minato disse olhando para os papeis. – Quero que todos saiam. – Ele ordenou e todos saíram rapidamente, ficando somente eu e ele. – Por que não quer voltar para Konoha? – Ele perguntou largando os papeis em cima da mesa e se escorando na mesma com os braços cruzados.

Aquela pergunta era difícil para mim, por que nem mesmo eu sabia responder. Havia algo que me dizia para ficar o mais longe da vila, mas eu estava com saudades da mesma, queria ver tudo se resolvendo aqui e queria estar ao lado de Obito, mas eu não conseguia dizer “eu vou ficar em Konoha” por mais que eu quisesse, havia algo mais forte que eu que dizia “fique longe”. Isso me corroia por dentro e por mais que tentasse dar um basta nisso, não conseguia, parecia que eu não era poderosa o suficiente para aquilo, parecia que iria me matar, iria fazer algo muito ruim para mim. Eu havia pensado várias vezes em voltar para Konoha, mas aquilo me dizia que Konoha não era o lugar certo para mim, que Konoha iria me destruir, mas quem me destruía era essa coisa m mim que dizia “Konoha não é seu lugar”.

- Vocês ainda me querem aqui depois de trair a vila? – Perguntei.

- Não foi exatamente traição. – Minato explicou.

- Então quer dizer que uma pessoa pode simplesmente entrar para um organização criminosa e não será punida? – Eu disse rudemente.

- Você já pagou por isso. Ajudou a vila. – Ele disse calmamente.

- Eu não fiz nada. – Eu disse sem entender.

- Você matou Madara. Por culpa de Madara, minha esposa morreu, e Naruto ficou sem uma mãe, não teve nem oportunidade de conhece-la. – Minato explicava com um pesar em sua voz. – Fui atrás dele milhares de vezes, mas o desgraçado sempre fugia. Ele já tentou atacar outras vezes a vila, matou muitas pessoas inocentes. O que você fez já é o bastante para se redimir com a vila e comigo. – Ele veio até mim e me abraçou. Fazia anos que não recebia um abraço desses: um abraço de pai. Eu logo retribui seu abraçou, mas depois disso, parecia que eu não controlava mais meu corpo. Minha mão esquerda foi parar no bracelete de senbons como se fosse ativa-lo. Arregalei meus olhos e gritei para Minato:

- Saia daqui.

Minato pulou para trás e esquivou-se das senbons.

- Menina insolente, não quer colaborar? – Ouvi uma voz masculina em minha mente. – Se colaborar irei poupar sua vida e a vida de quem você ama.

- Saia da minha mente. – Disse baixo.

- Não vou sair. Agora, colabore ou vou tomar todos os sentidos de seu corpo. – Aquela voz era bem conhecida, era sombria.

- Não vou me entregar. – E ao dizer isso, eu perdi todos os sentidos, parecia que eu havia dormido.

Quando acordei, estava em um lugar escuro, frio e sujo, com paredes de pedras e fechado por uma grade grossa. Pelo que via era uma prisão. Mas por que eu estava em uma prisão. Eu me lembrava de tudo até o momento em que não quis me entregar para o que tentava me controlar, mas não lembro de ter feito algo tão grave para vir direto para a prisão sem antes me interrogarem.

Ouvi alguns passos vindos do corredor e olhei em direção ao mesmo. Levantei-me rapidamente assim que vi Minato. Droga, eu quase o matei.

- Olá, Helena. – Minato disse do outro lado da cela com as mãos nos bolsos e com expressão tranquila.

- Oi. – Eu disse.

- Como se sente? – Ele perguntou.

- Cansada, muito cansada. – Eu disse fazendo transparecer meu cansaço.

- Deixarei você voltar para casa ainda hoje, só preciso fazer um selo em você. – Minato explicou.

- O que era aquilo dentro de mim? – Perguntei.

- Madara. Certamente, ele sempre soube que você o mataria, então fez um tipo de “ligação” com você. Inoichi entrou em sua mente e descobriu-o. Achamos que ele possa estar vivo ainda e que queira te matar. – Minato explicou.

- E era ele que estava tentando me deixar longe de Konoha? – Perguntei lembrando-me daquelas sensações que sentia sempre que pensava em voltar para a vila.

- Sim. Certamente, ele tentava te tirar de Konoha para poder mata-la, afinal, aqui você teria muita proteção, para ele você precisava ficar em um lugar sem ninjas para protege-la. – Minato disse.

- E por que estou presa? – Perguntei olhando em volta.

- Por que tenho medo que Madara tente controla-la novamente. Se isso acontecesse, teríamos que deixa-lo preso. Mas agora ele não a incomodará, vou fazer um selo em você para que ninguém consiga controla-la. – Ele disse abrindo a cela para mim. Minato me levou de volta para o gabinete do hokage e fomos para uma sala estranha do prédio. A sala era escura, apenas algumas velas iluminavam o local, e no meio da sala havia desenhado em branco um círculo. Ele pediu para que eu sentasse no meio do círculo e assim o fiz. Ele ajoelhou atrás de mim, fez alguns selos e logo depois colocou a mão na minha cabeça. Aquilo foi assustador, pois senti que algo foi expulso do meu corpo, algo ruim havia ido embora, um peso havia saído de minhas costas, e senti algo leve em mim, parecia que eu era uma pena.

Depois disso, Minato fez um selo em mim, para evitar que entrasse outra pessoa em minha mente e me controlasse. Mas aquele selo sugou todas minhas forças que restavam, só sobraram forças para me manterem em pé, e acho que apenas por alguns segundos.

Minato me ajudou a andar até a sala dele, onde Rin, mamãe e Miya me esperavam. Minato ditou as regras para ter cuidado e não ser presa, e logo depois as três me ajudaram a ir até o distrito Uchiha. Espera! Distrito Uchiha? O que estávamos fazendo ali. Não deveríamos estar indo para minha antiga casa? Eu queria falar isso para mamãe, mas nem forças para falar eu tinha.

As três me levaram até a casa principal, onde estavam Itachi, Sasuke e Obito. As três me soltaram e Itachi me ajudou a subir as escadas para logo depois me levar para o quarto de hóspedes. Itachi me ajudou a deitar cama, me tapou com um fino lençol e sentou-se na ponta da cama.

- Tivemos que traze-la para cá. – Itachi começou a dizer. – Sua casa foi destruída na invasão de Pein, junto com todo o resto da vila. – Ele explicou. – Se quiser, podemos reconstruir sua casa. – Disse por fim.

- Não sobrou nada da minha casa? – Perguntei preocupada com todas aquelas lembranças que viviam naquela casa, lembranças de quando mamãe e papai contavam histórias para dormir, de quando meu irmão me treinava e dizia que eu deveria ser como ele, etc. Para qualquer pessoa, aquilo poderia ser apenas bobeira, mas para mim aquelas lembranças eram muito importantes, afinal, eu só lembrava de tê-los como minha família, eu realmente dizia que eles eram minha família. Se eu não tivesse reencontrado mamãe, Rin e Miya, eu diria que minha única família foram eles. Algumas vezes pensava neles e sentia saudades, mas também sabia que estavam em um lugar melhor e que eles já haviam feito sua parte em minha vida. Mesmo assim, me sentia feliz por eles terem feito parte de minha família, principalmente Tatsuo, afinal, ele ensinou boa parte do que sei hoje.

- Obito disse que conseguiu achar uma foto de vocês. Depois ele entrega a você. – Itachi disse levantando-se pronto para sair.

- Itachi. – O chamei e ele olhou em minha direção. – Há quanto tempo estamos aqui? – Perguntei.

- Seis dias. Você ficou três dias em coma no hospital e três dias dormindo por causa de Madara. – Itachi explicou.

- Obrigada. – Eu disse por fim.

Itachi saiu do quarto e eu fiquei refletindo sobre o que ele disse. Seis dias? Eu pensei que haviam sido no máximo três dias, mas parece que dormi bastante. E nesses seis dias, o que será que aconteceu? Será que Itachi e Sasuke já se acertaram? E Rin, será que já falou com Kakashi? Será que aceitaram Itachi de volta? Tantas perguntas para uma cabeça. Por que ainda me perguntava sobre essas coisas? Eu já sabia que tudo iria se resolver, então por que as perguntas continuavam na minha cabeça? Talvez preocupação, ou talvez por que todos são muito importantes para mim, são minha família, mesmo que alguns não sejam de sangue são minha família.

Continuei pensando por breves minutos, mas sempre vinham novas perguntas em mente que não conseguia responder. Dormi depois de um tempo, deixando aquelas perguntas sem respostas, e talvez essas respostas não viessem nunca até mim, mas eu esperaria.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Mas quero comentários e se alguém tiver alguma ideia pra fic, mande mensagens para mim.
Para quem quiser ver todas as fics que já li e que acompanho, é só ir no meu perfil e ver as fics favoritadas, lá estão todas que li e acompanho.
Outra coisa: deem sua opinião sobre essa campanha que falei,ta?!
Bjs!!!!



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